Que pesa, naturalmente, como convém, a
quem sabe onde e como escolher alguém que signifique vintém, este apenas simbólico
de todo o bem para quem sabe o que isso contém… Sem, porém, ter que dar
satisfações a ninguém sobre esse que a si convém, deslizando em afim rodagem, e
não certamente a cem …
A superioridade imoral do Bloco de Esquerda /premium
Vimos mais uma vez como o Bloco de Esquerda é
indiferente a questões como a violência doméstica. O uso que delas faz é
oportunista e cínico, apenas para atacar o “sistema burguês”.
RUI RAMOS, Colunista do Observador
OBSERVADOR, 14 mai
2021
Valerá
a pena insistir na duplicidade de critérios do Bloco de Esquerda? No entanto, o espectáculo nunca parece deixar de
surpreender. Na última semana, o assunto foi a violência doméstica. A doutrina do Bloco era clara: todas
as denunciantes têm de ser apoiadas, todos os suspeitos devem ser desde logo
vexados e castigados. Mas eis
que um deputado do Bloco é acusado de espancar a companheira. A partir desse momento,
passou a prevalecer a “presunção de inocência” e o denunciado tornou-se a
“vítima”, e como tal com todo o direito a ser acarinhado e até festejado.
Não
é, claro, a primeira vez que uma reviravolta destas acontece. Na
especulação imobiliária, também era uma vergonha fazer dinheiro com a compra
e a venda de casas. Não havia
desculpa para a especulação sobre um “bem essencial”. Até ao momento em que um
vereador do Bloco foi apanhado a realizar mais-valias de milhões com edifícios
do Estado adquiridos, aliás, com empréstimos do banco do próprio Estado. A
partir daí, começaram a valer a lei e o mercado: se não é ilegal, tudo está
bem. No discurso de ódio, a
mesma coisa. Era inaceitável qualquer linguagem
que pudesse ser interpretada como um incitamento à violência. Até ao momento em
que um assessor do Bloco apelou explicitamente à “morte do homem branco”. Nesse
instante, todas as expressões, por mais violentas, tornaram-se
metafóricas e perfeitamente legítimas no debate público.
Nada
disto é uma originalidade da extrema-esquerda em Portugal. Na
Grã-Bretanha, o Socialist Workers Party, que corresponde à componente
trotskysta do Bloco de Esquerda, também se celebrizou em 2013 por ter encoberto
acusações de assédio sexual e de violação contra o seu principal dirigente. O SWP fez tudo para impedir as
denúncias de chegar à polícia porque, segundo explicou, não desejava de modo nenhum
“cooperar com o sistema burguês”.
Como aparentemente terá acontecido com o recente caso
de violência doméstica no Bloco de Esquerda, onde terá vigorado também um “pacto de silêncio” para
proteger o dirigente acusado. É
verdade: o líder do SWP acabou por demitir-se, tal como o deputado do Bloco
acabou por desistir da candidatura à câmara municipal de Gaia. Mas apenas
quando a publicidade começou a danificar a reputação do partido. Foram
afastamentos e desistências por uma questão de relações públicas, não por uma
questão de decência.
Que
se passa aqui? Hipocrisia? Não, não se
trata disso. O problema do Bloco não está no facto de ter gente gananciosa
ou violenta entre os seus activistas, porque isso haverá em todos os partidos.
O problema do Bloco também não é simplesmente não
praticar aquilo que exige aos outros, como Frei Tomás. É que Frei Tomás, apesar
de tudo, acreditava no que pregava. O Bloco, não. O problema do Bloco é
no fundo não levar a sério, nem a violência doméstica, nem o “discurso de
ódio”, nem a especulação imobiliária. Tal
como não leva a sério o racismo, a homofobia, ou a pobreza. Porquê? Porque o objectivo do Bloco não
é corrigir, nesta sociedade, esses males. O objectivo do Bloco é destruir esta
sociedade, não é melhorá-la, e portanto o Bloco apenas usa essas questões num
sentido instrumental. Não as atribui a comportamentos individuais, mas ao
“sistema burguês”, isto é, à democracia representativa, à economia de mercado e
ao Estado de direito. Servem-lhe
para tentar afastar do “sistema” aqueles que, natural e justamente, se indignam
ou sofrem com essas situações. Por isso, qualquer caso concreto só interessa ao
Bloco no seu aspecto “sistémico”
(como na expressão “racismo sistémico”),
isto é: na medida em que pode ser utilizado para mobilizar as opiniões
contra o “sistema”. É aqui que
começa a imoralidade do Bloco: ao servir-se cinicamente da pobreza ou do
racismo para subverter o “sistema” que, na história do mundo, mais contribuiu
para os ultrapassar.
