terça-feira, 18 de maio de 2021

Bloco

 

Que pesa, naturalmente, como convém, a quem sabe onde e como escolher alguém que signifique vintém, este apenas simbólico de todo o bem para quem sabe o que isso contém… Sem, porém, ter que dar satisfações a ninguém sobre esse que a si convém, deslizando em afim rodagem, e não certamente a cem …

 

A superioridade imoral do Bloco de Esquerda /premium

Vimos mais uma vez como o Bloco de Esquerda é indiferente a questões como a violência doméstica. O uso que delas faz é oportunista e cínico, apenas para atacar o “sistema burguês”.

RUI RAMOS, Colunista do Observador

OBSERVADOR, 14 mai 2021

Valerá a pena insistir na duplicidade de critérios do Bloco de Esquerda? No entanto, o espectáculo nunca parece deixar de surpreender. Na última semana, o assunto foi a violência doméstica. A doutrina do Bloco era clara: todas as denunciantes têm de ser apoiadas, todos os suspeitos devem ser desde logo vexados e castigados. Mas eis que um deputado do Bloco é acusado de espancar a companheira. A partir desse momento, passou a prevalecer a “presunção de inocência” e o denunciado tornou-se a “vítima”, e como tal com todo o direito a ser acarinhado e até festejado.

Não é, claro, a primeira vez que uma reviravolta destas acontece. Na especulação imobiliária, também era uma vergonha fazer dinheiro com a compra e a venda de casas. Não havia desculpa para a especulação sobre um “bem essencial”. Até ao momento em que um vereador do Bloco foi apanhado a realizar mais-valias de milhões com edifícios do Estado adquiridos, aliás, com empréstimos do banco do próprio Estado. A partir daí, começaram a valer a lei e o mercado: se não é ilegal, tudo está bem. No discurso de ódio, a mesma coisa. Era inaceitável qualquer linguagem que pudesse ser interpretada como um incitamento à violência. Até ao momento em que um assessor do Bloco apelou explicitamente à “morte do homem branco”. Nesse instante, todas as expressões, por mais violentas, tornaram-se metafóricas e perfeitamente legítimas no debate público.

Nada disto é uma originalidade da extrema-esquerda em Portugal. Na Grã-Bretanha, o Socialist Workers Party, que corresponde à componente trotskysta do Bloco de Esquerda, também se celebrizou em 2013 por ter encoberto acusações de assédio sexual e de violação contra o seu principal dirigente. O SWP fez tudo para impedir as denúncias de chegar à polícia porque, segundo explicou, não desejava de modo nenhum “cooperar com o sistema burguês”. Como aparentemente terá acontecido com o recente caso de violência doméstica no Bloco de Esquerda, onde terá vigorado também um “pacto de silêncio” para proteger o dirigente acusado. É verdade: o líder do SWP acabou por demitir-se, tal como o deputado do Bloco acabou por desistir da candidatura à câmara municipal de Gaia. Mas apenas quando a publicidade começou a danificar a reputação do partido. Foram afastamentos e desistências por uma questão de relações públicas, não por uma questão de decência.

Que se passa aqui? Hipocrisia? Não, não se trata disso. O problema do Bloco não está no facto de ter gente gananciosa ou violenta entre os seus activistas, porque isso haverá em todos os partidos. O problema do Bloco também não é simplesmente não praticar aquilo que exige aos outros, como Frei Tomás. É que Frei Tomás, apesar de tudo, acreditava no que pregava. O Bloco, não. O problema do Bloco é no fundo não levar a sério, nem a violência doméstica, nem o “discurso de ódio”, nem a especulação imobiliária. Tal como não leva a sério o racismo, a homofobia, ou a pobreza. Porquê? Porque o objectivo do Bloco não é corrigir, nesta sociedade, esses males. O objectivo do Bloco é destruir esta sociedade, não é melhorá-la, e portanto o Bloco apenas usa essas questões num sentido instrumental. Não as atribui a comportamentos individuais, mas ao “sistema burguês”, isto é, à democracia representativa, à economia de mercado e ao Estado de direito. Servem-lhe para tentar afastar do “sistema” aqueles que, natural e justamente, se indignam ou sofrem com essas situações. Por isso, qualquer caso concreto só interessa ao Bloco no seu aspecto “sistémico” (como na expressão “racismo sistémico”), isto é: na medida em que pode ser utilizado para mobilizar as opiniões contra o “sistema”. É aqui que começa a imoralidade do Bloco: ao servir-se cinicamente da pobreza ou do racismo para subverter o “sistema” que, na história do mundo, mais contribuiu para os ultrapassar.

