domingo, 19 de janeiro de 2020

Um artigo corajoso



Contra um Ocidente que fecha os olhos piedosos sobre o que se passa no Oriente em termos de radicalismo, violência, repressão e prefere atacar Trump, incisivo nos seus meios de defesa, talvez para bem do mundo, mas que o mundo hipócrita prefere condenar. Marta Mucznik um nome a reter, pela sua honestidade e inteligência, talvez arriscadas, oxalá não. A maioria dos comentadores apoiam-na, como a Trump, o que nos espanta, num mundo saturado de crueldade mascarada de virtuosas intenções.
As vozes iranianas contra Soleimani e o Regime /premium
Nas reacções da diáspora iraniana ficou claro o repúdio a uma certa hipocrisia no Ocidente que parece sobrepor o ódio a Trump a qualquer espírito crítico sobre a situação no Irão e o regime repressivo
OBSERVADOR, 17 jan 2020
A mais recente escalada de tensões entre os EUA e o Irão com a morte do General Qasem Soleimani veio agravar a polarização do debate internacional sobre a política externa-norte americana e a sua acção no Médio-Oriente. No plano nacional, o debate centrou-se na análise da situação geopolítica e nas possíveis ramificações geoestratégicas para a região e para o futuro das relações EUA-Irão.
Há, no entanto, um elemento que tem escapado totalmente ao debate nacional: a opinião pública e o debate nas redes sociais da diáspora iraniana sobre o regime e o legado de Qasem Soleimani na região. Naturalmente, devemos ter em conta a diversidade de opiniões que coexistem, dentro e fora do Irão, pois nenhum povo, nem nenhuma diáspora, pensa de forma unânime e monolítica sobre os destinos do seu país. Mas há um movimento cada vez maior que contesta o regime como podemos constatar pelas cíclicas manifestações que vão ocorrendo em Teerão e pelas manifestações da diáspora iraniana nas redes sociais e na imprensa.
Talvez por isso me tenha chamado a atenção a chuva de tweets de algumas figuras de destaque da diáspora iraniana, dissidentes ou imigrantes, procurando clarificar o que sentem em relação ao regime e a Soleimani. E em muitas dessas manifestações, ficou claro o repúdio a uma certa hipocrisia no Ocidente que parece sobrepor o ódio a Trump a qualquer espirito crítico sobre a situação no Irão e o seu regime repressivo.
General Soleimani não era apenas o homem poderoso, carismático e estratega da influência iraniana no Médio Oriente como gostam de caracterizar os inúmeros analistas ocidentais, ou uma ameaça “fabricada” e diabolizada por esta administração americana. Era, também, uma figura altamente controversa não apenas no Ocidente mas também no Irão e no Mundo Árabe – como, de resto, explica bem Kim Ghatas no artigo ‘Qasem Soleimani Haunted the Arab World’.
No Irão muitos, sobretudo jovens, viam em Soleimani a extensão e o garante do regime – um homem que se preocupava mais com a sobrevivência do regime, violento e repressivo, do que com o povo iraniano. As imagens de jovens a rasgar os posters do general iraniano e a cantar ‘Soleimani e a Guarda Revolucionária são o nosso ISIS’ — durante a mais recente manifestação em Teerão na sequência do ataque ao avião civil ucraniano – são disso exemplo.
Num dos seus tweets, a jornalista/activista iraniana Masih Alinejad afirma: Infelizmente, os média ocidentais passam ao lado da questão ao glorificar Soleimani – ele era o inimigo comum das pessoas no Irão, no Líbano, no Iraque e na Síria. O seu envolvimento na repressão de estudantes no final dos anos 90 foi mais um capítulo negro.”
Para Amer Taheri, escritor e autor iraniano crítico do regime, “a simpatia (dos média ocidentais) em relação à Republica Islâmica deve-se a dois factores: ignorância do que se passa no Irão e ódio a Trump”.
Para a actriz/activista Nazanim Boniadi: Critica-se Trump e somos simpatizantes do terrorismo. Critica-se a Republica Islâmica e somos belicistas. Muitos de nós criticamos ambos. A nuance está ausente do debate sobre o Irão” ou: “Onde estava a vossa indignação quando o governo iraniano matou mais de 1.500 dos seus próprios cidadãos nos recentes #IranProtests?”
O comediante Seena Ghaznavi acrescenta ainda que “é possível estar feliz pela morte deste homem e não querer a guerra”. Já Karim Sadjapour, o analista de política Internacional da Carnegie Endowment for International Peace afirma numa série de tweets: “Nenhum homem no mundo esteve directamente envolvido em mais conflitos, em mais países, durante o período mais longo do que Qasem Soleimani.”
Talvez o exemplo mais sintomático de uma postura de dois pesos/duas medidas, infelizmente muito presente em segmentos da opinião pública ocidental, seja a polémica entre a jornalista Masih Alienejad e a congressista do Partido Democrata Ilhan Olmar depois de a congressista partilhar um artigo que ataca a jornalista iraniana. Esta partilha provocou uma resposta certeira de Masih Alinejad lembrando o silêncio de Ilhan Olmar quando procurou o seu apoio por diversas vezes nomeadamente quando membros da sua família, incluindo o seu irmão e a sua avó, foram presos e interrogados pelo regime ou várias mulheres foram condenadas a 95 anos de prisão por protestarem contra o uso obrigatório do véu.
Resumindo, a reacção generalizada a este episódio é mais uma vez indicativa de como muitos preferem a ideologia à verdade. E como é tão mais fácil consumir a informação na qual se quer acreditar optando por persuadir em vez de informar. As ideias condicionam a informação e não o contrário. Se a prioridade é atacar Donald Trump ou a América, esqueçamos o regime e o povo iraniano. E assim se forma a opinião pública.
Ainda é cedo para perceber o real alcance e as implicações do assassínio do general iraniano, no longo prazo, e se representa de facto o principal detonador de uma guerra de grande repercussão. Podemos classificar a decisão de Donald Trump de irreflectida, irresponsável, interesseira e perigosa e aproveitar este pretexto para culpar a política externa norte-americana por todos os males do Mundo e do Médio Oriente nas últimas décadas.
Mas isso não significa que o Mundo e a região não estejam melhores sem a influência desestabilizadora e repressiva do General Soleimani, o impulsionador das proxie-wars contra o Ocidente no Médio Oriente e o homem forte do regime. Nem tão pouco  torna o regime iraniano isento de responsabilidade sobre o status quo volátil e imprevisível que se vive no Médio Oriente. Esta escalada de tensões não começou com o assassínio de Qasem Soleimani, surge na sequência de um conflito de 40 anos que opõe os EUA e o Irão desde a revolução Islâmica de 1979 e a tomada de reféns na Embaixada dos EUA em Teerão. Surge na sequência de décadas de manipulação e ocultação iraniana do seu programa nuclear em clara violação com os compromissos internacionais que assumiu e de um clima de suspeição e desconfiança de parte a parte.
As mesmas críticas ao desnorte e à imprevisibilidade da política externa norte-americana podem ser aplicadas ao Irão e de resto a todas as potências que queiram exercer a sua influência fora das suas fronteiras. Hoje meu aliado, amanhã meu inimigo, hoje terrorista/imperialista, amanhã meu cúmplice no combate à crise do momento.
Mas a diferença colossal é que Donald Trump, apesar das suas tendências autoritárias, foi democraticamente eleito num país que respeita o princípio da separação de poderes e das instituições do Estado de Direito. Donald Trump é responsável perante o Congresso e o Senado e tem de responder pelos seus actos. No limite, é responsável perante a opinião pública americana num país que privilegia acima de tudo a liberdade de expressão. O mesmo não se pode dizer da República Islâmica do Irão, um regime teocrático que manipula a informação, que sufoca a sua população, que oprime as mulheres, que viola sistematicamente os princípios mais básicos de direitos humanos.
Se há lição a retirar de décadas de conflitos no Médio Oriente é que nuance e contexto importam mais do que tudo e que a realidade nunca é preta ou branca.
Podemos ser críticos da acção norte-americana e críticos do regime iraniano. Podemo-nos opor à guerra e celebrar o desaparecimento de Soleimani. Acima de tudo podemos e devemos ouvir as vozes de todos os iranianos que, arriscando a sua própria vida, saíram às ruas em protesto e que sofreram, ou ainda sofrem, na pele as consequências da acção do regime.
COMENTÁRIOS:
Pedro Ferreira: Excelente artigo. É necessário ouvir o Outro. Tem toda a razão, no ocidente interessa é criticar  Trump e silêncio sobre as ditaduras teocráticas e, não menos importante, a repressão sobre as mulheres nos países islâmicas, constata-se que as falsas feministas ocidentais guardam um profundo silêncio, mesmo quando as mulheres levam vergastadas na praça pública ou são lapidadas.
Joaquim Torres: É triste mesmo ver uma senhora criticar um país cuja prática do islamismo em relação às senhoras é tão moderada. Experimente ir sozinha à varanda de um hotel na Arábia saudita e depois diga-me o que é  uma ditadura! 
Marco Silva > Joaquim Torres: Moderada ????  No Irão, só o facto de não usar burka ou hijab, significa prisão. No Irão, ser violada significa ser considerada adúltera e pode ser morta.
In Iran, if a woman is raped, she is considered an adulteress and faces death by stoning. But if a woman fights off a sexual predator and kills him, she can then be tried for murder and face death by hanging. If a man is proven to have raped a woman, his punishment is execution by hanging. But in almost all cases, the man is set free because judges traditionally look for signs in the behavior and clothing of the woman in order to explain away the act of rape. A Persian-language proverb goes like this: “It is the tree that hosts the worm,” meaning rape is caused by women and their suggestive behavior. E já agora procure por este artigo: "She Was a Teenage Victim of Domestic Violence and Rape. She Sought Help. This Week, Iran Executed Her", para aprender alguma coisa sobre o Irão.
E isto é moderado???? Irra que a ignorância de determinadas pessoas é ofensiva para a espécie. É uma demonstração de estupidez de tal ordem, que nem há palavras...
Luís Martins: As críticas que a Diáspora iraniana tece ao "Ocidente" devem ser traduzidas de forma clara. Este "Ocidente" hipócrita é exclusivo da esquerda americana e europeia, a mesma que sobrepõe o ódio a Trump em relação ao regime teocrático iraniano e à sua política de terror.
victor guerra: Muito barulho sobre os rebanhos do regime teo-fascista dos ayatollahs, após o excelente tiro sobre o facínora e depois discreta informação sobre a oposição iraniana, farta daquele terror. Parece que há, no mundo, 320 jornais a atacar diariamente o Trump
Paulo Guerra > victor guerra: Depois de o povo iraniano - que até chorou com os americanos o ataque às torres gémeas, perpetrado por um inimigo comum sunita - e nomeadamente Soleimani ter ajudado os americanos na luta contra a al-Quaeda primeiro no Afeganistão e depois no Iraque, de onde Soleimani emerge como o maior vitorioso. Depois de Soleimani ter dizimado o ISIS na Síria, o Irão ficou com o acesso ao Mediterrâneo por terra. O que faz com que o Irão passe de uma grande potência regional para a única superpotência regional. Claro que os EUA e sobretudo Israel nunca poderiam tolerar  Soleimani na fronteira com Israel. Netanyahu, por causa das suas ambições expansionistas e os EUA porque morrem de medo de ver países como a Egipto e a Síria com as suas rotas comerciais a cooperarem ou ainda pior, a cooperação do gás natural e do petróleo do Iraque, Siria e Irão. Resultado: Os EUA financiam Primaveras, as monarquias sanguinárias do Golfo lideradas pelo regime sanguinário saudita financiam e armam com armamento americano tudo o que é terrorismo, da al-Quaida ao ISIS e Israel financia a Mossad e os assassinatos cirúrgicos. E a pergunta que se exige no Ocidente é: Algum Estado intervencionado pelos americanos ficou melhor? Do Egipto à Líbia e do Iraque à Síria? Só dos muitos Milhões que o mundo inteiro enviou para a reconstrução do Iraque já se sabe que foram irmãmente distribuídos pela al-qaeda e por fraudes que envolvem grandes corporações norte-americanas.
Jaime Riba > victor guerra: Para onde olham estes grandes sábios? Esquecem a história do ocidente. Ainda hoje vemos o que este ocidente fez, faz ou não faz. Frente aos grandes problemas nem tem reacção. Já no passado não se soube libertar por si. Cada dia perde terreno e é surpreendente assim ser por ver tantos comentários sábios visivelmente com orientação ideológica.
Paulo Guerra: Se o Irão é hoje uma República Islâmica só o deve aos EUA. Onde começaram por derrubar uma verdadeira Democracia para impor um Xá que não passava de uma marioneta americana. Como consequência, claro que surgiu uma Revolução de onde resultou a actual Republica Islâmica. Motivo: Petróleo!   
Os EUA são responsáveis por alguns dos regimes mais hediondos do mundo. No Médio Oriente, EUA e Israel nunca toleraram Estados árabes fortes que não cooperassem com Washington. Mas não só toleram como são muito amigos das monarquias medievais do golfo que além de todos  os atentados contra os direitos humanos são também hoje os maiores financiadores do terrorismo. Que muitas vezes os próprios EUA têm que combater. E vai de semear o caos terrorista onde muitas vezes até havia regimes seculares estáveis, como na Líbia ou no Iraque. Em pleno século XXI.
Manuel Magalhães: Infelizmente os média mundiais sofrem de um agudo complexo de esquerda que se reflecte no ódio em tudo o que vem de Trump e mesmo dos EUA e ocultam descaradamente as atrocidades em países como o Irão, Venezuela, Cuba, Coreia do Norte , etc... e isto, se não fosse trágico, é de tal forma que até parece ridículo...
d f: Tem razão, mas a tirania teocrática machista e assassina dos aiatolas já era branqueada pelo mainstream ocidental - incluindo a maior parte das feministas, dos militantes das causas, comunicação social e políticos - muito antes de existir o Trump. O problema no ocidente é mais profundo e tem pouco a ver com o Trump. Depois do Trump virão outros pretextos para defender essas ditaduras.
Maria Costa > d f: Como por ex: a França e os seus intelectuais esquerdistas
Marco Silva: Nas reacções da diáspora iraniana ficou claro o repúdio a uma certa hipocrisia no Ocidente que parece sobrepor o ódio a Trump a qualquer espirito crítico sobre a situação no Irão e o regime repressivo. Não houve assim tanto repúdio, pois os "líderes" europeus em geral ficaram caladinhos, tal como ficaram caladinhos quando o Irão não cumpria o acordo e Trump o denunciou. Agora finalmente parecem ter acordado para a vida. E quanto ao ódio a Trump, sem dúvida que se sobrepõe a tudo para esta gentalha...chegando ao ponto de APOIAR terroristas!! Já chegámos a isto. Um presidente democraticamente eleito, que, pelo seu país só tem feito coisas boas, é atacado diariamente e até terroristas / criminosos são considerados melhores que ele...é o extremismo da esquerda que não tem limites e continua a fazer de tudo para destruir o que tanto custou a construir. O exemplo do Irão é apenas o mais recente de muitos outros. Os problemas no Irão e o seu regime totalitário têm várias décadas, mas os "líderes" europeus estão mais preocupados com o dinheiro que pode vir do médio oriente e não nos problemas do povo iraniano oprimido pelo regime. Da mesma forma que estão mais preocupados com o dinheiro dos turcos, que querem fazer parte da UE à força e já subornaram centenas de "deputados" do parlamento europeu, bem como "líderes" de países europeus, para construir mesquitas pela Europa fora, a maior delas na Alemanha. Se nada for feito para impedir a entrada da Turquia na UE, como toda a esquerdalhada quer, a islamização da Europa será algo impossível de parar. Quem se opõe a tudo isto, como Trump, Orban, Bolsonaro e mais alguns verdadeiros líderes aqui na Europa, são diariamente demonizados, pois os media são controlados a 1000% pela esquerda que debita  a sua propaganda sem parar. Vejam só a esquerdalhada derrotada no Reino Unido, depois de humilhados nas eleições de há umas semanas. Nem há noticias sobre eles, pois o bom senso reinou, depois da esquerda ter feito parar a democracia daquele país por 3 anos! 3 anos onde a vontade popular foi ignorada, só para que a esquerdalhada pudesse garantir os seus salários chorudos no PE. Curiosamente antes desta humilhação, os media portugueses e o Observador em particular, publicavam artigos contra o Brexit quase diariamente também. É esta a função da esquerda. Oprimir povos e não admira que a ideologia de esquerda seja tão similar ao Islão, pois sem falha, a esquerda em peso apoia tudo o que países como o Irão fazem.
José Silva > Marco Silva: Pois! The US threatened to impose 25% tariffs on cars to push Europeans to initiate proceedings against Iran for violating the nuclear deal, the German defence minister has confirmed. “This threat exists,” said the German defence minister, Annegret Kramp-Karrenbauer, at a press conference in London. She was asked about an article in the Washington Post that claimed Trump had secretly warned France, Germany and the UK that the US would impose a “25% tariffs on European cars” if they did not activate the mechanism for the settlement of disputes (MRD) of the Iranian international nuclear agreement reached in Vienna in 2015. Bom era que outros acordassem para a vida!
Marco Silva > José Silva: Sim e o que tem isso ? Os "líderes" europeus ignoraram o facto de o Irão não cumprir o acordo e publicamente criticavam a posição de Trump, quando este tinha razão. É suposto os EUA sorrirem e acenarem para com a incompetência dos "líderes" europeus ?
José Silva > Marco Silva: os líderes europeus ignoraram o facto de os EUA saírem do acordo por iniciativa própria ( unilateralmente ) e agora viram-se de novo alvo de sanções caso não fizessem o seu papel de laplogs
crystal as water !
Mosava Ickx > José Silva: E a UE aplica qual tarifa sobre os carros made in USA ? Ajudo: 25%, e há muito, muito tempo!
Marco Silva > José Silva: Esse argumento não faz sentido. Qualquer um pode sair por iniciativa própria e era o que qualquer um devia fazer dado que a realidade é que o Irão não cumpriu o acordo, confirmado pela própria UE (ainda que apenas recentemente). Você acha bem que os "líderes" europeus continuem a apoiar um acordo que não é cumprido por quem o deveria cumprir??? E quem denuncia isto é que está mal?? Em que planeta isto faz sentido? É literalmente dar o benefício da dúvida a um regime totalitário que financia e concretiza ataques terroristas, que não cumpre nada do que era suposto cumprir e já mentiu várias vezes sobre o assunto... Pode não concordar com as tarifas, mas o ponto é que Trump estava certo e a UE errada, depois de anos a insistir que o acordo era cumprido, quando claramente sabiam que não era, mas decidiram ignorar. E quanto às tarifas é sem dúvida uma pressão, mas que faz algum sentido, pois são os EUA que pagam a fatia de leão da NATO (e para a qual os países europeus tinham dividas elevadas para pagar), a mesma que protege países europeus, ao mesmo tempo que esses países europeus preferem dar o beneficio da dúvida ao Irão, que não só mentiu como atacou os EUA. Com "aliados" destes que preferem apoiar os terroristas, de facto quem precisa de inimigos.
José Silva > Marco Silva não são argumentos, são dois axiomas. a) os eua sairam do acordo unilateralmente. b) o trio europeu em questão foi chantageado qual dos dois factos é que pretende classificar como fake, errado ou incorrecto ?
Marco Silva > José Silva: O terceiro que não está na lista: c) O irão cumpria o acordo nuclear Algo que a UE fez por ignorar, pois de facto o Irão não o cumpria. Que foi o que levou a a) e depois a b) ainda que "chantagear"...enfim, é uma escolha sua. E depois perguntei-lhe: faz sentido a UE dar o beneficio da dúvida ao Irão, que mentiu, em vez de apoiar o seu aliado, que estava correcto ? Até agora, nenhuma resposta.
Marco Silva > José Silva: É ridículo depois de tudo isto, ainda continuar com a narrativa de que o Irão cumpria o acordo. É falso, nunca aconteceu e é preciso ser muito obtuso para continuar a negar a realidade. Mas enfim, são sempre os mesmos a seguir a mesma narrativa. Não falha.



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