A
isenção de responsabilidades que o Bloco de Esquerda em Portugal ou o SWP na
Grã-Bretanha se atribuem a si próprios faz, deste ponto de vista, todo o
sentido. Para o Bloco, a violência doméstica, o “discurso de ódio” ou a
especulação imobiliária não são problemas dos indivíduos, mas do “sistema”. Por
isso, os que lutam contra o “sistema burguês” até podem ser pessoalmente
susceptíveis ao ódio, à violência e à ganância, mas estão redimidos pelo facto
de, apesar de lapsos pessoais, combaterem o que importa: a suposta fonte
“sistémica” do ódio, da violência e da ganância. Um inimigo do “sistema” terá sempre
salvação, por mais lamentável que seja o seu comportamento; ao contrário, um
defensor do “sistema” será sempre condenado, por mais impecável que seja
pessoalmente. É por
isso que um terrorista das FP-25 pode, sem arrependimento, ser candidato e
homenageado pelo Bloco. O Bloco conforta todos os seus membros com o privilégio
de uma boa consciência unicamente determinada pela sua oposição ao “sistema”. Com essa boa
consciência, os bloquistas podem denunciar toda a gente como pecadora, e ao
mesmo tempo praticar os pecados de que acusam os outros, com a certeza de que a
seita saberá absolvê-los. Não, isto não é simplesmente hipocrisia: é a abolição
de toda a responsabilidade moral do indivíduo.
É por isso que este extremismo
esquerdista, que diz lutar por um “mundo melhor”, nunca foi, não é, nem pode
ser uma origem de progresso. O
extremismo esquerdista é capaz de explorar todas as questões possíveis, da
pobreza ao racismo, mas no fundo tudo isso lhe é indiferente. O que lhe importa
é apenas subverter e destruir o “sistema burguês”. O seu uso desses temas é
fundamentalmente oportunista e cínico. Se o BE mandasse, continuaria, como se
vê pelos dirigentes do Bloco, a haver gente a enriquecer, a incitar ao ódio e a
abusar de outras pessoas, como houve em todos os países e em todas as épocas
onde comunistas como os do Bloco de Esquerda tiveram poder para construir a
“sociedade socialista”.
A ultrapassagem e a correcção de
problemas como a violência doméstica está na liberdade e na responsabilidade
individuais. Está num “sistema” como o que assenta no Estado de direito, na
democracia representativa e na economia de mercado, em que é possível
denunciar, discutir, escolher e formar maiorias para deplorar comportamentos,
responsabilizar indivíduos – e assim mudar atitudes. Acontece que é precisamente esse “sistema”
que o Bloco quer destruir. E é aqui que está verdadeiramente a imoralidade do
bloquismo: no facto de pretender abolir as condições que permitiram, ao longo
de décadas, tornar o mundo um pouco mais decente.
BLOCO DE ESQUERDA POLÍTICA VIOLÊNCIA CRIME SOCIEDADE VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA RACISMO DISCRIMINAÇÃO EXTREMA
ESQUERDA
COMENTÁRIOS:
Mario Almeida: A maior ameaça à democracia em
Portugal é Catarina Martins e o seu chapitô, não é o Fascista Instantâneo basta
juntar água André Ventura que António Costa colocou nas prateleiras do supermercado
comunicacional da SIC. Como sempre Rui Ramos é cristalino a explicar o que é
evidente, ou seja, que 2+2=4 ... como em 1984. Como alguém já aqui escreveu,
vale bem a assinatura. Joaquim
Amaro: Excelente artigo. O Observador
surpreende porque tem colunistas como este, clarividentes e depois tem aqueles
incompetentes como o que validou o curso de direito feito pela ministra da
justiça em 2 anos (o curso é de 5 anos!) como se tudo estivesse bem. O
Observador precisa de ganhar rumo. E tem neste artigo um exemplo do caminho a
seguir
A. Carnide: É por artigos deste calibre que considero o custo da
assinatura do Obs um investimento com retorno. Artigo certeiro!
