quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Maioria silenciosa?



Hoje já pode expandir recalcamentos e mágoas antigas. Um bem-haja ao OBSERVADOR.
A onda que nos rouba o chão /premium
A cada onda de indignação somos levados a uma nova campanha. A cada onda ficamos com menos chão. Agora a onda caiu sobre Isabel dos Santos. De Portugal não há rasto.
HELENA MATOS, Colunista do Observador    OBSERVADOR, 26 jan 2020
Quando a onda caiu sobre Isabel dos Santos foi como se mais nada interessasse em Portugal: um motorista terá sido agredido como retaliação por ter denunciado uma passageira sem bilhete que por sua vez denunciou uma agressão policial (a repetição da cartilha das políticas identitárias aplicada nos banlieux franceses está já a dar os seus resultados). Mas qual é a importância disso quando temos a Isabel dos Santos para comentar? A carga fiscal é ainda maior que o previsto pelo Governo? Sim, mas temos esta questão da Isabel dos Santos… O Governo acaba com a gestão privada no SNS mesmo que isso implique degradar os serviços? Pois, mas aquilo da Isabel dos Santos é uma vergonha!
O mecanismo é sempre o mesmo: a cada onda somos levados a uma nova campanha. Com estardalhaço a vaga cai sobre um alvo enquanto a onda desvia do nosso olhar os mesmos de sempre – aqueles que determinam para onde a onda nos deve levar. No fascínio e temor que nos inspira o espectáculo do naufrágio daquele até esse momento poderoso e nas tentativas de sobrevivência daqueles que o rodeavam não vemos como à nossa volta tudo se esboroa. É tão mais fácil falar sobre a justiça angolana do que sobre a portuguesa, não é?
Assim que a onda caiu sobre Isabel dos Santos foi como se Angola voltasse a ser nossa. Mais exactamente a cidadã angolana Isabel dos Santos tornou-se nossa. Só assim se entende que em Portugal, país que tem à espera de julgamento um ex-primeiro-ministro a quem é considerado quase crime perguntar do que se governa (entre os mais indignados com essa pergunta contam-se muitos daqueles que agora se indignam com o enriquecimento de Isabel dos Santos), se viva agora em estado de comoção mediática as notícias que confirmam o que há décadas, perante a indiferença geral, se diz e escreve sobre quem dirige Angola. E indiferença geral é uma forma simpática de descrever o fenómeno de enfado mostrado com aqueles que não alinhavam no fascínio com a “princesa angolana” que, ao contrário de muitos dos membros daquilo a que se chamava elite angolana, até mostrava talento para multiplicar os milhões que lhe tinham caído nos braços, pois a maior parte deles limitava-se a esbanjar de forma grotesca o que lhe calhara no quinhão. Ou saque, como lhe quiserem chamar. Nos anos 70 a onda obrigou-nos a apoiar o MPLA. Em nome desse apoio, civis e sobretudo militares portugueses traíram negociações e colegas. Participaram activamente em manobras que visavam entregar antes da independência armas, documentos e cidadãos ao MPLANas ruas de Lisboa afixavam-se cartazes ditos anti-coloniais onde a esquerda reivindicava “Todo o poder ao MPLA”. E o MPLA exerceu-o de facto. Sempre com desmesura, fosse na repressão ou no enriquecimento.
Até que uma onda nos veio agora dizer que não há nada mais grave na nossa vida que os negócios da família do ex-presidente de Angola, José Eduardo dos Santos. E como a cada onda esquecemos onde nos levou a onda anterior o que aconteceu nos anos 70 não interessa a ninguém. Também se esqueceu que levámos os anos 80 com o MPLA, que é o mesmo que dizer Angola, a ameaçar cortar relações com Portugal por causa das notícias menos positivas publicadas em Lisboa sobre o regime de Luanda. E agora todos fazem de conta que não estiveram no início deste século em jantares, reuniões, encontros… onde se debateram contratos em Angola entre risos e histórias pícaras sobre a forma como vivia e gastava a gente do ‘Futungo de Belas-corte da família dos Santos’ e seus protegidos.
