O certo é que foi um povo errante, inteligente, julgo que sim, como ninguém. Alvo de invejas? Uma história sobrecarregada, a dos judeus israelitas, todos o sabem. No nosso país, tivemos um escritor, Samuel Usque, que escreveu Consolação às Tribulações de Israel”, de que em tempos li, numa antologia escolar, um ou dois textos. É pouco o que encontro na Internet, em português, que transcrevo:
«Samuel Usque
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Samuel
Usque (séculos XV-XVI)
foi um judeu
português,
cujos antepassados (como ele próprio diz) tinham fugido de Castela.
Provavelmente nasceu em Lisboa, mas depois fugiu ao Santo Ofício
e viveu durante algum tempo em Ferrara. Aí foi publicada a sua única obra conhecida, Consolação
às Tribulações de Israel (1553), impressa por Abraão Usque,
cujo parentesco com Samuel ainda não está esclarecido. Na referida obra
serve-se de uma prosa inspirada nos textos bíblicos,
na literatura sagrada e nos clássicos, para contar a história de do povo
judeu, mártir e perseguido e ao mesmo tempo declara a esperança de atingirem a Terra Santa. Praticamente desconhecida
em Portugal e pelo mundo fora, é uma obra-prima da literatura portuguesa e sefardita. Note-se que Abraham aben
Usque também publicou, em 1554, a célebre obra de Bernardim
Ribeiro, Menina e Moça.
Um excerto:
“…Ó céu, ó Terra, ó águas, ó mortais criaturas, por misericórdia, afroxai um pouco o laço que ao pescoço meu apertado tendes (…). Porque vós outras, celestes costelações, me perseguis? De que pó diferente de todolos corpos terrestres fui amassado? Porque tu, Terra, não me queres nem me consentes sobre ti?” (Samuel Usque, Consolação às Tribulações de Israel, séc. XVI)”»
Se eles sofreram! Mas o ódio continua, como se vê pelos comentários a este texto de Maria João Guimarães.
O que levou à violência em Jerusalém e na Faixa de
Gaza?
Violência nos protestos por expulsões
de palestinianos num bairro de Jerusalém Oriental e limites junto à mesquita de
Al-Aqsa durante o mês do Ramadão levaram a um novo ciclo de violência.
PÚBLICO, 11
de Maio de 2021
Uma combinação pouco habitual de acontecimentos levou a uma escalada
de violência em Jerusalém, que se estendeu à Faixa de Gaza. Várias
circunstâncias contribuíram para a violência em Jerusalém e na Faixa de Gaza.
O
que levou à mais recente violência em Jerusalém?
Este
ano, três acontecimentos juntaram-se perigosamente: os
últimos dias do Ramadão, o mês
comemorado pelos muçulmanos quando há mais fiéis nas mesquitas, um
veredicto do Supremo israelita sobre a expulsão de uma série de
famílias de refugiados palestinianos a viver num bairro de Jerusalém Oriental,
Sheikh Jarrah, e o
Dia de Jerusalém, quando
Israel comemora a ocupação da parte leste da cidade na guerra de 1967, e uma
marcha de nacionalistas passa pela Porta de Damasco e a zona árabe da Cidade
Velha, numa provocação aos palestinianos que querem a parte leste da cidade
para sua futura capital.
A polícia israelita “fez tudo mal” desde o início do Ramadão, diz o jornalista israelita
Anshel Pfeffer, impondo restrições aos fiéis, impedindo o convívio junto da
muralha da Cidade Velha após as orações da noite, e reagindo com violência
aos protestos em Sheikh Jarrah. A escalada acabou em ainda mais violência quando
a polícia atacou fiéis na zona do complexo da mesquita de Al-Aqsa, que é o terceiro
local mais sagrado para os muçulmanos a seguir a Meca e Medina, lançando
mesmo gás lacrimogéneo para o interior da mesquita. Dentro da mesquita, féis
acumularam pedras e outros objectos para atirar à polícia.
Na
segunda-feira houve mais de 300 feridos
entre os palestinianos ou árabes israelitas, e mais de 20 entre os polícias,
nestes confrontos.
Porque
é tão importante o que está a acontecer no bairro de Sheikh Jarrah?
Sheikh Jarrah é um bairro em Jerusalém Oriental,
considerado território ocupado pela comunidade internacional (mas não por
Israel). Está perto
da Cidade Velha de Jerusalém, atrás do hotel American Colony, com zonas muito
desiguais, umas mais ricas, outras mais pobres (as mais pobres são onde
vivem os 3000 palestinianos, todos refugiados, que saíram das suas casas quando
foi criado o Estado de Israel em 1948).
É um dos locais simbólicos de uma
série de acções em tribunal em que grupos de colonos tentam reivindicar, com
documentos do século XIX e início do século XX, que eram proprietários das
casas, levando à expulsão dos palestinianos que lá vivem há décadas.
O
Gabinete de Coordenação Humanitária das Nações Unidas (OCHA) estima que haja mais
de 800 palestinianos em risco de despejo forçado em Jerusalém Oriental
devido a casos que correm em tribunal, interpostos, na grande maioria, por
grupos de colonos. O Supremo tem, segundo o grupo de monitorização dos
colonatos Peace Now, mantido a maioria das decisões de expropriação nestes
casos.
Como
se trata de expulsões forçadas em território ocupado, o porta-voz do Alto
Comissariado para os Direitos Humanos da ONU, Rupert Colville, avisou na semana
passada que as expulsões podem constituir “crimes de guerra”.
E
a mesquita de Al-Aqsa?
A mesquita
e o seu complexo (o Nobre Santuário para os muçulmanos,
Monte do Templo para os judeus) é
o terceiro local mais sagrado para os muçulmanos de todo o mundo, a seguir a
Meca e Medina. O complexo é também sagrado para os judeus, que consideram o
Muro Ocidental (os judeus
religiosos recusam a designação “Muro das Lamentações”) como a única estrutura que restou dos dois templos
destruídos, o primeiro pelo império da Babilónia e o segundo pelo Romano.
O
local está dividido com restrições e o Nobre Santuário é gerido por uma
organização jordana, Waqf, enquanto as autoridades de Israel estão
encarregadas da segurança no exterior. O acesso de não-muçulmanos é
condicionado a horas de visita, e não é permitido que rezem no local, no
entanto, movimentos recentes tentam alterar essa regra e defendem mesmo a
reconstrução de um templo judaico no complexo.
Foi a presença israelita no complexo e o ataque aos fiéis a “linha
vermelha” invocada pelo Hamas para lançar um ataque contra Israel.
Porque
é que o Hamas lançou ontem um ataque?
O movimento islamista que controla a
Faixa de Gaza era visto como sujeito a uma forte contenção – o território está sujeito a um bloqueio estrito,
com condições como falta de electricidade e pouco acesso a água potável, e
qualquer ataque seria seguido por uma retaliação israelita. Uma escalada não
seria do seu interesse.
Praticamente
ninguém esperava que o movimento decidisse dar um passo ofensivo, mas o Hamas
está furioso com o adiamento das eleições palestinianas, queclassificou como um “golpe” da Fatah, e
esta acção permite-lhe apresentar-se como “o defensor de Al-Aqsa”, mesmo que a
custo pesado para a organização e para o território. Disparou rocketsnão só
para o Sul, como em direcção a Jerusalém; a primeira vez desde a guerra de 2014.
Israel retaliou quase de imediato. Nos ataques israelitas
de segunda-feira morreram 23 palestinianos, incluindo nove crianças, e 107
ficaram feridos, segundo as autoridades de Gaza. Israel diz que matou pelo
menos 17 elementos do Hamas e avisou que a operação não vai terminar para já.
