… que escolho comodamente, pela argumentação pertinente
com a qual me identifico:
Quinta Sinfonia: «Em Portugal nunca houve
partidos liberais a sério (o psd congregava essa tendência, mas não mais do que
isso) e muito menos partidos economicistas, veja-se o nível de endividamento do
país, um dos maiores do mundo, aqui discordo de JNP. A razão principal do
aparecimento destes fenómenos populistas é acima de tudo a rendição da direita
tradicional ao politicamente correcto imposto pela esquerda e evidentemente a
degradação económica contínua, causada pela globalização e não só, de um largo
espectro da população face a uma classe de privilegiados (estes sempre
defendidos pela esquerda), estavam, pois, órfãos. Em Portugal, o ordenado
médio é de 800 €, é esta a nossa pobre e triste realidade, é-se pobre e
trabalhar em Portugal, sem ajudas sociais cerca de 40% da população viveria na
pobreza, é este o país que temos e de que, pelos vistos, mais de metade dos
portugueses gostam... Quanto ao resto, o artigo é absolutamente brilhante como
sempre, vindo de uma inteligência superior, é o habitual.»
O lugar de onde se observa /premium
Como a “extrema-direita” não tem isentos cientistas sociais nem estudos
para ter observatórios, só podia ser ela o objecto da observação.
JAIME NOGUEIRA
PINTO, Colunista do Observador
OBSERVADOR, 21 mai
2021
Tenho seguido com curiosidade o
progresso e a multiplicação de observatórios.
Dizem os dicionários que um observatório é “o lugar de onde se observa; um
edifício científico equipado para a observação de determinados fenómenos”. É,
pois, de Ciência que falamos.
De
Ciência e de Progresso, porque longe vão os costumeiros observatórios de
Greenwich, da Ajuda ou da Serra do Pilar. Os modernos observatórios sociais já
não observam corpos celestes: observam fenómenos patológicos próximos com rotas
pré-determinadas. Para tal, recorrem a uma nova estirpe de auxiliares de acção
científica: os “activistas” – investigadores reconhecidos, não só pelo seu
rigor e isenção, mas também pela sua excepcional capacidade de produzirem
verdades científicas a partir da identificação dos pensamentos, palavras, actos
e omissões de todo o ser ou povo que, alimentado exclusivamente por fake
news, apresente sintomas ou laivos opressivos e difunda patologias ideológicas
e comportamentais que ameacem a Democracia e a Humanidade. É esta a verdade científica.
E quem somos nós para contestar a
Ciência? Nós, os que,
perante os admiráveis avanços da investigação e a excelência dos novos
investigadores, oscilamos entre formas de vida, de acção e de pensamento ora
ainda primitivas ora já fossilizadas e que, por isso, não estamos nem nunca
estaremos cientificamente equipados ou minimamente habilitados, subsidiados e
homologados para sermos mais do que o fenómeno observado. E muito menos
para questionar o asséptico “lugar de onde se observa” e de onde agora se “faz
ciência” – que, como todos sabemos, é um rigoroso “não lugar”, escrupulosamente
isento de vírus ideológicos e imune a todo o preconceito. Não está ao nosso
alcance escrutiná-lo. É qualquer coisa de científico.
E quais são então os fenómenos patológicos fixados por
estes muitos observatórios; os fenómenos que, por afectarem e afligirem a nossa
sociedade e por terem, bruscamente, invadido o nosso país, requerem
observação e, em tempo de pobreza económica, social, cultural e moral, urgente
canalização de recursos estatais? São, evidentemente a xenofobia,
a homofobia, a transfobia e outras fobias do género.
As observações e os dados científicos recolhidos e tratados neste âmbito seguem
depois para as entidades competentes para que semelhantes acidentes e
incidentes ou entes e entidades possam ser devidamente expurgados.
Uma reedição da Real Mesa Censória com
ecos do orwelliano Grande Irmão? Não.
