Independentemente da amizade que o texto
de António Vilhena revela ao
falar de um “político” fugaz na governação portuguesa, a mim ele sempre me pareceu
sem estofo para o cargo que exerceu, embora tenha também condenado a vilania
com que foi destituído, por alguém já habituado a destituir, em causa própria.
Mas aqui repito a opinião de henrik
Andersen a respeito de António José Seguro, opinião
com
que concordo, pese embora o retrato amável: “Detesto o Costa Shrek (e de forma geral, os Xuxas) que
tomou de assalto o Governo de Passos Coelho e perpetua-o à boleia de um povo
maioritariamente ignorante e seguidista. Independentemente do que possa ser a
descrita rectidão moral de AJS, este simplesmente não tinha estofo para líder.
Fez bem em sair de cena. Foi um favor que fez a si mesmo”
Independentemente
do retrato simpático do seu amigo, está esta crónica elegantemente elaborada, a
merecer um “bravo!”, não só pela sua
urdidura em português perfeito, como pelas referências literárias de excelente
recorte e adequação, com considerandos morais de relevo, que nos aquecem a alma.
O silêncio de António José Seguro
Perguntarão porque se lembram agora de
Seguro? Não é possível esquecer aqueles que lutam. O seu silêncio é um
“testemunho da consciência”, uma outra forma de continuar a luta entre margens.
OBSERVADOR, 15 ago 2020, 00:0118
Quando
António José Seguro ganhou as
eleições europeias, em 2014, António
Costa apressou-se a dizer que a vitória era
de Pirro. Percebeu-se, então, que estava em marcha o que depois aconteceu.
Rasgou o acordo de Coimbra e lançou-se em asa delta sobre o país. Quem rasga os
papéis uma vez, rasga sempre. Esta é a história breve, simpática e sem adjectivos
do que aconteceu, desde que o ex-secretário-geral do PS, António José
Seguro, deixou o Largo do Rato, a 14 de
Setembro de 2014. Desde esse momento, tenho a certeza que muitos terão
perguntado por ele, embora alguns o façam, apenas, para o ver longe. Passaram
seis anos de silêncio público, dedicou-se à família, ao estudo e à
universidade. Conheço-o desde 1987, dos tempos em que a vida política, em
Coimbra, tinha relevância nacional sempre que havia eleições para a Associação
Académica de Coimbra. Era habitual os líderes das juventudes partidárias
acompanharem essas disputas. Mas hoje quero falar do silêncio, da escolha
individual de um homem que dedicou a sua vida a servir o Partido Socialista e o
país. Muitos mitigarão esta afirmação, por populismo ou inveja, mas não por
indiferença.
Em
política, a seriedade e a ética são pilares intemporais que se colam à pele. Em Memórias de Adriano, de Marguerite Yourcenar, o imperador conta a verdade da sua vida – a que
não era oficial – a Marco Aurélio e lembra-lhe que deve praticar a Justiça,
tendo em conta, principalmente, os mais vulneráveis. A longa confissão do
imperador Adriano foi mais do que a passagem do testemunho, foi o espelho onde
Yourcenar ensaiou a transparência da morte e a honradez da palavra. O
silêncio de A. J. S. é, também, a metáfora da verdade que não se trai a si
própria, quando escolhemos a ética como causa da utopia. Aqueles que se
habituaram a mudar de margem com os remos dos outros, aproveitando a força das
correntes sem qualquer pudor, pensam que o tempo faz esquecer as traições.
Perguntarão
porque se lembram agora de Seguro? Não é possível esquecer aqueles que lutam. O
seu silêncio é um “testemunho da consciência”, uma outra forma de continuar a
luta entre margens, mesmo que “as águas tudo arrastem” e prevaleça,
temporariamente, a cultura do naufrágio. Entramos lentamente na
insustentabilidade do seu silêncio, porque inatacável, para se constituir numa
ameaça a quem sempre preferiu o ruído. O apelo da sua própria consciência transforma
o silêncio na sua voz, ele é a síntese entre a ética e a dignidade, aquilo que
Platão chamou o “belo risco”.
Capturados
pela corrupção, amanuenses do poder económico, muitos políticos deixaram uma
herança de hostilização e um terreno fértil ao populismo. Como o rasto de um
cometa, desfizeram-se e esconderam-se, envergonharam o país e os filhos. Por isso, falar de A.J.S. é falar de um cidadão
exemplar, de alguém que nos orgulha e comove, que nos dignifica até pela
sabedoria do silêncio. Não esperem os feiticeiros de oportunidades, que se
ajeitaram no dorso acomodado, renunciando a juras e fidelidades, que haja um
Botequim na Lapa para acolher os pregadores do remorso.
O
país não pode prescindir de um político que defende que “o exemplo tem de vir
de cima, de quem lidera e de quem governa”. Foi isso que, enquanto
secretário-geral do Partido Socialista, António José Seguro fez, mas as
oligarquias e os direitos adquiridos clamaram por um ciclone para se
perpetuarem. Seria impensável muitos dos que conspiraram nas suas costas
abandonarem todos os lugares e, principalmente, remeterem-se ao silêncio. Cada
um escreve a sua biografia, porém, nada é mais nefando do que a hipocrisia e a
traição. Mas todos sabemos que Alcácer Quibir já não mora aqui. Quanto maior o
seu silêncio, mais falta nos faz António José Seguro.
COMENTÁRIOS
José Ribeiro:
O sebastianismo tem mais vidas
do que os gatos. Disso é exemplo este texto sobre AJS, um político banal, a
exemplo de tantos outros formados nas "jotas". E (sejamos justos) não
só nas "jotas".
MaradonaMessi 2020:Infelizmente para a democracia, se alguma vez fosse primeiro-ministro, José
Seguro seria devorado pelos Ratos do mais famoso largo da capital.
Joaquim Moreira: Não conhecendo AJS, a não ser como político, que se destacou num momento em
PPC era PM, confesso que, por mim, não era bem visto. Mas não posso deixar de
concordar com o autor, que o conhecendo pessoalmente, tem naturalmente uma
opinião que, começando por ser diferente, agora é uma opinião à qual não me
custa nada dar razão. Até porque sinto que há muitas semelhanças entre estes
dois políticos de diferentes lideranças. Sendo um do PS e outro do PSD, no essencial,
têm formas muito semelhantes de ver o interesse de Portugal. No fundo,
pertencem ao velho Bloco Central. Mas com uma diferença que reputo de
fundamental. Não fazer do poder uma forma de dar emprego aos militantes e
simpatizantes, que não tenham competência para tal. O caso da CReSAP, que foi
uma recriação de Pedro Passos Coelho, foi objecto de uma conversa com António
José Seguro, a título de conselho e contra a vontade de cada aparelho. Até no
que diz respeito ao silêncio, que ambos mantêm, temos uma prova das qualidades
intrínsecas ou genuínas, que ambos têm!
António Hermínio Quadros Silva: Portugal nunca se distinguiu muito pelos poiticos que
teve, ao longo da nossa história mesmo incluindo a monarquia acho que chegariam
os dedos das mãos e dos pés para contar os politicos de excepção que Portugal
teve, então nas republicas nem se fala, e então nestes ultimos quase 50 anos o
valor dos politicos nacionais é de uma pobreza franciscana ,se é que os
franciscanos ainda são pobres, pois desde que o padre malicias esteve á
frente da Santa Casa eu já duvido
António Hermínio Quadros Silva: Quanto a caracter não é preciso ter muito para ser
melhor que o Costa dado que caracter é coisa que ele nem tem,nem sequer
sabe o que isso é. Quanto a competencia também não íamos longe são ambos
muito fraquinhos, valha-nos Deus.
Pensamento Positivo: AJS podia ter sido um Emmanuel Macron Português... Mas, o país ainda não
estava, e se calhar ainda não está preparado para isso...
...De resto AJS teve o seu tempo. Que venham os
próximos!... Ninguém é feliz 2 vezes no mesmo lugar. Já vai sendo tempo de se
falar mais do presente e do futuro em vez de se andar a repisar e remoer o
passado. Uma certa nostalgia de quando em quando tudo bem... Este nível de
remoer o passao que temos não!...
António
Hermínio Quadros Silva > Pensamento
Positivo: parece que os francius acham o
Macron um flop, eu também não sei o que se há-de pensar de um tipo que casa com
uma mulher 20 anos mais velha
António
Sennfelt: "O silêncio
de António José Seguro"? Sim, talvez, porque não!? Mas haverá porventura
silêncio mais eloquente do que o de Pedro Passos Coelho?
PS: interrogação formulada com insondável amor e
carinho a fim de passar incólume pelas (cada vez mais apertadas) malhas da
monitorização de conteúdos de ódio em boa hora implementada graças aos bons
ofícios da exma. senhora ministra de Estado e da Presidência, dra. Mariana
Vieira da Silva, que bem haja e São Marx guarde.
António Silva: AJS dava jeito a muita gente,
sobretudo do PSD que viam nele um aliado seguro para continuar no governo! Se
Costa não tivesse ganhado as eleições, ainda hoje estaríamos com um governo
PSD, tendo Seguro como um dos ministros!
Victor Cerqueira: Obrigado. Este país politico não tem
lugar para gente SÉRIA E HONESTA. Se calhar
nem têm lugar no país... Cumprimentos.
bento guerra: AJS foi traído pelo
PS.Aproveitou para deixar o circo,onde não era estrela de primeira
António Marques Mendes AJS e Sócrates eram ambos
delfins de Guterres, “criaturas de Guterres” como disse o Soares. Porque é que
AJS foi o preterido pelo PS? Porque o mal vence o bem e a desonestidade a
honestidade nos partidos socialistas. É ver a história por esse mundo fora!
António
Hermínio Quadros Silva > António
Marques Mendes: é como a história de como vivem
os peixes no mar, fácil os maiores comem sempre os mais pequenos, e em pulhice
o Seguro (que raio de nome para quem tinha tanta insegurança) é batido
largamente pelo porquinho da India
Hugo Gonçalves: AJS está ao nível do líder do CDS. Tremem q nem varas verdes a qq tremor de
terra. Os países precisam de outro tipo de líderes. henrik Andersen: Detesto o Costa Shrek (e de
forma geral, os Xuxas) que tomou de assalto o Governo de Passos Coelho e
perpetuo-o à boleia de um povo maioritariamente ignorante e seguidista.
Independentemente do que possa ser a descrita rectidão moral de AJS, este
simplesmente não tinha estofo para líder. Fez bem em sair de cena. Foi um favor
que fez a si mesmo.
António Hermínio Quadros Silva > henrik
andersen: é interessante o comentário
pois tenho precisamente a mesma opinião.
Perguntarão porque se lembram agora de
Seguro? Não é possível esquecer aqueles que lutam. O seu silêncio é um
“testemunho da consciência”, uma outra forma de continuar a luta entre margens.
OBSERVADOR, 15 ago 2020, 00:0118
Quando
António José Seguro ganhou as
eleições europeias, em 2014, António
Costa apressou-se a dizer que a vitória era
de Pirro. Percebeu-se, então, que estava em marcha o que depois aconteceu.
Rasgou o acordo de Coimbra e lançou-se em asa delta sobre o país. Quem rasga os
papéis uma vez, rasga sempre. Esta é a história breve, simpática e sem adjectivos
do que aconteceu, desde que o ex-secretário-geral do PS, António José
Seguro, deixou o Largo do Rato, a 14 de
Setembro de 2014. Desde esse momento, tenho a certeza que muitos terão
perguntado por ele, embora alguns o façam, apenas, para o ver longe. Passaram
seis anos de silêncio público, dedicou-se à família, ao estudo e à
universidade. Conheço-o desde 1987, dos tempos em que a vida política, em
Coimbra, tinha relevância nacional sempre que havia eleições para a Associação
Académica de Coimbra. Era habitual os líderes das juventudes partidárias
acompanharem essas disputas. Mas hoje quero falar do silêncio, da escolha
individual de um homem que dedicou a sua vida a servir o Partido Socialista e o
país. Muitos mitigarão esta afirmação, por populismo ou inveja, mas não por
indiferença.
Em
política, a seriedade e a ética são pilares intemporais que se colam à pele. Em Memórias de Adriano, de Marguerite Yourcenar, o imperador conta a verdade da sua vida – a que
não era oficial – a Marco Aurélio e lembra-lhe que deve praticar a Justiça,
tendo em conta, principalmente, os mais vulneráveis. A longa confissão do
imperador Adriano foi mais do que a passagem do testemunho, foi o espelho onde
Yourcenar ensaiou a transparência da morte e a honradez da palavra. O
silêncio de A. J. S. é, também, a metáfora da verdade que não se trai a si
própria, quando escolhemos a ética como causa da utopia. Aqueles que se
habituaram a mudar de margem com os remos dos outros, aproveitando a força das
correntes sem qualquer pudor, pensam que o tempo faz esquecer as traições.
Perguntarão
porque se lembram agora de Seguro? Não é possível esquecer aqueles que lutam. O
seu silêncio é um “testemunho da consciência”, uma outra forma de continuar a
luta entre margens, mesmo que “as águas tudo arrastem” e prevaleça,
temporariamente, a cultura do naufrágio. Entramos lentamente na
insustentabilidade do seu silêncio, porque inatacável, para se constituir numa
ameaça a quem sempre preferiu o ruído. O apelo da sua própria consciência
transforma o silêncio na sua voz, ele é a síntese entre a ética e a dignidade,
aquilo que Platão chamou o “belo risco”.
Capturados
pela corrupção, amanuenses do poder económico, muitos políticos deixaram uma
herança de hostilização e um terreno fértil ao populismo. Como o rasto de um
cometa, desfizeram-se e esconderam-se, envergonharam o país e os filhos. Por isso, falar de A.J.S. é falar de um cidadão
exemplar, de alguém que nos orgulha e comove, que nos dignifica até pela
sabedoria do silêncio. Não esperem os feiticeiros de oportunidades, que se
ajeitaram no dorso acomodado, renunciando a juras e fidelidades, que haja um
Botequim na Lapa para acolher os pregadores do remorso.
O
país não pode prescindir de um político que defende que “o exemplo tem de vir
de cima, de quem lidera e de quem governa”. Foi isso que, enquanto
secretário-geral do Partido Socialista, António José Seguro fez, mas as
oligarquias e os direitos adquiridos clamaram por um ciclone para se
perpetuarem. Seria impensável muitos dos que conspiraram nas suas costas
abandonarem todos os lugares e, principalmente, remeterem-se ao silêncio. Cada
um escreve a sua biografia, porém, nada é mais nefando do que a hipocrisia e a
traição. Mas todos sabemos que Alcácer Quibir já não mora aqui. Quanto maior o
seu silêncio, mais falta nos faz António José Seguro.
COMENTÁRIOS
José Ribeiro:
O sebastianismo tem mais vidas
do que os gatos. Disso é exemplo este texto sobre AJS, um político banal, a
exemplo de tantos outros formados nas "jotas". E (sejamos justos) não
só nas "jotas".
MaradonaMessi 2020:Infelizmente para a democracia, se alguma vez fosse primeiro-ministro, José
Seguro seria devorado pelos Ratos do mais famoso largo da capital.
Joaquim Moreira: Não conhecendo AJS, a não ser como político, que se destacou num momento em
PPC era PM, confesso que, por mim, não era bem visto. Mas não posso deixar de
concordar com o autor, que o conhecendo pessoalmente, tem naturalmente uma
opinião que, começando por ser diferente, agora é uma opinião à qual não me
custa nada dar razão. Até porque sinto que há muitas semelhanças entre estes
dois políticos de diferentes lideranças. Sendo um do PS e outro do PSD, no
essencial, têm formas muito semelhantes de ver o interesse de Portugal. No
fundo, pertencem ao velho Bloco Central. Mas com uma diferença que reputo de fundamental.
Não fazer do poder uma forma de dar emprego aos militantes e simpatizantes, que
não tenham competência para tal. O caso da CReSAP, que foi uma recriação de
Pedro Passos Coelho, foi objecto de uma conversa com António José Seguro, a
título de conselho e contra a vontade de cada aparelho. Até no que diz respeito
ao silêncio, que ambos mantêm, temos uma prova das qualidades intrínsecas ou
genuínas, que ambos têm!