Muito menos nos lembramos que em 2003, quando já a justiça francesa levava anos a investigar o Angolagate e a acusar os donos do regime angolano de corrupção (por sinal em associação com um filho do ex-presidente Mitterrand), a Internacional Socialista, presidida então por António Guterres deu luz verde à passagem do MPLA de observador para membro de pleno direito. (Tenho a agradecer à pesquisa que fiz para este artigo a descoberta de um paradigma do jornalismo luso: o caminho apontado, traçado, riscado por António Guterres. Em 2003, segundo o PÚBLICO  “Guterres apresenta caminho para nova ordem mundial“. Desde então até agora nunca mais parou!)
Nada me surpreende no que se tem escrito sobre Isabel dos Santos. O que me espanta é a desfaçatez com que o caso é apresentado. E o que me indigna é a certeza de que amanhã outra onda , com outra Isabel dos Santos como alvo, nos continuará a prender o olhar enquanto à nossa volta se tomam decisões cujas consequências ninguém avalia e, qual areia na baixa-mar, o chão se nos escapa.
PS. A propósito, como se dirá Isabel dos Santos em chinês? Convém ir aprendendo.
COMENTÁRIOS
Maria José Melo: A Helena apanhou bem o carácter e a ambição de Guterres. Onde ele está é só para fazer asneira. Preocupem-se mas é com a Corrupção dos políticos e autarcas portugueses. Agilizem os processos na Justiça e punam quem é culpado!
Paulo Guerra: “Nos anos 70 a onda obrigou-nos a apoiar o MPLA.”  Para quem andava a reorganizar o proletariado e chegou a reclamar por armas automáticas para uma frente de combate contra os revisionistas de Moscovo, nada mal Leninha. Só falta dizer o nome do violador. Mas fica para a próxima Lena.
Jorge Lopes: Helena matos a presidente! 
Paulo Guerra  > Jorge Lopes: Só se for nalgum ginásio. Esta malta das cambalhotas de 180 graus não tem ponta por onde pegue. Nem psicanalista. Ontem como hoje, se denotam alguma coisa, só se for o mesmo grau de facciosismo. E os outros  é que ainda têm que levar com o nó com que ficaram na cabeça. Ninguém como eu compreende perfeitamente o calor de certas épocas propícias a isso e que até é muitas vezes mal extrapolado. Também houve muitas transições moderadas. Mas depois há estes que independentemente do extremo em que se colocam só conseguem expelir ódio. Só conseguem viver no meio do ódio. São doentes e nunca procuram curar-se. Ou sequer parar para pensar no que lhes teria acontecido se lhes dessem as armas e o Quartel da Moncada na Serra da Estrela. Só aqui, a Helena, o Zé Manel e o Milhazes. Espero não estar a esquecer nenhum. Mas se esqueci, peço desculpas desde já.
Ricardo Oliveira: Cara Helena Matos, quando nas nossas escolas o português, a história e a matemática são "programados" por "técnicos inábeis, outra não poderia ser a conclusão desse seu (correcto) pensamento. Bemhaja.
Manuel Pinto: Sempre que acordo todas as manhãs, vou à janela, espreitando para fora, na ilusão de ver se, da grotesca onda, assaltante da minha Pátria, no tal Abril, já nem sinais existem. Infelizmente, basta chegar ao meu PC e ler alguns títulos de jornais. Parece que a tal onda, não visa surfistas e, sim os incautos distraídos que por cá habitam, adoradores  de ondas que regam pastagens a rebanhos!!!
Graciete Madeira: Helena Matos põe o dedo na ferida e realça o essencial desde caso. Brilhante artigo, como é habitual.