É
este o prenúncio de uma terceira Intifada?
O
grau de violência em Jerusalém é o maior dos últimos anos – houve ainda
ataques nas ruas e violência entre palestinianos e israelitas comuns.
A
segunda Intifada (2000-2005),
que foi provocada por uma visita do então líder da oposição, Ariel Sharon, ao
Pátio das Mesquitas, é dada como exemplo de como o Pátio das
Mesquitas tem uma
importância que pode detonar uma potencial nova revolta de palestinianos.
No
entanto, uma terceira intifada já foi várias vezes prevista e não chegou a acontecer, por exemplo com a
declaração de Donald Trump de que Jerusalém é a capital de Israel e a mudança
da embaixada dos EUA para a cidade (as embaixadas estão em Telavive).
Muitos
observadores esperam que a violência em Jerusalém diminua uma vez passado o
Eid al-Fitr, que marca o final do Ramadão.
Que
ligação é que estes acontecimentos têm com a actual situação política
israelita?
Há comentadores a sublinhar o
resultado eleitoral de partidos de extrema-direita, racistas e antiárabes, com
a maior violência.
O
primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, deu
mais voz a estes partidos, entrando em conversações de governo com eles após as
eleições de Março (as negociações esbarram na necessidade de contar com um
partido árabe para conseguir uma maioria).
O jornalista Anshell Pfeffer diz que o problema foi mais a
distracção de Netanyahu com o seu processo judicial (é acusado por corrupção) do que um interesse numa escalada (outros apontam
que, no entanto, esta lhe pode agora servir quando a oposição tenta formar um
governo que o afaste do poder - a oposição anunciou entretanto que suspendeu as
negociações).
Mas há um desenvolvimento importante: numa altura em que um partido
árabe de Israel decidiu mudar radicalmente a sua atitude face à participação ou
apoio a um governo israelita, a população árabe de Israel saiu também à rua. Os
protestos contra as restrições na mesquita e as expulsões de Sheikh Jarrah não
ocorreram só na Cisjordânia, mas houve protestos ainda maiores nas cidades de
Israel com uma população árabe mais significativa como Lod, Haifa e Nazaré.
tp.ocilbup@searamiug.oaoj.airam
TÓPICOS
MUNDO MÉDIO ORIENTE ISRAEL PALESTINA JERUSALÉM BENJAMIN NETANYAHU CISJORDÂNIA
COMENTÁRIOS:
Fernando Toul.886923 EXPERIENTE: Entre todo este
atentado contra os direitos Humanos e crimes de guerra cometido pelo sionismo,
que pratica o odioso crime de apartheid contra os palestinianos com
assassinatos de civis, incluindo crianças, o que chama poderosamente a atenção
é a inacção e falta de posição por parte da UE e seu representante Mr. BORREL.
Onde está, Mr BORREL?.
Joao MODERADOR: É só para lembrar
que Israel é o estado que mais desrespeita a ONU, as determinações e os
Direitos Humanos TRT 28/12/2018 “In 2018, Israel became the most condemned
nation at the UN”, Haaretz 10/10/2002 “Israel Leads in Ignoring Security
Council Resolutions”, etc, só para dar uma ideia da desproporção entre os
crimes de Israel e do resto do mundo “Em 2018, as Nações Unidas emitiram 27
condenações e 21 delas foram contra Israel”. É avassalador. E claro nem uma
sançãozinha, nem um boicotezinho, nada, aliás as “democracias ocidentais” até
já legislaram e criminalizaram o boicote a produtos israelitas e condenam os
seus próprios cidadãos que se atrevam a isso. Enfim, sempre, sempre as
“democracias ocidentais” ao lado dos criminosos e dos terroristas, sempre aliados
com os genocidas.
O_Vila_Nova INICIANTE: Hitler cometeu
muitos e horrorosos pecados, outros deixou-os a meio ... João Mateus () EXPERIENTE: Este comentário é
profundamente anti-semita e pró-nazi. Por favor, os moderadores, apaguem isto. Magnus EXPERIENTE: Israel a “aparar
a relva” como eles gostam de dizer com orgulho... As pessoas também
exageram...como se retirar famílias palestinianas das suas próprias casas para
instalar israelitas fosse assim uma coisa tão grave... Washington: “Israel tem
direito à autodefesa”... Hilariante Gostava que o querido embaixador de Israel
em Lisboa viesse explicar por que se podem expulsar pessoas das suas próprias
casas...aqui há uns tempos li uma entrevista ao sr, foi difícil não vomitar
mariaestela.rodriguesmartins EXPERIENTE: A região onde se
instalaram os judeus, idos de todos os cantos da Europa e dos EUA no final da
2ª guerra mundial, era povoada, desde tempos imemoriais, por muçulmanos,
cristãos e judeus, vivendo mais ou menos em paz. A ser criado um Estado, deveria
ser um Estado laico que abrangesse toda essa população. Contudo, os judeus
imigrados, juntamente com os que já lá viviam, acharam-se no direito de
confiscar aquela região e criar o estado de Israel, à revelia da ONU. Ao longo
dos anos, muitas foram as propostas contra o Estado de Israel, devido à
anexação constante de mais territórios árabes, que esbarraram no Conselho de
Segurança da ONU, devido ao veto dos EUA. Os judeus merecem ter um estado?
Merecem, mas não à custa de outros povos. jcmimar EXPERIENTE: A criação do
estado de Israel foi votada por maioria no Conselho de Segurança da ONU em
1948. Quanto à questão do estado ser laico, é essa opinião de uma parte
substancial dos Israelitas, e, legalmente, funciona mais ou menos como tal,
excepto nas questões dos casamentos oficiais (em Israel envolve os Rabis, por
isso muitos casam fora) e na autonomia excessiva dos judeus ultraortodoxos.
Claro que a matriz cultural é judaica, como a de Portugal é cristã. Isto mesmo
que as pessoas não sejam praticantes de nenhuma religião. O mesmo se aplica aos
muçulmanos, claro, embora haja mais praticantes entre estes e a apostasia seja
considerada um crime grave (na Arábia Saudita pode dar pena de morte). Joao MODERADOR: “Chamada de Lei
Básica: Israel como o Estado Nacional do Povo Judeu, a legislação define Israel
essencialmente antes de tudo como um estado judeu. Entre suas 11 disposições,
descreve Israel como "o lar nacional do povo judeu" e diz que o
direito de exercer a autodeterminação nacional é "único para o povo judeu”. joaquim valores INICIANTE:
Não
importa quantas pessoas, e crianças mais matem. O ocidente não os abandonará. jcmimar EXPERIENTE: Tão cedo sem
solução à vista. Para os Israelitas, é uma questão de sobrevivência como
Estado. Para os Palestinianos, como um todo, trata-se da reivindicação de um
estado. Claro que o Hamas, radical, está em conflito com a Fatah (Gaza tem
pouca água e electricidade porque a Fatah se recusa a pagar as contas). O
adiamento das eleições na Cisjordânia, claro, destinou-se a manter o Hamas
longe do poder (podia ganhar). Como se viu o que aconteceu quando ganharam em
Gaza em 2006 (liquidaram os da Fatah e acabaram-se as eleições), seriam as
condições ideais para uma escalada bélica descontrolada, que não interessaria a
ninguém. Nem aos palestinianos, nem aos países Árabes (protestos veementes à
parte), em conflito com o Irão (apoia o Hamas), nem a Israel. A ONU, claro, não
tem qualquer hipótese.
RustyTachikoma EXPERIENTE: A sobrevivência
de Israel como estado é uma falsa narrativa já há bastante tempo. Israel é uma
potência nuclear e tem um dos exércitos mais bem preparados do mundo. A verdade
é que o status quo de medo e conflito interessa a actores em ambos os lados.
jcmimar EXPERIENTE: Caro
RustyTachikoma. Tem razão em relação ao interesse de quase todos os lados na
manutenção do status quo. Não tem razão quanto à questão da solidez do estado.
Não basta ter um exército bem preparado. É preciso ser reconhecido. E grande
parte dos países Árabes ainda há pouco tempo nem reconhecia formalmente a
existência de Israel como estado. Claro que o Irão deu uma ajuda a que vários o
fizessem nos últimos poucos anos (receiam o Irão, que é a maior potência
islâmica da região). Por exemplo, o Hamas não reconhece a existência do estado
de Israel. A Fatah reconhece. E não se podem ver. Qual é então o interlocutor?
É claro que o governo de pendor nacionalista do Netanyahu não facilita nada
potenciais soluções. Com o Rabin houve alguns progressos, Só de perto e com
tempo para perceber. ricardo111 INFLUENTE: Não esquecer que
recentemente Israel passou legislação que explicitamente faz de não-judeus
cidadãos de segunda com menos direitos que os judeus, formalizando e estendendo
o que já há muito se passava na prática com coisas como, conselhos de bairro
que legalmente podiam impedir pessoas de se mover para um bairro (o método
usado para o facto de segregar judeus e árabe-israelitas impedindo estes
últimos de se mudarem para os melhores bairros). E isto é só a discriminação
entre os com nacionalidade israelita (em Israel a mera nacionalidade não dá
todos os direitos de cidadania), as pessoas com nacionalidade palestiniana
ainda menos direitos têm. O fascismo em Israel é o culminar dos ortodoxos
fazerem o que se receava que os árabes fariam: terem muitos filhos,
eventualmente dominando o voto.
Joao MODERADOR: É verdade.
“Chamada de Lei Básica: Israel como o Estado Nacional do Povo Judeu, a
legislação define Israel essencialmente antes de tudo como um estado
judeu" ... não há nada a divagar, é claro e explícito. fernando jose silva INFLUENTE: A história dos
judeus é esta , sempre tiveram carpinteiros no corpo e conflitos bíblicos.
Possuidores da bomba atómica, proibida a muitos outros, gozam do apoio do
imperialismo americano, também judeus, e da petulância inglesa que lhe arranjou
os problemas. Tem um estatuto especial no mundo rico. Manuel Caetano MODERADOR: A decisão de
Trump de transferir a embaixada dos EUA de Telavive para Jerusalém e a demora
de Biden em reverter esta asneira político-diplomática do seu antecessor não
ajuda em nada a diminuir as tensões (e as erupções de violência) entre
israelitas e palestinianos, antes pelo contrário. A decisão de Netanyahu de
anexar (formalmente) vastos territórios da Cisjordânia é o rastilho de uma
"bomba" que pode fazer ir pelos ares o Médio Oriente (sem exageros).
Aos EUA como principal apoiante, fornecedor e municiador de Israel cabe meter
um pouco de juízo na cabeça alucinada de Netanyahu. Free Jan INICIANTE: Como pode alguém
gostar dos Israelitas! sapeira_sapeira.970162
EXPERIENTE: Aquele
Estado árabe que esquarteja jornalistas e os mete em malas de viagem é recebido
de braços abertos na casa branca. O mesmo acontece com Israel, que incumpre há
décadas resoluções da ONU. Enquanto assim for, nada muda. Cesar Neves INICIANTE: O senhor é
americano ou afim: fique em Washington que é a sua casa: não venha para aqui
emporcalhar as conversas. Uma criança palestiniana sofre do mesmo modo que uma
da sua terra: não o esqueça.