Obrigado Francisco
Santos: Excelente artigo. Parabéns Rui
Ramos.
Manifesto Futurista: É talvez a coisa mais certeira que já li sobre o Bloco
de Esquerda.
José Pinto de Sá: Bingo! É assim, sem tirar nem pôr. E já é assim desde
Marx, que vivia a expensas do seu amigo e co-autor Friedrich Engels, industrial
burguês por herança de família, e que não se absteve de fazer um filho à
empregada, filho que nunca assumiu e que também foi criado por Engels, num caso
que hoje seria considerado claramente de assédio sexual. E Jean-Jacques
Rousseau, o pai da ideia de que o homem é bom por natureza e que é a sociedade
que o perverte, e que deu os próprios filhos para adopção? Maria Rita Menezes: Excelente artigo! Parabéns e
muito obrigada! Cpts Francisco Tavares
de Almeida: Muito bom artigo
sobretudo para esclarecer quem ainda ande iludido. E não se deve esquecer que
também o PC tem o mesmo desejo de destruir a sociedade capitalista e liberal
para impor o seu ideal colectivo. Quando qualquer deles defende salários
mínimos irreais, requisições civis de hospitais privados, fim das PPP na saúde,
etc., etc, apenas mascaram o que sempre quiseram, invocando justificações
aparentemente justas ou humanitárias. Mas, na realidade, têm uma
dimensão eleitoral que nem será excessiva, considerando a iliteracia do
eleitorado nacional e, gostemos ou não, em democracia liberal há que os
suportar. Assim, para mim, a maior responsabilidade cabe ao PS que sabe isso
melhor do que bem, que até os combateu no tempo de Soares mas que agora os traz
para a área da decisão política negociando-lhes agendas que nunca conseguiriam
impor, apenas para obter o poder à custa da estagnação económica e de perigosos
agressões à cultura e à história de Portugal. Sérgio Mendes: Parabéns Dr. Rui Ramos, uma vez mais um excelente
artigo, uma excelente síntese do que é este partido, uma autêntica fraude
social, espiritual e histórica. Ser maquiavélico e manipulador, com cara e
postura de anjo defensor da moral e dos direitos, é simplesmente deplorável.
Obrigado, uma vez mais, pela sua clarividência na leitura do fenómeno e na
capacidade de o expressar. Jal
Morgado: Em Portugal os partidos
marxistas/comunistas e a extrema-esquerda comunista (Bloco de Esquerda)
reverenciam sem vergonha: Estaline, Mao, e os dirigentes comunistas da
Venezuela, Cuba, Coreia do Norte, China e outros: culpados pela prisão e morte
de muitos milhões de pessoas..
JORGE PINTO: Muito
Obrigado, Rui Ramos! Do melhor que li sobre a substância das esquerdas
marxistas. Acrescentaria
aquela que, já desde Marx, sempre foi e será a motivação e o objectivo dos
dirigentes destas seitas - criar um “mundo novo” em que, auto-proclamadas
vanguardas “do que for” (classe operária ou raças não-brancas ou feministas ou
o que der mais força num dado momento), se vejam a passar da burguesia em que
não conseguem singrar para um misto todo-poderoso de alto-clero e aristocracia
de topo: sempre assim foi e é nos regimes modelo das seitas em apreço.
A motivação que funciona como prémio de
consolação, é a de, através da política, dos “activismos”, dos cargos, da
“cultura” e dos media, se governarem e ganharem uns cobres valentes.
Rita Belen: excelente
artigo mais uma vez! a desmascarar a essência do extremista BE Carminda Damiao: Óptimo retrato do BE. Libertário Português: Rui Ramos presta um mau serviço
no combate aos tiranos comunistas que dominam a cena política em Portugal.
