segunda-feira, 7 de setembro de 2020

Silêncio de ouro

Independentemente da amizade que o texto de António Vilhena revela ao falar de um “político” fugaz na governação portuguesa, a mim ele sempre me pareceu sem estofo para o cargo que exerceu, embora tenha também condenado a vilania com que foi destituído, por alguém já habituado a destituir, em causa própria. Mas aqui repito a opinião de henrik Andersen a respeito de António José Seguro, opinião com que concordo, pese embora o retrato amável: “Detesto o Costa Shrek (e de forma geral, os Xuxas) que tomou de assalto o Governo de Passos Coelho e perpetua-o à boleia de um povo maioritariamente ignorante e seguidista. Independentemente do que possa ser a descrita rectidão moral de AJS, este simplesmente não tinha estofo para líder. Fez bem em sair de cena. Foi um favor que fez a si mesmo”

Independentemente do retrato simpático do seu amigo, está esta crónica elegantemente elaborada, a merecer um “bravo!”, não só pela sua urdidura em português perfeito, como pelas referências literárias de excelente recorte e adequação, com considerandos morais de relevo, que nos aquecem a alma.

O silêncio de António José Seguro

Perguntarão porque se lembram agora de Seguro? Não é possível esquecer aqueles que lutam. O seu silêncio é um “testemunho da consciência”, uma outra forma de continuar a luta entre margens.

ANTÓNIO VILHENA Escritor

OBSERVADOR, 15 ago 2020, 00:0118

Quando António José Seguro ganhou as eleições europeias, em 2014, António Costa apressou-se a dizer que a vitória era de Pirro. Percebeu-se, então, que estava em marcha o que depois aconteceu. Rasgou o acordo de Coimbra e lançou-se em asa delta sobre o país. Quem rasga os papéis uma vez, rasga sempre. Esta é a história breve, simpática e sem adjectivos do que aconteceu, desde que o ex-secretário-geral do PS, António José Seguro, deixou o Largo do Rato, a 14 de Setembro de 2014. Desde esse momento, tenho a certeza que muitos terão perguntado por ele, embora alguns o façam, apenas, para o ver longe. Passaram seis anos de silêncio público, dedicou-se à família, ao estudo e à universidade. Conheço-o desde 1987, dos tempos em que a vida política, em Coimbra, tinha relevância nacional sempre que havia eleições para a Associação Académica de Coimbra. Era habitual os líderes das juventudes partidárias acompanharem essas disputas. Mas hoje quero falar do silêncio, da escolha individual de um homem que dedicou a sua vida a servir o Partido Socialista e o país. Muitos mitigarão esta afirmação, por populismo ou inveja, mas não por indiferença.

Em política, a seriedade e a ética são pilares intemporais que se colam à pele. Em Memórias de Adriano, de Marguerite Yourcenar, o imperador conta a verdade da sua vida – a que não era oficial – a Marco Aurélio e lembra-lhe que deve praticar a Justiça, tendo em conta, principalmente, os mais vulneráveis. A longa confissão do imperador Adriano foi mais do que a passagem do testemunho, foi o espelho onde Yourcenar ensaiou a transparência da morte e a honradez da palavra. O silêncio de A. J. S. é, também, a metáfora da verdade que não se trai a si própria, quando escolhemos a ética como causa da utopia. Aqueles que se habituaram a mudar de margem com os remos dos outros, aproveitando a força das correntes sem qualquer pudor, pensam que o tempo faz esquecer as traições.

Perguntarão porque se lembram agora de Seguro? Não é possível esquecer aqueles que lutam. O seu silêncio é um “testemunho da consciência”, uma outra forma de continuar a luta entre margens, mesmo que “as águas tudo arrastem” e prevaleça, temporariamente, a cultura do naufrágio. Entramos lentamente na insustentabilidade do seu silêncio, porque inatacável, para se constituir numa ameaça a quem sempre preferiu o ruído. O apelo da sua própria consciência transforma o silêncio na sua voz, ele é a síntese entre a ética e a dignidade, aquilo que Platão chamou o “belo risco”.

Capturados pela corrupção, amanuenses do poder económico, muitos políticos deixaram uma herança de hostilização e um terreno fértil ao populismo. Como o rasto de um cometa, desfizeram-se e esconderam-se, envergonharam o país e os filhos. Por isso, falar de A.J.S. é falar de um cidadão exemplar, de alguém que nos orgulha e comove, que nos dignifica até pela sabedoria do silêncio. Não esperem os feiticeiros de oportunidades, que se ajeitaram no dorso acomodado, renunciando a juras e fidelidades, que haja um Botequim na Lapa para acolher os pregadores do remorso.

O país não pode prescindir de um político que defende que “o exemplo tem de vir de cima, de quem lidera e de quem governa”. Foi isso que, enquanto secretário-geral do Partido Socialista, António José Seguro fez, mas as oligarquias e os direitos adquiridos clamaram por um ciclone para se perpetuarem. Seria impensável muitos dos que conspiraram nas suas costas abandonarem todos os lugares e, principalmente, remeterem-se ao silêncio. Cada um escreve a sua biografia, porém, nada é mais nefando do que a hipocrisia e a traição. Mas todos sabemos que Alcácer Quibir já não mora aqui. Quanto maior o seu silêncio, mais falta nos faz António José Seguro.

COMENTÁRIOS

José Ribeiro: O sebastianismo tem mais vidas do que os gatos. Disso é exemplo este texto sobre AJS, um político banal, a exemplo de tantos outros formados nas "jotas". E (sejamos justos) não só nas "jotas". 

MaradonaMessi 2020:Infelizmente para a democracia, se alguma vez fosse primeiro-ministro, José Seguro seria devorado pelos Ratos do mais famoso largo da capital.

Joaquim Moreira: Não conhecendo AJS, a não ser como político, que se destacou num momento em PPC era PM, confesso que, por mim, não era bem visto. Mas não posso deixar de concordar com o autor, que o conhecendo pessoalmente, tem naturalmente uma opinião que, começando por ser diferente, agora é uma opinião à qual não me custa nada dar razão. Até porque sinto que há muitas semelhanças entre estes dois políticos de diferentes lideranças. Sendo um do PS e outro do PSD, no essencial, têm formas muito semelhantes de ver o interesse de Portugal. No fundo, pertencem ao velho Bloco Central. Mas com uma diferença que reputo de fundamental. Não fazer do poder uma forma de dar emprego aos militantes e simpatizantes, que não tenham competência para tal. O caso da CReSAP, que foi uma recriação de Pedro Passos Coelho, foi objecto de uma conversa com António José Seguro, a título de conselho e contra a vontade de cada aparelho. Até no que diz respeito ao silêncio, que ambos mantêm, temos uma prova das qualidades intrínsecas ou genuínas, que ambos têm!

António Hermínio Quadros Silva: Portugal nunca se distinguiu muito pelos poiticos que teve, ao longo da nossa história mesmo incluindo a monarquia acho que chegariam os dedos das mãos e dos pés para contar os politicos de excepção que Portugal teve, então nas republicas nem se fala, e então nestes ultimos quase 50 anos o valor dos politicos nacionais é de uma pobreza franciscana ,se é que os franciscanos ainda são  pobres, pois desde que o padre malicias esteve á frente da Santa Casa eu já duvido

António Hermínio Quadros Silva: Quanto a caracter não é preciso ter muito para ser melhor que o  Costa dado que caracter é coisa que ele nem tem,nem sequer sabe o que isso é. Quanto a competencia também não  íamos longe são ambos muito fraquinhos, valha-nos Deus.

Pensamento Positivo: AJS podia ter sido um Emmanuel Macron Português... Mas, o país ainda não estava, e se calhar ainda não está preparado para isso...

...De resto AJS teve o seu tempo. Que venham os próximos!... Ninguém é feliz 2 vezes no mesmo lugar. Já vai sendo tempo de se falar mais do presente e do futuro em vez de se andar a repisar e remoer o passado. Uma certa nostalgia de quando em quando tudo bem... Este nível de remoer o passao que temos não!...

António Hermínio Quadros Silva > Pensamento Positivo: parece que os francius acham o Macron um flop, eu também não sei o que se há-de pensar de um tipo que casa com uma mulher 20 anos mais velha

António Sennfelt: "O silêncio de António José Seguro"? Sim, talvez, porque não!? Mas haverá porventura silêncio mais eloquente do que o de Pedro Passos Coelho?

PS: interrogação formulada com insondável amor e carinho a fim de passar incólume pelas (cada vez mais apertadas) malhas da monitorização de conteúdos de ódio em boa hora implementada graças aos bons ofícios da exma. senhora ministra de Estado e da Presidência, dra. Mariana Vieira da Silva, que bem haja e São Marx guarde.

António Silva: AJS dava jeito a muita gente, sobretudo do PSD que viam nele um aliado seguro para continuar no governo! Se Costa não tivesse ganhado as eleições, ainda hoje estaríamos com um governo PSD, tendo Seguro como um dos ministros!

Victor Cerqueira: Obrigado. Este país politico não tem lugar para gente SÉRIA E HONESTA. Se calhar nem têm lugar no país... Cumprimentos.

bento guerra: AJS foi traído pelo PS.Aproveitou para deixar o circo,onde não era estrela de primeira

António Marques Mendes AJS e Sócrates eram ambos delfins de Guterres, “criaturas de Guterres” como disse o Soares. Porque é que AJS foi o preterido pelo PS? Porque o mal vence o bem e a desonestidade a honestidade nos partidos socialistas. É ver a história por esse mundo fora!

António Hermínio Quadros Silva > António Marques Mendes: é como a história de como vivem os peixes no mar, fácil os maiores comem sempre os mais pequenos, e em pulhice o Seguro (que raio de nome para quem tinha tanta insegurança) é batido largamente pelo porquinho da India

Hugo Gonçalves: AJS está ao nível do líder do CDS. Tremem q nem varas verdes a qq tremor de terra. Os países precisam de outro tipo de líderes.     henrik Andersen: Detesto o Costa Shrek (e de forma geral, os Xuxas) que tomou de assalto o Governo de Passos Coelho e perpetuo-o à boleia de um povo maioritariamente ignorante e seguidista. Independentemente do que possa ser a descrita rectidão moral de AJS, este simplesmente não tinha estofo para líder. Fez bem em sair de cena. Foi um favor que fez a si mesmo.

António Hermínio Quadros Silva > henrik andersen: é interessante o comentário pois tenho precisamente a mesma opinião.

Perguntarão porque se lembram agora de Seguro? Não é possível esquecer aqueles que lutam. O seu silêncio é um “testemunho da consciência”, uma outra forma de continuar a luta entre margens.

ANTÓNIO VILHENA Escritor

OBSERVADOR, 15 ago 2020, 00:0118

Quando António José Seguro ganhou as eleições europeias, em 2014, António Costa apressou-se a dizer que a vitória era de Pirro. Percebeu-se, então, que estava em marcha o que depois aconteceu. Rasgou o acordo de Coimbra e lançou-se em asa delta sobre o país. Quem rasga os papéis uma vez, rasga sempre. Esta é a história breve, simpática e sem adjectivos do que aconteceu, desde que o ex-secretário-geral do PS, António José Seguro, deixou o Largo do Rato, a 14 de Setembro de 2014. Desde esse momento, tenho a certeza que muitos terão perguntado por ele, embora alguns o façam, apenas, para o ver longe. Passaram seis anos de silêncio público, dedicou-se à família, ao estudo e à universidade. Conheço-o desde 1987, dos tempos em que a vida política, em Coimbra, tinha relevância nacional sempre que havia eleições para a Associação Académica de Coimbra. Era habitual os líderes das juventudes partidárias acompanharem essas disputas. Mas hoje quero falar do silêncio, da escolha individual de um homem que dedicou a sua vida a servir o Partido Socialista e o país. Muitos mitigarão esta afirmação, por populismo ou inveja, mas não por indiferença.

