De ódios de comentadores contra Cavaco Silva, os quais se superiorizam, troçando alvarmente da sua vetustez, como, de resto, fez em tempos o jovem Ricardo Araújo Pereira. Mas são ainda mais os que hoje o apreciam. O certo é que Cavaco Silva é um homem corajoso, que arrosta os insultos, por amor do seu país.
Cavaco Silva acusa Governo de continuar
a alimentar “monstro” da despesa pública
“O Governo português atual rege-se
pelos princípios da ilusão fiscal e da dispersão. Nesse sentido, criou uma multiplicidade
de impostos adicionais para financiar o ‘monstro'", criticou Cavaco.
OBSERVADOR, 14 mai
2021
O ex-primeiro-ministro e antigo
Presidente da República Cavaco Silva faz duras críticas à política económica do
Governo PS por criar “impostos adicionais” sobre “tudo o que mexe” para
alimentar “o monstro” da despesa pública, num
‘podcast’ divulgado esta sexta-feira.
“O Governo português actual
rege-se pelos princípios da ilusão fiscal e da dispersão. Nesse sentido, criou
uma multiplicidade de impostos adicionais, derramas, taxas que não são taxas
tudo de modo a que os cidadãos não se apercebam que estão a ser tributados e
assim obter receitas para financiar o ‘monstro’”,
afirmou Cavaco Silva numa entrevista ao podcast “Défice de Atenção”, de
estudantes do Católica Lisbon Economics Club, hoje divulgado.
“Como se costuma dizer, o governo
tributa ‘tudo o que mexe’”, ironizou o antigo primeiro-ministro (1985-1995),
alertando ainda que “Portugal corre o risco de continuar a ser ultrapassado em
nível de desenvolvimento pelos países de Leste Europeu” e ser “a lanterna
vermelha” da zona euro por não fazer reformas para estimular a competitividade
e produtividade das empresas.
Vinte
e um anos depois de ter usado pela primeira vez a imagem num artigo publicado
no DN, em 2000, quando o Governo era também do PS, com António Guterres, Cavaco
retoma “o monstro”, agora aplicado ao executivo socialista de António Costa, que
também critica por falhar “e continua a falhar pela ausência de reformas” para
o “aumento da produtividade e da competitividade externa das empresas”.
Para
o antigo Presidente da República (2005-2015), Costa “criou uma
multiplicidade de impostos adicionais, derramas, taxas que não são taxas, tudo
de modo a que os cidadãos não se apercebam que estão a ser tributados e assim
obter receitas para financiar o ‘monstro’”.
Fazendo a história de como foi
possível atrair a fábrica da AutoEuropa para Portugal, quando era chefe do
Governo, Cavaco Silva argumentou que foi por o país ter conquistado “a
confiança dos mercados e dos investidores” com as reformas que fez nas décadas
de 1980/1990.
O
que, afirmou, não está a acontecer agora com os socialistas e António
Costa que não está a projectar uma imagem positiva aos investidores
estrangeiros.
O sistema fiscal, disse, “não
é transparente, não é competitivo e não é estável”, está “sujeito a variações
arbitrárias por parte dos decisores políticos”, a justiça “é pouco eficaz e
impera a incerteza jurídica”, a “burocracia é desesperante e desencoraja os
investidores”.
“O governo da geringonça, ou melhor,
os governos da geringonça, têm projectado a imagem de que o poder político
interfere na vida das empresas e têm projectado a imagem de que Portugal, o
governo português, é hostil em relação às grandes empresas”, afirmou ainda.
Em termos mais políticos, o antigo líder do PSD voltou a defender uma
reforma nas leis eleitorais, com um sistema misto, e que permita uma maioria
parlamentar com cerca de 43% dos votos.
E retomou a tese, de outro
artigo de jornal, intitulado “Os políticos e a Lei de Gresham”, segundo a qual
“a má moeda expulsa a boa moeda” aplicada à vida partidária, “com o seguinte
enunciado: ‘os políticos incompetentes afastam os competentes’”.
Sem
identificar se se refere a alguém em especial, Cavaco concluiu que, então como
hoje, continua a achar “a má moeda continua a expulsar a boa
moeda”.
