Daquele JMT
cujas crónicas me pareciam isentas, ponderadas, justas, a sugerir uma formação
moral que me alegrava, porque parecia sincera e formativa, para a geração de
jovens que lhe poderiam ir no encalço, no pensamento recto, a desmascarar o
incorrecto… Há muito, todavia, que o estilo exibicionista, de pieguice própria
e animosidade substituíram a reflexão mais impessoal e objectiva, pese embora a
justeza das suas observações em relação ao adversário. Mas outros comentadores
o analisam melhor, indicando-lhe o caminho. Eu direi como Pessoa, este, é certo,
num contexto mais intimista, que não é para aqui chamado:
Antes
isso que ser o que atravessa a vida
Olhando
para trás de si e tendo pena...
Olhando para trás dele e tendo
pena.
OPINIÃO
Breve viagem à cabeça de Miguel Sousa Tavares
Nunca é tarde demais para perceber que às vezes nos
enganamos redondamente sobre o carácter de pessoas de quem um dia gostámos
muito.
PÚBLICO, 1 de Maio
de 2021, 0:00
Um dos livros mais importantes da última
década chama-se Pensar, Depressa e Devagar (está editado em Portugal pela Temas e Debates)
e foi escrito por Daniel Kahneman, prémio
Nobel da Economia em 2002, e um dos grandes especialistas mundiais em ciência
cognitiva e nos processos de tomada de decisão. O livro desenvolve a tese
de que a nossa mente está dividida em dois sistemas: o Sistema
1, que “opera automática e rapidamente, com pouco ou nenhum esforço” (daí o
pensar depressa); e o Sistema
2, que “distribui a atenção pelas actividades mentais esforçadas que a exigem,
incluindo os cálculos complexos” (daí o pensar devagar).
Ao contrário do que possa sugerir o
senso comum, não há um “sistema bom” e um “sistema mau”, porque ambos são
absolutamente necessários à nossa vida – por vezes precisamos de tomar decisões
rápidas, intuitivas e emocionais (Sistema 1); outras vezes precisamos de tomar
decisões lentas, reflectidas e lógicas (Sistema 2). Mas, claro, ambos os sistemas são propensos a falhas
e confusões, e a grande utilidade de ler Kahneman é ficarmos conscientes disso
mesmo, até para não misturarmos um sistema com o outro, confundindo acções
intuitivas com decisões ponderadas, e raciocínios de lebre com reflexões de
tartaruga.
Daniel
Kahneman tem aplicado as suas teorias sobretudo à área da economia
comportamental, e nunca se dedicou, que eu saiba, à análise da crónica
jornalística e do comentário político. No entanto, uma volumosa parte do seu
livro é centrada no excesso de confiança e nos enviesamentos de percepção. E
é aqui que entra Miguel Sousa Tavares (MST). Todo
o ser humano – eu, o caro leitor, MST, o Papa Francisco – tem uma tendência
natural para formar primeiro as suas convicções e depois ir à procura dos
argumentos que as justificam. Mas poucos seres humanos fazem isso com uma
intensidade tão profunda quanto MST. Por existir nele uma mistura rara de
autoconfiança, berço de ouro, romantismo, espírito aventureiro, independência e
privilégio de classe, MST está tão convencido dos seus méritos e da excelência
das suas intuições que as confunde com raciocínios elaborados. Fica
preguiçosamente no Sistema 1, convencido de que está a laborar no Sistema 2.
Digamos que a lógica é estraçalhada
pela pujança dos seus palpites. Às vezes,
MST diz que basta olhar para a cara de uma pessoa para concluir o que ela é.
Outras vezes, nada conclui por mais que olhe. A
sua posição em relação à Operação Marquês e a José Sócrates é um
exemplo espantoso de falta de argúcia auto-infligida.
Além de ter concluído que Ivo Rosa era um génio do Direito, MST escreveu sobre mim esta
maravilha: “No desânimo de não ter visto triunfar no despacho instrutório as
teses que tão longamente defendeu a par do MP, resolveu escrever uma peça de
‘ficção’ televisiva onde assume como verdade, sem direito a contraditório ou
mesmo julgamento, tudo o que ele e a acusação disseram sobre Sócrates.”
