Pela inércia, sobretudo. Que importarão as
políticas um dia, aos nossos jovens de hoje, alienados que estão às suas
caixinhas de comunicação, que os separam do mundo e dos valores, sem uma
preparação eficaz para o futuro, jovens que uma escola ruidosa não educa com
seriedade, por falta de condições de estabilidade e de respeito, no meio de um
governo que se governa, mais do que tem intenção de governar, no faz-de-conta das
suas alianças que promovem a estabilidade do seu posicionamento governativo, alianças
cediças exclusivamente para efeitos de manutenção da sua máquina enferrujada e
interesseira, por conta própria, mas mesmo assim dominando, na pobreza
irreflectida dos remendozinhos sebosos do nosso estar no mundo miserabilista e falsamente
devoto .….
Os irrelevantes /premium
A sua opinião não conta. Os seus líderes
trocaram a política pelo economês e eles, os eleitores de direita, tornaram-se
irrelevantes. A despolitização da direita revelou-se uma armadilha.
HELENA RAMOS
OBSERVADOR,
12 jan 2020
Porque
vamos ter de discutir a eutanásia e não o funcionamento do SNS? Porque é que o
assassínio de um estudante cabo-verdiano em Bragança começou por ser
apresentado como racismo e agora é racismo dizer que essa morte pode ter tido motivação racial? Porque vivemos a toque
de emergências, ora da fome, ora do clima, ora da gentrificação, aprovando
legislação cujo impacto na vida das pessoas comuns ninguém avalia?…
A
última vez que esta agenda foi contrariada foi em Maio de 2018, quando se
debateu no parlamento a eutanásia, e mesmo assim para tal ser possível foi
necessária a posição do PCP que não só votou contra como tornou mediaticamente
aceitável ser-se contra este novo desígnio do progressismo. Obviamente fomos logo informados por Catarina
Martins que o assunto voltaria em breve à
discussão e que, como quem cumpre uma ordem natural subjacente aos factos, a
eutanásia há-de ser aprovada.
(A
propósito de Catarina Martins note-se que a líder do BE foi ao “Programa da
Cristina”. Costa, Rio, Cristas e Montenegro também já por lá passaram. Mas
ao contrário daqueles outros políticos, Catarina Martins, actriz-palhaça de
profissão, não cantou, não pulou e não cozinhou. Foi entrevistada. Mais
precisamente passou uma mensagem política envolta numas respostas sobre as suas
emoções.)
Mas voltemos à dominância da esquerda
nas nossas vidas. Esta não só não aconteceu por acaso como aconteceu em grande
parte por culpa dos líderes da direita. Estes foram despolitizando as suas
propostas, apostaram no “economês”, na invocação dos condicionamentos europeus,
para mais deixando sempre subjacente que as medidas propostas pela esquerda são
obviamente bondosas e superiores nos seus propósitos, apenas não existe
capacidade para as sustentar, quiçá com mais uma taxa até se conseguisse!
Devidamente
acantonados no terreno da economia, onde como é óbvio só as crises lhes
permitem questionar um pouco as consequências do intervencionismo socialista e
os custos de uma máquina estatal tão ineficaz quanto sobredimensionada, os
políticos não socialistas condenaram-se a ser uma espécie de contabilistas que
de vez em quando apontam umas incongruências na página cento e qualquer coisa
do orçamento e outras minudências quejandas. Se quisermos ser bondosos, uma
versão popularucha da UTAO – Unidade Técnica de Apoio Orçamental.
A
despolitização da direita tornou-a de tal forma irrelevante que o perfil dos
seus líderes passou a ser feito não em função das suas propostas mas sim a
partir do grau de subserviência que mostram em relação à esquerda e muito
particularmente em relação aos socialistas. Assim, Cavaco Silva tornou-se um
ódio de estimação para a esquerda precisamente porque não aceitou como natural
a supremacia do PS. Já Rui Rio é um moderado apesar de manter uma guerra com a
história do seu partido e de ter um entendimento muito pouco democrático da
liberdade de imprensa e do funcionamento da justiça. Pelo contrário Montenegro,
agora que tem pelo menos em teoria a possibilidade de vir a ser líder do PSD,
vai já passar ao estatuto de perigoso direitista e assim ficam neutralizadas as
intenções que eventualmente tenha de alterar o estatuto de auxiliar de acção
governativa do PS a que Rio reduziu o PSD.
