Hoje já pode expandir recalcamentos e mágoas antigas.
Um bem-haja ao OBSERVADOR.
A onda que nos rouba o chão /premium
A cada onda de
indignação somos levados a uma nova campanha. A cada onda ficamos com menos
chão. Agora a onda caiu sobre Isabel dos Santos. De Portugal não há rasto.
HELENA MATOS,
Colunista do Observador OBSERVADOR, 26
jan 2020
Quando
a onda caiu sobre Isabel dos Santos foi como se mais nada interessasse em
Portugal: um motorista terá sido agredido como retaliação por ter denunciado uma passageira sem bilhete
que por sua vez denunciou uma agressão policial (a repetição da cartilha das
políticas identitárias aplicada nos banlieux franceses está já a dar
os seus resultados). Mas qual é a importância disso quando temos a Isabel dos
Santos para comentar? A carga fiscal é ainda maior que o previsto pelo Governo? Sim, mas temos esta questão da Isabel dos Santos…
O Governo acaba com a gestão privada no SNS mesmo que isso implique degradar os
serviços? Pois, mas aquilo da Isabel dos Santos é uma vergonha!
O
mecanismo é sempre o mesmo: a cada onda somos levados a uma nova campanha. Com
estardalhaço a vaga cai sobre um alvo enquanto a onda desvia do nosso olhar os
mesmos de sempre – aqueles que determinam para onde a onda nos deve levar. No
fascínio e temor que nos inspira o espectáculo do naufrágio daquele até esse
momento poderoso e nas tentativas de sobrevivência daqueles que o rodeavam não
vemos como à nossa volta tudo se esboroa. É tão mais fácil falar sobre a
justiça angolana do que sobre a portuguesa, não é?
Assim
que a onda caiu sobre Isabel dos Santos foi como se Angola voltasse a ser nossa.
Mais exactamente a cidadã angolana Isabel dos Santos tornou-se nossa. Só assim
se entende que em Portugal, país que tem à espera de julgamento um
ex-primeiro-ministro a quem é considerado quase crime perguntar do que se
governa (entre os mais indignados com essa pergunta contam-se muitos
daqueles que agora se indignam com o enriquecimento de Isabel dos Santos), se
viva agora em estado de comoção mediática as notícias que confirmam o que há
décadas, perante a indiferença geral, se diz e escreve sobre quem dirige
Angola. E indiferença geral é uma forma simpática de descrever o fenómeno
de enfado mostrado com aqueles que não alinhavam no fascínio com a “princesa
angolana” que, ao contrário de muitos dos membros daquilo a que se chamava elite
angolana, até mostrava talento para multiplicar os milhões que lhe tinham caído
nos braços, pois a maior parte deles limitava-se a esbanjar de forma grotesca o
que lhe calhara no quinhão. Ou saque, como lhe quiserem chamar. Nos anos 70
a onda obrigou-nos a apoiar o MPLA. Em nome desse apoio, civis e sobretudo
militares portugueses traíram negociações e colegas. Participaram activamente em manobras que visavam entregar antes da
independência armas, documentos e cidadãos ao MPLA. Nas ruas de Lisboa afixavam-se cartazes
ditos anti-coloniais onde a esquerda reivindicava “Todo o poder ao MPLA”. E o
MPLA exerceu-o de facto. Sempre com desmesura, fosse na repressão ou no
enriquecimento.
Até
que uma onda nos veio agora dizer que não há nada mais grave na nossa vida que
os negócios da família do ex-presidente de Angola, José Eduardo dos Santos. E
como a cada onda esquecemos onde nos levou a onda anterior o que aconteceu nos
anos 70 não interessa a ninguém. Também se esqueceu que levámos os anos 80 com
o MPLA, que é o mesmo que dizer Angola, a ameaçar cortar relações com Portugal
por causa das notícias menos positivas publicadas em Lisboa sobre o regime de
Luanda. E agora
todos fazem de conta que não estiveram no início deste século em jantares,
reuniões, encontros… onde se debateram contratos em Angola entre risos e histórias
pícaras sobre a forma como vivia e gastava a gente do ‘Futungo de Belas-corte
da família dos Santos’ e seus protegidos.
Muito
menos nos lembramos que em 2003, quando já a justiça francesa levava anos a
investigar o Angolagate e a acusar os donos do regime angolano de corrupção
(por sinal em associação com um filho do ex-presidente Mitterrand), a Internacional Socialista,
presidida então por António Guterres deu luz verde à passagem do MPLA de
observador para
membro de pleno direito. (Tenho a agradecer à pesquisa que fiz para este artigo
a descoberta de um paradigma do jornalismo luso: o caminho apontado, traçado, riscado
por António Guterres. Em 2003, segundo o PÚBLICO “Guterres apresenta
caminho para nova ordem mundial“.
Desde então até agora nunca mais parou!)
Nada
me surpreende no que se tem escrito sobre Isabel dos Santos. O que me espanta é
a desfaçatez com que o caso é apresentado. E o que me indigna é a certeza de
que amanhã outra onda , com outra Isabel dos Santos como alvo, nos continuará a
prender o olhar enquanto à nossa volta se tomam decisões cujas consequências
ninguém avalia e, qual areia na baixa-mar, o chão se nos escapa.
PS.
A propósito, como se dirá Isabel dos Santos em chinês? Convém ir aprendendo.
COMENTÁRIOS
Maria José Melo: A Helena apanhou bem o carácter e a ambição de Guterres. Onde ele está é só
para fazer asneira. Preocupem-se mas é com
a Corrupção dos políticos e autarcas portugueses. Agilizem os processos na
Justiça e punam quem é culpado!
Paulo Guerra: “Nos anos 70 a onda obrigou-nos a apoiar o MPLA.” Para quem andava a reorganizar o proletariado e
chegou a reclamar por armas automáticas para uma frente de combate contra os
revisionistas de Moscovo, nada mal Leninha. Só falta dizer o nome do violador.
Mas fica para a próxima Lena.
Jorge Lopes: Helena matos a presidente!
Paulo Guerra > Jorge Lopes: Só se for nalgum
ginásio. Esta malta das cambalhotas de 180 graus não tem ponta por onde
pegue. Nem psicanalista. Ontem como hoje, se denotam alguma coisa, só se for o
mesmo grau de facciosismo. E os outros é
que ainda têm que levar com o nó com que ficaram na cabeça. Ninguém como
eu compreende perfeitamente o calor de certas épocas propícias a isso e que até
é muitas vezes mal extrapolado. Também houve muitas transições moderadas. Mas
depois há estes que independentemente do extremo em que se colocam só conseguem
expelir ódio. Só conseguem viver no meio do ódio. São doentes e nunca procuram
curar-se. Ou sequer parar para pensar no que lhes teria acontecido se lhes
dessem as armas e o Quartel da Moncada na Serra da Estrela. Só aqui, a Helena, o Zé Manel e o Milhazes.
Espero não estar a esquecer nenhum. Mas se esqueci, peço desculpas desde já.
Ricardo Oliveira: Cara Helena Matos, quando nas nossas escolas o português, a história e a
matemática são "programados" por "técnicos inábeis, outra não
poderia ser a conclusão desse seu (correcto) pensamento. Bemhaja.
Manuel Pinto: Sempre que acordo todas as manhãs, vou à janela, espreitando para fora, na
ilusão de ver se, da grotesca onda, assaltante da minha Pátria, no tal Abril,
já nem sinais existem. Infelizmente, basta chegar ao meu PC e ler alguns
títulos de jornais. Parece que a tal onda, não visa surfistas e, sim os
incautos distraídos que por cá habitam, adoradores de ondas que regam
pastagens a rebanhos!!!
Graciete Madeira: Helena Matos põe o dedo na ferida e realça o essencial desde caso. Brilhante
artigo, como é habitual.
Teresa Vicente: Coitada da Isabelinha. Aos gatunos, assassinos e cúmplices do assassinato
da 150 milhões de inocentes por todo o mundo, incluindo Portugal, dá imenso
jeito intoxicar os analfabetos com este lixo mediático, sob as conhecidas
vestes do seu repugnante falso moralismo. O que se passou com os investimentos
da menina angolana, cuja natureza é pública e notória desde o primeiro dia, é
coisa de crianças, quando comparado com o que se passa todos os dias em todas
as praças financeiras do mundo: Londres, Nova Iorque, Hong Kong, Frankfurt ...
Os supostos jornalistas, agora pretensamente escandalizados com o que
sempre souberem; empurram, de forma incessante, para cima dos otários – que,
através do voto néscio, hão-de garantir a subsistência do podre regime, que,
por sua vez, a eles os mantêm – este continuado programa de
propaganda e estupidificação, para que de "inconveniências" não se
fale. Imagine-se agora que os portugueses acabam a tomar nota e a debater
coisas que para "nada interessam". Como por exemplo, sei lá:
"O Conselho das Finanças Públicas (CFP) alerta
para um “risco de desvio significativo” do ritmo de ajustamento estrutural da
economia portuguesa em 2020, avisando que a evolução programada da despesa no
OE2020 “não cumpre o valor de referência” "António Vitorino, ex-ministro
da Presidência e da Defesa do Governo de António Guterres, entre 1995 e 1997, e
actual director-geral da Organização Internacional para as Migrações, é acusado
de estar envolvido num esquema de corrupção e branqueamento de capitais. Em
causa estão mais de 35 milhões de euros da petrolífera estatal venezuelana
PDVSA." "Há uma luta pelo poder na Mouraria. Bengalis são dos
que mais crescem em Portugal" "Uma rixa em Lisboa, na zona da
Mouraria, fez vários feridos. Duas pessoas foram esfaqueadas e outras duas
baleadas. Estes incidentes envolveram cerca de 40 pessoas e ocorreram na
Calçada da Mouraria. O motivo terá sido a eleição de um líder religioso."
"Desacatos similares anteriores não foram noticiados" "2019: ano
recorde da imigração para Portugal. Nunca houve tantos imigrantes a viver
em Portugal "
."Mais de quatro mil Enfermeiros solicitaram à
Ordem dos Enfermeiros a declaração para efeitos de emigração em 2019, um número
recorde que triplica em relação a 2017 e representa um aumento de 64% face a
2018."
"Célula jihadista de Aveiro acusada em França por
ligação ao Daesh Os dois marroquinos que receberam asilo político em
Portugal." "Agredido motorista que chamou a polícia. A vítima terá
sofrido uma forte pancada na cabeça e foi levada para o Hospital
Amadora-Sintra. As agressões ocorreram na noite desta sexta-feira, em Massamá,
no concelho de Sintra." "PSP da Amadora está a ser alvo de ameaças e
de chamadas telefónicas a injuriar o efectivo. Intenções de represálias, contra
polícias e filhos, manifestadas nas redes sociais." "Polícias
apedrejados na Quinta da Fonte em Loures. Agressores colocaram caixotes do lixo
a arder de forma a cercarem as autoridades." "Médicos obrigados a
trazer papel higiénico de casa para centro de saúde" "Carlos Amaral
Dias retido uma hora na ambulância. Nesse período, o psicanalista entrou
em paragem cardiorrespiratória e acabou por morrer, um dos tripulantes não
tinha a formação obrigatória e o veículo não tinha desfibrilhador, apesar de ser
obrigatório." "Logo no primeiro dia da nova legislatura, o Bloco
apresentou um projecto de lei para garantir nacionalidade portuguesa a todas as
pessoas nascidas em Portugal" "Guterres recebe mensalmente uma pensão
de 4.138,77 euros, que acumula com um vencimento anual de 227.253 dólares
(cerca de 205 mil euros) na liderança da ONU." Os novos corruptos, que
agora ocupam a manjedoura em Angola, devem dizer de uma vez por todas quanto é
que, do que ela própria roubou, agora querem roubar à menina Isabelinha, para
que ela lhes possa pagar É uma vergonha
que a menina Isabelinha tenha que andar a esconder-se dos novos assaltantes
angolanos, e dos falsos moralistas esquerdopatas lusos, supostos jornalistas ao
serviço do podre regime, por sítios de caca como Londres, Dubai e Rússia. A
menina Isabelinha, que para mais é bem educada, lavada, civilizada e óptima
gestora, tudo coisas que a esquerdopata ladra não tolera, deve regressar
imediatamente a Portugal, que é a terra dela, pagar o que exigirem os novos algozes,
e ser deixada em absoluta paz, a viver a sua vida como bem entender. Por mim,
se a Isabelinha tiver nisso interesse, sugiro que se candidate a Belém ou que
se disponibilize para integrar um futuro governo de gente competente, que
eventualmente venha a libertar esta piolheira da ditadura marxista-fascizante.
MCMCA A > Teresa Vicente: Se fosse só o poder em Angola que foi entregue.
Negociaram-se regimentos inteiros de tropas nativas de entre os quais o
regimento dos Catangueses que era constituído por Catangueses descendentes de
tropas de Moisés Tchombé e que asseguravam a frente leste de Angola. Esse
regimento constituiu mais tarde a guarda do presidente J E dos Santos. Do mesmo
modo com as tropas especiais e.g. comandos de gente nascida em Angola e que
compulsivamente integraram as FAPLAS excepção feita aos Flechas (povos Koi San)
que fugiram e integraram na sua maioria a SADF. Longa é a lista de desacatos
que o exército português cometeu, sob o comando de Rosa Coutinho. De tudo o
que mais me admira é o repetir ad nauseam o que se passa com Isabel dos Santos
que pelos vistos o que fez mal foi ter multiplicado o que o pai lhe outorgou
porque se olharmos para os detentores do poder em Angola nenhum nasceu com a
fortuna que tem e que o que fez de diferente foi esbanjar o que conseguiu obter
por benesses do presidente.
O que JE dos Santos fez foi semelhante ao que os
primeiros reis fizeram para constituir os respectivos países: comprar lealdades
com foros. Essa compra de lealdades permitiu que se constituísse uma classe nobre e
posteriormente uma classe burguesa. Como é que queriam que um imenso
território sem massa crítica e sem sequer uma elite constituísse um país? É que
a saída dos portugueses, alguns deles negros da elite angolana e alguns deles
de classe média, ficou o vácuo e o caos e por isso tudo indica que estes
jornalistas estão ao serviço de quem quer o caos porque não apontam as baterias
aos poderosos do mundo e.g., Soros (como é que um pobre refugiado húngaro
se tornou num imenso magnata) e as imensas sujas de jogadas de bastidores da
elite financeira. Não querem África em paz nem africanos com visão empresarial
global.,E o nosso Ricardo Salgado que ao que consta fez desaparecer 14 bi
sem realizar obra? E Berardo, Vasconcelos, etc etc. E que se passa na África do
Sul onde a elite do BEE faliu as linhas aéreas sul africanas, a companhia de
electricidade, etc etc e hoje estão imensamente ricos e com obra destruída e o
que era um dos países mais ricos do mundo á beira da falência
Maria L Gingeira: Muito pertinente a questão que é levantada neste artigo de opinião da
entrega de Angola ao MPLA. Porque é uma história que está por contar e que deu
origem à guerra civil de 27 anos pós-independência que destruiu o país próspero
de 1975. Depois o fim da guerra com a morte de Jonas Savimbi deu origem ao
exercício do poder livre de oposição e que por sua vez resultou no que só
estamos a querer ver agora, mas que foi a prática, de saque, de mais de 30
anos.
Alfaiate Tuga: Os tugas como regra geral só
querem saber de bola e telenovelas, estão agora de barriga cheia com a novela
angolana, mas como é apanágio da generalidade, ainda não perceberam que tal
como a bola, esta novela angolana não acrescentará um cêntimo que seja à sua
conta bancária, antes pelo contrário, a alguns vai diminuir o rendimento
mensal, nomeadamente aos que vão ficar sem emprego com a saída do dinheiro
angolano da economia portuguesa. Continuem a festejar os problemas dos outros
que quando acordarem para os vossos já será tarde demais, restará apenas a
miséria a que este governo nos está a conduzir...
Luís Faria: Não é preciso onda nenhuma, muito menos nova. Estes xuxalistas estão em
roda livre. Podem fazer e dizer as maiores patetices e tropelias, das mais
imbecis que tenho presenciado. Tudo é apagado, tudo é dissimulado. Tudo é
explicado como tendo sido mal interpretado. Triste povo o nosso. Submisso,
dependente, mas bem domado. Vai uma apostinha que nada disto se passava se em
vez do F do Putin Costa, se tratasse de PPC? Miserável este país. República dos
bananas, vendidos à esquerda.
