sábado, 7 de novembro de 2020

Varium et mutabile

 

Como é natural, afinal, dada a diversidade desse mundo de tantas raças e credos, mas que todos ajudaram a construir. Uma crónica atrasada, de apresentação de um grande país, que gostámos de ler. Isabel Lucas o definiu, apoiada em documentação vária.

ELEIÇÕES EUA 2020

Estados Unidos da América, crónica de uma (des)união

“Mito”, “acidente histórico”, território multicultural unido por uma Constituição, os Estados Unidos da América olham para dentro e deparam-se com um estado de desunião revelador de grandes diferenças. Muitas existem desde a fundação, outras revelam-se na actual crise. Quantas Américas há na América em véspera das presidenciais de 2020?

ISABEL LUCAS 

PÚBLICO, 18 de Outubro de 2020

No Verão de 2018, o cómico Sacha Baron Cohen criou uma série televisiva de sátira política com o título Who Is America? A premissa era explorar a diversidade de indivíduos, “desde os infames aos desconhecidos, em todo o espectro político e cultural, que povoam a nossa nação única”. Durante um mês, Sacha Cohen interpretou um radical de direita e teórico da conspiração; um académico progressista especializado em estudos de género; um britânico ex-condenado, recém-saído da prisão onde, com grande escassez de recursos, se dedicou à arte e à culinária; um israelita, ex-membro do Exército de Israel e da Mossad, perito em antiterrorismo que defende as armas nas escolas, incluindo jardins-de-infância; um playboy italiano, milionário e fotógrafo de moda; e, por fim, um jovem youtuber finlandês, coleccionador de brinquedos que entrevista pessoas fazendo comentários que o identificam como simpatizante do fascismo.

Conhecido pelos métodos de humor pouco convencionais, acusado, por exemplo, por Sarah Palin de ser uma espécie de encarnação do mal, dividiu a crítica quanto aos métodos usados para fazer comédia e ao efeito obtido. Sacha Cohen quis, nesta série, tentar responder a uma das perguntas mais difíceis, com recurso à provocação e ao absurdo, e através de um painel de personagens que lhe permitissem retratar a diversidade e a polarização dos Estados Unidos mais ou menos a meio do mandato de Donald Trump. “Quem é a América?”, perguntava numa formulação que tem implícita outra indagação fundamental: “O que é a América?” Um país que nasceu e sobrevive enquanto mito?, um “acidente histórico”?, uma casa imensa onde muitos se sentem de fora?, uma democracia que não se pode dar por garantida porque nasceu de divisões profundas que nunca terão sido resolvidas e se acentuam a cada crise?; um país que nunca foi verdadeiramente um só, mas que parece conter muitos países com características geográficas, históricas, culturais, religiosas dificilmente conciliáveis?

O estado da União

O jornalista e historiador Richard Kreitner escolheu uma palavra para definir não apenas o país no seu estado actual, mas os Estados Unidos da América desde a sua génese. Desunião. Desunião — a possibilidade de tudo se desmoronar — é um fio escondido ao longo de toda a nossa história, desde a era colonial até ao início da república e da Guerra Civil, passando pelo lendário século americano e até ao nosso momento volátil. A crónica da nossa união imperfeita é uma história épica, não contada, de origens estranhas, criação acidental, e quase dois séculos e meio de tentativas vacilantes de nos mantermos unidos”, escreve em Break it up: Secession, Division and the Secret History of America's Imperfect Union, livro publicado em Julho deste ano, onde traça a história da União a partir dos movimentos que “sempre conspiraram para o dividir”, ou seja, a partir de uma alegada permanência de ondas de secessão que tornam incerto o futuro dos Estados Unidos da América.

