terça-feira, 14 de janeiro de 2020

O cibo



A junção à esquerda não mais se dissipará, quaisquer que sejam as manigâncias da pretensa “direita” de ocupar um lugar forte na orientação governativa. Isso acabou. Passos Coelho venceu em 2015, mas a formatação de um PS espertalhão à esquerda derrotou-o, Cavaco Silva apoiando. E assim será sempre, que estamos definidos nos “versos” da “Gaivota”, nosso ponto de partida:
Somos um povo que cerra fileiras,
Parte à conquista do pão e da paz.
Somos livres somos livres
Não voltaremos atrás.
Somos livres como a gaivota e como a papoila germinando, num campo qualquer, diz a canção.
Eu diria que somos antes passarinhos no ninho, esperando o cibo dos paizinhos passarões.
Por isso, esse dilema de ajudar o PS ou o país não se põe ao PSD. Estamos bem assim, contentamo-nos com pouco, assim livres e mansos.

O dilema do PSD: ajudar o PS, ou ajudar o país? /premium
Para quem acha que a influência do PCP e da extrema-esquerda na governação é um problema, conviria talvez perceber que a única maneira de diminuir essa influência é afastar o PS do governo.
RUI RAMOS
OBSERVADOR, 10 jan 2020
Os militantes do PSD com as quotas em dia vão amanhã escolher o presidente do partido. De facto, podem decidir mais do que isso. No PSD, não estão em causa filosofias: como se viu, os candidatos pensam mais ou menos o mesmo sobre o melhor modelo de sociedade. Ninguém é, para usar as etiquetas da praxe, mais “liberal” ou mais “social-democrata”. Se o que estivesse em causa fosse isso, estas eleições só interessariam ao PSD. Mas o que está em causa não são doutrinas, nem só pessoas: estão em causa estratégias, e é nesse sentido que a votação dos militantes do PSD é relevante para o regime e para o país.
Aquilo que divide o PSD é fundamentalmente a atitude perante o PS. Não há aqui novidade histórica: o PSD esteve sempre desunido a esse respeito. Em 1979, houve mesmo uma cisão por essa causa. Agora, o problema pode ser resumido assim: a missão política do PSD é ajudar o PS a governar sem o apoio do Partido Comunista e da extrema-esquerda — ou é formar uma maioria para substituir o PS no governo? Esta questão pressupõe outra: o PS ainda é, como dizia Mário Soares em 1975, a “fronteira da liberdade”, ou seja, a primeira linha das forças que em Portugal defendem uma democracia de tipo ocidental, ancorada na NATO e na UE, contra a influência do Partido Comunista e da extrema-esquerda — ou, pelo contrário, o PS, independentemente da sua fidelidade à UE e à NATO, é o meio através do qual o Partido Comunista e a extrema-esquerda mantêm a sua influência no Estado e na governação em Portugal?
Em 2015, o PS respondeu a esta pergunta da mesma maneira que o PSOE acaba de responder em Espanha: neste momento, o PS, por simples expediente ou não, vê-se como um partido de esquerda que, no combate à “direita”, está ao lado dos comunistas e da extrema-esquerda. Que pode o PSD conseguir, com a sua disponibilidade para ajudar o PS? Provavelmente, aumentar a margem de manobra que o PS tem para negociar com a extrema-esquerda e os comunistas, e portanto tornar ainda mais interessantes para os socialistas os entendimentos e acordos à sua esquerda.
Para quem acha que a influência do PCP e da extrema-esquerda na governação é um problema, conviria talvez perceber que a única maneira de diminuir essa influência é afastar o PS do governo. Mas há quem no PSD continue a não perceber. E temos de admitir que por boas razões. Porque o que está em causa no PSD – ou no CDS, onde a ânsia de “dialogar” com os socialistas não parece ser menos aguda — não é apenas a relação com o PS: é também a relação com o país. Uma estratégia de confronto com o PS exigiria mais do que entendimentos entre partidos. PSD e CDS teriam de ser capazes de mobilizar a opinião nacional contra as famílias socialistas que, através de crises, escândalos e uma estagnação cinzenta, dominam o Estado há vinte e cinco anos. Não, não é fácil. Mas a alternativa – esperar pela próxima crise – poderá não bastar para romper a ascendência socialista, como se viu em 2002 e em 2011.
É neste ponto que o que acontece no PSD (ou no CDS) importa ao país. Há anos que a indiferença e o descontentamento com a governação socialista desaguam na abstenção, que agora compreende a maioria dos eleitores. Com os seus partidos sem militantes e as suas eleições sem eleitores, o regime, embora democrático, começa a parecer-se com os regimes que o antecederam: uma oligarquia entrincheirada no Estado com os seus dependentes, e cada vez mais determinada em controlar e sufocar o país (o socratismo não foi uma anomalia). A questão é saber se o PSD e o CDS são meios de mudança, ou simplesmente, com os seus “diálogos”, uma parte subalterna do domínio socialista do Estado.
COMENTÁRIOS
francisco oliveira: PSD e PS estão condenados a desaparecer. Tudo farão para se eternizarem no poder, alternando se. Ambos estão unidos nos grandes negócios que destruíram Portugal!
José Martins: Eu sempre defendi, até às eleições, o Rui Rio. Mas depois das eleições, que Rui Rio perdeu, abre-se um novo ciclo e será natural que se avalie quem estará mais bem posicionado para liderar o Partido na oposição ao novo Governo. Eu tinha esperança que, mesmo na oposição, Rui Rio tivesse capacidade para impor ao COSTA a realização de algumas Reformas Estruturais que são vitais para a competitividade da economia portuguesa e para o desenvolvimento de Portugal. Afinal, ao contrário do que Rui Rio e o Costa no passado deram a entender, parece que o COSTA se está completamente borrifando para o Rui Rio. Costa ao ignorar Rui Rio e ao preferir meter mais uns “parafusos” na Geringonça para continuar a Geringonçar está a demonstrar que a ESTRATÉGIA de Rui Rio colapsou e, como é NATURAL e RACIONAL, temos que discutir o futuro do PSD, da sua estratégia e da sua liderança. Nestas condições, Luís Montenegro, é hoje o único, que tem uma ESTRATÉGIA ALTERNATIVA, e que já deu provas de capacidade para ser o futuro líder do PSD. Este tal de PL não passa de um peão de brega lançado pela “oligarquia centralista” dentro de uma estratégia a médio prazo, preparando o terreno para o Moedas, vejam bem, aquela luminária que dá pelo nome de Moedas, visando a “domesticação” e “captura” do PPD/PSD de Sá Carneiro, o qual, desde sempre, teve como primeiro objectivo libertar a sociedade civil e desabancar da “mesa do orçamento de estado” aquela “oligarquia”. 
Ana Maia: O problema do PSD é exactamente o mesmo que de todos os outros, com excepção talvez do Chega, gente que todos reconhecemos estar na política para se ajudar a si próprios a sua família e interesses e não para ajudar o país a ser, se não grande, pelo menos melhor. Enquanto não tivermos gente que seja menos políticos e mais um de nós, que conheça e se identifique com os problemas que todos nós cidadãos, contribuintes e eleitores, e que tenha um projecto concreto e realizável para o pais, ou seja, para todos nós e connosco (Recordo as famosas palavras do Kennedy:  “Ask not what your country can do for you – ask what you can do for your country,”), e que seja mais que meramente ideológico mas essencialmente realista, vamos continuar a ser pequenos, pobres e tristes. A questão que se coloca é se esse tipo de pessoa ainda existe (acredito que sim), se existe onde está (infelizmente temo que tenha emigrado) e como fazê-la chegar-se à frente?
Carlos Gustavo: Depois de TUDO o que foi DITO e escrito, a eleição de Montenegro seria o FIM do PSD. O eleitorado do Centro vê nele uma versão revista e aumentada do Dr. Duarte Lima, só que ainda PIOR. E é exactamente ISSO que os grandes apoiantes e os financiadores do IL e do Chega pretendem fazer!
Luís Martins: Muito bem. Pela primeira vez li uma análise que vai ao cerne da questão. Mas a alternativa à oposição frontal e total ao PS, não é esperar pela próxima crise, porque não há nenhuma garantia de sucesso, tal como se viu em 2010. Qualquer observador com bom senso diria que após três crises financeiras gravíssimas, o eleitor puniria definitivamente o PS e as famiglias de esquerda.  O PSD tem o dever de ser oposição e a alternativa que promova o crescimento e a prosperidade, para inverter de vez a lenta agonia demográfica e económica de Portugal. Para isso acontecer, não basta ganhar o poder, tem de descolonizar o aparelho de Estado de todo o tipo de famiglias e demais grupos de parasitas, e acabar com a dependência financeira que os mídia têm do Estado. Finalmente, os abstencionistas, que são quase tantos como os que votam, não mudarão a sua atitude enquanto não houver uma verdadeira alternativa a este estado pantanoso, e a maioria votará nessa alternativa.
joão reis > Luís Martins: Abstenção 51.43%...
Joaquim Moreira: Como admirador do historiador Rui Ramos, não posso deixar de dizer que esta crónica mais parece, um “a ver vamos”. Quero com isto dizer que agora o problema já não é Rui Rio, mas o PSD que está disposto a liderar com brio. Melhor dizendo, agora que terá descoberto que os três candidatos têm a mesma ideologia do PSD, e que, até o CDS se lhes parece, o problema não está na ideologia, mas em saber se estão ou não interessados no poder. Como acho que Rui Ramos é uma pessoa inteligente, só posso concluir que está muito descontente. Mas espero sinceramente, que esse estado deprimente, não lhe continue a perturbar a mente. Não tenho o dom da adivinhação, mas sempre lhe posso dizer que, se Rui Rio ganhar a eleição (interna), será o próximo chefe da governação.  
noah cohen
E quem são então os partidos que o sr. Rui Ramos acha que estão à altura de fazer frente ao António Costa? Que pena que algumas pessoas assumidamente académicos de elite logo, iluminados pela "Graça" da omnisciência, não queiram -  neste caso, não queira. -, entender que o problema não é o comportamento do PS, do governo ou do 1º ministro serem os adequados ou os inadequados, visto que com a favorável conjuntura actual, vai ser-lhe(s) permitido continuar a viver em estado de graça. E sem grande esforço!
Quero só lembrar-lhe que a última grande reacção, e com acusação de dedo em riste, a esse (este) comportamento, de que: "vem aí o diabo...", não resultou noutra coisa que não fosse em enorme chacota e desprezo por quem a proferiu...
Para terminar, nunca é demais lembrar que não somos um país de economistas - área que o senhor, humildemente, reconhecerá que não percebe nada - portanto, para o cidadão comum interessará muito mais o que recebe do que aquilo que lhe tiram (pagam). Assim, deixo-lhe várias perguntas: como desalojar um governo que repôs rendimentos; que aumentou as reformas; que deu melhores condições aos desempregados; que baixou o desemprego para números que Portugal provavelmente nunca teve; que aprova o casamento homossexual; que aprova a adopção por esses casais; que viabiliza a ideologia do género; e que tem uma imprensa, a da sua capital, a do seu Império: Lisboa, altamente favorável?
Talvez o senhor Rui Ramos ao invés de tergiversar com teorias em catadupa, pudesse apresentar, e quem sabe representar as melhores soluções como alternativa(s) às deste governo  e deste 1º Ministro.
Alexandre Barreira: ........a partir do momento que o PSD ficou refém da "lata-de-chouriços".....bem podem pintar a "manta"....fazer o "pino"....ou até encomendar umas "missas" ao Dr. Sá Carneiro.....que a "coisa" nem daqui a 10 anos estará resolvida........com estes "panhonhas" à frente do partido....bem podem esperar sentados.......!!!!
Antonio Sousa Branco: Se o país não conseguir, ou não quiser livrar-se da influência e da apropriação de todo o aparelho do Estado e da maioria das estruturas económicas, pelas "clientelas" do PS, deve ter a consciência, que como um náufrago com um bloco de cimento amarrado aos pés, caminha, inexoravelmente, para o fundo, ou seja, para o último lugar em termos de índices de desenvolvimento da U.E. Aliás, já quase "alcançámos esta façanha".
Pedro Ferreira > Antonio Sousa Branco: Evidente. Totalmente de acordo.
Paulo Guerra > Antonio Sousa Branco: Sobretudo quando até cresce acima da média europeia. Devia haver limites para as cabeçadas na realidade.
Pedro Ferreira > Paulo Guerra: Cresce a dívida em valor absoluto. 
Paulo Guerra : Pedro Ferreira: Agora o facciosismo manda falar em termos absolutos. Como deve ser normal nos manuais lá de casa. Mas até aí os pafiosos têm o record da velocidade. Em média mais 14,3 mil Milhões por trimestre face aos três meses homólogos. E os mais rápidos também em termos percentuais, mais nove pontos em média do PIB por trimestre face a igual período homólogo. Chegaram ao governo porque nunca reconheceram o impacto da crise financeira através da especulação das taxas de juro num governo que até tinha acabado de conseguir o défice mais baixo da Democracia antes da crise. Rasgaram o acordo da EU que não metia cá a Troika e depois foi o que se viu em termos de dívida. Sempre a subir, em termos absolutos e relativos. Como também têm o recorde da maior carga fiscal de sempre em 2013 depois das promessas que nunca iam aumentar impostos e que andam há não sei quantos anos a tentar camuflar. Só não conseguem esconder o pedido de desculpas de Vítor Gaspar precisamente depois de 2013. Que pode não ter acertado uma previsão mas ainda conseguia ser mais sério que os pafiosos todos juntos. Mas sobretudo conseguiram a proeza de ser o único governo da Democracia até à data a entregar o país mais pobre do que o receberam. Tudo boas razões para voltarem!
Pedro Ferreira: A solução deve passar por uma ampla formação à direita que englobe os partidos do PSD ao chega e o programa tem de ser simples: sem mexer nos direitos das pessoas, descer os impostos para uma média de 20% e a despesa pública para 40% do PIB (programa a 10 anos). Depois os Portugueses que se assumam e deixem de esperar milagres do Costa, Jerónimo, Catarina, Rio ou Cristas. O regime como está não tem governação possível, seja com Costa ou Rio.
Combate aos BURROS e ANALFABETOS do Observador: Rui Ramos,  1.- As suas perguntas sem resposta indicam que nenhum dos candidatos a líderes do PSD tem a tal estratégia de afastar o PS do poder. Será uma questão de estratégia ou de realismo, i.e., toda a direita junta obter um mínimo de 116 deputados em 2023 parece algo improvável?  2.- Se Montenegro for o escolhido amanhã, a probabilidade de antes de 2023 ser formada uma coligação negativa que derrube o governo, como aconteceu em 2011, passa a ser tendencialmente nula. Montenegro aparece como um mero clone do Passos Coelho de péssima memória, que fugiu em 2017 por nessa altura representar menos de um em cada quatro portugueses, o que vai assustar os partidos à esquerda do PS.    