O
argumento de MST é este: chocado
pela decisão de Ivo Rosa, eu, em sete dias, como Deus no Génesis, criei,
filmei, montei e estreei oito
episódios de ficção, sem que Sócrates pudesse sequer intervir, como fazia
o Diácono Remédios. Talvez por amar em demasia a velocidade, MST nem as pensa.
Felizmente, o professor Kahneman está aí para o ajudar. Nunca é tarde demais
para nos reconciliarmos com o raciocínio lógico, nem para perceber que às vezes
nos enganamos redondamente sobre o carácter de pessoas de quem um dia gostámos
muito.
Jornalista
JORNALISMO JUSTIÇA
MIGUEL SOUSA TAVARES OPERAÇÃO MARQUÊS JOSÉ SÓCRATES IVO ROSA OPINIÃO
COMENTÁRIOS:
Luis
Gavancha
INICIANTE: Depois disto estou seriamente a ponderar trocar a
assinatura do Publico pela assinatura do Correio da manhã. O respeitinho é sempre
bonito. Usar o espaço de um jornal, cujos leitores querem saber tudo menos de
intrigas e zangas de comadres, para apelidar outrem com vitupérios, não o é.
Valha-nos as crónicas do MEC.
FalinhasMansas INICIANTE: Força JMT! Já
percebemos ambos os pontos de vista. Agora viremos a página. Enterremos
Sócrates e os socráticos e abramos a discussão sobre outras temáticas. Rui Ribeiro EXPERIENTE: Há muito que MST
discorre sobre ideias feitas, desligadas da realidade. No caso de Sócrates,
como no de outras, defende os da sua casta. Houve, de facto, uma altura onde
isso parecia não acontecer. A degradação dos seus contributos e intervenções,
no entanto, é de anos. Não vale a pena perder tempo com ele. X5
EXPERIENTEEste
agora é psicólogo, ainda o ei de ver desempenhar funções de peixeiro. PdellaF.468453 EXPERIENTE: Miguel Sousa
Tavares é das tais pessoas sobrevalorizadas deste país. Em tudo o que faz,
servindo-se da origem privilegiada, da boa figura e da forma veemente com que
fala dos assuntos, parece que é uma bem pessoa informada, por um lado, e capaz
de raciocínios elaborados, por outro. Não é. Ele que gosta tanto de mostrar os
seus conhecimentos de História, a título de exemplo, é, na verdade, muito
ignorante. Ou melhor, sabe umas coisas desgarradas, mas não as entende num
quadro geral e faz o que a maior parte dos comentadores "tudólogos"
praticam: anacronismo.
Jose Leite INICIANTE: Não percebo tanta
clubite. É sinal dos tempos! Há um século andavam às bengaladas! Gosto de ler
os dois na medida em que me ajudam a formar a minha própria opinião. São dois
homens inteligentes. Claro que se gosta mais do MST que tem o dom, sabe usá-lo,
vai mais a direito e impôs-se em tempos mais fáceis com menos concorrência. Já
o JMT tem que suar muito, subiu a pulso e não é fácil manter-se lá nestes
tempos. tem que dar muito no cravo e na ferradura, o que por vezes é menos
simpático. E também não é preciso desmerecer tanto quem teve a vida mais fácil.
Eu por mim continuo a ler os dois com gosto, às vezes irritado, ora com um ora
com outro. Várias opiniões, nada de ouvir só o que agrada e criar trincheiras!
Continuem os dois! Público e o Expresso são bons exemplos de pluralidade. cidadania 123 EXPERIENTE: Partilho dessa
análise Carlos AF Costa EXPERIENTE: Entre um e o
outro o diabo que escolha. Dois convencidos á bulha em praça pública. Falta de
educação e de pudor. Seria preciso ter muita paciência e rigorosamente nada
para fazer para dar um mínimo de atenção a estes dois indivíduos. MMRdM EXPERIENTE: Eu gosto mais de
ler JMT quando não usa este espaço para dissecar tricas e duelos intelectuais
pessoais com outros opinadores ou jornalistas. Seria o equivalente a um juiz
usar o seu tribunal para resolver problemas conjugais, ou um cientista
canalizar o financiamento público que recebe para investigar uma doença de que
sofre. Há algo que não bate certo nessa conduta. É uma espécie de conflito de
interesses, daquelas que gosta de denunciar a outrem. E note que o aprecio
sobremaneira! Mario Coimbra INFLUENTE: Excelente
crónica. MST foi um excelente jornalista e hoje é um excelente escritor. Pelo
meio vai percebendo a vida como é mas por vezes engana-se. Sócrates foi um
desses últimos enganos. Agora nunca deixou de ser coerente mesmo nas suas
incongruências. viana EXPERIENTE: Depois da sua
manobra de vitimização, em que publicamente se queixou de que andavam a tentar
que a Direcção do Público o despedisse. Assim pré-acusando esta de censura caso
alguma vez o tentasse fazer. JMT "sem facho não há tacho"
aparentemente sente-se de tal modo intocável que dá-se ao luxo de escrever o
lixo que quer nesta coluna. Porque de certeza que a Direcção do Público não o
contratou para escrever um texto em que se resume a atacar, sem qualquer tipo
de argumentação, um colunista doutro jornal. Parece-me que está mesmo na hora
da Direcção do Público lhe dar uma lição... Mario Coimbra INFLUENTE: ...mas você tem
noção do que escreve???? Você consegue perceber o que JMT escreve ou o ódio que
destila por ele é tanto que lê o que quer??? Ouça lá, isto não é normal. Está a
comentar uma crónica.
Luis EXPERIENTE: Para alguém que
foi leitor da Grande Reportagem é triste ver hoje MST, alguém que parecia ser
livre, alinhar completamente na defesa do status quo duma elite corrupta, que
se serve da presunção da inocência e do ónus da prova como tácticas de
manipulação e de escape à justiça. José Cruz Magalhaes MODERADOR: Vou aguardar a
resposta de MST ao desalento, que a desilusão do seu carácter passou a ser
fundamentada pela teoria do autor, aqui citado. Afortunadamente, o contexto e o
texto em que a frase transcrita, que visava JMT não deverão constituir prova
indiciária que permita qualquer julgamento do carácter do jornalista. Eng. Jorge Simões INFLUENTE: Sempre compreendi
MST nas suas posições pró-Sócrates na operação Marquês. Temos de entender que
os laços familiares pesam muito e que Ricardo Salgado é um dos principais
arguidos do processo.
EXPERIENTE: O caro Jorge Simões faz soar a coisa como se não
houvesse opção. Na Comunicação, também podem existir conflitos de interesse.
MST podia, perfeitamente adoptar silêncio sobre esta questão e, precisamente,
invocar esse conflito como razão de ser de tal silêncio. Por muito menos
(...inadmissibilidade no âmbito jurídico, que não no âmbito da sua simples existência,
comprometedora...) recusou-se a comentar as escutas do "Apito
Dourado" quando elas andavam na boca do mundo. Calar-se agora, só lhe
ficaria bem. Assim, ficará para sempre do lado do lodo. Já são duas vezes... Norberto_Lopes_Cabaço INICIANTE: Que baboseiras!
Haverá tanta gente interessada nisto? Que importa esta crónica do social
pseudo-maquilhada de profundidade quando apenas serve para dar resposta a uma
rinha de egos?! Público, não pago para isto! ana cristina MODERADOR: o que fará os
cronistas andarem a escrever uns sobre os outros, com tanta matéria quente para
tratar? Novo Humbo EXPERIENTE: Continuam, por
aqui, os comentários apologistas do Sr. Sócrates. Isto é muito simples: De um
lado estão aqueles como o JMT, eu e outros que acham que primeiros-ministros a
transportar malas de dinheiro na bagageira do carro é um bocadinho mais do que
apenas bizarro, pessoas que almejam um Portugal melhor. Do outro, em provável
viagem dentro de tais carros onde, no lugar do morto, sentaram o expiatório