A isenção de responsabilidades que o Bloco de Esquerda em Portugal ou o SWP na Grã-Bretanha se atribuem a si próprios faz, deste ponto de vista, todo o sentido. Para o Bloco, a violência doméstica, o “discurso de ódio” ou a especulação imobiliária não são problemas dos indivíduos, mas do “sistema”. Por isso, os que lutam contra o “sistema burguês” até podem ser pessoalmente susceptíveis ao ódio, à violência e à ganância, mas estão redimidos pelo facto de, apesar de lapsos pessoais, combaterem o que importa: a suposta fonte “sistémica” do ódio, da violência e da ganância. Um inimigo do “sistema” terá sempre salvação, por mais lamentável que seja o seu comportamento; ao contrário, um defensor do “sistema” será sempre condenado, por mais impecável que seja pessoalmente. É por isso que um terrorista das FP-25 pode, sem arrependimento, ser candidato e homenageado pelo Bloco. O Bloco conforta todos os seus membros com o privilégio de uma boa consciência unicamente determinada pela sua oposição ao “sistema”. Com essa boa consciência, os bloquistas podem denunciar toda a gente como pecadora, e ao mesmo tempo praticar os pecados de que acusam os outros, com a certeza de que a seita saberá absolvê-los. Não, isto não é simplesmente hipocrisia: é a abolição de toda a responsabilidade moral do indivíduo.

É por isso que este extremismo esquerdista, que diz lutar por um “mundo melhor”, nunca foi, não é, nem pode ser uma origem de progresso. O extremismo esquerdista é capaz de explorar todas as questões possíveis, da pobreza ao racismo, mas no fundo tudo isso lhe é indiferente. O que lhe importa é apenas subverter e destruir o “sistema burguês”. O seu uso desses temas é fundamentalmente oportunista e cínico. Se o BE mandasse, continuaria, como se vê pelos dirigentes do Bloco, a haver gente a enriquecer, a incitar ao ódio e a abusar de outras pessoas, como houve em todos os países e em todas as épocas onde comunistas como os do Bloco de Esquerda tiveram poder para construir a “sociedade socialista”.

A ultrapassagem e a correcção de problemas como a violência doméstica está na liberdade e na responsabilidade individuais. Está num “sistema” como o que assenta no Estado de direito, na democracia representativa e na economia de mercado, em que é possível denunciar, discutir, escolher e formar maiorias para deplorar comportamentos, responsabilizar indivíduos – e assim mudar atitudes. Acontece que é precisamente esse “sistema” que o Bloco quer destruir. E é aqui que está verdadeiramente a imoralidade do bloquismo: no facto de pretender abolir as condições que permitiram, ao longo de décadas, tornar o mundo um pouco mais decente.

BLOCO DE ESQUERDA  POLÍTICA  VIOLÊNCIA  CRIME  SOCIEDADE  VIOLÊNCIA DOMÉSTICA  RACISMO  DISCRIMINAÇÃO  EXTREMA ESQUERDA

 