Teresa Vicente: Coitada da Isabelinha. Aos gatunos, assassinos e cúmplices do assassinato da 150 milhões de inocentes por todo o mundo, incluindo Portugal, dá imenso jeito intoxicar os analfabetos com este lixo mediático, sob as conhecidas vestes do seu repugnante falso moralismo. O que se passou com os investimentos da menina angolana, cuja natureza é pública e notória desde o primeiro dia, é coisa de crianças, quando comparado com o que se passa todos os dias em todas as praças financeiras do mundo: Londres, Nova Iorque, Hong Kong, Frankfurt ... Os supostos jornalistas, agora pretensamente escandalizados com o que sempre souberem; empurram, de forma incessante, para cima dos otários – que, através do voto néscio, hão-de garantir a subsistência do podre regime, que, por sua vez, a eles os  mantêm – este continuado programa de propaganda e estupidificação, para que de "inconveniências" não se fale. Imagine-se agora que os portugueses acabam a tomar nota e a debater coisas que para "nada interessam". Como por exemplo, sei lá: 
"O Conselho das Finanças Públicas (CFP) alerta para um “risco de desvio significativo” do ritmo de ajustamento estrutural da economia portuguesa em 2020, avisando que a evolução programada da despesa no OE2020 “não cumpre o valor de referência” "António Vitorino, ex-ministro da Presidência e da Defesa do Governo de António Guterres, entre 1995 e 1997, e actual director-geral da Organização Internacional para as Migrações, é acusado de estar envolvido num esquema de corrupção e branqueamento de capitais. Em causa estão mais de 35 milhões de euros da petrolífera estatal venezuelana PDVSA." "Há uma luta pelo poder na Mouraria. Bengalis são dos que mais crescem em Portugal" "Uma rixa em Lisboa, na zona da Mouraria, fez vários feridos. Duas pessoas foram esfaqueadas e outras duas baleadas. Estes incidentes envolveram cerca de 40 pessoas e ocorreram na Calçada da Mouraria. O motivo terá sido a eleição de um líder religioso." "Desacatos similares anteriores não foram noticiados" "2019: ano recorde da imigração para Portugal. Nunca houve tantos imigrantes a viver em Portugal "
."Mais de quatro mil Enfermeiros solicitaram à Ordem dos Enfermeiros a declaração para efeitos de emigração em 2019, um número recorde que triplica em relação a 2017 e representa um aumento de 64% face a 2018."
"Célula jihadista de Aveiro acusada em França por ligação ao Daesh Os dois marroquinos que receberam asilo político em Portugal." "Agredido motorista que chamou a polícia. A vítima terá sofrido uma forte pancada na cabeça e foi levada para o Hospital Amadora-Sintra. As agressões ocorreram na noite desta sexta-feira, em Massamá, no concelho de Sintra." "PSP da Amadora está a ser alvo de ameaças e de chamadas telefónicas a injuriar o efectivo. Intenções de represálias, contra polícias e filhos, manifestadas nas redes sociais." "Polícias apedrejados na Quinta da Fonte em Loures. Agressores colocaram caixotes do lixo a arder de forma a cercarem as autoridades." "Médicos obrigados a trazer papel higiénico de casa para centro de saúde" "Carlos Amaral Dias retido uma hora na ambulância. Nesse período, o psicanalista entrou em paragem cardiorrespiratória e acabou por morrer, um dos tripulantes não tinha a formação obrigatória e o veículo não tinha desfibrilhador, apesar de ser obrigatório." "Logo no primeiro dia da nova legislatura, o Bloco apresentou um projecto de lei para garantir nacionalidade portuguesa a todas as pessoas nascidas em Portugal" "Guterres recebe mensalmente uma pensão de 4.138,77 euros, que acumula com um vencimento anual de 227.253 dólares (cerca de 205 mil euros) na liderança da ONU." Os novos corruptos, que agora ocupam a manjedoura em Angola, devem dizer de uma vez por todas quanto é que, do que ela própria roubou, agora querem roubar à menina Isabelinha, para que ela lhes possa pagar  É uma vergonha que a menina Isabelinha tenha que andar a esconder-se dos novos assaltantes angolanos, e dos falsos moralistas esquerdopatas lusos, supostos jornalistas ao serviço do podre regime, por sítios de caca como Londres, Dubai e Rússia. A menina Isabelinha, que para mais é bem educada, lavada, civilizada e óptima gestora, tudo coisas que a esquerdopata ladra não tolera, deve regressar imediatamente a Portugal, que é a terra dela, pagar o que exigirem os novos algozes, e ser deixada em absoluta paz, a viver a sua vida como bem entender. Por mim, se a Isabelinha tiver nisso interesse, sugiro que se candidate a Belém ou que se disponibilize para integrar um futuro governo de gente competente, que eventualmente venha a libertar esta piolheira da ditadura marxista-fascizante.