Espécie de crónica dos movimentos separatistas americanos, Break it up começa com parte de um poema de Walt Whitman, O Rufar dos Tambores, escrito após o fim da Guerra Civil e a vitória de Lincoln em 1860, que apontava para a dificuldade de uma união de facto entre os estados envolvidos. A América estava dividida. O historiador Henry Adams chamou àquele tempo “o grande Inverno da secessão”, e a palavra “divisão” foi ressurgindo ao longo da história associada a diagnósticos. Em 2016 foi usada por Hillary Clinton no seu discurso de derrota e esteve na capa da Time com uma fotografia de Donald Trump e o título “Presidente dos Estados Divididos da América”.

Divisão, desunião, secessão. Sinónimos aplicados com maior ou maior intensidade ao desenrolar da história de um país. Kreitner afirma: “A Guerra Civil não foi uma excepção ao resto da história americana. Diversos, divisíveis, divididos, ‘estes Estados Unidos’, como Whitman lhes chamou, nunca estiveram realmente unidos. Foram sempre rasgados por raça e religião, clivados por classe e cultura, divididos por zonas, e fragmentados por geografia. O nosso mito mais poderoso — que a fusão foi efectuada, que os muitos se fundiram num — é precisamente isso: um mito.”

À pergunta feita por Sacha Cohen “Quem é a América? — aqui vista como espécie de criatura — ou o que é a América?, acrescentamos outra: quantas Américas existem na América?

Os Estados Unidos da América são um país com nove milhões e 800 mil quilómetros quadrados de área e 328 milhões de habitantes divididos por 50 estados mais um, o distrito de Columbia, onde está a capital, Washington D.C. Entre estes, os geograficamente situados na costa oeste e no Nordeste são liberais, enquanto os do Sul e do Midwest são na maioria conservadores. Depois há os que decidem eleições, chamados estados púrpura, ou swing states, nem azuis nem vermelhos, onde o voto costuma oscilar. É neles que os candidatos jogam a sua influência de quatro em quatro anos. São eles que têm de ser conquistados, porque cada um representa uma unidade eleitoral tão válida como qualquer outra, independentemente da população ou da área. Dentro de cada um desses 50 estados mais um, reinam outras divisões que a recente crise causada pela pandemia veio exacerbar, expondo fragilidades sociais e uma violência por vezes efectiva e sempre latente num país cada vez mais polarizado, ou seja, mais dividido.

Não há uma única força cultural, religiosa, política ou social importante que esteja a juntar os americanos mais do que nos está a afastar”, escreve David French no seu recente livro, Divided We Fall, America’s Secession Threat and How to Restore Our Nation. Como Break it up, é a crónica de uma divisão, mas esta de olhos na actualidade, e contém, ao contrário do livro de Kreitner, uma espécie de proposta de armistício baseada no pluralismo tendo como inspiração princípios fundadores:Tolerância através da autogovernação e autonomia da comunidade.” Republicano, veterano da Guerra do Iraque, cristão evangélico, o constitucionalista David French colabora com publicações como a Time, a National ou Atlantic e não corresponde ao perfil extremista actualmente associado aos conservadores norte-americanos. Não é um apoiante de Trump, e o seu pensamento tem sido alvo de críticas duras por parte de alas mais radicais. Num ensaio a que deu o título Against David French-ism, Sohrab Ahmari, editor de opinião do New York Post, recém-convertido ao catolicismo, acusou-o de pôr em causa valores cristãos ao usar a linguagem dos defensores das liberdades civis.

Em que consiste o french-ism? “Ele acredita”, escreveu Ahmari referindo-se a French, “que as instituições de uma sociedade de mercado tecnocrática são zonas neutras que deveriam, em teoria, acomodar tanto o cristianismo tradicional como os caminhos libertinos e a ideologia pagã do outro lado.” Defende ainda que os conservadores devem pôr-se ao lado de Trump e “combater a guerra cultural com o objectivo de derrotar o inimigo”. E se French alerta para a escalada de violência contida nos discursos políticos, cada vez mais radicalizados à esquerda e à direita, Ahmari diz que a argumentação política tem de ser dura.

Facções conservadoras

Ahmari e French representam duas facções conservadoras numa América cada vez mais partida e que, nos últimos anos, viu ressurgir movimentos separatistas. No seu livro, French dedica-se a dois, com nomes inspirados na terminologia separatista britânica: o “Calexit”, na Califórnia, e o “Texit”, no Texas. O primeiro contra a política em defesa das armas, o segundo enquanto reacção a uma hipotética despenalização do aborto. “(...) À medida que a hostilidade partidária aumenta, e os americanos se olham com cuidado uns aos outros sobre divisões sempre crescentes, há outra palavra que podemos associar à violência política — ‘desestabilizadora’”, escreveu French num artigo recentemente publicado na Time, alertando para os possíveis efeitos das palavras de Trump no primeiro debate eleitoral com Joe Biden, “Quando Donald Trump disse aos Proud Boys para ‘se afastarem e aguardarem’, deu uma ajuda e confortou de forma inaceitável um grupo violento de direita. Os políticos conservadores devem chamar a atenção para a violência da direita (bem como para as exibições agressivas de armamento) e os políticos progressistas devem condenar a violência da esquerda.

Condenando o modo como a sociedade e a política se organizam cada vez mais em bolhas que não admitem e impedem a entrada da diferença, French apela à união e é nesse sentido que vai à história, para mostrar que a “ameaça” existe; Richard Kreitner, por seu lado, recorre à história para dizer que tal união é um mito e, nesse sentido, os Estados Unidos da América são uma mitificação desde o dia em que os colonos britânicos entraram no extenso território onde o país se formou. As crises que ameaçam a coesão, vai afirmando, têm sido cíclicas e Kreitner enumera-as. Assim, desde o final do século XVIII e início do século XIX,Muskogee, uma república multicultural de nativos americanos, escravos fugidos e colonos brancos construída junto a Tallahassee, na Florida. Em 1810, houve Baton Rouge, quando um pequeno grupo de colonos tomou conta de um forte espanhol e declarou a criação da República Independente da Florida Ocidental com capital em St. Francisville, Louisiana. O movimento durou até o Presidente Monroe anexar a região. A lista continua, houve ainda a República de Fredonia, no Texas, a República da Califórnia, e a República da Corrente Indiana, na Nova Inglaterra. Até à maior ruptura, na década de 60 do século XIX, quando onze estados do Sul se separaram para formar a Confederação: Alabama, Arkansas, Louisiana, Tennessee, Mississípi, Texas, Georgia, Florida, Virgínia, Carolina do Sul e Carolina do Norte.

Os reflexos desse movimento permanecem e o fantasma separatista vai espreitando. Em Setembro, a New Yorker trazia um artigo em que citava, a este propósito, o jornalista Colin Woodard, autor do livro Union: The Struggle to Forge the Story of United States Nationhood. “Somos Américas muito diferentes, cada uma com histórias de origem e conjuntos de valores diferentes, muitos dos quais são incompatíveis. Elas levaram a uma Guerra Civil no passado e são uma força potencialmente incendiária no futuro.”

O que tem então mantido a América? A que é que chamamos cultura americana? À que resulta da síntese de múltiplas culturas num território único, ou a uma permanente instabilidade que advém desse convívio entre múltiplos que tantas vezes olham a diferença como uma ameaça? O que tem mantido a América unida, dizem muitos teóricos, tem sido o modo como sempre encarou a ameaça externa, desde a independência da colónia britânica, à Segunda Guerra, à Guerra Fria, ao terrorismo. Agora, os Estados Unidos voltam-se para dentro e vêem a sua desunião.