COMENTÁRIOS:
Mario Almeida: A maior ameaça à democracia em Portugal é Catarina Martins e o seu chapitô, não é o Fascista Instantâneo basta juntar água André Ventura que António Costa colocou nas prateleiras do supermercado comunicacional da SIC. Como sempre Rui Ramos é cristalino a explicar o que é evidente, ou seja, que 2+2=4 ... como em 1984. Como alguém já aqui escreveu, vale bem a assinatura.     Joaquim Amaro: Excelente artigo. O Observador surpreende porque tem colunistas como este, clarividentes e depois tem aqueles incompetentes como o que validou o curso de direito feito pela ministra da justiça em 2 anos (o curso é de 5 anos!) como se tudo estivesse bem. O Observador precisa de ganhar rumo. E tem neste artigo um exemplo do caminho a seguir           A. Carnide: É por artigos deste calibre que considero o custo da assinatura do Obs um investimento com retorno. Artigo certeiro! Obrigado             Francisco Santos: Excelente artigo. Parabéns Rui Ramos.             Manifesto Futurista: É talvez a coisa mais certeira que já li sobre o Bloco de Esquerda.    José Pinto de Sá: Bingo! É assim, sem tirar nem pôr. E já é assim desde Marx, que vivia a expensas do seu amigo e co-autor Friedrich Engels, industrial burguês por herança de família, e que não se absteve de fazer um filho à empregada, filho que nunca assumiu e que também foi criado por Engels, num caso que hoje seria considerado claramente de assédio sexual. E Jean-Jacques Rousseau, o pai da ideia de que o homem é bom por natureza e que é a sociedade que o perverte, e que deu os próprios filhos para adopção?          Maria Rita Menezes: Excelente artigo! Parabéns e muito obrigada! Cpts       Francisco Tavares de Almeida: Muito bom artigo sobretudo para esclarecer quem ainda ande iludido. E não se deve esquecer que também o PC tem o mesmo desejo de destruir a sociedade capitalista e liberal para impor o seu ideal colectivo. Quando qualquer deles defende salários mínimos irreais, requisições civis de hospitais privados, fim das PPP na saúde, etc., etc, apenas mascaram o que sempre quiseram, invocando justificações aparentemente justas ou humanitárias. Mas, na realidade, têm uma dimensão eleitoral que nem será excessiva, considerando a iliteracia do eleitorado nacional e, gostemos ou não, em democracia liberal há que os suportar. Assim, para mim, a maior responsabilidade cabe ao PS que sabe isso melhor do que bem, que até os combateu no tempo de Soares mas que agora os traz para a área da decisão política negociando-lhes agendas que nunca conseguiriam impor, apenas para obter o poder à custa da estagnação económica e de perigosos agressões à cultura e à história de Portugal. Sérgio Mendes: Parabéns Dr. Rui Ramos, uma vez mais um excelente artigo, uma excelente síntese do que é este partido, uma autêntica fraude social, espiritual e histórica. Ser maquiavélico e manipulador, com cara e postura de anjo defensor da moral e dos direitos, é simplesmente deplorável. Obrigado, uma vez mais, pela sua clarividência na leitura do fenómeno e na capacidade de o expressar.         Jal Morgado: Em Portugal os partidos marxistas/comunistas e a extrema-esquerda comunista (Bloco de Esquerda) reverenciam sem vergonha: Estaline, Mao, e os dirigentes comunistas da Venezuela, Cuba, Coreia do Norte, China e outros: culpados pela prisão e morte de muitos milhões de pessoas..            JORGE PINTO: Muito Obrigado, Rui Ramos! Do melhor que li sobre a substância das esquerdas marxistas. Acrescentaria aquela que, já desde Marx, sempre foi e será a motivação e o objectivo dos dirigentes destas seitas - criar um “mundo novo” em que, auto-proclamadas vanguardas “do que for” (classe operária ou raças não-brancas ou feministas ou o que der mais força num dado momento), se vejam a passar da burguesia em que não conseguem singrar para um misto todo-poderoso de alto-clero e aristocracia de topo: sempre assim foi e é nos regimes modelo das seitas em apreço. A motivação que funciona como prémio de consolação, é a de, através da política, dos “activismos”, dos cargos, da “cultura” e dos media, se governarem e ganharem uns cobres valentes. Rita Belen:  excelente artigo mais uma vez! a desmascarar a