Primeiro porque desperdiça o seu espaço de opinião para pregar num jornal de
direita a quem nunca votaria nesta escumalha em qualquer caso. Mas sobretudo
por depois pregar também que a única verdadeira alternativa são os partidos de
"direita", ou seja PSD e CDS, que são precisamente os responsáveis
por aceitarmos como normal que comunistas sejam considerados gente
"normal" nesta nossa democracia, enquanto ataca a IL, o único partido
que de facto defende a liberdade em todos os seus aspectos. Ok, ignoro o Chega
porque é o melhor a fazer em relação a mais candidatos a ditador. Paulo
CardosoLibertário Português: O PSD e o CDS, como estão e têm
sido nos últimos anos, não são solução. A IL, para além dos princípios
económicos, não difere muito da esquerda, no que aos valores e princípios
morais concerne. O Chega, para além do que respeita aos valores e princípios
morais, inexiste no resto (está na altura de começar a produzir pensamento em
relação ao que defende para a economia). A solução passará talvez por uma
coligação à direita, conforme a da esquerda dos últimos 6 anos. Mas, para isso
ser possível, é necessário deixar de ostracizar o Chega. Para além de
anti-democrático (não evoco a inconstitucionalidade, porque a nossa
constituição é uma manta de retalhos anacrónica, que se presta a todas as
interpretações e ao seu contrário), é pouco inteligente para uma estratégia de
direita. Esta atitude só serve mesmo os intentos da esquerda. Luís Vieira: Sim, estamos efectivamente
melhor quando a extrema esquerda foi ultrapassada nas últimas décadas.
Dramaticamente até. Mas não é isso que nos vendem e o povo cai sempre nessa
lenga-lenga odiosa da “superioridade moral”. Superioridade essa que os seus
líderes SABEM que não a tem.
Rita Salgado: O Bloco é um dos grandes
cancros do nosso país. A começar pela designação - BE / Bloco sempre soa melhor
que PSR ou UDP que são letras mais "duras" de dirigentes façanhudos
e, a acabar, pelas suas dirigentes - a actriz Catarina e as filhas do Camilo
sempre têm uma imagem menos agressiva que o sr Louçã ou João Semedo.... Mas é
tudo a mesma coisa! Se pudessem ocupavam casas, acabavam com a escola e
hospitais privados. Promoveriam a eutanásia, o casamento entre humanos e
animais e sei lá mais quantos delírios de ruptura do que é o nosso país. Ser o
BE uma agremiação de gente pouco recomendável não me incomoda. O que me
incomoda, e muito, é que o PS, pela mão do sr Costa, tenha dado o palco e
importância a esta gente que o voto do povo não deu. Graciete Madeira: Excelente texto. Winter Is Here!: "Podes enganar o mundo
inteiro algum tempo, mas não podes enganar o mundo inteiro o tempo todo". Já
toda a gente viu o que é o BE; e não é apenas um caso benigno de incoerência! O
BE é o pior cancro da sociedade portuguesa. Alberga toda a sorte de psicopatas
e sociopatas. Manuel Magalhães: Bom artigo onde se demonstra a hipocrisia do Bloco e
de alguma parte do PS, mas depois o “enorme” perigo para a democracia está no
Chega... Sergio Coelho: Fantástico! Sem dúvida que os artigos de Rui Ramos (e
Helena Matos) são do melhor do Observador. Absolutamente delicioso. Maria Mole: Excelente! Pedro Belo: Excelente artigo. Concordo a 100% Luís
Rodrigues: Descrição clara e certeira do bloco. Um agrupamento
político cuja aceitação pelos eleitores se explica pela ausência de moral e de sentido crítico,
e pela desistência de pensar com a própria cabeça. Manuel
Martins: Eu acredito que muitas das incoerências do BE surgem do facto de ser um
partido populista ( navega a onda das redes sociais, dos casos), e sem modelo
de sociedade que lhe sirva de guia. Não sabem o que querem, mas sabem o que não
querem, mas apenas no momento. VICTORIA ARRENEGA: A votação no Bloco de Esquerda, o mediatismo de vários dos seus membros e
simpatizantes deve-se apenas à falta de informação da percentagem que ainda
vota e que no caso do Bloco vota muito mal. Hoje ao ouvir o noticiário logo de
manhã, fiquei a saber que cerca de metade dos portugueses não tem ideia do que
seja o PRR. Assim é fácil endrominar o eleitorado. Ric Hard > VICTORIA ARRENEGA: O problema de muitos dos eleitores do BE é que muitas
vezes não são capazes de gerir as suas casas com salários medianos quanto mais
ter uma visão geral de gestão de um país...
Antonio Alvim: Eu penso que cá nem é para destruir o sistema burguês (como qual aliás
vivem muito bem). Mas o simples aproveitamento de
um nicho de mercado que criaram para um modo de vida que dá lugares e dinheiro
aos seus dirigentes e assessores.. O BE é uma irresponsável sociedade por
quotas cujo actividade é : "política" VICTORIA ARRENEGA > Antonio Alvim: Análise correcta. E o público-alvo são os parvalhões
que vão na conversa e toda uma intelectualidade inútil que nunca fez nada de
positivo na vida, nunca vergou a mola. Mas é o que temos: pouca informação e
desinteresse permite o crescimento deste tipo de parasitismo. José
Paulo C Castro > Antonio Alvim: Não só. É uma extensão clara de
parte do jornalismo português que, por motivos profissionais, não pode mostrar
claramente a sua preferência ideológica. Inventaram o Bloco para poderem fazê-lo
em sintonia, no campo mediático e no político, como se fossem coisas distintas. Antonio
Alvim > José Paulo C Castro: Claro que sim. É toda uma vasta agremiação que se
autopromove e protege. Comentadores, jornalistas, universitários... José Paulo C Castro > Antonio Alvim: Sim, os universitários são outra profissão que tem de
mostrar isenção, ou fazer-nos crer nela, quando prossegue fins ideológicos. Nas
ditas "ciências" sociais que não passam de estudos, então... é mato. Adelino
Lopes: Ui, tantos outros exemplos que
poderiam ser apresentados. Claro que concordo com tudo, e queria destacar uma
frase do último parágrafo: “Acontece que é precisamente esse “sistema” que o
Bloco quer destruir.” Pode não despertar a atenção mas vejam bem. Basicamente
resume aquilo que (sempre) dissemos: o anarquismo do BE. Primeiro destrói-se o
sistema e a seguir governa-se por decreto. Basta ler a história dos países
exemplo do BE. E tal como este artigo (mais um), faz falta um museu onde se
exponha a verdade destes progressistas. vitor gonçalves > Adelino Lopes:
Concordo. Faz
falta um museu do Comunismo como na Rep.Checa , para as gerações vindouras se
aperceberem dos horrores do mesmo. Ric Hard > vitor gonçalves: A questão é que se o mesmo fosse erguido em território
nacional a parte histórica que refere seria certamente branqueada. Luís Vieira > Adelino Lopes: Um museu seria uma excelente ideia! A sério. Zé da Esquina: Estou plenamente de acordo com RR! Revejo no BE o lobo
vestido com pele de cordeiro. Acontece que esta vai ficando gasta, sobressaindo
a pele do lobo. Só não vê quem não quer, ou quem esteja ideologicamente
anestesiado. José Montargil > Zé da Esquina:
A malta do Bloco,
o que o Bloco defende já foi chão que deu uvas. Ainda há umas pessoas novas que que não percebem nada
de coisa nenhuma que aderem e uns velhos caquécticos vindos do estalinismo e do
maoísmo que ainda acham que o futuro socialista é risonho, é como ir fazer surf
para a praia todos os dias, e os pais que paguem as despesas. O Bloco espremido
é zero! VICTORIA ARRENEGA
> José Montargil:
Tem razão. Mas
por enquanto ainda é a terceira preferência no voto e António Costa trata o
Bloco e o PCP a pão de ló porque eles possibilitam a aprovação dos OE.
Acrescente ainda a notoriedade que têm nos canais televisivos. A única figura
do Bloco que ainda tem alguma credibilidade é a Mariana Mortágua, devido à
análise das práticas financeiras. O resto não tem ponta por onde se pegue. Zé
da Esquina > VICTORIA ARRENEGA: O
Bloco tem tido um poder excessivo, face ao número de votos. Como exemplo,
veja-se Francisco Louçã: é membro do Concelho de Estado, comentador em horário
nobre na TV e figura de topo no Banco de Portugal. Joao Mar: O bloco da hipocrisia , duplicidade e falsidade. Carlos Quartel: O
modo de actuar do BE é perfeitamente conhecido, direi mesmo mais é do manual. O
mesmo se aplica ao PC.
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