MCMCA A > Teresa Vicente: Se fosse só o poder em Angola que foi entregue. Negociaram-se regimentos inteiros de tropas nativas de entre os quais o regimento dos Catangueses que era constituído por Catangueses descendentes de tropas de Moisés Tchombé e que asseguravam a frente leste de Angola. Esse regimento constituiu mais tarde a guarda do presidente J E dos Santos. Do mesmo modo com as tropas especiais e.g. comandos de gente nascida em Angola e que compulsivamente integraram as FAPLAS excepção feita aos Flechas (povos Koi San) que fugiram e integraram na sua maioria a SADF. Longa é a lista de desacatos que o exército português cometeu, sob o comando de Rosa Coutinho. De tudo o que mais me admira é o repetir ad nauseam o que se passa com Isabel dos Santos que pelos vistos o que fez mal foi ter multiplicado o que o pai lhe outorgou porque se olharmos para os detentores do poder em Angola nenhum nasceu com a fortuna que tem e que o que fez de diferente foi esbanjar o que conseguiu obter por benesses do presidente.
O que JE dos Santos fez foi semelhante ao que os primeiros reis fizeram para constituir os respectivos países: comprar lealdades com foros. Essa compra de lealdades permitiu que se constituísse uma classe nobre e posteriormente uma classe burguesa. Como é que queriam que um imenso território sem massa crítica e sem sequer uma elite constituísse um país? É que a saída dos portugueses, alguns deles negros da elite angolana e alguns deles de classe média, ficou o vácuo e o caos e por isso tudo indica que estes jornalistas estão ao serviço de quem quer o caos porque não apontam as baterias aos poderosos do mundo e.g., Soros (como é que um pobre refugiado húngaro se tornou num imenso magnata) e as imensas sujas de jogadas de bastidores da elite financeira. Não querem África em paz nem africanos com visão empresarial global.,E o nosso Ricardo Salgado que ao que consta fez desaparecer 14 bi sem realizar obra? E Berardo, Vasconcelos, etc etc. E que se passa na África do Sul onde a elite do BEE faliu as linhas aéreas sul africanas, a companhia de electricidade, etc etc e hoje estão imensamente ricos e com obra destruída e o que era um dos países mais ricos do mundo á beira da falência
Maria L Gingeira: Muito pertinente a questão que é levantada neste artigo de opinião da entrega de Angola ao MPLA. Porque é uma história que está por contar e que deu origem à guerra civil de 27 anos pós-independência que destruiu o país próspero de 1975. Depois o fim da guerra com a morte de Jonas Savimbi deu origem ao exercício do poder livre de oposição e que por sua vez resultou no que só estamos a querer ver agora, mas que foi a prática, de saque, de mais de 30 anos.
Alfaiate Tuga: Os tugas como regra geral só querem saber de bola e telenovelas, estão agora de barriga cheia com a novela angolana, mas como é apanágio da generalidade, ainda não perceberam que tal como a bola, esta novela angolana não acrescentará um cêntimo que seja à sua conta bancária, antes pelo contrário, a alguns vai diminuir o rendimento mensal, nomeadamente aos que vão ficar sem emprego com a saída do dinheiro angolano da economia portuguesa. Continuem a festejar os problemas dos outros que quando acordarem para os vossos já será tarde demais, restará apenas a miséria a que este governo nos está a conduzir...
Luís Faria: Não é preciso onda nenhuma, muito menos nova. Estes xuxalistas estão em roda livre. Podem fazer e dizer as maiores patetices e tropelias, das mais imbecis que tenho presenciado. Tudo é apagado, tudo é dissimulado. Tudo é explicado como tendo sido mal interpretado. Triste povo o nosso. Submisso, dependente, mas bem domado. Vai uma apostinha que nada disto se passava se em vez do F do Putin Costa, se tratasse de PPC? Miserável este país. República dos bananas, vendidos à esquerda.