Santos Silva, estão Sócrates, Espíritos Santo, Miguéis Sousa Tavares e todos
aqueles que acham que o conteúdo da bagageira nada indicia e que a lama em que
o pais se rebola é apenas um embelezante cosmético. A linha está muito bem
definida e, acreditem, há quem esteja a tomar boa nota, para memória futura, de
que lado se acantonam as pessoas. Novo Humbo EXPERIENT: Advinha: Dos 2 Tavares, qual é o que é
passível de ter uma perspectiva inquinada sobre estes assuntos, por força das
relações familiares? Resposta: O mesmo que usou a sua posição de influência
junto da redacção de "A Bola" para correr com os colunistas adeptos
do Benfica e do Sporting que lhe davam bailes monumentais, em respostas às suas
delirantes crónicas sobre o FCP. Os outros foram dar largas à sua competência
para outras paragens e ele por lá ficou. Alapado. !!!! F. Luz EXPERIENTE : MST realmente parece uma pessoa
ressabiada com tudo e com todos, e que destila o que tem dentro dele nas suas
crónicas. E então quando se trata da família, piora muito. Ora, no processo
Sócrates está, como se sabe, também Ricardo Salgado, de que é compadre, e era
nestes casos que ele se devia abster de fazer comentários. Mas não, aqui
destila ainda mais. Lembro-me bem de há já bons anos, numa coluna deste jornal
ter tecido loas a Pinto da Costa, nomeadamente dizendo quer eram pessoas como
ele que deviam governar o país. Pois, poucos dias depois vinha uma pequena
notícia que salientava que ele tinha sido convidado especialmente para um jogo
no estrangeiro do FCP, uma final da Liga dos Campeões, penso. Lembro-me que
pouco tempo depois saiu do Público. Ainda bem, não
faz cá falta nenhuma. Armando Heleno INFLUENTE: Faz, faz muita falta, para me ensinar e também a si,
quanto mais não seja a escrever correctamente, e, sobretudo sem erros. Novo Humbo EXPERIENTE : ...Eu sabia que tinha lido o "Pensar,
Depressa e Devagar" ;) Devia ser leitura obrigatória de cidadania. JPR_Kapa INFLUENTE: Sigo há muitos anos as reflexões e análises de MST,
cuja escrita aprecio, mesmo não estando sempre de acordo, como é natural. Mas
entre um MST e JMT, o primeiro é há muito uma referência incómoda mas coerente
e consistente, já JMT é um produto recente, fruto de um comentário de
"trincheira", destinado a diabolizar adversários, enviesado e muitas
vezes falho de honestidade intelectual. Realmente precisaria de outro
desempenho para chegar sequer aos calcanhares de MST.
Emidio Xavier INICIANTE: As vezes concordo com o Miguel ST e outras vezes não,
mas respeito-o por ser um homem intelectualmente honesto e independente. Já o
João MT é um desonesto intelectual ,fanático de extrema direita, próximo do
Chega, que quer passar de vez em quando por democrata, com alguns artigos. Jorge R Marques INFLUENTE: Subscrevo o comentário de JPR_Kapa. Acrescento apenas
um ponto que ainda não vi referido, e que me parece fundamental: MST comentou o
despacho do Juiz Ivo Rosa analisando-o do ponto de vista jurídico, como sempre
fez nos comentários que foi publicando sobre o processo Marquês. MST é jurista
e sabe o que diz. O MP violou frequentemente as mais básicas regras jurídicas,
e todos sabemos disso. Prendeu o Sócrates para o investigar - o que é
manifestamente ilegal - inquinando assim todo o processo. Ora isto não quer
dizer que Sócrates seja inocente, nem pouco mais ou menos. Nunca MST o disse. Quer
dizer apenas que o MP e Carlos Alexandre, na ânsia persecutória própria do
justicialismo - que não é tolerável por ser a antítese do estado de direito -
tentaram "julgar" o sistema e não o suspeito. HugoFerreira EXPERIENTE: Diz o roto ao nu. Macuti EXPERIENTE: Tal como relativamente a Pedro Marques Lopes ou a
Marinho Pinto, que sempre defenderam Sócrates, nunca percebi a posição de
Miguel Sousa Tavares sobre uma das personagens mais sinistras da democracia
portuguesa. O seu ataque constante e cobarde ao Ministério Público e ao juiz
Carlos Alexandre no Processo Marquês, foi sempre algo que me deixou perplexo.
Mesmo depois da decisão instrutória de Ivo Rosa que põe a nu a indecorosa
conduta do ex-primeiro ministro, MST continua a insistir na presunção de
inocência. Percebo a sua relação com Ricardo Salgado, mas com Sócrates não.
Armindo Castelo Bento EXPERIENTE: Como classifica o empréstimo do orlando ao alexandre?