Ciência pura. Simples Progresso. A Carta Portuguesa dos Direitos Humanos na era
Digital.
O Observatório da Extrema-Direita
Descobri,
com atraso, que entre estes novos observatórios dedicados às várias fobias há
um “Observatório da Extrema-Direita”. Seria a “extrema-direita” a
observar? Não, que a extrema-direita não tem cientistas nem estudos para ter
observatórios: a “extrema-direita” era o fenómeno observado. A única
diferença em relação às outras fobias observadas era que aqui a fobia
chegava, não do universo alvo, mas do “lugar de onde se observa”, ou do
não-lugar onde se aloja a isenta comunidade científica que se confessa
consideravelmente alarmada e que por isso se propõe analisar o fenómeno sem
outras agendas que não a Verdade e a Ciência.
Curiosamente,
o fenómeno, ainda antes de ser entalado na lamela e encaixado no microscópio,
já lhes chegara rotulado. E – ou pela urgência de encontrar uma vacina para tão
grave patologia ou porque, também aqui, os académicos que integram o
observatório contam com o precioso auxílio da nova estirpe activista de
auxiliares de acção científica – as perguntas de investigação começam logo por
abreviar processos:
“O que é a nova extrema-direita? O que
tem de ‘velho’? Quem são os seus protagonistas que se dizem fora do sistema e
vivem do sistema? Qual é a sua agenda e os meios de propagação das suas ideias?
De que forma se alimenta do racismo, da xenofobia e do conservadorismo?” E mais
adiante: “Interessa-nos discutir também quem cria as fake news e
porque é que a extrema-direita cresce com elas”.
O
processo fica, assim, sabiamente abreviado logo nas perguntas de investigação,
com o relatório praticamente pronto a ser enviado às autoridades competentes.
Há
quem diga que “o lugar de onde se observa” pode, eventualmente, influenciar
a investigação, os pressupostos, a amostragem, as conclusões, e que estes
observadores poderão, quem sabe, ter outra agenda que não a Verdade e a Ciência.
Talvez de esquerda ou de extrema-esquerda. Mas parece que não, que são mesmo
isentos. E que não o sejam: é materialismo científico…e os observatórios estão
cientificamente equipados para observar e não para serem observados.
De
qualquer modo, os cientistas do observatório estão apreensivos com o
fenómeno em análise. E não será para menos. Aquilo a que cientificamente
chamam “extrema-direita”
(a saber, um polvo que se diz fora do sistema mas que vive do
sistema, que se alimenta de racismo e xenofobia ao pequeno almoço, ao almoço e
ao jantar e que cresce com as fake news que cria) avança a olhos vistos e em
sítios antes impensáveis: na América populista que elegeu Trump em 2016, no
Brasil de Bolsonaro, nos conservadores sociais e identitários da Hungria e da
Polónia, nos italianos de Salvini e da Meloni; e até em França, onde Marine Le
Pen está a escassos pontos de Macron e os generais escrevem cartas em que falam
de perigo de guerra civil.
É
para estar preocupado. Até porque se dá um fenómeno também muito curioso e
preocupante: é que esta subida da dita “extrema-direita” não vem de golpes
militares à 28 de Maio ou à Pinochet, ou de violências de rua, preparando
“marchas sobre Roma”, ou um Machtergreifung em Berlim. Vem do
voto, do voto do povo, em eleições livres e justas. Fica o repto para as
vanguardas iluminadas: para quando um Observatório do Povo e do Voto Popular?
O
problema é que este é um voto que nem o cientismo
histórico-sociológico consegue explicar. Um voto que nem a “relação de forças”,
a ferramenta analítica dos bons tempos dos Pais Fundadores do
marxismo-leninismo, cujos rostos paternais esvoaçavam nas bandeiras das
saudosas confraternizações comunistas, consegue acomodar a um mundo
globalizado, onde os donos dos meios de produção parecem alheados de tais
preocupações.