António Hermínio Quadros Silva: Portugal nunca se distinguiu muito pelos poiticos que
teve, ao longo da nossa história mesmo incluindo a monarquia acho que chegariam
os dedos das mãos e dos pés para contar os politicos de excepção que Portugal
teve, então nas republicas nem se fala, e então nestes ultimos quase 50 anos o
valor dos politicos nacionais é de uma pobreza franciscana ,se é que os
franciscanos ainda são pobres, pois desde que o padre malicias esteve á
frente da Santa Casa eu já duvido
António Hermínio Quadros Silva: Quanto a caracter não é preciso ter muito para ser
melhor que o Costa dado que caracter é coisa que ele nem tem,nem sequer
sabe o que isso é. Quanto a competencia também não íamos longe são ambos
muito fraquinhos, valha-nos Deus.
Pensamento Positivo: AJS podia ter sido um Emmanuel Macron Português... Mas, o país ainda não
estava, e se calhar ainda não está preparado para isso...
...De resto AJS teve o seu tempo. Que venham os
próximos!... Ninguém é feliz 2 vezes no mesmo lugar. Já vai sendo tempo de se
falar mais do presente e do futuro em vez de se andar a repisar e remoer o
passado. Uma certa nostalgia de quando em quando tudo bem... Este nível de
remoer o passao que temos não!...
António
Hermínio Quadros Silva > Pensamento Positivo: parece que os francius acham o
Macron um flop, eu também não sei o que se há-de pensar de um tipo que casa com
uma mulher 20 anos mais velha
António
Sennfelt: "O silêncio
de António José Seguro"? Sim, talvez, porque não!? Mas haverá porventura
silêncio mais eloquente do que o de Pedro Passos Coelho?
PS: interrogação formulada com insondável amor e
carinho a fim de passar incólume pelas (cada vez mais apertadas) malhas da
monitorização de conteúdos de ódio em boa hora implementada graças aos bons
ofícios da exma. senhora ministra de Estado e da Presidência, dra. Mariana
Vieira da Silva, que bem haja e São Marx guarde.
António Silva: AJS dava jeito a muita gente,
sobretudo do PSD que viam nele um aliado seguro para continuar no governo! Se
Costa não tivesse ganhado as eleições, ainda hoje estaríamos com um governo
PSD, tendo Seguro como um dos ministros!
Victor Cerqueira: Obrigado. Este país politico não tem
lugar para gente SÉRIA E HONESTA. Se calhar
nem têm lugar no país... Cumprimentos.
bento guerra: AJS foi traído pelo
PS.Aproveitou para deixar o circo,onde não era estrela de primeira
António Marques Mendes AJS e Sócrates eram ambos
delfins de Guterres, “criaturas de Guterres” como disse o Soares. Porque é que
AJS foi o preterido pelo PS? Porque o mal vence o bem e a desonestidade a
honestidade nos partidos socialistas. É ver a história por esse mundo fora!
António
Hermínio Quadros Silva > António Marques Mendes: é como a história de como vivem
os peixes no mar, fácil os maiores comem sempre os mais pequenos, e em pulhice
o Seguro (que raio de nome para quem tinha tanta insegurança) é batido
largamente pelo porquinho da India
Hugo Gonçalves: AJS está ao nível do líder do CDS. Tremem q nem varas verdes a qq tremor de
terra. Os países precisam de outro tipo de líderes.
henrik Andersen: Detesto o Costa Shrek (e de forma geral, os Xuxas) que tomou de assalto o Governo de Passos Coelho e perpetuo-o à boleia de um povo maioritariamente ignorante e seguidista. Independentemente do que possa ser a descrita rectidão moral de AJS, este simplesmente não tinha estofo para líder. Fez bem em sair de cena. Foi um favor que fez a si mesmo. António Hermínio Quadros Silva > henrik andersen: é interessante o comentário pois tenho precisamente a mesma opinião.
Nenhum comentário:
Postar um comentário