Fora
da neutralidade dos números, das tecnicidades do PIB e das comparações do
crescimento com os períodos homólogos, os políticos do que outrora foi o
centro e centro-direita sentem-se cada vez mais em terreno minado: a cada
palavra no masculino temem desencadear uma onda viral de comentários
susceptível de lhes marcar como um borrão a liderança. A cada opinião que não
sabem se já está no index lá vem a profissão de fé, ou melhor dizendo a fuga em
frente que os faz embarcar em todas as causas da moda cuja demagogia aliás era
suposto serem os primeiros a denunciar.
O
exemplo mais vivo destes líderes ditos moderados de direita que, ao mesmo tempo
que se rendem perante os opositores combatem com tenacidade os que se lhe opõem
dentro dos seus próprios partidos, deixando-os retalhar-se, é Mariano
Rajoy. Em 2008,
Rajoy declarava ufano “Se alguém se quer ir embora para
um partido liberal ou conservador, que vá”. E eles foram, claro:
Ciudadanos e Vox nasceram desse enjoo de Rajoy com o seu próprio partido e
muito particularmente com os seus militantes. O resultado é o que agora se vê:
o PSOE governa com ministros admiradores e assessores de Hugo Chavez e o apoio
parlamentar de compagnons de route de terroristas, o modelo
constitucional está claramente em risco e o PP já sem Rajoy faz contas para
avaliar se deve ou não aliar-se com os seus antigos militantes que formaram o
Vox e os Ciudadanos Mas, felizmente para ele, Rajoy foi e será sempre
apresentado como um moderado!
Ao
despolitizarem o seu discurso, estes líderes não só deixaram sem representação
os seus eleitores como permitiram que fosse imposta uma grelha dos problemas
que podemos ter e dos outros de que nem podemos falar, como é o caso da
insegurança de são vítimas os que residem fora dos círculos urbanos
privilegiados, esses a quem os donos da verdade oficial garantem que
criminalidade está sempre a baixar e que dizer o contrário é sinal de
reaccionarismo; ou as
escolas transformadas em comités de agitação e propaganda de que ninguém fala
porque o ensino voltou a estar reduzido à eterna questão da carreira dos
professores; ou os agricultores espartilhados numa legislação beto-urbana dita
amiga do ambiente que os deixa à mercê das matilhas de cães e dos javalis…
Ao
contrário do que terão pensado e quiçá desejado os líderes da direita e
centro-direita a despolitização deste outrora espaço político não o tornou
nem mais respeitado nem fez crescer a tolerância. Pelo contrário, à medida que
o discurso da direita se despolitizava e se restringia à saúde das contas
públicas e às metas do crescimento, tudo se tornava político: casamentos, sexo,
cor da pele, a ciência, os algoritmos…
A despolitização da direita tornou-se uma armadilha: os seus
eleitores ficaram sem representação política numa sociedade em que a
politização é crescente e tornaram-se irrelevantes em termos de opinião. Como é óbvio qualquer tentativa de recuperar o
discurso nesta área vai ser inevitavelmente apresentada como uma atitude
extremista. A direita tolerada é portanto hoje a direita despolitizada. Sobre
toda a outra cai o labéu político da extrema-direita.
E agora? Poeticamente, apetece
responder agora é tarde, Inês é morta. Na
verdade, não creio que a eleição de um novo líder para o PSD (e de caminho para
o CDS) consiga pelo menos para já alterar este estado de coisas. Mas tenho a
certeza que os irrelevantes andam por aí. Marcelo Rebelo de Sousa já o intuiu e
tem claro que nas próximas eleições presidenciais, ora porque podem dar
uma votação expressiva a um candidato apresentado pelo Chega ora porque podem
fazer subir a abstenção para níveis embaraçosos, os irrelevantes podem
tirar-lhe o brilho da vitória. A despolitização da direita vai pagar-se caro.