O mofo de
Dimitrov
Verifico
que, no Observatório, ainda vai havendo lugar para experiências arqueológicas
a partir do mofo do velho Dimitrov. O pressuposto que ressuscitam é o de
ter sido o fascismo (e de ser agora a “extrema-direita”) a última arma de
recurso da Burguesia, que, desesperada perante as forças do progresso e da
História, recorre à ditadura, às botas de Mussolini e às camisas castanhas do
Cabo Austríaco, ou a caudilhos militares sul-americanos ou balcânicos.
Infelizmente, em termos de análise marxista – e seguindo a linha mais ortodoxa
do mecanicismo soviético, fixada na Vulgata estalinista e dimitroviana –, esta
erupção no Ocidente do “fascismo” e da “extrema-direita” pelo voto popular só
muito dificilmente poderá explicar-se com base nas relações de classe ou de
produção.
Onde estão agora as “forças do
progresso e da História em fúria” se não em pleno mainstream? Onde estão se não
ao lado do dinheiro com que se fazem os observatórios e no meio da Burguesia?
Acarinhadas
e adoptadas pelo poder, promovidas pelos multimilionários da BigTech,
omnipresentes nos órgãos de informação do Establishment, a ideologia e a
retórica destas novas “forças do progresso” parecem ser bem mais lucrativas e
susceptíveis de estar “ao serviço do grande capital” do que o ideário ou os
valores identitários e conservadores da pequena classe média e dos reais ou
hipotéticos extremistas da direita “fascista”, “neofascista” ou “pós-fascista”.
Ao contrário, a “aliança objectiva” que se prefigura é
a dos grandes grupos financeiros, dos híper-milionários do Silicon Valey, até
dos grandes interesses do capitalismo de direcção central de Pequim e Xangai,
com os valores globalistas da extrema-esquerda radical. E se alguma coisa é
pública e notória, é o facto de o “grande capital” e “a burguesia dos
interesses” se mostrarem especialmente empenhados em afastar a “extrema-direita”
e o “neofascismo” que pairam sobre o mundo euroamericano.
O revisionismo marxista de Gramsci
E
se a Vulgata não explica o fenómeno, já a versão mais arejada do
marxismo-leninismo, a versão revisionista de António Gramsci, registada nos Quaderni
del Carcere, poderá
entreabrir algumas portas.
Logo perante a revolução de Outubro
de 1917, Gramsci observou no Avanti que “a revolução bolchevique era a
revolução contra O Capital de Marx”. Queria ele dizer que, segundo Marx e
os marxistas clássicos, para fazer a revolução comunista, era preciso esperar
pela revolução burguesa, capitalista. Só depois seria possível uma revolução
proletária. Lenine estava a sair da linha…
Gramsci leu, como
Mussolini, os
escritos de marxistas heterodoxos italianos, como António Labriola. E leu
também George Sorel, autor da mais fulgurante desconstrução do ideário
das Luzes, Les Illusions du Progrès. Leu ainda, como os fascistas Mussolini,
Giovani Gentile e Francesco Ercole, Maquiavel e as suas reflexões sobre
o poder e o Estado. Com tudo
isto, e com a amarga experiência da derrota do comunismo italiano frente ao
fascismo, não seria de esperar que o seu espírito, inteligente e inquieto,
longe da resignação e do convencionalismo, não reflectisse sobre o acontecido.
E fê-lo no exílio interior e na
prisão, numa série de escritos de cerca de três mil páginas, uma peregrinação
interior por dentro de Marx e da História da Itália e da Europa, de onde saiu
uma revisão de muitos conceitos e uma crítica implícita do mecanicismo
economicista e do fixismo progressivamente imposto pela Vulgata soviética. Ironicamente, esta crítica revisionista, escrita
numa prisão fascista, não poderia ter sido feita na União Soviética, onde os
acusados de revisionismo morriam nas prisões de Estaline, sem que lhes facultassem
papel ou licença para escrever.