essência do extremista BE      Carminda Damiao: Óptimo retrato do BE. Libertário Português: Rui Ramos presta um mau serviço no combate aos tiranos comunistas que dominam a cena política em Portugal. Primeiro porque desperdiça o seu espaço de opinião para pregar num jornal de direita a quem nunca votaria nesta escumalha em qualquer caso. Mas sobretudo por depois pregar também que a única verdadeira alternativa são os partidos de "direita", ou seja PSD e CDS, que são precisamente os responsáveis por aceitarmos como normal que comunistas sejam considerados gente "normal" nesta nossa democracia, enquanto ataca a IL, o único partido que de facto defende a liberdade em todos os seus aspectos. Ok, ignoro o Chega porque é o melhor a fazer em relação a mais candidatos a ditador. Paulo CardosoLibertário Português: O PSD e o CDS, como estão e têm sido nos últimos anos, não são solução. A IL, para além dos princípios económicos, não difere muito da esquerda, no que aos valores e princípios morais concerne. O Chega, para além do que respeita aos valores e princípios morais, inexiste no resto (está na altura de começar a produzir pensamento em relação ao que defende para a economia). A solução passará talvez por uma coligação à direita, conforme a da esquerda dos últimos 6 anos. Mas, para isso ser possível, é necessário deixar de ostracizar o Chega. Para além de anti-democrático (não evoco a inconstitucionalidade, porque a nossa constituição é uma manta de retalhos anacrónica, que se presta a todas as interpretações e ao seu contrário), é pouco inteligente para uma estratégia de direita. Esta atitude só serve mesmo os intentos da esquerda.        Luís Vieira: Sim, estamos efectivamente melhor quando a extrema esquerda foi ultrapassada nas últimas décadas. Dramaticamente até. Mas não é isso que nos vendem e o povo cai sempre nessa lenga-lenga odiosa da “superioridade moral”. Superioridade essa que os seus líderes SABEM que não a tem.            Rita Salgado: O Bloco é um dos grandes cancros do nosso país. A começar pela designação - BE / Bloco sempre soa melhor que PSR ou UDP que são letras mais "duras" de dirigentes façanhudos e, a acabar, pelas suas dirigentes - a actriz Catarina e as filhas do Camilo sempre têm uma imagem menos agressiva que o sr Louçã ou João Semedo.... Mas é tudo a mesma coisa! Se pudessem ocupavam casas, acabavam com a escola e hospitais privados. Promoveriam a eutanásia, o casamento entre humanos e animais e sei lá mais quantos delírios de ruptura do que é o nosso país. Ser o BE uma agremiação de gente pouco recomendável não me incomoda. O que me incomoda, e muito, é que o PS, pela mão do sr Costa, tenha dado o palco e importância a esta gente que o voto do povo não deu.    Graciete Madeira: Excelente texto.           Winter Is Here!: "Podes enganar o mundo inteiro algum tempo, mas não podes enganar o mundo inteiro o tempo todo". Já toda a gente viu o que é o BE; e não é apenas um caso benigno de incoerência! O BE é o pior cancro da sociedade portuguesa. Alberga toda a sorte de psicopatas e sociopatas. Manuel Magalhães: Bom artigo onde se demonstra a hipocrisia do Bloco e de alguma parte do PS, mas depois o “enorme” perigo para a democracia está no Chega... Sergio Coelho: Fantástico! Sem dúvida que os artigos de Rui Ramos (e Helena Matos) são do melhor do Observador. Absolutamente delicioso.      Maria Mole: Excelente!           Pedro Belo: Excelente artigo. Concordo a 100%        Luís Rodrigues: Descrição clara e certeira do bloco. Um agrupamento político cuja aceitação pelos eleitores se explica pela ausência de moral e de sentido crítico, e pela desistência de pensar com a própria cabeça.    Manuel Martins: Eu acredito que muitas das incoerências do BE surgem do facto de ser um partido populista ( navega a onda das redes sociais, dos casos), e sem modelo de sociedade que lhe sirva de guia. Não sabem o que querem, mas sabem o que não querem, mas apenas no momento.            VICTORIA ARRENEGA: A votação no Bloco de Esquerda, o mediatismo de vários dos seus membros e simpatizantes deve-se apenas à falta de informação da percentagem que ainda vota e que no caso do Bloco vota muito mal. Hoje ao ouvir o noticiário logo de manhã, fiquei a saber que cerca de metade dos portugueses não tem ideia do que seja o PRR. Assim é fácil endrominar o eleitorado.   