Luis Castro: Talvez um dia se fale do perdão dos empréstimos a Angola. Sempre me questionei: Quanto valerá uma pessoa com a capacidade de poder perdoar um empréstimo. Enquanto alguns desfalcavam o Estado, Portugal emprestava dinheiro a Angola. Depois, perdoava.
Francisco Carvalho: EXCELENTE ARTIGO !!! DEVER CÍVICO DIVULGÁ-LO !!!  
Maria Emília Ranhada Santos: Como sempre, o que esta senhora escreve é tudo conteúdo útil, sem palha! Obrigada Dª. Helena! Após o 25 de Abril, cada uma das esquerdas querendo reivindicar a queda do regime para si, dava largas a todo o tipo de exageros, pisando e desrespeitando tudo o que não fosse extrovertido! Desde assaltar casas em todo o país, mas principalmente em Lisboa, quintas no Alentejo, matando e devastando animais, assando, comendo e deixando os restos para afrontar ainda mais os antigos donos! Em nome do proletariado, quantas atrocidades foram cometidas!  E o proletariado o que beneficiou? Quem são hoje os novos-ricos? Esse esquerdismo aceso, desejoso de substituir a ditadura por outra ainda pior, de matriz marxista, repudiada por toda a Europa, foi tomando conta de tudo,  e só não foi pior porque, se deu o 25 de Novembro, graças ao corajoso general Ramalho Eanes, o melhor e mais competente estadista que tivemos desde então até hoje, honra lhe seja feita! Os mesmos que faziam esta guerra surda (por causa da Pide), cá, em Portugal, eram os mesmos que a conduziam  em Angola, antes da independência, e como diz a cronista, obrigando-nos a apoiar o MPLA de Eduardo dos Santos. Foram muitas as traições e muito violentas, já nessa altura! Tudo isto é o resultado da infiltração marxista, que depois os incautos, não sabem gerir e acabam sendo engolidos, mesmo sendo contra. Muita  gente da juventude católica, aderiu ao comunismo, enganada, pensando que eles defendiam os pobres! Eu, pessoalmente fui muito assediada por eles, no sentido político, claro. Quando as pessoas percebem onde estão, já é muitas vezes tarde e se não tiverem alguém do seu lado que as oriente, acabam cometendo asneiras. Eles são terrivelmente astuciosos e traiçoeiros e quem não está bem seguro, embarca facilmente neste torpedeiro mascarado de felicidade. Hoje, Portugal é governado por um regime de ultra-esquerda, que se considera dono do país! O resultado? Está à vista: crimes e mais crimes, desordem, desautorização das autoridades policiais, professores e todos! Corrupção, ladroagem camuflada, agressões a médicos e enfermeiros no exercício das suas profissões, assassinatos uns atrás dos outros, ex-primeiros-ministros que deviam estar presos andam à solta, e tantos e tantos outros iguais à Isabel dos Santos ou piores, capazes até de mudar as leis, para culpar os inocentes e sobretudo os profissionais no exercício da sua profissão, repito! Tudo em nome das liberdades?!. Não, não é possível! Esperança ? Para quem acredita em Deus, sim, mesmo sendo roubados e explorados física e materialmente, a alma nunca no-la arrancarão. Para quem não crê, não deve desesperar, e sobretudo, esteja alerta, para não se deixar enganar.
d f: Excelente artigo. A menos que tivesse saído o euromilhões umas dez ou vinte vezes à Isabel dos Santos, o que é muito pouco provável, a origem do dinheiro sempre foi pública e notória. Virem agora falar disso e fingirem que descobriram alguma coisa de novo, é somente tentar agradar ao novo chefe. Numa ditadura autocrática, e ainda mais se for de matriz socialista, política, justiça e corrupção é uma só e a mesma coisa.