POLÍTICA ANÍBAL CAVACO
SILVA PAÍS GOVERNO PS PSD
COMENTÁRIOS:
Jorrge Monteiro: tem mais lucidez e acerto que Rio. não gosto dele mas que sabe do que fala,
isso sabe. mario alves:
Infelizmente,
ainda há quem dê crédito a este infeliz. Anastácio
Rocha > mario alves: Eu dou … e o povo português deu-lhe 5 vitórias ….
Grande Cavaco Lourenço Bordalo: O Prof.Cavaco Silva tinha toda
a legitimidade para não dar posse ao António Costa e seus comparsas de Extrema
Esquerda. O País ficava com um governo de Gestão mais 8 meses (não faz mal
nenhum, a Bélgica e a Italia viveram assim anos seguidos), e depois em novas
eleições, provavelmente a direita voltaria a ganhar, com maioria absoluta. Ou
se não ganhasse, ai seria por vontade popular CONSCIENTE Quem abriu a jaula ao
monstro foi Cavaco Silva, agora queixa-se que é comilão... Manuel Magalhães: Ao menos alguém do lado do PSD que diga as verdades e que não se acobarde
perante um governo incapaz e que a única coisa que faz é subir impostos, criar
dívida e pedir dinheiro aos países que trabalham e produzem... Maria
Narciso > Manuel Magalhães: Cavaco Silva foi o Pai dos
Impostos IRS - IRC – IVA Português
indignado: Estás cheio de
razão Cavaco Silva. Infelizmente a esmagadora maioria do povo português é
incapaz de perceber isso. Este Governo horroroso do PS tem de ser afastado e
com urgência do poder. Mais Liberalismo e menos Socialismo é preciso. Jose Costa: Muito bem Cavaco, a verdadeira oposição a este governo de brincadeira Maria Oliveira: Tem toda a razão o Prof. Cavaco
Silva. O nível de fiscalidade português é muito superior aos quase 35%
anunciados há dias. Há taxas (muitas) que são verdadeiros impostos. O
malabarista só cria ilusões e faz propaganda. Pedro Campos: Sempre muito bem e oportuno ………………….
Anastácio Rocha: Não
e um marmanjo : primeiro ministro 3 vezes por vontade expressa dos portugueses,
duas vezes presidente da república por vontade expressa dos portugueses .
Respeito e decência por favor Anastácio Rocha: Merece muito
mais respeito … sem doces. Deixou obra e a marca Cavaco … ninguém se compara a
ele na vida política portuguesa pós 25 de abril : Soares, Eanes e Cavaco são 3
figuras da democracia portuguesa … Sá Carneiro poderia ter sido também se não
fosse o acidente ou o crime …. Cada um a sua maneira serviram Portugal
VICTORIA ARRENEGA > César Neves: Em
19 de fevereiro de 2016, promulgou os diplomas de adoção por casais do mesmo
sexo. Aqui está uma coisa feita por Cavaco Silva, tão do gosto da esquerda e que
eu embora de direita também aprovo. Manuel
Magalhães > César Neves: Se
não fosse ele não teríamos entrado no Euro, endireitou as contas do país e não
deixou de fazer investimentos para o desenvolvimento futuro, coisa que os xuxas
nunca fizeram a não ser para ficarem ricos eles próprios......................