Até
porque Estaline, que não tinha nada de estúpido, nem de intelectualmente boçal,
tinha já elaborado, nos anos Vinte, uma “bíblia do rei Jaime” para calar
veleidades interpretativas,
Subsídios para uma observação da “extrema-direita”
Gramsci tratou conceitos
decisivos para o estudo
da Política: os conceitos de hegemonia, de crise orgânica, de
momento bonapartista, a autonomia do Estado como espaço do Poder, o papel dos
intelectuais e do combate cultural e da sua relação com as determinantes
económicas. E o que
escreveu pode ajudar alguns elementos mais distraídos ou mais activistas do
Observatório – ainda que só para seu entretenimento e ilustração e
independentemente das conclusões que julguem por bem tirar a priori.
Tenho, assim, alguma esperança que os observadores do Observatório
da Extrema-Direita estejam mais perto de Gramsci do que da Vulgata nas suas
análises futuras.
Sem querer ensinar-lhes nada, penso
que estamos na Europa e no Ocidente numa clássica “crise orgânica” do sistema,
em que “os grupos sociais” se separam dos seus partidos tradicionais, que já
não reconhecem como seus representantes.
Será que nos aproximamos daquele
momento, também clássico na teoria gramsciana, em que “a continuação da luta
não pode concluir-se senão pela destruição recíproca?”
Não sei. De qualquer modo, esta crise parece-me diferente. As forças
do sistema, à esquerda e à direita, aproximaram-se demasiadamente umas das
outras, criando um centro rotativo, um centrão, entre uma esquerda socialista
ou social-democrata, à Blair, e uma direita que, em termos de valores, passou
de conservadora a liberal.
Este centrão sofreu com o fim da
União Soviética, como inimigo unificador da Euroamérica. E não está a resistir aos custos do globalismo que a
desindustrialização da Europa e dos Estados-Unidos e as vagas migratórias
resistentes à integração trouxeram. O macroterrorismo do princípio do milénio
agitou as águas, mas as águas voltaram à acalmia do costume, pelo menos à
superfície.
Desta
não resposta do sistema político aos novos problemas, entre a
obsessão economicista e liberal das direitas e o abandono da cultura e da
ideologia à agenda post-moderna e radical das esquerdas à americana, resultou a
orfandade de grandes sectores da população, marginalizados nos seus usos e
costumes, nas suas convicções religiosas e patrióticas, no seu estatuto social
e na sua renda. Sectores que foram e vão votando nos candidatos que,
marginalmente, foram e vão reagindo.
É isto que vem acontecendo na Europa
e nos Estados Unidos de há trinta anos para cá. Na Esquerda, depois do fim da URSS, os partidos
comunistas foram-se evaporando, substituídos por partidos que abandonaram as
“classes trabalhadoras” e foram procurando legitimidade na protecção e
projecção de minorias e de causas minoritárias. À direita, os partidos do
sistema concentraram-se no liberalismo económico e esqueceram toda a tradição
da direita em termos de valores de orientação permanente – religiosos,
identitários, familiares, de solidariedade e justiça social.
Assim as direitas, essa amálgama de partidos
e de valores a que o anticomunismo e a defesa da liberdade contra as potências
comunistas tinha dado alguma coesão, fragmentaram-se e perderam-se
ideologicamente. E aderiram ou deixaram de resistir ao discurso globalista
do mainstream, moldado pela esquerda radical, deslegitimando-se
progressivamente perante o “povo de direita”, que se voltou para as novas
forças que ofereciam resistência e alguma antítese ao que estava. É uma
situação de crise orgânica gramsciana.
Assim, ao contrário do que pretendem alguns “observadores da
extrema-direita”, esta realidade político-social não é explicável por uma acção
manipuladora da Burguesia e do Grande Capital neo-liberal, que, vitoriosos
desde a Guerra Fria, estariam agora a reinventar o fascismo e a manipular a
extrema-direita e os “populistas”.