PS. A
quem tiver dúvidas sobre as vantagens políticas que a esquerda tira desta
despolitização da direita e consequente criação de um cordão sanitário em torno
de uma fantasmagórica extrema-direita, recomendo o visionamento das declarações de Francisco Louçã sobre a “proximidade” do juiz Carlos
Alexandre ao Chega. Louçã, o extremista de esquerda que nem
por isso deixou de se tornar conselheiro de Estado e membro do Conselho
Consultivo do Banco de Portugal, não se arroga apenas o direito de
diabolizar um partido – o Chega – como cria uma espécie de peste que se
propaga entre militantes, simpatizantes, pessoas que podem parecer
simpatizantes ou até aqueles por quem os simpatizantes do Chega terão manifestado
apreço… Não basta não ser de extrema-direita, de direita
ou do centro-esquerda para não cair no terreno daqueles que Louçã declara serem
de extrema-direita. É preciso
mais. É preciso convencer disso a extrema-esquerda. Note-se que Francisco Louçã
não se baseia em declaração alguma de Carlos Alexandre, tomada de posição ou
manifestação para fazer esta apreciação da alegada proximidade de Carlos
Alexandre ao Chega mas tão só no facto de várias das pessoas que declaram o seu
apoio ao juiz Carlos Alexandre serem seguidores do Chega no facebook! Repito,
várias das pessoas que no facebook declaram o seu apoio ao juiz Carlos
Alexandre serão, na opinião de Louçã, seguidores do Chega! O que é que isto
quer dizer? Que é de extrema-direita quem a extrema-esquerda quiser! E quando
quiser.
COMENTÁRIOS
Maria L Gingeira: Portugal tem uma cultura de esquerda, mas de uma esquerda do passado, cuja
máscara caiu em todos os países onde predominou. Vivemos no pressuposto de
que somos modernos mas somos verdadeiramente atrasados e isso devemos a essa
cultura. Por cá dizer-se que se esteve preso antes do 25 de Abril é ser
considerado um herói. Logo aí há um equívoco. Marcelo Rebelo de Sousa
discursava numa sessão de homenagem a Saramago em Outubro de 2018 quando soube
que Bolsonaro tinha ganho a primeira volta das eleições no Brasil com 46% do
votos e apressou-se a dizer publicamente que era uma manhã em que acordara com
péssimas notícias. Devia abster-se de comentar. Mas perante a audiência
intelectual comunista não resistiu a agradar-lhes. Os colunistas de direita
millennials que tiveram um lugar de respeito há meia dúzia de anos hoje estão
capturados pelo Establishment de esquerda e com vergonha de se afirmarem
(veja-se a banalidade em que se converteu o “Governo Sombra”). Salva-se apenas
alguma velha guarda do jornalismo que percebe que há gente e crenças
silenciadas pelo ruído feroz desta gente que dita o que devemos e não devemos
dizer e pensar. Até entre amigos, muitos já se abstêm de falar. Estamos
agora a assistir a uma SIC capturada pelo mesmo Establishment, que por via talvez
de um financiamento a rogo, mais parece transformada numa TV privada do Estado.
Mas julgamo-nos muito democratas e tolerantes. O falso pluralismo é a
estratégia que nos irá dominar cada vez mais. E não vejo ninguém com suficiente
carisma para despertar o país e o libertar disso. Diaboliza-se quem tem valor,
mente-se e impera a mediocridade. Infelizmente neste contexto o PR é o produto
mais acabado daquilo em que nos transformámos: gente dominada por uma cultura
caduca, sem capacidade de se afirmar nem de contestar.
Rita Salgado: Grande artigo! Estou convicta que esta
esquerda bem pensante e iluminada vai esborrachar-se contra a parede mais
depressa do que se pensa!
Liberal Impenitente: Um problema com estes esquerdistas convertidos tardiamente à razão, como
Helena Matos, é que tendem a transpor para a direita ideológica os maus hábitos
que adquiriram "noutros tempos". É uma tara de esquerda o permanente
combate e afirmação de que se é "de esquerda", o verdadeiro, o
imaculado, o puro! Mas isso não se passa com a direita tradicional, e não
assistimos, felizmente, àquele deprimente espectáculo que seria um debate «eu é
que sou de direita», «não senhor, eu sou mais de direita do que você»... A
direita que temos tido desde 1975 não envergonha o país mais do que a esquerda,
e resume-se ao CDS, depois CDS-PP. Eu sei que há algo de hipócrita no
"C" de CDS, mas isso é um pecado histórico, de uma altura em que
direita=fascista, por definição da canalha marxista que punha e dispunha do
Estado. E, factos são factos, o povo nunca votou no CDS, nunca votou realmente
à direita. Aventura-se até ao centrão, conhecido como o "PSD", mas à
direita, não. E isso paga-se, e bem caro. Assunção Cristas que o diga. Seria
algo entre o triste e o patético se o mesmo povo que recusou obstinadamente
durante quase cinquenta anos uma chance ao CDS, agora se atirasse para os
braços de um ridículo futeboleiro de extrema-direita. Com tugas, acredito em
tudo.
Graciete
Madeira: Excelente artigo.
Precisamos de mais jornalistas de não estejam vendidos à esquerda!
Maria Narciso: O PS Sabe Trabalhar. A Direita está
Completamente fragmentada e Sem Alternativa.
Carlitos Sousa: Cara Helena Matos. Estou
quase sempre de acordo com as suas análises. Mas neste artigo algo ficou por dizer... O que é a
Politização de Direita? Para se falar na despolitização da direita, teremos
primeiro que referenciar e definir aquele conceito. A politização
de esquerda penso que podemos resumir em : Privilegiar o Estado e seus
funcionários; aplicar e aumentar todos os impostos possíveis para manter aquele
Estado e seus serventuários; perseguir a iniciativa privada e a liberdade
individual, dando palco às questões fracturantes e ao nivelamento social por
baixo, pelo salário mínimo. Isto tudo se
intui da prática política da esquerda que nos esmaga. No entanto, se perguntarmos ao comum dos cidadãos se
preferiria uma Política de Direita, ele teria como referência os governos de
Santana Lopes, de Durão Barroso e de Passos Coelho. Nenhum deles conseguiu
seguir uma Politica de Direita, de modo a servir um exemplo bondoso e credível
a esses cidadãos. Uma
das acções com pior efeito social foram “a enorme subida de impostos” e
o “Complemento Extraordinário de Solidariedade (CES)”, nada de acordo com o
abaixamento de impostos que preconiza a Política de Direita, e que erradamente
se mantiveram até Costa tomar o poder. A Direita “ofereceu” ao Costa esse brinde,
tendo podido ter feito a reversão das medidas ainda na sua legislatura.
A incongruência do PSD que se diz de
“centro esquerda”, de Cavaco que andou com o Estado nas palminhas, dos CDS que
nem deveria ser de Centro nem se refugiar na religião Cristã. Os partidos de Direita poderão agora apregoar uma
Política de Direita, mas a amostra não foi credível. Muito eleitorado de
Direita votará em quem já mete medo a Marcelo, ao Louçã, e a toda a esquerda.
Não com a esperança de uma governação consciente, mas simplesmente como uma acção
de protesto e desespero, entornar a sopa ou deixar cair a bandeja ao chão.
Chega de promessas.
Carlos Quartel: Tudo isto começa com uma cidadania ignorante e manipulada. PS, associados e
imprensa, todos se juntam para criar a ideia que, fora da geringonça, só há
extrema-direita. Os chamados partidos
populares peninsulares não querem ser chamados de direita e caíram na
indefinição. Em Espanha cresceu o VOX, em Portugal, se o PPD não ocupar esse
espaço, outro aparecerá.
Daniel Morgado: Uma vez mais, Magistral Helena. Diagnóstico perfeito. Cobardia e traição
sem igual da gente que no psd e no cds recebeu os votos dos eleitores de
direita para de imediato os trair, servindo de capacho ao totalitarismo
esquerdopata e ao seu barbarismo civilizacional e bestialidade. Embora tenhamos
aqui sofrido de forma atroz, fruto da omnipresença e asfixia da
sociedade por um estado algoz e da existência de uma comunicação social e
academia meras correia de transmissão activista; o fenómeno foi mais
generalizado, planeado e financiado a nível global. A reacção começa agora a
despontar por todo o Ocidente civilizado e não há retrocesso possível no
processo de repolítização axiológica da direita. Não de forma meramente
passiva, impedindo o avançar contínuo do devastador totalitarismo esquerdizante
e a aniquilação definitiva das estruturas civilizacionais que ainda restam, mas
restaurativa, demolindo e varrendo para o lixo da história o barbarismo
totalitário com que a esquerda, auxiliada pelos ilegítimos beneficiários
dos votos do eleitorado de direita, tem vindo a conspurcar a civilização
ocidental ao longo das últimas duas décadas. É um processo que forçosamente se
desenrolará em paralelo com o resgatar das soberanias e identidades nacionais
das garras de subversivas entidades supra-nacionais e globalistas,
institucionais e comerciais, ora devotadas à espoliação dos povos ocidentais e
à demolição da sua identidade.