Lá dentro, 328 milhões de pessoas com acesso diferente à educação e à saúde, que santificam a pátria ou a “sacrificam” a ideais como as liberdades civis; é o país mais rico do mundo onde uma em cada seis pessoas é pobre; há 44 milhões que nasceram fora, dois milhões de veteranos de guerra, meio milhão de sem-abrigo, uma população rural vítima de drogas duras, um endurecimento do discurso político que lançou já o espectro de uma potencial guerra civil, o mais pessimista dos cenários. Distopia? A propósito do livro de David French, James Kirchick, jornalista conservador, escrevia no New York Times: A distopia futura mais plausível está relacionada com a natureza da América como um país geograficamente grande, culturalmente heterogéneo e politicamente descentralizado. Em vez de uma tomada de poder fascista, parece mais provável que assistamos a uma série crescente de disputas entre autoridades estatais e federais, e entre os próprios estados, levando à possibilidade de divisão e secessão.”

É esta América — ou estas Américas — que agora vai a votos.

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COMENTÁRIOS

Manuel Caetano MODERADOR:  Independentemente da heterogeneidade étnica, linguística, cultural, social, etc, etc da sociedade "americana" e das características peculiares do seu sistema político e da sua singular organização eleitoral hoje percebemos que o tal cadinho (a sua designação em inglês é bem conhecida) que supostamente fundia toda essa diversidade e a (re)moldava numa identidade comum americana não passa de um mito nacionalista de novo tipo. Mas, como diria a outra, isso agora (de momento) não interessa nada. O que é realmente relevante para o futuro deste país (e do mundo) é perceber que a base social que levou Trump à Casa Branca continua lá e que, mesmo que Trump não seja (re)eleito, essa tal base social pode, num contexto de crise económica, eleger outro Trump ou alguém bem pior. 19.10.2020           Manuel Caetano MODERADOR: A minha conclusão é: a "europa", por realismo político e bom senso estratégico, não deve colocar todos os ovos no cesto "americano", independentemente daquilo que vier a acontecer nas eleições de 3 de Novembro.     Jonas Almeida MODERADOR: Bernie Sanders? (lembre-se do filme de Michael Moore) :-) "todos"? Que tal nenhum? Sobre isto temos opiniões muito diferentes caro Manuel: o que eu acho e vejo é que quem coloca ovos no cesto dos outros acaba depenado na panela. A autodeterminação dos povos é a fundação não só do seu futuro e prosperidade, como do concerto sustentável de um sistema internacional equitativo. NATOs, FMIs, mercados "sem alternativa" etc deviam ir todos para o caixote do lixo onde a História guarda os projectos imperiais. Esse tempo chegou ao fim, tem de acabar. Manuel Caetano MODERADOR: Lembro-me muito bem Jonas Almeida. Onde quer chegar com essa referência? Quer ser mais específico? Leu o meu comentário no texto de Jorge Almeida Fernandes mais abaixo? Qual é o seu ponto de vista sobre essa matéria?     Roberto34 INFLUENTE: Exactamente Jonas. A UE precisa de se tornar ainda mais integrada e soberana. Criando uma defesa comum que não seja dependente da NATO, etc etc. A autodeterminação dos povos precisa de regras Jonas. Por muito que você não goste, o Multilateralismo com mais ou menos intensidade irá continuar a ser essencial a sociedade global. Isso é inquestionável.       Jonas Almeida MODERADOR: Este excelente artigo merece ser lido devagar e com distanciamento. A pergunta final é fulcral "Quantas Américas há na América em véspera das presidenciais de 2020?". Muitas, mesmo muitas, e entrarão de facto em competição aberta com a derrota de Trump. Várias encontrarão os seus nichos em diferentes estados, demografias e mesmo tecnologias, como no passado. De uma forma ou de outra o período imperialista ao sabor e imagem de Wall Street parece chegar agora ao seu ocaso. Ainda bem. Há muito que sabemos que a religião monetarista que inspirou é de um extremismo insustentável. ... insustentável e insuportável !       