Tal
análise do objecto observado, aqui e na Europa, parece sair mais de uma
cartilha clandestina do militante comunista médio dos anos 50, confiscada pela
PIDE, de que de um científico e académico Observatório pós-moderno.
Há cem anos, olhando as revoluções
contrárias e paralelas – a dos bolcheviques na Rússia e a dos fascistas em
Itália – Gramsci sublinhou a ocasional possibilidade de existir uma autonomia
do político, do poder, do Estado e da sua conquista que escapava às relações de
produção e até ao jogo das classes sociais e seus “interesses objectivos”.
Tratava-se então de uma crise orgânica dos regimes e de um momento bonapartista
que Lenine e Mussolini souberam aproveitar.
Os observadores da actualidade podiam
dar mais atenção ao mestre e menos a teorias da conspiração, por mais
científicas e subsidiáveis que se lhes afigurem.
A SEXTA
COLUNA CRÓNICA OBSERVADOR POLÍTICA EXTREMA
DIREITA
COMENTÁRIOS:
Sofia Padrão: Ufah! Que pinta! Pena os "Observadores da actualidade" não
entenderem nada do que aqui foi dito. VICTORIA ARRENEGA: Magnífica crónica como é habitual. Francisco Tavares de Almeida:
Excelente artigo
e mais uma lição brilhante. Só receio que, ao chamar a atenção para Gramsci possa dar ideias a quem,
geralmente, apenas tem slogans. Será problema meu mas receio Gramsci. Lembro-me sempre
que Melo Antunes, o ideólogo do grupo dos 9, que ajudou a entregar Angola ao
MPLA e que recuperou o PCP após o 25 de Novembro, era admirado pelos seus
camaradas porque "até lia Gramsci". E a observação que Gramsci pôde
escrever numa prisão fascista, lembrou-me também que Cunhal terminou a tese de
licenciatura em Peniche e foi escoltado pala Pide à Faculdade em Lisboa para a
sua defesa. Antonio
Castro: Mais uma
excelente análise. Manuel
Barradas: A palavra
oportuna e necessária face à xaxada (perigosa) de "esquerda".
Winter Is Here!: Esses "observatórios" são EVIDENTEMENTE uma polícia política paga
pelo Regime. Os órgãos de CS são EVIDENTEMENTE órgãos de propaganda e censura
do Regime. Luís
Martins: Uma análise
pormenorizada e tão profunda quanto a limitação imposta pelo número de
caracteres permite, a uma questão política fundamental para a sobrevivência da
nossa civilização. Impressiona e surpreende ainda haver quem pense e escreva
tão bem e de forma tão corajosa no Portugal pequenino e acorrentado a que o
socialismo votou esta terra, outrora pátria de gigantes. Fernando Santos: JNP magistral. Só por si,
justifica a minha assinatura. Obrigado. josé maria: Ó Jaime Nogueira Pinto, você já
viu o enorme trambolhão que o Chega levou nas mais recentes sondagens? 6% de
intenções de votos quando ainda há escassos meses, o seu prosélito Ventura
tinha obtido 11,9% na eleição presidencial ? Do lugar onde você observa não tem
nada para nos dizer? 50% de queda abrupta é poucochinho lá para a banda da
extrema-direita boçal, em que você se acolhe e revê ? Don Love > josé maria: Resposta ridícula. E até lhe vou dizer o porquê de ser
ridícula! Antes das presidenciais, a média de Ventura nas sondagens
apresentadas, variava entre os 6 e os 8 %. As variantes são muitas, mas
podemos dizer que as probabilidades de o Chega atingir uma marca perto dos 10%
são as mesmas.
Diga-nos o senhor José Maria o que faria o seu governo
PS, sem as benesses que dá à função pública, e que se traduzem em 6-10% de
votos? Devia ser uma vergonha para quem tanto defende a igualdade, mas a
verdade é que dá jeito. O Chega não me convence, mas preferia 1000x votar no
Chega do que no antro de corrupção e compadrio do PS, que ano após ano leva
este país à miséria! Vergonha é votar PS. Vergonha é continuar a votar em quem
cria desigualdades e pobreza. Vergonha é votar PS e hipotecar o futuro dos
nossos filhos. Tenha vergonha!
Maria Clotilde Osório: Muito obrigada. Espero que continue a brindar-nos com
estes textos. Acompanho sempre o Conversas à Quinta em que, segundo os
"cientistas-activistas" o JNP é "normalizado" pelo Jaime
Gama e o programa da Antena 1, Radicais Livres, em que o JNP é "normalizado"
pelo Pedro Tadeu. Tenho uma imensa consideração pelos 3 pela inteligência,
honestidade e conhecimento que demonstram ao contrário de tantos Gil Lourenço: Excelente. Acredite professor
que o senhor e alguns de nós que aqui fazemos comentários já estamos a ser
observados pelos trafulhas geringonceiros. Mas nem um passo atrás em relação
aos totalitários deste e de outros países. antonyo antonyo: Excelente ! Saber do que se
fala e escreve é importante. Manuel
Magalhães: Obrigado Jaime,
como sempre muito superior à média que pastoreia este triste país e Europa
incluída... MCMCA: Que artigo fantástico. vale a
pena ler, reler e enviar a amigos
João Gomes: Fantástico Simplesmente
Maria: Não sei
adjectivar sobre um ensaio político de tal erudição, profundidade, objectividade
e actualidade de JNP: Apenas posso dizer que não há bem-estar quando se está na
espera suspensa do Purgatório ou do Inferno porque o Céu não nos está
destinado. Alberto Pires: Os Observatórios (centenas que se conhecem) são apenas
esquadras da polícia de costumes que tutela e controla a actividade dos
cidadãos. Pretensamente intelectuais, não passam de bufos especializados em
vários tipos de actividades Maria
Alva: Excelente ensaio.
Proponho a criação de um observatório à imparcialidade do CES/UC (rir !!) e do
seu mentor, Boavista Sousa Santos Elvis
Wayne: Mais uma
excelente crónica para reflectir, Parabéns! A Nova Direita não pode ser a
vacuidade sociocultural da IL ou o centro-esquerda
transvertido de Direita do PSD. O CHEGA! tem que e vai evoluir, mesmo que o ilegalizem ou que
o destruam na secretaria (aliás à boa moda socialista), o que foi iniciado já
não pode ser facilmente travado. A Academia Política (na qual o cronista já
esteve presente), a Juventude CHEGA!, etc.. tudo isto
(mesmo que o Partido seja forçado a desaparecer de hoje para amanhã) vai
continuar a propagar as ideias e valores congregados na Nova Direita. Portugal
já tem a semente da Nova Direita, não há volta a dar. Não mais vai a Direita
deixar-se acossar pela esquerda e limitar-se à lengalenga insossa da economia.
Não mais vai ficar o plano social e cultural ao abandono e à mercê da
extrema-esquerda. Por um Portugal Melhor, Força! VICTORIA ARRENEGA > Elvis Wayne: Totalmente de acordo. Não considero que o CHEGA corra
o risco de ser ilegalizado. Seria um tiro no pé. Alberto Pereira: Excelente análise.
É triste a
passividade com que suportamos estas imposições da extrema-esquerda Maria Nunes: Magnífica lição de História.
Uma das razões pela qual assino o Observador são as crónicas de JNP. Manuel Ferreira21:
Mais um brilhante
artigo, parabéns! Alberto Rei: Quanto custa um artigo destes?
de grande qualidade, para daqui a mais tarde aparecerem os idiotas dos
observatórios do costume, armarem-se em querer "observar" outra
coisa. Triste gente, que teima em viver no twilight zone. Mais uma excelente lição
de história JNP, obrigado.
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