Ric Hard > VICTORIA ARRENEGA: O problema de muitos dos eleitores do BE é que muitas vezes não são capazes de gerir as suas casas com salários medianos quanto mais ter uma visão geral de gestão de um país... Antonio Alvim: Eu penso que cá nem é para destruir o sistema burguês (como qual aliás vivem muito bem). Mas o simples aproveitamento de um nicho de mercado que criaram para um modo de vida que dá lugares e dinheiro aos seus dirigentes e assessores.. O BE é uma irresponsável sociedade por quotas cujo actividade é : "política"    VICTORIA ARRENEGA > Antonio Alvim: Análise correcta. E o público-alvo são os parvalhões que vão na conversa e toda uma intelectualidade inútil que nunca fez nada de positivo na vida, nunca vergou a mola. Mas é o que temos: pouca informação e desinteresse permite o crescimento deste tipo de parasitismo.         José Paulo C Castro > Antonio Alvim: Não só. É uma extensão clara de parte do jornalismo português que, por motivos profissionais, não pode mostrar claramente a sua preferência ideológica. Inventaram o Bloco para poderem fazê-lo em sintonia, no campo mediático e no político, como se fossem coisas distintas.           Antonio Alvim > José Paulo C Castro: Claro que sim. É toda uma vasta agremiação que se autopromove e protege. Comentadores, jornalistas, universitários... José Paulo C Castro > Antonio Alvim: Sim, os universitários são outra profissão que tem de mostrar isenção, ou fazer-nos crer nela, quando prossegue fins ideológicos. Nas ditas "ciências" sociais que não passam de estudos, então... é mato.        Adelino Lopes: Ui, tantos outros exemplos que poderiam ser apresentados. Claro que concordo com tudo, e queria destacar uma frase do último parágrafo: “Acontece que é precisamente esse “sistema” que o Bloco quer destruir.” Pode não despertar a atenção mas vejam bem. Basicamente resume aquilo que (sempre) dissemos: o anarquismo do BE. Primeiro destrói-se o sistema e a seguir governa-se por decreto. Basta ler a história dos países exemplo do BE. E tal como este artigo (mais um), faz falta um museu onde se exponha a verdade destes progressistas.         vitor gonçalves > Adelino Lopes: Concordo. Faz falta um museu do Comunismo como na Rep.Checa , para as gerações vindouras se aperceberem dos horrores do mesmo.          Ric Hard > vitor gonçalves: A questão é que se o mesmo fosse erguido em território nacional a parte histórica que refere seria certamente branqueada. Luís Vieira > Adelino Lopes: Um museu seria uma excelente ideia! A sério. Zé da Esquina: Estou plenamente de acordo com RR! Revejo no BE o lobo vestido com pele de cordeiro. Acontece que esta vai ficando gasta, sobressaindo a pele do lobo. Só não vê quem não quer, ou quem esteja ideologicamente anestesiado.      José Montargil > Zé da Esquina: A malta do Bloco, o que o Bloco defende já foi chão que deu uvas. Ainda há umas pessoas novas que que não percebem nada de coisa nenhuma que aderem e uns velhos caquécticos vindos do estalinismo e do maoísmo que ainda acham que o futuro socialista é risonho, é como ir fazer surf para a praia todos os dias, e os pais que paguem as despesas. O Bloco espremido é zero!            VICTORIA ARRENEGA > José Montargil: Tem razão. Mas por enquanto ainda é a terceira preferência no voto e António Costa trata o Bloco e o PCP a pão de ló porque eles possibilitam a aprovação dos OE. Acrescente ainda a notoriedade que têm nos canais televisivos. A única figura do Bloco que ainda tem alguma credibilidade é a Mariana Mortágua, devido à análise das práticas financeiras. O resto não tem ponta por onde se pegue.        Zé da Esquina > VICTORIA ARRENEGA: O Bloco tem tido um poder excessivo, face ao número de votos. Como exemplo, veja-se Francisco Louçã: é membro do Concelho de Estado, comentador em horário nobre na TV e figura de topo no Banco de Portugal.         Joao Mar: O bloco da hipocrisia , duplicidade e falsidade.          Carlos Quartel: O modo de actuar do BE é perfeitamente conhecido, direi mesmo mais é do manual. O mesmo se aplica ao PC.

 

Nenhum comentário: