Não deixam de ser uma delícia, neste
cruzar de observações sobre a vida que nos integra hoje, pela “voz” dos
comentadores. Ainda bem que assim é, quando são escritos com educação, e
respondendo, de alguma forma, aos esforços de Teresa
de Sousa, qual Sócrates mentor nos
tais diálogos - embora aqui apenas ponto de partida ausente - para nos alertar
sobre a tal U E, que vai
evoluindo, ao sabor das marés. E dos marinheiros, é claro. E sem
transcendências, que não é caso disso, o interesse pelo vil metal impondo-se, à
velocidade anos-luz, própria destes tempos de matéria, LOL.
ANÁLISE: Macron e o interesse
estratégico da Europa
O veto de Macron ao início das
negociações de adesão com a Macedónia do Norte e a Albânia não serve o
interesse europeu.
TERESA DE SOUSA
PÚBLICO, 20 de Outubro de 2019
1. O
Presidente francês conseguiu levar a sua avante, vetando o início das negociações de adesão
com a Macedónia do Norte e a Albânia,
às quais o Conselho Europeu de quinta e sexta-feira deveria ter dado luz verde.
Macron argumentou que não se tratava de bloquear a abertura a esses e outros
países, mas de começar por arrumar a casa antes de lhes abrir a porta: “Não
funciona bem com 17, funcionará melhor com 28, 29 ou 30?” Jean-Claude
Juncker resumiu as críticas ao veto francês, classificando-o
como um “erro estratégico”.
O
alargamento não é hoje, longe disso, um tema popular entre os europeus, sobretudo
daqueles que vivem na “metade” ocidental da Europa. A posição francesa segue
uma longa tradição de reserva em relação aos sucessivos alargamentos da União
Europeia depois da queda do Muro de Berlim. Pelo contrário, o Reino
Unido foi sempre um dos seus principais paladinos. Para a Alemanha, apesar do
trauma do custo exorbitante da unificação, é uma questão de importância vital –
precisa de estar rodeada de estabilidade por todos os lados para se sentir
segura; os países da Europa Central que aderiram em 2004 funcionam como o
prolongamento natural da sua economia. Mas é preciso reconhecer que, nos dias
que correm, alguns desses países estão sob as luzes da ribalta e não pelas
melhores razões.
Depois
do ano mágico de 1989, o
grande alargamento de 2004 aos países de Visegrado e aos bálticos era uma inevitabilidade. A União Europeia tinha de
dar resposta às profundas transformações do Velho Continente, com o fim da
ordem de Ialta e o colapso da União Soviética. Fez o que tinha a fazer. Tal como acontecera com o alargamento a sul nos
anos 80, tratava-se do caminho mais seguro para a consolidação das democracias
que começavam a ser construídas nos países recém-libertados do domínio
soviético, desejosos de se juntar ao “Ocidente” e de “regressar” à Europa que
lhes tinha sido roubada na sequência da II Guerra. Inicialmente, o guião
revelou-se acertado. Na Hungria, na República Checa, na Polónia, na
Eslováquia os nas repúblicas bálticas, cumprir os critérios de Copenhaga, que
incluíam a exigência de um Estado de direito e o respeito pelas minorias, foi
um poderoso acicate para as transições democráticas. De Vaclav Havel a
Bronislaw Geremek, as grandes figuras morais da dissidência tornaram-se uma
referência europeia. A integração correu bem. Até que deixou
de correr.
2. Hoje,
assistimos perplexos ao retrocesso do Estado de direito em alguns dos países que mais
depressa avançaram em direcção à democracia e que, económica e historicamente, melhores condições
tinham para a sua consolidação. Em Budapeste e em Varsóvia, o populismo
nacionalista tomou conta do poder e o ataque ao Estado de direito desafia
quotidianamente os tratados fundadores da União Europeia. Nos países
menos desenvolvidos dos posteriores alargamentos, como a Roménia ou a Bulgária,
a corrupção mina os pilares da democracia. Em quase todos, depois de um
ciclo longo de consolidação democrática, vive-se agora um clima de retrocesso. Mas
seria um erro traçar uma linha divisória entre os desvios autoritários que
acontecem a leste e as democracias liberais da velha Europa. A doença do populismo nacionalista também alastra no lado ocidental, mesmo que seja
maior a resistência ao vírus. Além disso, o destino de Varsóvia e de
Budapeste ainda não está traçado. O PS voltou a ganhar as eleições de
13 de Outubro com maioria absoluta,
mas perdeu o Senado, que tem o poder de travar o assalto aos cargos públicos e
às instituições do Estado. No mesmo dia, Viktor Orbán, que já leva dois
mandatos consecutivos, viu a cidade de Budapeste escapar-lhe
das mãos, em eleições
regionais que lhe retiraram o domínio das 23 maiores cidades do país. A vitória
da oposição só foi possível graças a uma “frente unida” que foi da
extrema-direita à extrema-esquerda e que não se repetirá nas eleições
legislativas do 2020. Mas é um sinal igualmente relevante de que a
progressão do populismo não é inevitável.
3. Macron
tem razão quando recomenda cuidado? Provavelmente, alguma. Mas erra
profundamente na avaliação do interesse estratégico da Europa. A Macedónia do Norte tem razões para se sentir
duplamente defraudada. Apresentou o seu pedido de adesão há 14 anos e negociou com a Grécia em 2018 a
mudança de nome do país – Atenas
reivindicava o nome Macedónia para uma das suas regiões –, para provar o seu
empenhamento europeu. A Albânia é um caso mais complicado, em que a
consolidação do Estado de direito está longe de apresentar um resultado
positivo.
“Como é que vou dizer aos franceses
que as coisas correm tão bem na Albânia ao ponto de podermos iniciar
negociações com ela, se milhares e milhares e milhares de albaneses” pedem
asilo político em França? Como argumento é curto. A Europa está hoje rodeada de
instabilidade por todos os lados – na “zona cinzenta” que a separa da Rússia,
hoje uma ameaça à sua segurança, no Médio Oriente, nos Balcãs Ocidentais, no
Norte de África. Deixou de contar com a presença estabilizadora dos EUA e
passou a contar com a interferência russa e, cada vez mais, chinesa, que seguem
a velha máxima de dividir para reinar. A
China oferece dinheiro. O Kremlin visa reconquistar as áreas de influência que
perdeu nos Balcãs e na Europa do Leste, enquanto se afirma como actor cada vez
mais incontornável no Médio Oriente, aproveitando a oportunidade que lhe é
oferecida de bandeja pela
desastrada política de Donald Trump. Se
Macron quer mesmo liderar a Europa, tem de o
fazer levando em conta os interesses estratégicos do conjunto e não apenas da
França – porque, mesmo que em Paris por vezes se pense o contrário, não são
totalmente coincidentes. O seu veto não serve o interesse europeu.
4. O
Presidente francês não deixou, no entanto, de tocar num ponto sensível para
qualquer ambição europeia, por mais limitada que seja. Comparando a União a uma
grande casa que, como qualquer casa, precisa de reparações, lembrou que, quando
é preciso fazê-las, a resposta é: “Não estou preparado para investir nesta casa
mais do que 1%.” O recado vai directo a Berlim. Este foi outro dos temas polémicos da cimeira e não apenas por causa da saída do
Reino Unido, um dos
maiores contribuintes líquidos para os cofres de Bruxelas. Discutir o orçamento plurianual da União é sempre
muito difícil: os que pagam querem pagar menos; os que recebem não
querem receber menos. Mas não é
só isso. É óbvio que 1% do PIB europeu é uma ninharia para uma Europa com
alguma ambição de se manter coesa e de pesar no mundo.
A Alemanha, que durante
muitos anos não se importava de passar o cheque porque via a Europa como a sua
segunda pele e lhe devia o regresso ao concerto das nações civilizadas, deixou
há muito de se ver a si própria dessa maneira. Se restasse qualquer dúvida,
bastaria lembrar o comportamento de Berlim durante a crise do euro para
perceber que hoje a opinião pública alemã e os seus governantes já olham
para a integração de uma forma muito diferente. Os efeitos da crise
deixaram marcas profundas. Os governos de muitos países, na ânsia de
contrariar o discurso antieuropeu dos partidos populistas e nacionalistas,
deixaram-se enredar na mesma lógica: a crítica às transferências financeiras
dos mais ricos para os mais pobres e a promessa de fechar as fronteiras aos
imigrantes. Têm os seus próprios interesses para financiar, da indústria
de defesa à inovação científica e tecnológica, passando (ainda) pela
agricultura. São os grandes beneficiários do euro e do mercado interno, mas
esquecem-se disso sistematicamente à mesa das negociações. Quase conseguem dar
razão ao Presidente francês: ambição a custo zero não é possível.
TÓPICOS
rafael.guerra, 21.10.2019: Com todo o respeito pela Teresa de Sousa, mas dar
lições de estratégia ao presidente francês e à França nesta matéria, requer uma
certa audácia. Dizem que a Ursula von der Leyen até já começou a ler o
Público... Responder
Colete Amarelo, 20.10.2019: A mim assustam-me as nações, das quais a Alemanha faz
parte, que dependendo das outras tenham políticas autossuficientes.
JonasAlmeida, 20.10.2019: TdS queixa-se frequentemente da reticência e
"falta de ambição" dos alemães (último parágrafo). Mas o que ouvimos
de eurocratas em Bruxelas que aqui comentam é, cito daqui em baixo, que "O
próximo passo é militarizar a Alemanha". Será que é afinal por terem boa
memória que estão pouco "ambiciosos"?
TM, 20.10.2019:
Falta de ambição da Alemanha? Desde
quando? A Alemanha vai assumir a Presidência da UE no próximo ano e já tem um
grande programa preparado!
TM, 20.10.2019:
E já agora onde é que está escrito a
falta de ambição dos alemães no texto da TdS? Não está claro! O Jonas e suas
análises enviesadas! A questão é que ate hoje nenhuma bate certo! ahahah
Alforreca Passista 320.10.2019: O
império €uropeísta vai acabar, é melhor que se mentalizem. O gérmen da
destruição da União €uropeia sempre esteve presente desde a sua criação! Ao
criarem uma estrutura legal e uma zona monetária ao serviço de uma minoria
contra a maioria da população, os fanáticos €uropeístas garantiram o fim da
União €uropeia. A pequeníssima possibilidade da União €uropeia sobreviver era
se a tornassem num projecto progressista (como andaram a vender ao povo décadas
atrás) ao serviço de quem trabalha e classe média, Mas A União €uropeia é um
antro de parasitas (neo)liberais (como o parasita Macron), logo, não vai haver
nenhuma reforma da União €uropeia. Espero que a Teresa de Sousa possa ver o fim
da sua amada União Totalitária €uropeia!!
TM, 20.10.2019: O que vai acabar é os seus neurónios que já são
poucos! Isso é que vai acabar. Principalmente se continuar a fumar das boas
para continuar a escrever disparates!
Manuel Caetano, 20.10.2019: Macron sabe que foi o crescimento desmesurado e
descontrolado da CEE/UE que está na origem de muitos dos problemas e bloqueios
que o Projecto Europeu actualmente enfrenta e decidiu pôr um travão àqueles que
sofrem da síndrome da rã que queria ser boi. Todos conhecemos o fim desta rã
megalómana inchou, inchou, inchou até que acabou por explodir. Macron quer
evitar igual destino à UE. Responder
TM, 20.10.2019: Concordo Manuel. É melhor fazer com que funcione bem o
que ja existe do que aumentar e funcionar mal.
Numa
outra nota, hoje as eleições na Suíça deram uma vitoria estrondosa aos partidos
pró UE (Verdes e Liberais). Responder
danielcouto1100, 20.10.2019: Compreende-se o sentido estratégico de alargamento da
Europa, mas igualmente são ponderosas e pertinentes as razões de
sustentabilidade da Europa colocadas por Macron. Ele, não tenham dúvidas, quer
uma Europa Forte e unida no concerto dos blocos mundiais. Porque uma estratégia
é unir para dar força e outra oposta é fragmentar a União existente para
reforçar o poder dos blocos americano, chinês e russo. E se não há recursos
para unir a União existente, também não será sensato dividir o pouco por mais
ainda. Responder
Leitor
Registado, 20.10.2019: Macron tem
toda a razão....aumentar a UE? Devíamos reduzir a UE aos países que aceitassem
um federalismo europeu, um governo europeu um orçamento europeu e que se
deixassem de soberanias idiotas....quem quer, está, quem não quiser que
saia....mais vale poucos e unidos do que a actual confusão.... Responder
TM, 20.10.2019: Nem mais concordo! Está na altura de avançar!
Cidadão masculino, 20.10.2019: Avançar? E quem decide, são os totalitários? Devem
estar a brincar, com certeza.
TM, 20.10.2019: Que totalitários? Está a falar de si?
Cidadão masculino, 20.10.2019: Não, de si. Obviamente.
TM, 20.10.2019: Está a precisar de óculos de certeza! Se quiser
posso-lhe aconselhar um oftalmologista, quer?
Alforreca Passista 3, 20.10.2019: Cidadão masculino, tem toda a razão, a criatura que se
apresenta aqui como TM é um totalitário, e está desesperado porque sabe que a
União €uropeia está a cair de podre, e quando acabar a U€ acaba-se o tacho do
censor TM!
TM, 20.10.2019: Criatura foi aquela que o pôs no mundo Alforreca!
Espectro, 20.10.2019:
A UE ou se integra rápida e plenamente
(Federação) ou se desintegra instantânea e completamente. Uma UE composta de
Estados todo-soberanos tornou-se muito difícil, para não dizer impossível, de
gerir, tais são as pressões internas e externas a que está sujeita, sem ter uma
super-estrutura política que a defenda. Penso que se deve aproveitar a saída do
RU (e digo isto porque o RU sempre foi um travão ao avanço da integração
europeia) para avançar decididamente nesse sentido. Claro que para isso seria
necessário fazer um referendo simultâneo em todos os países-membros. LOL Responder
Espectro,
20.10.2019: Os cidadãos do mundo Ocidental querem
viver bem. Querem poder viajar por todo o Mundo sem constrangimentos
(passaportes, moeda diferente, etc), querem sentir-se em cada lado na sua
terra, sem distinções, poder trabalhar em qualquer Nação da UE sem ser
discriminado, ter acesso a todos os direitos que os nacionais têm - a isso
chamo eu "viver bem". E é por isso que talvez a maioria dos ingleses,
principalmente os jovens, apercebendo-se de quanto vai regredir a sua
mobilidade e qualidade vida, defendem hoje a continuidade na UE. Tal como
o"BE" (SYRISA) grego foi vacina eficaz contra a proliferação de esquerdismos
na UE (na altura escrevi isso aqui), também o Brexit vai ser vacina na UE para
que nenhum outro País repita a graça. Mas...remeto para o meu 1º comentário.
LOL
TM, 20.10.2019: Esperemos que com o fim da novela do Brexit, possamos
avançar definitivamente nesse sentido! Os jovens querem na maioria maior
integração e mais UE!
Sum Legend, 20.10.2019: Que grande palhaçada. Mais cedo acaba a UE que
acabarem os países. Eh pá se os jovens querem, mate-se os velhos que só estão a
atrapalhar, é isso? Esquecem-se que os países em que os "jovens"
vivem hoje, foram construídos com o sangue e suor dos que hoje são velhos. Que
mania destes indivíduos falarem nos "jovens" como se eles fossem os únicos
no mundo! Entretenham-se com os telemóveis e deixem os adultos gerir as coisas
como deve ser. Absolutamente patética esta ideia de "os jovens querem, então
faça-se!".
TM, 20.10.2019: Sum,
você está do lado errado da História. A geração jovem é sempre o futuro em todas
as gerações. São eles que modelam o mundo, não os velhos! A geração Greta não
vai parar enquanto os lideres Europeus nao colocarem de uma vez as alterações
climáticas na agenda politica, por exemplo.
Sum Legend, 20.10.2019: Eu não estou do lado errado de nada, você é que está
constantemente a deitar abaixo os mais velhos, esquecendo-se de tudo o que as
anteriores gerações conseguiram. A sociedade faz-se de pessoas de todas as
idades, cada um a contribuir com aquilo que pode, em todos os momentos da sua
vida. Você está sempre a dizer "os jovens querem", "os jovens fazem",
"os jovens dizem". Convença-se de uma coisa: você chegará um dia a
"velho" (espero eu) e com certeza irá apreciar que o respeitem e o
considerem parte da sociedade. Os jovens são o futuro, como é óbvio, porque têm
mais anos a viver (eu sei, eu tenho filhos) mas todos, repito, todos somos a
sociedade. Pare de dizer que "os jovens" querem uma federação, a
maioria nem sabe o que isso significa nem você perguntou individualmente.
TM, 20.10.2019: Os anteriores também já foram novos. Eu quando for
velho, não me importo que sejam as gerações novas a modelar o mundo. Afinal o
futuro será delas, não meu!
Alforreca Passista 3, 20.10.2019: Não são os jovens que querem a União €uropeia, são os
velhos que arranjaram €uro-tachos (como Teresa de Sousa) impondo o seu
totalitário €uropeísmo a todos, jovens e menos jovens! A União €uropeia vai
acabar muito antes que as nações, tal como vão acabar os €uro-tachos!!
TM, 20.10.2019: São
os jovens sim Alforreca! Vá ver as estatísticas oh burrinha!
JonasAlmeida,
21.10.2019: Já notou, caro Sum, que estes fedelhos
malcriados que querem descontar os "velhos" regra geral não têm
filhos? Será que lhes passa pela cabeça que os jovens a quem eles dizem
passarão o bastão de bom grado são os nossos filhos e netos :-D?
joaocpedro, 21.10.2019: estes fedelhos malcriados" - está a ver como você
também faz ataques pessoais, em vez de comentar os artigos?
TM, 21.10.2019:
Jonas
e você é o quê? Um velho mal criado e ignorante? Só pode! O Jonas acha mesmo
que os seus filhos são contra a UE? Que bom que você terá grandes desgostos na
vida!
JonasAlmeida, 20.10.2019: Cara TdS, não é possível dizer uma coisa e o seu
contrário e serem ambas verdade com o argumento de uma se esquecer da outra.
Diz no seu ponto final que a Alemanha é a grande beneficiada do euro mas também
que os ricos não querem mais “ajudar os pobres”. Obviamente são os pobres que
ajudam os ricos, com transferências de capital financeiro, recursos produtivos,
capital humano. Até António Costa já aqui no Público confirmou que a Eurozona
é, cito, “regressiva”. A sua descrição do “esquecimento” alemão à mesa das
negociações é talvez o seu esquecimento de que a Alemanha não queria o euro e
uma vez forçada transformou-o num novo marco em troca das famosas excepções
“parce que c’est la France”. O orçamento da UE só serve para engordar uma
eurocracia saprofita. A prazo o colonialismo arruína todos. Responder
JonasAlmeida, 20.10.2019: Ref
para os esquecidos: Der Spiegel 30 Set 2010 "Was the Deutsche Mark
Sacrificed for Reunification?". A UE é um projecto de ordoliberalismo
carolíngio que se debate com as contradições descritas liminarmente pelo
eminente sociólogo do Max Plank Inst neste artigo de 6 Março passado no London
School of Economics "Long read: The European Union is a liberal empire,
and it is about to fall". A Alemanha tem o seu futuro pela frente, porquê
sacrificá-lo a um projecto neocolonial? Isso é para os protectorados ...
TM, 20.10.2019: Credo, Jonas, você consegue dormir com os disparates e
as mentiras que escreve? Você não percebe ainda que o futuro será inevitavelmente
mais integração e federação Europeia? Assim que o empecilho do RU sair, já nada
nos pára! O próximo passo é militarizar a Alemanha e unificar as forças armadas
Europeias. Criar uma política comum. Já agora você devia ver para que serve o
Orçamento Europeu. Está tudo explicado online, se se der ao trabalho. E olhe
esse orçamente já serviu para financiar os seus projectos falhados!
Espectro, 20.10.2019: Assim é que se escreve, TM! Gostei! E o remate
final?! LOL
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