Amélia. Obrigada INFLUENTE: Cá está algo interessante de analisar. Enquanto em Federações comuns como a do Brasil, EUA, China, Rússia e Índia etc a desunião é algo de muito grave, numa união como a União Europeia ou mesmo o Mercosul, a desunião não acaba necessariamente em guerra. Quando muito há uma cisão, como o Brexit. O futuro nos próximos 100 anos será o de existirem mais países independentes e federações mais descentralizadas. Como a União Europeia. Só a existência de países independentes dentro de uma União, já é por si uma descentralização mais forte que nunca irá existir nestas federações clássicas onde o partido do Governo ou semelhantes é normalmente o mesmo partido em todos os estados federados. Falar a mesma língua, neste caso, é uma desvantagem.      Luis Ribeiro INICIANTE: Ainda há pessoas que não perceberam os estados unidos, ou por ignorância, ou por maldade...um país com 330 milhões de pessoas, 60% da europa, não haveria de ter assimetrias??? Portugal tem 10 milhões, e é o que se vê!!!! Ah!.....dizem, que é o milagre português. Alysson Ag.lima INICIANTE: Os Europeus acham estranho o que ocorre nos EUA pois na Europa a regra é uma certa homogeneidade de culturas e quando há divisões, isso é visto como um problema, tal como ocorre entre ingleses e escoceses ou entre espanhóis e catalães. Os EUA já surgiram diversos e é por causa disso que eles optaram pelo federalismo e diga-se de passagem, todos os países com grande território tendem a ter diversidade dentro de si (como a Rússia ou China ou mesmo o Brasil).       Fun.eduardoferreira.883473 EXPERIENTE: Excelente retrato da América com oportuna fundamentação histórica e factual, esse mito que justamente ao virar-se para dentro agiganta as suas fissuras, essa falácia bem vendida e que oculta por trás do barulho e da opulência as mais obscuras misérias e contradições. Uma manta de retalhos de conservadores, moralistas e extremistas como é impensável encontrar em qualquer sítio da Europa. Essa América que os detractores da Europa não vêem, não querem ver e não querem que se veja, não é caro @Jonas? 18.10.2020          Jonas Almeida MODERADOR: Caro Fun, sem nos perdermos, e com referência ao artigo, note que o sucesso do projecto americano é sobretudo fruto da sua instabilidade. Quem olha de fora normalmente presume ser essa a sua fraqueza, sem notar que é a chave da sua longevidade. No presente ciclo histórico, é previsível que se reverta a extraordinária acumulação de poder do governo federal. Dirá a maior parte dos americanos, ainda bem! 19.10.2020      Fun.eduardoferreira.883473 EXPERIENTE: Caro @Jonas, sem nos perdermos, discordo da sua visão da América e eu também olho para ela desde dentro. O @Jonas faz parte de uma dessas Américas, a optimista e romanticamente cega que acredita na invencibilidade do sonho e nação americanos e por isso para si, ambos eternos. Junta-se a isto, sabe-se lá porquê, o seu ódio visceral à Europa e em particular ao projecto Europeu. Não vê a violência intrínseca, o extremismo, o moralismo, a ignorância do americano que prefere saber muito sobre uma só coisa em vez de um pouco sobre tudo, as religiões, tudo isso o @Jonas não vê, embora viva por lá e até adquiriu a nacionalidade. E nunca como hoje essa desunião foi mais arriscada. Oxalá que não degenere, para seu bem, da América e do Mundo, mas ao esqueçamos que a sociedade está fortemente armada.                  Jonas Almeida MODERADOR: Fun, sugiro que qdo quiser saber o que os outros pensam lhes pergunte. Eu não penso nem vejo nada do que você me atribui. Nada. A minha opinião política, sentido de voto, anda algures entre Sanders, AOC e (sobretudo) Warren. Está a ver como acerta ao lado. O tema do artigo é muito simples e muito interessante - o ponto de desequilíbrio entre forças centrífugas e centrípetas na organização de um estado em metamorfose. Você não precisa nem deste artigo, nem da minha opinião, para destilar o seu fel. Faça como se estivesse em sua casa. Não precisa da dos outros. 19.10.2020       Jonas Almeida MODERADOR: Parabéns a Isabel Lucas por este excelente artigo, num tema que tende a iludir quem olha de fora. As referências literárias são certeiras.

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