Joao MODERADOR: Caro Sapeira,
todos os governos que fazem limpezas étnicas, que matam aos milhares ou
centenas de milhar, os que conquistam territórios e expulsam e matam os seus
habitantes, todos, todos são recebidos ao mais alto nível em Washington ...
todos são aliados unha com carne de Washington. Mario Moreno EXPERIENTE: Bom!... Aquilo q
já toda a gente sabe, mas finge q não sabe, é q Israel tem carta branca para
fazer aquilo q quiser, e lhe apeteça acerca dos palestinianos, sem q haja críticas
ou comentários, da América e dos seus aliados (vassalos)... Para estes, Israel
tem sempre o direito de matar, roubar, ferir e ostracizar os palestinianos,
sempre q estes, depois de espezinhados, reclamarem com pedras, paus, e foguetes
de carnaval q nunca matam ninguém... Bombardeando-os com metralha e ataques
aéreos matando á discrição... Os israelitas (jews) aprenderam bem com
escravizar, e matar um povo, com os nazis de Hitler, talvez daí as razões de
Hitler, Pombal e outros ... Tenham querido correr com eles... Eles lá tinham as
suas razões!.... Beep Beep.469369 MODERADOR: Denunciado por
anti-semitismo ("Dai as razoes de") Joao MODERADOR: Têm carta branca
da Casa Branca para matar, para bombardear, para meterem populações em campos
de morte, em guetos onde se morre por doença ou por míssil, onde não se pode
ter água nem para cultura nem para higiene, onde as casas são arrasadas ao
buldozer, a pesca proibida, os recursos roubados até a água, etc. Cesar Neves INICIANTE: Desde a sua
criação Israel faz um genocídio na Palestina. Ninguém se importa. E depois
temos a lata de dizer que nazis foram os alemães; e que terroristas são os
outros. Tod Munpla.919510 INICIANTE: Qual genocídio?
Provas? Cesar Neves INICIANTE: O senhor pergunta
por provas!!!??? Está á vista de todos. Só não vê quem quer manter os olhos
fechados a toda a força. Sabe quantos judeus havia na Palestina nos anos vinte
do século passado? 80000: a fonte é os White Papers do senhor Winston
Churchill. Não é precisa muito imaginação para perceber o genocídio que foi
feito para chegarmos ao estado actual. Quer mais? Já comparou o número de
crianças palestinianas mortas com as dos israelitas? Compare, e fica sem dúvida
nenhuma. Tenha honestidade e coragem e passe a denunciar o genocídio
palestiniano pelos israelitas.
Jose MODERADOR: O que levou à
violência em Jerusalém e na Faixa de Gaza é a natureza assassina,
expansionista, terrorista e genocida do governo do Estado de Israel do
Apartheid. Paco Silva EXPERIENTE: O que levou à
violência em Israel foi o ataque sem escrúpulos de um grupo terrorista à
população israelita civil. Ou acha que aturar Rockets para cima da população
civil é algo justificável? E não venham com as baboseiras do costume sobre os
territórios ocupados, pois já tempo tiveram de fazer um acordo. Beep Beep.469369 MODERADOR: Netanyahu não
quer acordo nenhum. Pelo menos nenhum que se assemelhe a justo. JoseMODERADOR:
Caro Paco Silva O
governo de Israel é assassino, genocida, expansionista e terrorista! Pode ser
tolerado e apoiado pelos EUA, UE, RU, Arábia Saudita e servir-lhes como
trincheira do próprio expansionismo do chamado Ocidente. Isso só lhe acrescenta
ser também carrasco. Coletivo Criatura INFLUENTE: Se os
palestinianos fossem reivindicar as casas onde moravam no século XIX (como
fazem agora os judeus no bairro em disputa) os israelitas tinham quase todos de
fazer as malas! Depois de tantas décadas de guerra e ódio, parece impossível
nunca ter sido viável uma negociação justa, sabendo que sempre haveria alguém a
perder algo. Mas quem tem a força das armas, do dinheiro, da água, etc., não
quer essa negociação (assim como os extremistas, de ambos os lados).
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