Quer novamente o desgoverno de passos pafioso que fanou as reformas e pensões,
os salários e os subsidios? E o caso BES? Carlos Diogo MODERADOR : Quem “fanou” as reformas foi quem criou as dívidas ,
não quem teve de fazer de tudo para as pagar enquanto outras pessoas gastavam
500 mil euros para tirar um mestrado em Paris (dito pelo próprio) Macuti EXPERIENTE @Armindo C. Branco. Empréstimo
Orlando/Alexandre - um empréstimo de 10.000€, entre colegas e amigos. Foi pago.
Considero normal. O pafioso, como refere, recebeu um país falido e um acordo
com a Troika negociado pelo camarada Sócrates, que teve que cumprir. Com
sacrifícios? Como não? Os salários e as pensões iriam ser repostos, de forma
gradual, não de uma vez. O pafioso permitiu o regresso do país aos mercados
internacionais. E o mais importante: apeou Sócrates e Ricardo Salgado! Cesar Neves INICIANTE: Eh lá…..Tanta
raiva! O MST acertou na mouche: não acertou? O MST disse, e mostrou, que “vossa
excelência” era retardado, confuso na escrita, e com desonestidade intelectual…
E “vossa excelência” ficou danado….. E que faz “vossa excelência”? Um artigo
que é um exemplo do que o MST diz a seu respeito. A “excelência" aplica ao
MST, os mesmos defeitos de raciocínio que acusa o homem de ter praticado
relativamente a si…. Não gosta do homem: não por intuição, mas por ele mostrar
regularmente que “vossa “excelência” tem a fralda toda borrada; e depois põe-se
á procura de argumentos para o justificar. Como não consegue: trampa para a
ventoinha. Tudo como explicou no seu artigo “Excelência”: diga-me agora: o MST
não tem razão? Da próxima vai puxar mais pela tolinha não vai? Fugo MODERADOR O MST tem um grande problema neste
momento, a somar a todos os que o JMT já elencou; a PDI. Armando Heleno INFLUENTE: Ó Fugo, você não grama o homem! Pelo meu lado,
continuo a ver aquela pessoa desassombrada que chama os bois pelos nomes,
muitas das vezes duro, aquela figura disputada por muitos, sejam governantes,
sejam televisões e não julgo que todos eles vejam o personagem esclerosado que
refere. Manias, como também tenho muitas. Fugo MODERADOR Caro Armando, ás vezes, os comentários enganam. Sou um
grande admirador do MST. Não perdia nenhuma revista Grande Reportagem, com as
suas aventuras e opiniões. Sempre gostei de o ouvir a comentar o dia-a-dia nos
telejornais. Isso não quer dizer que concorde sempre com ele, o JMT tem razão.
Pode doer, mas tem razão. Gostaria de ver o MST nos seus tempos mais humildes,
mais terra-a-terra. Isso já foi até há uns trinta anos. Mas continua a ser para
mim, uma referência, no bom sentido. GMA EXPERIENTE Um parapsicólogo
instantâneo cita uma obra obscura, erigida a uma das melhores da década, e sai
o que já se esperava. Mais uma pinocada joanina, imitação barata de Júlio
Dantas, da nova escola cidadania 123
EXPERIENTE: Outra
vez os " manos Tavares" à luta...Tratando-se de dois dos cronistas
que costumo ler, consigo concordar com esta análise, mas creio que também JMT
poderia reflectir se a carapuça não lhe servirá? O MST dificilmente é isento em
determinados temas (FCP, caça, Alqueva, professores, Cavaco Silva, etc), mas o
caro JMT também tem os seus enviesamentos, os seus temas de estimação e ódio... Sima Qian INFLUENTE: Gosto dos dois,
principalmente porque são contra o politicamente correcto, que odeio. Gabriela Cardia INICIANTE Confesso que
também fui grande admiradora não do escritor, mas do jornalismo de MST,
principalmente nos tempos da revista GR, mas, realmente, o senhor atingiu um
ponto de degradação tal que em tempo algum jamais coloquei como hipótese.
Curiosamente o galope da sua decadência parece ter acompanhado, mas em sentido
inverso, o crescimento da sua conta bancária. Por exemplo, depois da forma como
lidou pública e jornalisticamente com as trafulhices dos compadres no BES,
pensei que nada poderia ser pior, mas, com total incredulidade, vi-o, há não
muito tempo, expressar impunemente a alarvidade de que era bom dificultar o
voto aos emigrantes, porque eles poderiam votar mais à Direita! Enfim, só neste
país surreal.
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