António Sennfelt: Excelente artigo e simultaneamente penoso de se ler! Toda a gente muito preocupada com o "Luanda Leaks" e com o facto de I. dos S. ter trazido uns milhares de milhões de euros para Portugal! Os euros eram muito sujos? E então, acham que na Suíça, no Luxemburgo ou no Lichtenstein, entre muitos outros refúgios de ladrões, o dinheiro será mais limpo? E o mais espantoso é que, entretanto, parece que até já se esqueceram de que tivemos um primeiro ministro que descaradamente roubou o seu próprio país!! E a malta que actualmente nos governa sempre a assobiar para o lado...  
António Rebelo: Pergunta a articulista como se pronunciará Isabel dos Santos em chinês. Ainda ninguém por estas bandas sabe, bem entendido. Porém, quanto ao apelido SANTOS, aposto forte que os chineses vão adoptar o modelo indiano. Quase todos os goeses antes Santos passaram a ser SANTOSH. A bem conhecida incapacidade dos anglófonos ante a pronúncia das línguas latinas...
Michel Sêco: Excelente artigo Helena Matos!
Combate aos BURROS e ANALFABETOS do Observador: A maioria dos portugueses procurou obter uma formação muito melhor do que os "estudos portugueses" de Helena Matos - para que diabo  servirá uma porcaria de uma licenciatura destas? - pelo que e ao contrário dela, percebe o impacto negativo para a economia portuguesa do evento Isabel dos Santos e como tal prioriza-o em detrimento do mero caso de polícia das chapadas que o condutor do autocarro levou ou deu. 
MCMCA A > Combate aos BURROS e ANALFABETOS do Observador: É ao contrário do que você pensa porque falando tão mal dela o que ela tem de legal em Portugal (ao que consta é praticamente tudo) vai-se daqui para fora porque ela pensa, e bem, que quando todos fugiam de nós (não esqueço a amiga Dilma que perante o pedido de ajuda disse petulantemente que o Brasil só comprava dívida de países triplo A) ela veio e investiu. Agora mordemos na mão que nos deu o pão.
Madalena Magalhães Colaço: Já não se aguenta ouvir os comentários sobre o caso por serem todos iguais: que sim, toda a gente sabia e denunciou mas continuaram a bajular a família dos Santos...a Helena distingue-se porque clarifica o apoio dos políticos portugueses ao MPLA. Angola, nunca conseguiu diversificar a sua economia e está completamente dependente do petróleo para a sua sobrevivência e a Sonangol foi alvo de saque. Alvo de saque foi também a Petrobrás quando Lula da Silva dizia que o "petróleo é nosso" não deixando que se fizesse qualquer parceria. O resultado é que em 2007 a Petrobrás emitiu, segundo o FT, a maior emissão de obrigações para pagar as prospecções do pré-sal. Quando o preço do petróleo caiu em 2014, a porcaria veio toda ao de cima, e Lula obrigado a pagar os juros das obrigações emitidas deixou de pagar a tão famosa bolsa família. Na Venezuela exactamente a mesma coisa, e o país vive em miséria extrema. Ao contrário a Noruega quando nos anos sessenta começou a explorar petróleo, o desconhecimento sobre o sector era total, mas os políticos, de que ninguém sabe o nome, fizeram aprovar no parlamento as leis que chamaram os dez mandamentos, para proteger os cidadãos noruegueses. Hoje não só tem um conhecimento técnico avançado, que lhes permitiu diversificar a economia para outros sectores como constituíram o maior fundo soberano do mundo que dá garantia das pensões para qualquer norueguês. É esta a grande diferença dos políticos populistas que nos aldrabam constantemente. 
Pedro Ferreira: Excelente artigo. A par do caminho para nova bancarrota (DNA dos socialistas) assiste-se ao destruir da autoridade da família, do Estado e da matriz cristã, tudo  conforme a cartilha dos comunistas e socialistas. Como a insegurança vai começar pelos subúrbios de Lisboa, pode ser a nomenclatura instalada   acorde. Imagino a moral das forças da ordem. Como escrevia a Dra Helena, vamos ter cenas como em Paris.


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