Luis Castro: Talvez um dia se fale do perdão dos empréstimos a Angola. Sempre me
questionei: Quanto valerá uma pessoa com a capacidade de poder perdoar um
empréstimo. Enquanto alguns desfalcavam o Estado, Portugal emprestava
dinheiro a Angola. Depois, perdoava.
Francisco Carvalho: EXCELENTE ARTIGO !!! DEVER CÍVICO DIVULGÁ-LO !!!
Maria Emília Ranhada Santos: Como sempre, o que esta senhora escreve é tudo
conteúdo útil, sem palha! Obrigada Dª. Helena! Após o 25 de Abril, cada
uma das esquerdas querendo reivindicar a queda do regime para si, dava largas a
todo o tipo de exageros, pisando e desrespeitando tudo o que não fosse
extrovertido! Desde assaltar casas em todo o país, mas principalmente em
Lisboa, quintas no Alentejo, matando e devastando animais, assando, comendo e
deixando os restos para afrontar ainda mais os antigos donos! Em nome do proletariado,
quantas atrocidades foram cometidas! E o proletariado o que beneficiou?
Quem são hoje os novos-ricos? Esse esquerdismo aceso, desejoso de substituir a
ditadura por outra ainda pior, de matriz marxista, repudiada por toda a Europa,
foi tomando conta de tudo, e só não foi pior porque, se deu o 25 de
Novembro, graças ao corajoso general Ramalho Eanes, o melhor e mais competente
estadista que tivemos desde então até hoje, honra lhe seja feita! Os
mesmos que faziam esta guerra surda (por causa da Pide), cá, em Portugal, eram
os mesmos que a conduziam em Angola, antes da independência, e como diz a
cronista, obrigando-nos a apoiar o MPLA de Eduardo dos Santos. Foram muitas as
traições e muito violentas, já nessa altura! Tudo isto é o resultado da infiltração
marxista, que depois os incautos, não sabem gerir e acabam sendo engolidos,
mesmo sendo contra. Muita gente da
juventude católica, aderiu ao comunismo, enganada, pensando que eles defendiam
os pobres! Eu, pessoalmente fui muito assediada por eles, no sentido político,
claro. Quando as pessoas percebem onde estão, já é muitas vezes tarde e se não
tiverem alguém do seu lado que as oriente, acabam cometendo asneiras. Eles são
terrivelmente astuciosos e traiçoeiros e quem não está bem seguro, embarca
facilmente neste torpedeiro mascarado de felicidade. Hoje, Portugal é governado
por um regime de ultra-esquerda, que se considera dono do país! O resultado?
Está à vista: crimes e mais crimes, desordem, desautorização das autoridades
policiais, professores e todos! Corrupção, ladroagem camuflada, agressões a
médicos e enfermeiros no exercício das suas profissões, assassinatos uns atrás
dos outros, ex-primeiros-ministros que deviam estar presos andam à solta, e
tantos e tantos outros iguais à Isabel dos Santos ou piores, capazes até de
mudar as leis, para culpar os inocentes e sobretudo os profissionais no
exercício da sua profissão, repito! Tudo em nome das liberdades?!. Não, não é
possível! Esperança ? Para quem acredita em Deus, sim, mesmo sendo roubados
e explorados física e materialmente, a alma nunca no-la arrancarão. Para quem
não crê, não deve desesperar, e sobretudo, esteja alerta, para não se deixar
enganar.
d f: Excelente artigo. A menos que tivesse
saído o euromilhões umas dez ou vinte vezes à Isabel dos Santos, o que é muito
pouco provável, a origem do dinheiro sempre foi pública e notória. Virem agora falar disso e fingirem que
descobriram alguma coisa de novo, é somente tentar agradar ao novo chefe. Numa ditadura autocrática, e ainda mais se for
de matriz socialista, política, justiça e corrupção é uma só e a mesma coisa.
António Sennfelt: Excelente artigo e simultaneamente penoso de se ler! Toda a gente muito
preocupada com o "Luanda Leaks" e com o facto de I. dos S. ter
trazido uns milhares de milhões de euros para Portugal! Os euros eram muito
sujos? E então, acham que na Suíça, no Luxemburgo ou no Lichtenstein, entre
muitos outros refúgios de ladrões, o dinheiro será mais limpo? E o mais
espantoso é que, entretanto, parece que até já se esqueceram de que tivemos um
primeiro ministro que descaradamente roubou o seu próprio país!! E a malta que
actualmente nos governa sempre a assobiar para o lado...
António Rebelo: Pergunta a articulista como se pronunciará Isabel dos Santos em chinês.
Ainda ninguém por estas bandas sabe, bem entendido. Porém, quanto ao apelido
SANTOS, aposto forte que os chineses vão adoptar o modelo indiano. Quase todos
os goeses antes Santos passaram a ser SANTOSH. A
bem conhecida incapacidade dos anglófonos ante a pronúncia das línguas
latinas...
Michel Sêco: Excelente artigo Helena Matos!
Combate aos BURROS e ANALFABETOS do Observador: A maioria dos portugueses
procurou obter uma formação muito melhor do que os "estudos portugueses"
de Helena Matos - para que diabo servirá uma porcaria de uma licenciatura
destas? - pelo que e ao contrário dela, percebe o impacto negativo para a
economia portuguesa do evento Isabel dos Santos e como tal prioriza-o em
detrimento do mero caso de polícia das chapadas que o condutor do autocarro
levou ou deu.
MCMCA A > Combate aos
BURROS e ANALFABETOS do Observador: É ao contrário do que você pensa porque falando tão
mal dela o que ela tem de legal em Portugal (ao que consta é praticamente tudo)
vai-se daqui para fora porque ela pensa, e bem, que quando todos fugiam de nós
(não esqueço a amiga Dilma que perante o pedido de ajuda disse petulantemente
que o Brasil só comprava dívida de países triplo A) ela veio e investiu. Agora
mordemos na mão que nos deu o pão.
Madalena Magalhães Colaço: Já não se aguenta ouvir os comentários sobre o caso
por serem todos iguais: que sim, toda a gente sabia e denunciou mas continuaram
a bajular a família dos Santos...a Helena distingue-se porque clarifica o apoio
dos políticos portugueses ao MPLA. Angola,
nunca conseguiu diversificar a sua economia e está completamente dependente do
petróleo para a sua sobrevivência e a Sonangol foi alvo de saque. Alvo de saque
foi também a Petrobrás quando Lula da Silva dizia que o "petróleo é
nosso" não deixando que se fizesse qualquer parceria. O resultado é que em
2007 a Petrobrás emitiu, segundo o FT, a maior emissão de obrigações para pagar
as prospecções do pré-sal. Quando o preço do petróleo caiu em 2014, a porcaria
veio toda ao de cima, e Lula obrigado a pagar os juros das obrigações emitidas
deixou de pagar a tão famosa bolsa família. Na Venezuela exactamente a mesma
coisa, e o país vive em miséria extrema. Ao contrário a Noruega quando nos
anos sessenta começou a explorar petróleo, o desconhecimento sobre o sector era
total, mas os políticos, de que ninguém sabe o nome, fizeram aprovar no
parlamento as leis que chamaram os dez mandamentos, para proteger os cidadãos
noruegueses. Hoje não só tem um conhecimento técnico avançado, que lhes
permitiu diversificar a economia para outros sectores como constituíram o maior
fundo soberano do mundo que dá garantia das pensões para qualquer norueguês. É
esta a grande diferença dos políticos populistas que nos aldrabam
constantemente.
Pedro Ferreira: Excelente artigo. A par do caminho para nova bancarrota (DNA dos
socialistas) assiste-se ao destruir da autoridade da família, do Estado e da matriz
cristã, tudo conforme a cartilha dos comunistas e socialistas. Como a
insegurança vai começar pelos subúrbios de Lisboa, pode ser a nomenclatura
instalada acorde. Imagino a moral das forças da ordem. Como escrevia
a Dra Helena, vamos ter cenas como em Paris.
Nenhum comentário:
Postar um comentário