VICTORIA ARRENEGA > César Neves: Boa
tarde César Não sou senhor, sou senhora mas
isso também não é importante. Não se preocupe com o doce. Estava a brincar. Em
relação à adopção por casais homossexuais, baseio-me totalmente no que observei
e vivi ao longo de quase 40 anos de ensino público numa escola do 5º ao 9º na
periferia tradicionalmente complicada. Tive muitos miúdos que cresceram em
famílias desse tipo. Inicialmente tudo muito não direi escondido porque em
meios destes tudo se sabe, mas com recato. À medida que os anos foram avançando
as coisas tornaram-se muito mais claras, saíram do armário como se costuma
dizer. Segui casos como Directora de Turma do 5º ao 9ºAno. Nunca achei que
esses miúdos fossem diferentes dos outros ou tivessem comportamentos desviantes
devido à orientação sexual dos pais. eram diabinhos, anjos, mariolas,
espertalhões, manipuladores, meigos, ariscos, reis da preguiça ou marrões, tal
e qual como os outros. Também tive casos de miúdos de ambos os sexos que tendo
crescido num ambiente hetero tinham já traços de homossexualidade. Há sempre
uma questão que eu coloco: Quando a figura parental resolve assumir a sua homossexualidade
ao fim de vários anos de casamento insatisfatório do qual já há crianças, o que
se faz? Retiram-se os miúdos do seio da família? Outra questão é: em que pé
fica a igualdade prevista na constituição quando se nega a adopção por parte de
casais homossexuais? O que os miúdos precisam é de toneladas de amor e
toneladas de disciplina. O resto temos nós de descobrir porque nenhuma criança
traz livro de instruções. Anastácio Rocha : O povo disse - o em 5 eleições César Neves > Ago Amaral: Está enganado: o silva destruiu, todo, mas todo, o
aparelho produto do país. Os agricultores eram pagos para não produzir:
lembra-se.. Os barcos de pesca eram pagos para ser abatidos. O mesmo se passava com as
industrias. A marinha mercante, no tempo de Salazar de uma pujança enorme, foi
terminada, claro com mais uns bolsos ppdelhos cheios e bem cheios.
A Lisnave e A
Setenave: outrora os maiores estaleiros de reparação do Mundo, foram
desmantelados ao desbarato. Depois: o dinheiro que vinha da Europa, não serviu
para nada: perdão: serviu para encher os bolso dos amigalhaços: lembra-se dos
jeeps da IFADAP? Lembra-se dos cursos do fundo social europeu, que só eram aprovados com
facilidade, se o requerente se filiasse no ppd? Lembra-se da comissão da compra
dos Airbus para a TAP, que foram para os bolsos ppdelhos, e que obrigou o
representante da Airbus em Portugal a apresentar processo no Tribunal Europeu?
Ou dos dois
milhões de contos gastos, antes de umas quaisquer eleições, em publicidade pela
CP, quando nada o justificava, tão só para encher os bolsos ppdelhos?
Quer que
continue? Bem me parecia que não. Perdão pela confusão no género: distracção a minha.
Sabe: na nossa
sociedade: e talvez em todo o Mundo: a estrutura familiar é matriarcal.
A mulher é o
centro da família: quem manda e dispõe na família é a mulher: o homem limita-se
a um papel igualmente importante que é o de catalisador: já na disciplina, quem
dita as regras, e as impõe, é igualmente a mulher, estando reservado ao homem o
papel da última palavra que a maioria das vezes, vale pouco ou não é
necessária. Outro ponto: é que Deus Nosso Senhor fez as coisas bem feitas: e o homem e
a mulher não são de todo fisiologicamente iguais: cada género tem as suas
características próprias: e foi de acordo com essas características próprias
que foi definido ao longo dos milhares de anos, a tal sociedade matriarcal. Querer
sujeitar as crianças a uma coisa diferente, parece-me. de facto, uma violência.
Ainda poderia considerar a hipótese da adopção por casais de lésbicas: onde a
matriaquilidade estaria assegurada: mas a falta de uma figura masculina como
pai, como catalisador e a impor a diferença, parece-me de facto completamente
desapropriado. E é isto que penso.
Maria Narciso > VICTORIA ARRENEGA: Um doce com sabor amargo para
alguns - Foi graças á Esquerda Cavaco Silva não o fez por convicção , foi obrigado ,
inicialmente ele vetou os decretos na véspera de Eleição Presidencial , o
assunto voltou ao Parlamento no inicio de Fevereiro , onde foram reapreciados
em plenário - PS - PCP- BE- PEV , aprovando-os novamente por maioria absoluta ,
nestes caso pela Constituição, ficando o PR depois obrigado a Promulgar no
prazo máximo de 8 dias sem poder repetir o veto Maria Narciso > Manuel Magalhães: A entrada do Euro foi mérito de
Mário Soares Manuel
Magalhães> César Neves: Se não fosse o trabalho de preparação feito por Cavaco
nunca teríamos entrado no Euro, quanto ao pedido de Soares, foi para entrar na
ao tempo Comunidade Europeia e o Euro nem sequer existia nessa altura e todo o
trabalho para a entrada no Euro foi feito por Cavaco, a entrada na Europa foi
apenas uma decisão política de Portugal e dos outros países que nessa altura
constituíam a CEE, é sempre bom ter a noção das coisas e não se regular por
ódios de estimação que não têm qualquer valor real!!! Paulo Guerra > César Neves: O máximo que Hitler teve nas urnas foi 37%. Valeu-lhe
na altura uma aliança com os direitolas em franco declínio e cheios de medo da
esquerda. Passado pouco tempo ilegalizou-os a todos e acabaram-se as eleições e
a Republica. Incendiou o Reichstag, ajudou o Presidente a morrer e fundiu os
dois cargos na chancelaria no Führer do III Reich. E depois foi sempre a
caçar judeus. E comunistas. Porque a Alemanha nunca perdeu a I Guerra. Foi tudo
uma jogada de bastidores dos comunistas e dos judeus. E os alemães acreditaram.
A alienação mental é f... Já não chegava a demência dele. Francisco Barbosa: À falta de uma oposição como
deve ser, que venha o Professor Cavaco Silva pôr o dedo na ferida e abrir os
olhos ao povo letárgico. Zé
Pituba Pituba: Concordo. Vaitu
Éstu > Nuno Pê: Pois
é, mas o Costa que se gaba de acabar com a austeridade, não só não reverteu o
"enorme aumento de impostos", como ainda aumentou mais uns e criou
outros mais umas taxas e taxinhas……….. carlos
pizarro > César Neves: Sr
César tem visto filmes de cowboys em demasia. O ex-ministro Gaspar aumentava
impostos, pela simples razão. de o País estar intervencionado pela troika
devido a uma pré bancarrota causada pela governação socialista O governo de
então governava com um memorando assinado pelo PS e pela troika. Mas, curioso,
hoje que já não estamos intervencionados e a tal de austeridade já é uma
miragem, segundo o sr. Costa, os impostos sobem sem parar... Franco Cem por centoNuno Pê: O
44 comprou um apartamento em Paris de 3,5 milhões com dinheiro do povo. E
grande parte dos comparsas estão agora no governo. Serão estes, para si, os
grandes estadistas? Vaitu
Ést> Nuno Pê:
Naquele tempo Portugal estava a convergir com os países
do pelotão da frente da Europa. Agora está a convergir com a Albânia. Barra D'AçoNuno Pê: Bom
foi quando o estado continuou a receber subsídios e a se endividar a grande e o
dinheiro deixou de chegar a base.. esses tempos de Sócrates e Costa foram
memoráveis.. Maria
Narciso > Vaitu Éstu: Em
1991 caiu o « estado de graça Maria Narciso > Franco Cem por cento: Recordo -lhe 3 letrinhas apenas " BPN "
" SLN" Maria
Narciso > Barra D'Aço: As
obras faraónicas de Cavaco Silva: : Expo 98 - Ponte Vasco da Gama , a quem
chamou a " obra do século " - Barragem do Alqueva - CCB ( considerada
a obra do regime ) Henrique
Esteves: Um dos poucos políticos que admiro. Onde
está o país que deu as maiorías absolutas aos seus governos, e que o elegeu
depois para dois mandatos na PR?
Franco Cem por cento > Henrique Esteves: Está reformado ou já morreu. Agora estão acomodados e
completamente dependentes dos estado. Não se esqueça que entregou ao Guterres
um país a crescer bem mais do que agora é uma dívida que era 60% do PIB. Eram
os dinheiros da Europa diziam. E agora? São os dinheiros de quem? Temos 3,7
milhões de pensionistas e 700 mil funcionários públicos. Junte-lhe agora 60%! dos
trabalhadores contratados ordenados abaixo dos 800 euros e pergunte onde está o
país que o elegeu. Já não existe. Tornamo-nos os pedintes da Europa. Anastácio Rocha > Henrique Esteves: Está vivo e tão vivo que quando fala o sistema abala
Grande homem … sem medo de ser ele
próprio … de pensar por si … não se verga à mediocridade …. Honesto com o seu
pensamento … sabendo que sempre que fale lhe cairão em cima … mas é um homem
livre
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