José Montargil: A Helena Matos afirma que em Portugal os políticos da direita, conservadores
ou liberais despolitizaram a política e é bem verdade. Os políticos de direita
e centro tornaram-se com o tempo uns
cobardes pois nunca falam claramente, não têm objectivos claros e
mobilizadores. Acobardam-se com medo de falharem o politicamente correcto. Deixam que uma gente desclassificada governe o
país, gente sem categoria, sem objectivos patrióticos, sim PATRIÓTICOS, sem
mobilizar as pessoas parece que têm medo das maiorias silenciadas, que temem os
adjectivos que a esquerda lhes pretende colar. Cortam-se
em dizer não às tais iniciativas transgressoras do status quo. O medinho é tal pois não vão eles (a esquerdofilia)
pensar que a direita veio da serra, anda lá pé-descalço com o gado a pastar,
são uns pategos sem o verniz burocrata de Bruxelas ou o parlapiê dos ministérios. Deu como exemplo a política em
Espanha. Ora toma! Agora têm o VOX que fala claro, diz o que pensa e não se
preocupa com o que os outros pensam. Dizem o que dizem e quem não gosta, temos
pena. No Portugal das águas mansas, dos políticos
do NIM, acabam por ser uns insonsos, sem clareza nas suas propostas com medo de
ficarem mal na foto, com medo que em Bruxelas torçam o nariz, com medo que a
Frente Popular Portuguesa lhes chame reaccionários, atrasados, etc...Têm medo
que a tal Catarina Martins os julgue de maus portugueses que os do PCP os achem
uns desgraçados dependentes da Igreja e da Sacristia e dos do PS chamam-lhes
antidemocráticos pois têm medo que lhes roube o eleitorados, os empregos , o
dinheiro dos contribuintes e as sinecuras onde estão instalados há décadas..
Adelino Lopes: Claro que existiu despolitização na direita. Hoje, na direita, ninguém
defende os valores da família, da honestidade, do patriotismo, etc. Nem se critica
o oportunismo, a inveja, a falta de competências, etc, etc. Mas, sendo de direita,
ainda continuo a pensar na nobreza da tecnocracia. A tal tecnocracia baseada na
matemática e na física, que não é democrata nem é susceptível de diálogo ou de
consensos. E quem violar estas leis “pagará” caro. Tal como os “Boings” caíram,
também aconteceram umas cheias no mondego, também temos umas obras no país que
saem muito caro (montijo a seguir), também fomos à falência, etc, etc. É a
vida, muito dura, mas é progressista.
Manuel Magalhães: Totalmente de acordo e os grandes culpados da actual hegemonia da esquerda
são o PSD e o CDS que devido a um complexo de esquerda injustificado se
deixaram enredar na armadilha da esquerda e não entenderam que a verdadeira
luta política é entre os valores da direita e a degradação da esquerda!!!
Domingas Coutinho: Excelente Helena Matos! Mas ontem viu-se que o PSD está vivo embora um
pouco combalido. Esperemos que o próximo líder se defina e que este País retome
o rumo, sem complexos.
MCMCA > Domingas Coutinho: Muito embora o PSD seja
associado à direita não é um partido de direita, como tal, pode esperar sentado
que algum dia defenda esses valores
António Marques Mendes: A tristeza de Portugal e demais países do sul. Entalados entre o socialismo
e o fascismo não vislumbram mais nada. No entanto foi no sul que começou a
civilização grega, romana o renascimento e a expansão marítima.
O islamismo já
foi uma grande civilização. Hoje é uma barbárie
Ruki Krull: Helena, capacite-se do seguinte: NÓS!.... Sim, NÓS os "IRRELEVANTES", as
Forças Vivas, quem mais haveria de ser? Haverá mais alguém vivo? Vamos dar cabo
dessa "esquerda" a do PS, ponha as mãos no lume e o CRONÓMETRO a
funcionar.
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