Em política, a seriedade e a ética são pilares intemporais que se colam à pele. Em Memórias de Adriano, de Marguerite Yourcenar, o imperador conta a verdade da sua vida – a que não era oficial – a Marco Aurélio e lembra-lhe que deve praticar a Justiça, tendo em conta, principalmente, os mais vulneráveis. A longa confissão do imperador Adriano foi mais do que a passagem do testemunho, foi o espelho onde Yourcenar ensaiou a transparência da morte e a honradez da palavra. O silêncio de A. J. S. é, também, a metáfora da verdade que não se trai a si própria, quando escolhemos a ética como causa da utopia. Aqueles que se habituaram a mudar de margem com os remos dos outros, aproveitando a força das correntes sem qualquer pudor, pensam que o tempo faz esquecer as traições.

Perguntarão porque se lembram agora de Seguro? Não é possível esquecer aqueles que lutam. O seu silêncio é um “testemunho da consciência”, uma outra forma de continuar a luta entre margens, mesmo que “as águas tudo arrastem” e prevaleça, temporariamente, a cultura do naufrágio. Entramos lentamente na insustentabilidade do seu silêncio, porque inatacável, para se constituir numa ameaça a quem sempre preferiu o ruído. O apelo da sua própria consciência transforma o silêncio na sua voz, ele é a síntese entre a ética e a dignidade, aquilo que Platão chamou o “belo risco”.

Capturados pela corrupção, amanuenses do poder económico, muitos políticos deixaram uma herança de hostilização e um terreno fértil ao populismo. Como o rasto de um cometa, desfizeram-se e esconderam-se, envergonharam o país e os filhos. Por isso, falar de A.J.S. é falar de um cidadão exemplar, de alguém que nos orgulha e comove, que nos dignifica até pela sabedoria do silêncio. Não esperem os feiticeiros de oportunidades, que se ajeitaram no dorso acomodado, renunciando a juras e fidelidades, que haja um Botequim na Lapa para acolher os pregadores do remorso.

O país não pode prescindir de um político que defende que “o exemplo tem de vir de cima, de quem lidera e de quem governa”. Foi isso que, enquanto secretário-geral do Partido Socialista, António José Seguro fez, mas as oligarquias e os direitos adquiridos clamaram por um ciclone para se perpetuarem. Seria impensável muitos dos que conspiraram nas suas costas abandonarem todos os lugares e, principalmente, remeterem-se ao silêncio. Cada um escreve a sua biografia, porém, nada é mais nefando do que a hipocrisia e a traição. Mas todos sabemos que Alcácer Quibir já não mora aqui. Quanto maior o seu silêncio, mais falta nos faz António José Seguro.

COMENTÁRIOS

José Ribeiro: O sebastianismo tem mais vidas do que os gatos. Disso é exemplo este texto sobre AJS, um político banal, a exemplo de tantos outros formados nas "jotas". E (sejamos justos) não só nas "jotas". 

MaradonaMessi 2020:Infelizmente para a democracia, se alguma vez fosse primeiro-ministro, José Seguro seria devorado pelos Ratos do mais famoso largo da capital.

Joaquim Moreira: Não conhecendo AJS, a não ser como político, que se destacou num momento em PPC era PM, confesso que, por mim, não era bem visto. Mas não posso deixar de concordar com o autor, que o conhecendo pessoalmente, tem naturalmente uma opinião que, começando por ser diferente, agora é uma opinião à qual não me custa nada dar razão. Até porque sinto que há muitas semelhanças entre estes dois políticos de diferentes lideranças. Sendo um do PS e outro do PSD, no essencial, têm formas muito semelhantes de ver o interesse de Portugal. No fundo, pertencem ao velho Bloco Central. Mas com uma diferença que reputo de fundamental. Não fazer do poder uma forma de dar emprego aos militantes e simpatizantes, que não tenham competência para tal. O caso da CReSAP, que foi uma recriação de Pedro Passos Coelho, foi objecto de uma conversa com António José Seguro, a título de conselho e contra a vontade de cada aparelho. Até no que diz respeito ao silêncio, que ambos mantêm, temos uma prova das qualidades intrínsecas ou genuínas, que ambos têm!

António Hermínio Quadros Silva: Portugal nunca se distinguiu muito pelos poiticos que teve, ao longo da nossa história mesmo incluindo a monarquia acho que chegariam os dedos das mãos e dos pés para contar os politicos de excepção que Portugal teve, então nas republicas nem se fala, e então nestes ultimos quase 50 anos o valor dos politicos nacionais é de uma pobreza franciscana ,se é que os franciscanos ainda são  pobres, pois desde que o padre malicias esteve á frente da Santa Casa eu já duvido

António Hermínio Quadros Silva: Quanto a caracter não é preciso ter muito para ser melhor que o  Costa dado que caracter é coisa que ele nem tem,nem sequer sabe o que isso é. Quanto a competencia também não  íamos longe são ambos muito fraquinhos, valha-nos Deus.

Pensamento Positivo: AJS podia ter sido um Emmanuel Macron Português... Mas, o país ainda não estava, e se calhar ainda não está preparado para isso...

...De resto AJS teve o seu tempo. Que venham os próximos!... Ninguém é feliz 2 vezes no mesmo lugar. Já vai sendo tempo de se falar mais do presente e do futuro em vez de se andar a repisar e remoer o passado. Uma certa nostalgia de quando em quando tudo bem... Este nível de remoer o passao que temos não!...

António Hermínio Quadros Silva > Pensamento Positivo: parece que os francius acham o Macron um flop, eu também não sei o que se há-de pensar de um tipo que casa com uma mulher 20 anos mais velha

António Sennfelt: "O silêncio de António José Seguro"? Sim, talvez, porque não!? Mas haverá porventura silêncio mais eloquente do que o de Pedro Passos Coelho?

PS: interrogação formulada com insondável amor e carinho a fim de passar incólume pelas (cada vez mais apertadas) malhas da monitorização de conteúdos de ódio em boa hora implementada graças aos bons ofícios da exma. senhora ministra de Estado e da Presidência, dra. Mariana Vieira da Silva, que bem haja e São Marx guarde.

António Silva: AJS dava jeito a muita gente, sobretudo do PSD que viam nele um aliado seguro para continuar no governo! Se Costa não tivesse ganhado as eleições, ainda hoje estaríamos com um governo PSD, tendo Seguro como um dos ministros!

Victor Cerqueira: Obrigado. Este país politico não tem lugar para gente SÉRIA E HONESTA. Se calhar nem têm lugar no país... Cumprimentos.

bento guerra: AJS foi traído pelo PS.Aproveitou para deixar o circo,onde não era estrela de primeira

António Marques Mendes AJS e Sócrates eram ambos delfins de Guterres, “criaturas de Guterres” como disse o Soares. Porque é que AJS foi o preterido pelo PS? Porque o mal vence o bem e a desonestidade a honestidade nos partidos socialistas. É ver a história por esse mundo fora!

António Hermínio Quadros Silva > António Marques Mendes: é como a história de como vivem os peixes no mar, fácil os maiores comem sempre os mais pequenos, e em pulhice o Seguro (que raio de nome para quem tinha tanta insegurança) é batido largamente pelo porquinho da India

Hugo Gonçalves: AJS está ao nível do líder do CDS. Tremem q nem varas verdes a qq tremor de terra. Os países precisam de outro tipo de líderes.

henrik Andersen: Detesto o Costa Shrek (e de forma geral, os Xuxas) que tomou de assalto o Governo de Passos Coelho e perpetuo-o à boleia de um povo maioritariamente ignorante e seguidista. Independentemente do que possa ser a descrita rectidão moral de AJS, este simplesmente não tinha estofo para líder. Fez bem em sair de cena. Foi um favor que fez a si mesmo.    António Hermínio Quadros Silva > henrik andersen: é interessante o comentário pois tenho precisamente a mesma opinião.

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