A recuperação eleitoral do PSD vai passar também por ser capaz de estancar o crescimento do Chega que está a subir à sua custa. Já se percebeu que a IL não vai longe e o Aliança foi um nado-morto, pelo que o problema (para o PSD) está mesmo no Chega. Dizer que no futuro o PSD se pode aliar ao Chega, como fez Montenegro, é capaz de não ser a melhor estratégia mas quem sou eu para o dizer? O PSD está desde 2015 a fazer uma longa travessia do deserto que poderá prolongar-se para além de 2023, contrariando a alternância PSD/PS a que nos habituámos desde que o PRD implodiu, já lá vão mais de trinta anos!  
Carlitos Sousa: ou é formar uma maioria para substituir o PS no governo? Que dilema ou hipótese mais abstrusa! Esta hipótese não se põe nas próximas décadas. Portugal, infelizmente, tem uma população acomodada com 60/70 % de votantes à esquerda. Os 30/40% da direita não chegam para fazer uma maioria e retirar o poder ao PS. 
Os comentadores de direita, no Observador, atacam o PSD para que tenha uma maioria que tire o poder ao PS. É irrealizável e um esforço inglório. Mesmo que o PSD ganhasse em deputados ao PS, este e a extrema-esquerda voltariam a fazer uma geringonça com os 60/70% dos votos.  Logo, Rui Rio, o PSD, o CDS não têm nos próximas legislativas um modo de retirar o PS do poder. Chega a ser ridículo ouvir Rio e Montenegro dizer estarem-se a preparar para governar. Talvez governar os seus partidos
Neste momento, resta à oposição mostrar aos cidadãos a política errada que a esquerda está a fazer, nomeadamente na área fiscal, de forma a fazer reduzir a percentagem de esquerda.
A oposição está desmotivada e não tem feito oposição.
Paulo Guerra > Carlitos Sousa: Reduzir os impostos, aumentar a despesa e o investimento público. A oposição não está desmotivada, não tem é qualquer tipo de credibilidade.
Pedro Ferreira  Desta vez não atacou Rui Rio, pelo menos isso. RRamos, no actual  quadro partidário o regime está bloqueado. Na democracia actual, que alterna bancarrotas com governação à PS ou PSD, não é possível fazer melhor. Os partidos da esquerda à direita constituem uma "união nacional" que não desagradaria ao grande Estadista Oliveira Salazar. São necessárias roturas, como nem direita nem esquerda as assumem, o regime caminha para novo 28 de Maio de 1926 ou 25 de Abril de 1974, será inexorável. Vamos empobrecer e emigrar com a velha "mala de cartão", os que ficam vivem felizes com fado, bola e fátima.
Paulo Guerra
Ao ler agora a indicação de voto deste órgão de propaganda neoliberal nas internas do PSD dei conta que nem eu ainda estava muito convencido que o PSD pode mesmo vir a tornar-se numa força politica completamente irrelevante e num muitíssimo curto prazo. Com todos os perigos que daí advêm para a própria Democracia. Por outro lado continuo convencido que ainda é possível apoiar publicamente o PSD sem populismos e sobretudo sem o papão do PS. Até porque já é claro que este governo não chega ao fim de mais uma legislatura só com o apoio à esquerda. E também foi esta política de terra queimada que trouxe Portugal até aqui. Até a discussão estéril se a carga fiscal cresce mais pelo lado dos impostos ou pelo lado das contribuições para a segurança social só existe porque o PIB teima em não descolar. Bastava o PIB crescer mais 1 ponto para ser claro para todos que a carga fiscal nunca cresceu na legislatura anterior. E que o recorde  continue para sempre no famoso ano de 2013. O ano do famoso pedido de desculpas de Vitor Gaspar. Esperemos bem.
E como economicamente até para uma maior redistribuição da riqueza, que vemos reflectida no PIB per capita - o indicador económico para onde devíamos todos olhar muito mais sem quaisquer bloqueios ideológicos, é muito mais importante 0,1 de crescimento económico que o mesmo valor do lado dos preços ou dos impostos… E apoiar o crescimento de qualquer que seja o país muito pobre nunca devia ser visto como uma qualquer cedência.


Nenhum comentário: