quarta-feira, 12 de maio de 2021

Porquê?


O certo é que foi um povo errante, inteligente, julgo que sim, como ninguém. Alvo de invejas? Uma história sobrecarregada, a dos judeus israelitas, todos o sabem. No nosso país, tivemos um escritor, Samuel Usque, que escreveu Consolação às Tribulações de Israel”, de que em tempos li, numa antologia escolar, um ou dois textos. É pouco o que encontro na Internet, em português, que transcrevo:

«Samuel Usque

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Samuel Usque (séculos XV-XVI) foi um judeu português, cujos antepassados (como ele próprio diz) tinham fugido de Castela. Provavelmente nasceu em Lisboa, mas depois fugiu ao Santo Ofício e viveu durante algum tempo em Ferrara. Aí foi publicada a sua única obra conhecida, Consolação às Tribulações de Israel (1553), impressa por Abraão Usque, cujo parentesco com Samuel ainda não está esclarecido. Na referida obra serve-se de uma prosa inspirada nos textos bíblicos, na literatura sagrada e nos clássicos, para contar a história de do povo judeu, mártir e perseguido e ao mesmo tempo declara a esperança de atingirem a Terra Santa. Praticamente desconhecida em Portugal e pelo mundo fora, é uma obra-prima da literatura portuguesa e sefardita. Note-se que Abraham aben Usque também publicou, em 1554, a célebre obra de Bernardim Ribeiro, Menina e Moça.

Um excerto:

…Ó céu, ó Terra, ó águas, ó mortais criaturas, por misericórdia, afroxai um pouco o laço que ao pescoço meu apertado tendes (…). Porque vós outras, celestes costelações, me perseguis? De que pó diferente de todolos corpos terrestres fui amassado? Porque tu, Terra, não me queres nem me consentes sobre ti?       (Samuel Usque, Consolação às Tribulações de Israel, séc. XVI)”»

Se eles sofreram! Mas o ódio continua, como se vê pelos comentários a este texto de Maria João Guimarães.

O que levou à violência em Jerusalém e na Faixa de Gaza?

Violência nos protestos por expulsões de palestinianos num bairro de Jerusalém Oriental e limites junto à mesquita de Al-Aqsa durante o mês do Ramadão levaram a um novo ciclo de violência.

MARIA JOÃO GUIMARÃES

PÚBLICO, 11 de Maio de 2021

Uma combinação pouco habitual de acontecimentos levou a uma escalada de violência em Jerusalém, que se estendeu à Faixa de Gaza. Várias circunstâncias contribuíram para a violência em Jerusalém e na Faixa de Gaza.

O que levou à mais recente violência em Jerusalém?

Este ano, três acontecimentos juntaram-se perigosamente: os últimos dias do Ramadão, o mês comemorado pelos muçulmanos quando há mais fiéis nas mesquitas, um veredicto do Supremo israelita sobre a expulsão de uma série de famílias de refugiados palestinianos a viver num bairro de Jerusalém Oriental, Sheikh Jarrah, e o Dia de Jerusalém, quando Israel comemora a ocupação da parte leste da cidade na guerra de 1967, e uma marcha de nacionalistas passa pela Porta de Damasco e a zona árabe da Cidade Velha, numa provocação aos palestinianos que querem a parte leste da cidade para sua futura capital.

A polícia israelita “fez tudo mal” desde o início do Ramadão, diz o jornalista israelita Anshel Pfeffer, impondo restrições aos fiéis, impedindo o convívio junto da muralha da Cidade Velha após as orações da noite, e reagindo com violência aos protestos em Sheikh Jarrah. A escalada acabou em ainda mais violência quando a polícia atacou fiéis na zona do complexo da mesquita de Al-Aqsa, que é o terceiro local mais sagrado para os muçulmanos a seguir a Meca e Medina, lançando mesmo gás lacrimogéneo para o interior da mesquita. Dentro da mesquita, féis acumularam pedras e outros objectos para atirar à polícia.

Na segunda-feira houve mais de 300 feridos entre os palestinianos ou árabes israelitas, e mais de 20 entre os polícias, nestes confrontos.

Porque é tão importante o que está a acontecer no bairro de Sheikh Jarrah?

Sheikh Jarrah é um bairro em Jerusalém Oriental, considerado território ocupado pela comunidade internacional (mas não por Israel). Está perto da Cidade Velha de Jerusalém, atrás do hotel American Colony, com zonas muito desiguais, umas mais ricas, outras mais pobres (as mais pobres são onde vivem os 3000 palestinianos, todos refugiados, que saíram das suas casas quando foi criado o Estado de Israel em 1948).

É um dos locais simbólicos de uma série de acções em tribunal em que grupos de colonos tentam reivindicar, com documentos do século XIX e início do século XX, que eram proprietários das casas, levando à expulsão dos palestinianos que lá vivem há décadas.

O Gabinete de Coordenação Humanitária das Nações Unidas (OCHA) estima que haja mais de 800 palestinianos em risco de despejo forçado em Jerusalém Oriental devido a casos que correm em tribunal, interpostos, na grande maioria, por grupos de colonos. O Supremo tem, segundo o grupo de monitorização dos colonatos Peace Now, mantido a maioria das decisões de expropriação nestes casos.

Como se trata de expulsões forçadas em território ocupado, o porta-voz do Alto Comissariado para os Direitos Humanos da ONU, Rupert Colville, avisou na semana passada que as expulsões podem constituir “crimes de guerra”.

E a mesquita de Al-Aqsa?

A mesquita e o seu complexo (o Nobre Santuário para os muçulmanos, Monte do Templo para os judeus) é o terceiro local mais sagrado para os muçulmanos de todo o mundo, a seguir a Meca e Medina. O complexo é também sagrado para os judeus, que consideram o Muro Ocidental (os judeus religiosos recusam a designação “Muro das Lamentações”) como a única estrutura que restou dos dois templos destruídos, o primeiro pelo império da Babilónia e o segundo pelo Romano.

O local está dividido com restrições e o Nobre Santuário é gerido por uma organização jordana, Waqf, enquanto as autoridades de Israel estão encarregadas da segurança no exterior. O acesso de não-muçulmanos é condicionado a horas de visita, e não é permitido que rezem no local, no entanto, movimentos recentes tentam alterar essa regra e defendem mesmo a reconstrução de um templo judaico no complexo.

Foi a presença israelita no complexo e o ataque aos fiéis a “linha vermelha” invocada pelo Hamas para lançar um ataque contra Israel.

Porque é que o Hamas lançou ontem um ataque?

O movimento islamista que controla a Faixa de Gaza era visto como sujeito a uma forte contenção – o território está sujeito a um bloqueio estrito, com condições como falta de electricidade e pouco acesso a água potável, e qualquer ataque seria seguido por uma retaliação israelita. Uma escalada não seria do seu interesse.

Praticamente ninguém esperava que o movimento decidisse dar um passo ofensivo, mas o Hamas está furioso com o adiamento das eleições palestinianas, queclassificou como um “golpe” da Fatah, e esta acção permite-lhe apresentar-se como “o defensor de Al-Aqsa”, mesmo que a custo pesado para a organização e para o território. Disparou rocketsnão só para o Sul, como em direcção a Jerusalém; a primeira vez desde a guerra de 2014.

Israel retaliou quase de imediato. Nos ataques israelitas de segunda-feira morreram 23 palestinianos, incluindo nove crianças, e 107 ficaram feridos, segundo as autoridades de Gaza. Israel diz que matou pelo menos 17 elementos do Hamas e avisou que a operação não vai terminar para já.

É este o prenúncio de uma terceira Intifada?

O grau de violência em Jerusalém é o maior dos últimos anos – houve ainda ataques nas ruas e violência entre palestinianos e israelitas comuns.

A segunda Intifada (2000-2005), que foi provocada por uma visita do então líder da oposição, Ariel Sharon, ao Pátio das Mesquitas, é dada como exemplo de como o Pátio das Mesquitas tem uma importância que pode detonar uma potencial nova revolta de palestinianos.

No entanto, uma terceira intifada já foi várias vezes prevista e não chegou a acontecer, por exemplo com a declaração de Donald Trump de que Jerusalém é a capital de Israel e a mudança da embaixada dos EUA para a cidade (as embaixadas estão em Telavive).

Muitos observadores esperam que a violência em Jerusalém diminua uma vez passado o Eid al-Fitr, que marca o final do Ramadão.

Que ligação é que estes acontecimentos têm com a actual situação política israelita?

Há comentadores a sublinhar o resultado eleitoral de partidos de extrema-direita, racistas e antiárabes, com a maior violência.

O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, deu mais voz a estes partidos, entrando em conversações de governo com eles após as eleições de Março (as negociações esbarram na necessidade de contar com um partido árabe para conseguir uma maioria).

O jornalista Anshell Pfeffer diz que o problema foi mais a distracção de Netanyahu com o seu processo judicial (é acusado por corrupção) do que um interesse numa escalada (outros apontam que, no entanto, esta lhe pode agora servir quando a oposição tenta formar um governo que o afaste do poder - a oposição anunciou entretanto que suspendeu as negociações).

Mas há um desenvolvimento importante: numa altura em que um partido árabe de Israel decidiu mudar radicalmente a sua atitude face à participação ou apoio a um governo israelita, a população árabe de Israel saiu também à rua. Os protestos contra as restrições na mesquita e as expulsões de Sheikh Jarrah não ocorreram só na Cisjordânia, mas houve protestos ainda maiores nas cidades de Israel com uma população árabe mais significativa como Lod, Haifa e Nazaré.

tp.ocilbup@searamiug.oaoj.airam

TÓPICOS

MUNDO  MÉDIO ORIENTE  ISRAEL  PALESTINA  JERUSALÉM  BENJAMIN NETANYAHU  CISJORDÂNIA

COMENTÁRIOS:

Fernando Toul.886923 EXPERIENTE: Entre todo este atentado contra os direitos Humanos e crimes de guerra cometido pelo sionismo, que pratica o odioso crime de apartheid contra os palestinianos com assassinatos de civis, incluindo crianças, o que chama poderosamente a atenção é a inacção e falta de posição por parte da UE e seu representante Mr. BORREL. Onde está, Mr BORREL?.            Joao MODERADOR: É só para lembrar que Israel é o estado que mais desrespeita a ONU, as determinações e os Direitos Humanos TRT 28/12/2018 “In 2018, Israel became the most condemned nation at the UN”, Haaretz 10/10/2002 “Israel Leads in Ignoring Security Council Resolutions”, etc, só para dar uma ideia da desproporção entre os crimes de Israel e do resto do mundo “Em 2018, as Nações Unidas emitiram 27 condenações e 21 delas foram contra Israel”. É avassalador. E claro nem uma sançãozinha, nem um boicotezinho, nada, aliás as “democracias ocidentais” até já legislaram e criminalizaram o boicote a produtos israelitas e condenam os seus próprios cidadãos que se atrevam a isso. Enfim, sempre, sempre as “democracias ocidentais” ao lado dos criminosos e dos terroristas, sempre aliados com os genocidas.               O_Vila_Nova INICIANTE: Hitler cometeu muitos e horrorosos pecados, outros deixou-os a meio ...              João Mateus () EXPERIENTE: Este comentário é profundamente anti-semita e pró-nazi. Por favor, os moderadores, apaguem isto.           Magnus EXPERIENTE: Israel a “aparar a relva” como eles gostam de dizer com orgulho... As pessoas também exageram...como se retirar famílias palestinianas das suas próprias casas para instalar israelitas fosse assim uma coisa tão grave... Washington: “Israel tem direito à autodefesa”... Hilariante Gostava que o querido embaixador de Israel em Lisboa viesse explicar por que se podem expulsar pessoas das suas próprias casas...aqui há uns tempos li uma entrevista ao sr, foi difícil não vomitar mariaestela.rodriguesmartins EXPERIENTE: A região onde se instalaram os judeus, idos de todos os cantos da Europa e dos EUA no final da 2ª guerra mundial, era povoada, desde tempos imemoriais, por muçulmanos, cristãos e judeus, vivendo mais ou menos em paz. A ser criado um Estado, deveria ser um Estado laico que abrangesse toda essa população. Contudo, os judeus imigrados, juntamente com os que já lá viviam, acharam-se no direito de confiscar aquela região e criar o estado de Israel, à revelia da ONU. Ao longo dos anos, muitas foram as propostas contra o Estado de Israel, devido à anexação constante de mais territórios árabes, que esbarraram no Conselho de Segurança da ONU, devido ao veto dos EUA. Os judeus merecem ter um estado? Merecem, mas não à custa de outros povos.           jcmimar EXPERIENTE: A criação do estado de Israel foi votada por maioria no Conselho de Segurança da ONU em 1948. Quanto à questão do estado ser laico, é essa opinião de uma parte substancial dos Israelitas, e, legalmente, funciona mais ou menos como tal, excepto nas questões dos casamentos oficiais (em Israel envolve os Rabis, por isso muitos casam fora) e na autonomia excessiva dos judeus ultraortodoxos. Claro que a matriz cultural é judaica, como a de Portugal é cristã. Isto mesmo que as pessoas não sejam praticantes de nenhuma religião. O mesmo se aplica aos muçulmanos, claro, embora haja mais praticantes entre estes e a apostasia seja considerada um crime grave (na Arábia Saudita pode dar pena de morte).              Joao MODERADOR: “Chamada de Lei Básica: Israel como o Estado Nacional do Povo Judeu, a legislação define Israel essencialmente antes de tudo como um estado judeu. Entre suas 11 disposições, descreve Israel como "o lar nacional do povo judeu" e diz que o direito de exercer a autodeterminação nacional é "único para o povo judeu”.           joaquim valores INICIANTE: Não importa quantas pessoas, e crianças mais matem. O ocidente não os abandonará.          jcmimar EXPERIENTE: Tão cedo sem solução à vista. Para os Israelitas, é uma questão de sobrevivência como Estado. Para os Palestinianos, como um todo, trata-se da reivindicação de um estado. Claro que o Hamas, radical, está em conflito com a Fatah (Gaza tem pouca água e electricidade porque a Fatah se recusa a pagar as contas). O adiamento das eleições na Cisjordânia, claro, destinou-se a manter o Hamas longe do poder (podia ganhar). Como se viu o que aconteceu quando ganharam em Gaza em 2006 (liquidaram os da Fatah e acabaram-se as eleições), seriam as condições ideais para uma escalada bélica descontrolada, que não interessaria a ninguém. Nem aos palestinianos, nem aos países Árabes (protestos veementes à parte), em conflito com o Irão (apoia o Hamas), nem a Israel. A ONU, claro, não tem qualquer hipótese.          RustyTachikoma EXPERIENTE: A sobrevivência de Israel como estado é uma falsa narrativa já há bastante tempo. Israel é uma potência nuclear e tem um dos exércitos mais bem preparados do mundo. A verdade é que o status quo de medo e conflito interessa a actores em ambos os lados.

jcmimar EXPERIENTE: Caro RustyTachikoma. Tem razão em relação ao interesse de quase todos os lados na manutenção do status quo. Não tem razão quanto à questão da solidez do estado. Não basta ter um exército bem preparado. É preciso ser reconhecido. E grande parte dos países Árabes ainda há pouco tempo nem reconhecia formalmente a existência de Israel como estado. Claro que o Irão deu uma ajuda a que vários o fizessem nos últimos poucos anos (receiam o Irão, que é a maior potência islâmica da região). Por exemplo, o Hamas não reconhece a existência do estado de Israel. A Fatah reconhece. E não se podem ver. Qual é então o interlocutor? É claro que o governo de pendor nacionalista do Netanyahu não facilita nada potenciais soluções. Com o Rabin houve alguns progressos, Só de perto e com tempo para perceber.             ricardo111 INFLUENTE: Não esquecer que recentemente Israel passou legislação que explicitamente faz de não-judeus cidadãos de segunda com menos direitos que os judeus, formalizando e estendendo o que já há muito se passava na prática com coisas como, conselhos de bairro que legalmente podiam impedir pessoas de se mover para um bairro (o método usado para o facto de segregar judeus e árabe-israelitas impedindo estes últimos de se mudarem para os melhores bairros). E isto é só a discriminação entre os com nacionalidade israelita (em Israel a mera nacionalidade não dá todos os direitos de cidadania), as pessoas com nacionalidade palestiniana ainda menos direitos têm. O fascismo em Israel é o culminar dos ortodoxos fazerem o que se receava que os árabes fariam: terem muitos filhos, eventualmente dominando o voto.               Joao MODERADOR: É verdade. “Chamada de Lei Básica: Israel como o Estado Nacional do Povo Judeu, a legislação define Israel essencialmente antes de tudo como um estado judeu" ... não há nada a divagar, é claro e explícito.           fernando jose silva INFLUENTE: A história dos judeus é esta , sempre tiveram carpinteiros no corpo e conflitos bíblicos. Possuidores da bomba atómica, proibida a muitos outros, gozam do apoio do imperialismo americano, também judeus, e da petulância inglesa que lhe arranjou os problemas. Tem um estatuto especial no mundo rico.          Manuel Caetano MODERADOR: A decisão de Trump de transferir a embaixada dos EUA de Telavive para Jerusalém e a demora de Biden em reverter esta asneira político-diplomática do seu antecessor não ajuda em nada a diminuir as tensões (e as erupções de violência) entre israelitas e palestinianos, antes pelo contrário. A decisão de Netanyahu de anexar (formalmente) vastos territórios da Cisjordânia é o rastilho de uma "bomba" que pode fazer ir pelos ares o Médio Oriente (sem exageros). Aos EUA como principal apoiante, fornecedor e municiador de Israel cabe meter um pouco de juízo na cabeça alucinada de Netanyahu.          Free Jan INICIANTE: Como pode alguém gostar dos Israelitas! sapeira_sapeira.970162 EXPERIENTE: Aquele Estado árabe que esquarteja jornalistas e os mete em malas de viagem é recebido de braços abertos na casa branca. O mesmo acontece com Israel, que incumpre há décadas resoluções da ONU. Enquanto assim for, nada muda.            Cesar Neves INICIANTE: O senhor é americano ou afim: fique em Washington que é a sua casa: não venha para aqui emporcalhar as conversas. Uma criança palestiniana sofre do mesmo modo que uma da sua terra: não o esqueça.          Joao MODERADOR: Caro Sapeira, todos os governos que fazem limpezas étnicas, que matam aos milhares ou centenas de milhar, os que conquistam territórios e expulsam e matam os seus habitantes, todos, todos são recebidos ao mais alto nível em Washington ... todos são aliados unha com carne de Washington.          Mario Moreno EXPERIENTE: Bom!... Aquilo q já toda a gente sabe, mas finge q não sabe, é q Israel tem carta branca para fazer aquilo q quiser, e lhe apeteça acerca dos palestinianos, sem q haja críticas ou comentários, da América e dos seus aliados (vassalos)... Para estes, Israel tem sempre o direito de matar, roubar, ferir e ostracizar os palestinianos, sempre q estes, depois de espezinhados, reclamarem com pedras, paus, e foguetes de carnaval q nunca matam ninguém... Bombardeando-os com metralha e ataques aéreos matando á discrição... Os israelitas (jews) aprenderam bem com escravizar, e matar um povo, com os nazis de Hitler, talvez daí as razões de Hitler, Pombal e outros ... Tenham querido correr com eles... Eles lá tinham as suas razões!.... Beep Beep.469369 MODERADOR: Denunciado por anti-semitismo ("Dai as razoes de") Joao MODERADOR: Têm carta branca da Casa Branca para matar, para bombardear, para meterem populações em campos de morte, em guetos onde se morre por doença ou por míssil, onde não se pode ter água nem para cultura nem para higiene, onde as casas são arrasadas ao buldozer, a pesca proibida, os recursos roubados até a água, etc.             Cesar Neves INICIANTE: Desde a sua criação Israel faz um genocídio na Palestina. Ninguém se importa. E depois temos a lata de dizer que nazis foram os alemães; e que terroristas são os outros. Tod Munpla.919510 INICIANTE: Qual genocídio? Provas?            Cesar Neves INICIANTE: O senhor pergunta por provas!!!??? Está á vista de todos. Só não vê quem quer manter os olhos fechados a toda a força. Sabe quantos judeus havia na Palestina nos anos vinte do século passado? 80000: a fonte é os White Papers do senhor Winston Churchill. Não é precisa muito imaginação para perceber o genocídio que foi feito para chegarmos ao estado actual. Quer mais? Já comparou o número de crianças palestinianas mortas com as dos israelitas? Compare, e fica sem dúvida nenhuma. Tenha honestidade e coragem e passe a denunciar o genocídio palestiniano pelos israelitas.              Jose MODERADOR: O que levou à violência em Jerusalém e na Faixa de Gaza é a natureza assassina, expansionista, terrorista e genocida do governo do Estado de Israel do Apartheid.          Paco Silva EXPERIENTE: O que levou à violência em Israel foi o ataque sem escrúpulos de um grupo terrorista à população israelita civil. Ou acha que aturar Rockets para cima da população civil é algo justificável? E não venham com as baboseiras do costume sobre os territórios ocupados, pois já tempo tiveram de fazer um acordo.            Beep Beep.469369 MODERADOR: Netanyahu não quer acordo nenhum. Pelo menos nenhum que se assemelhe a justo.         JoseMODERADOR: Caro Paco Silva O governo de Israel é assassino, genocida, expansionista e terrorista! Pode ser tolerado e apoiado pelos EUA, UE, RU, Arábia Saudita e servir-lhes como trincheira do próprio expansionismo do chamado Ocidente. Isso só lhe acrescenta ser também carrasco. Coletivo Criatura INFLUENTE: Se os palestinianos fossem reivindicar as casas onde moravam no século XIX (como fazem agora os judeus no bairro em disputa) os israelitas tinham quase todos de fazer as malas! Depois de tantas décadas de guerra e ódio, parece impossível nunca ter sido viável uma negociação justa, sabendo que sempre haveria alguém a perder algo. Mas quem tem a força das armas, do dinheiro, da água, etc., não quer essa negociação (assim como os extremistas, de ambos os lados).


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