domingo, 27 de outubro de 2019

Quem não está bem, muda-se



É este um princípio caseiro que, por ser aplicado em mudanças estapafúrdias, desta vez me levou de alma e coração a concordar com Pacheco Pereira, na sua indignação contra o pedantismo das mudanças de nomes, que escondem tantas vezes a míngua da resolução rápida dos assuntos. Mas ao ler os comentários, de adeptos e de opositores, deixei-me enlevar pelos seus saberes visíveis ou por ocasionais rebeldias contra o colunista, e preferi deixar expressas as opiniões dos experientes, não sem condenar, naturalmente, os discursos de pretensão acéfala como o do primeiro comentador, filipe palha, que realmente não passa disso, de palha para refocilar, tal a magreza e inépcia de ataque puramente deselegante e oportunista, talvez. Mal do país que se deixa orientar por argumentistas de tão soez calibre.
Mas, apenas para referir um argumento concordante com a opinião justamente exaltada e impecavelmente traduzida de PP, essa do “Ministério da Economia e da Transição Digital” não lembra ao Diabo, que para mais é suficientemente esperto para ver logo uma anomalia nessa de “transição digital” associada a um termo abrangente e permanente, como é a Economia, quer caseira quer pública quer ministerial.
No que eu discordo, sim, de PP, é na questão da lei das beatas, que conspurcam o chão e os recipientes de plantas dos recintos, plantas que vão morrendo, pelos efeitos nocivos das piriscas, chão pejado das mesmas às portas dos cafés e não só… É bom que se comece a respeitar o ambiente, mesmo por aí, pelas piriscas…
OPINIÃO
Felizmente que o ridículo não mata…
Dois surtos de ridículo assaltaram-nos nos últimos tempos: os novos sinais de trânsito e os nomes dos ministérios do novo governo.
JOSÉ PACHECO PEREIRA
PÚBLICO, 26 de Outubro de 2019
… porque senão caminhávamos por um campo de mortos. Mas se não mata, mói. E, pior ainda, em certas áreas da vida social e política é perverso e negativo. Dois surtos de ridículo assaltaram-nos nos últimos tempos: os novos sinais de trânsito e os nomes dos ministérios do novo governo. Em ambos os casos eles vêm somar-se ao cada vez maior número de exemplos de “oficialização” da linguagem politicamente correcta com o seu inevitável corolário de policiamento de linguagem. Trata-se de um crescendo censório, que introduz na linguagem expressões da moda política e mediática que depois, na sua vacuidade ou, pior ainda, na sua implícita interpretação, representam programas que entram, por assim dizer, pela porta do cavalo da democracia. Um dos melhores exemplos é a utilização da palavra “climático/a”, que na sua origem tem uma expressão sem sentido, a da “greve climática”, e depois contagiou programas eleitorais nas últimas eleições, palavras de ordem em outdoors e, de um modo geral, uma submissão acrítica a conceitos ambíguos e politicamente radicais.
Temos agora um ministério “do Ambiente e da Ação Climática”, escrito nessa linguagem do anti-português que é a do pseudo-Acordo. O meu corrector de texto, ainda preso ao saudável e bom português, anuncia um erro no “ação”. Mas a luta pelo ambiente e pela ecologia não constitui também uma acção pelo clima? Pelos vistos não.
Nos novos nomes e na reciclagem dos antigos continua o ridículo que mói. Por exemplo, temos agora um ministério e uma secretaria de Estado da “Economia e da Transição Digital”, nome que nos vai sair caro, no papel e em árvores, com a necessária mudança de centenas de milhares de impressos, deste e dos outros ministérios mutantes. Eu sei o que é a “transição digital”, ou pelo menos o que eles pretendem que seja, mas a ascensão ao nome do ministério esconde os inúmeros problemas… analógicos da nossa economia. Por exemplo, nenhuma secretaria de Estado neste ministério “digital” tem no seu nome a indústria, que está a definhar na economia e no vocabulário. Pelo contrário, o Turismo, o Comércio, os Serviços, estão lá. É esta a realidade da desindustrialização? É, mas vão explicar a “transição digital” aos têxteis, ao calçado, à indústria que sobra, onde trabalham milhares de portugueses que, pelos vistos, são invisíveis face ao modismo e ao brilho mediático do “digital”.
A vontade de definir a realidade dando nomes às coisas, para não deixar de ter um ministério ou uma secretaria de Estado com um rótulo pomposo, conduz a uma enorme confusão de autoridades e competências que tornam os nomes ainda mais ridículos. A “descentralização” está num ministério, a “coesão territorial” noutro, a “valorização do interior”, outro nome cheio de empáfia, numa secretaria de Estado. Por aí adiante.
Mas esta manipulação da linguagem institucional pela moda, pelo mediatismo e pela política, cada vez mais um contínuo, chegou aos novos sinais de trânsito, cá e lá fora. Temos agora um sinal de trânsito para os veículos com alta ocupação. De acordo, o wishful thinking fica sempre bem. Quantas faixas, nas estradas com mais trânsito, vão ser construídas para este novo sinal? Vão ser alargadas, vão poder usar as faixas de transporte público, ou terá sempre que haver pelo menos três faixas, cada uma para a sua categoria? Todos sabemos que o sinal não resolve coisa nenhuma a não ser complicar. Mas o seu autor ou autores ficam de bem com a sua consciência ao punir o transporte individual. Tenham juízo.
Já os sapos e os linces ibéricos passaram a ter um sinal próprio, o que é um sério upgrade para os linces que se contam pelos dedos da mão. Quantos sinais para os linces vão ser colocados no país? Um, dois? E com os sapos está muito bem, as estradas portuguesas são atravessadas por multidões de sapos e, com o novo sinal, pode acontecer que algumas senhoras (convém fazer vénia ao politicamente correcto, e alguns senhores) podem parar para beijar o sapo na esperança que ele se torne num príncipe, ou princesa encantados. Na verdade, devia ser proibido atentar contra a animalidade dos anfíbios, mas disso o PAN tratará. Tenham juízo.
E depois temos as zonas residenciais ou de “coexistência”. O que é isso da “coexistência” que não cabe nos sinais de trânsito já existentes? E uma criança a jogar a bola na rua com um adulto a ver, não deveria ter também um sinal de “é proibido jogar a bola na rua”? Como devia ser proibido “coexistir” muito junto das estradas. Já há sinais para tudo isto. Tenham juízo.
Tudo isto é relevante do ponto de vista social ou é apenas folclore? Não é isto tudo inócuo? Não. Não é inócuo nem irrelevante. Tem dois efeitos perversos que eu não desejo para o meu país: cria cada vez mais um espaço policiado e contrário à liberdade, invade a privacidade e ajuda a criar um Estado monstro que se imiscui em tudo, com o benevolente objectivo de criar uma sociedade de autoritarismo higiénico, pretensamente ideal e sem fragilidades, onde tudo é belo, limpo, respeitador e assente na ordem e na lei. Vem na continuidade de absurdos como a lei das beatas ou o novo imposto sobre os animais domésticos, verdadeiros monumentos à distracção das coisas essenciais, como a desigualdade, a exclusão, a violência social, a falta de direitos sociais, a pobreza, o incremento da nova ignorância, o tribalismo. É um mundo feito pelos Facebooks mentais e reais, com o sólido antecedente do Estado de Singapura. Eu não quero isto para o meu país.
Colunista
COMENTÁRIOS:
filipe.palha610, 26.10.2019: A qualidade do pensamento intelectual português está mesmo numa profunda crise. Uns são ofendidos por uma jovem com convicções ambientais, outros são ofendidos por festivais de verão e depois há quem se ofenda com a aplicação do AO no nome de um ministério e com um sinal de trânsito sobre linces (que já existia, só agora foi oficializado, criado por uma câmara socialista com tradição de caça) Mas o "intelectual" desonesto cola o sinal ao PAN. E ainda remata com o argumento dos fracos. "Com tanto pobrezinho na rua a passar fome queres mesmo legislar "X" assunto?" Fico eu, o leitor, a questionar-me: "Com tanta instituição que ajuda os mais necessitados a precisar de dinheiro, porque andará o Público a desperdiçar o seu dinheiro em mais um colunista do PSD?"
rafael.guerra, 26.10.2019: Este artigo, JPP borrou-o todo quando escreveu que o novo imposto sobre os animais domésticos é um verdadeiro monumento à distracção das coisas essenciais, como a exclusão, a violência social, o incremento da nova ignorância ou o tribalismo. Um burro velho não aprende línguas nem mesmo com Gandhi: A grandeza de um país e seu progresso podem ser medidos pela maneira como trata os seus animais.
hlnalves, 26.10.2019: Eu também não quero isto para o meu País.
Colete Amarelo, 26.10.2019: Concordo que o seguidismo em relação ao que se faz lá fora nunca conseguiu anular a falta de profissionalismo dos portugueses, que os modismos nunca substituirão a imaginação. Que o resultante seja um código autoritário e os tentáculos de um estado policiador, acho um exagero, precisamente pela falta de profissionalismo, que foi o que nos separou, no tempo da velha senhora, de viver num regime facho hardcore. Os sinais H46 são necessários. Existem demasiadas terras em Portugal onde as estradas locais são o "playground" natural de jovens e cães, e com razão. As casas ficam ao lado. É correcto que em aldeias, por exemplo, no Alentejo, seja o condutor ocasional a respeitar a forma de vida das pessoas que lá moram, e não o contrário. Isto também vem do estrangeiro, mas coincide bem.
Daniel Azevedo, 26.10.2019: Por um lado critica o acordo (que eu também crítico), por outro usa várias palavras em inglês que poderia perfeitamente dizer em português sem perder o sentido. Quanto ao resto é uma não questão. Sempre se mudaram o nome às coisas e não houve problema nenhum nisso, são actualizações que se vão fazendo ao longo dos tempos. Para o JPP ainda se devia de chamar Ministério da Fazenda ou Ministério da Guerra e coisas do género.
Marafarrico, 26.10.2019: Começo a ver um padrão naqueles que criticam o politicamente correcto: cada vez que uma medida que visa proteger alguém chateia o comportamento usual dos instalados, estes queixam-se do politicamento correcto e exigem ter o direito a continuar com a sua bestialidade.
"E depois temos as zonas residenciais ou de “coexistência”. O que é isso da “coexistência” que não cabe nos sinais de trânsito já existentes? E uma criança a jogar a bola na rua com um adulto a ver, não deveria ter também um sinal de “é proibido jogar a bola na rua”? Como devia ser proibido “coexistir” muito junto das estradas. Já há sinais para tudo isto. Tenham juízo." Ficava bem ao JPP informar-se antes de disparar. Obviamente que o que o JPP não gosta a coexistência, especialmente quando esta o obriga a retirar um pouco o pé do acelerador. Fazia-lhe bem visitar cidades europeias que já passaram ao séc XXI. O que você chama de oficialização do politicamente correcto trata de não deixar que o seu comportamento (e o da sua geração) que se institucionalizou em Portugal por demasiado tempo continue a colocar em risco a vida das minhas e das outras crianças deste país. A sua geração tornou a vida nas nossas cidades impossível. As ruas passaram a ser estradas, se não mesmo vias rápidas. Desenvolvimento passou a ser ter um carro maior que o do vizinho. E claro, nas suas palavras "devia ser proibido “coexistir” muito junto das estradas" . O que na prática passou a significar que uma criança, a partir do momento que saia da porta de casa, está em sério risco de vida (atropelamento). Você acha que alterar isso é uma palermice. Pois se assim é, tem a minha oposição. A vida dos meus filhos não é uma palermice. Desampare a loja e deixe-os crescer em paz (como você cresceu mas, obviamente, já se esqueceu)!
Colete Amarelo, 26.10.2019: Concordo com o seu comentário. Para passar uma mensagem ideológica JPP deforma o que for preciso. O trânsito automóvel é mais importante do que a vida local de um pacato bairro ou de uma aldeia.
AndradeQB, 26.10.2019: Eu sabia que JPP chegaria lá, mas também sabia que atrasado. Faz muitos anos que a política que ele apoia subsidia a intermediação em vez da produção, Subsidia os projectos em vez dos seus resultados e a resposta dele foi sempre a que o défice era uma invenção artificial devendo despejar dinheiro para resolver os problemas. Identifica agora, com propriedade, os ridículos da formação deste governo, mas as bases para a passividade e acrítica aceitação desse ridículo são anteriores, surgiram na ridícula propaganda de que a falta de dinheiro é algo artificial e de arbítrio de quem governa.
Jose, 26.10.2019: O dinheiro é só uma ferramenta para facilitar a troca de bens, não é riqueza! Riqueza é o esforço humano acrescentado às matérias-primas pelas quais a natureza cobra zero. O que falta em Portugal e no mundo é a divisão equitativa da riqueza para conforto de todos e redução do potencial de inveja, cobiça e a agressão que resulta da desigualdade. A desigualdade resulta de ser o patrão a recolher toda a riqueza e ser também o patrão, com a sua assinatura, a fazer a redistribuição por seu arbítrio. Quem parte e reparte fica sempre com a maior parte.
AndradeQB, 26.10.2019: Caro José, estou de acordo consigo, mas, na minha opinião, falta uma parte ao seu raciocínio. Alguém que não trabalha, ou até uma criança sem apoio, podem, no caso das crianças sempre, ser consideradas injustiçadas, mas não exploradas. A exploração também acontece quando alguém saudável não trabalha porque o corpo não se dá com isso e, mesmo sem fazer nada, sobrevive. Essa sobrevivência só acontece à custa do trabalho de outros, da mesma maneira que acontece quando os patrões se apossam de parte do valor acrescentado dos seus trabalhadores. Resumindo a minha opinião, um discurso, centrado sempre nos direitos e nunca nas obrigações, não leva a lado nenhum e é o discurso de que se aproveitam os oportunistas. A defesa dos frágeis teria mais sucesso se se lhes defendesse o direito a participar.
barbosa de almeida, 26.10.2019: É interessante, como JPP enuncia no final, uma série de males de que carece a sociedade mas, esquecendo-se da mais importante e que, influencia todas as outras: a corrupção.
Joao Garrett, 26.10.2019: Muito bem! Inteiramente de acordo. Faz falta dizer isto alto e bom som e falar das coisas realmente importantes.
Luis Morgado, 26.10.2019: Mais do que os nomes dos ministérios, são as alterações constantes que são um disparate. Indica que se está em constante experimentação e que a estrutura de ministérios anterior não era boa. O mais ridículo é alterar as estruturas e nomes que os próprios (ou do mesmo partido) definiram. Lembro-me que Santana Lopes fez o mesmo depois de Durão Barroso. É revelador de uma pulsão criativa incompetente. Sobre os sinais de veículos de alta ocupação (high occupancy vehicle) conheci-os no Canadá e são associados a faixas de bus em determinadas vias. Fazem todo o sentido, nomeadamente em vias que ligam a periferia ao centro das cidades. Sobre os sapos, lembro-me do filme Magnólia em que a certa altura caíam sapos do céu, um fenómeno que exigiria um sinal próprio, a bem do humor dos automobilistas.
OLIVIER POURBAIX, 26.10.2019: Muito bom.
DNG, 26.10.2019: O politicamente correcto não é só o racionalismo moral pós-moderno a colmatar o declínio da influência cristã e a organizar tensões historicamente não resolvidas da nossa sociedade como o género e o racismo, o politicamente correcto é, para já, o modus operandi da suposta superioridade moral da esquerda agnóstica mas corre o risco de ser o grande instrumento de formatação de massas de uma ditadura ecológica nas mãos de um capitalismo científico. Um mundo supostamente perfeito onde a liberdade é uma irresponsabilidade.
DNG, 26.10.2019 : Ter um acordo de vossa excelência é um estímulo a favor dessa coisa rara chamada prazer de pensar e, o prazer raro de uma boa conversa.
Animação e descanso, 26.10.2019: A definição do Velho do Restelo.
Jorge Sm, 26.10.2019: Estampou-se ao comprido (embora com bom humor) na questão dos sinais. Mas compreende-se e este tipo de reacções é recorrente: são muitos anos a achar normal que as cidades estejam dominadas pelo automóvel. Quanto às zonas de coexistência, por ex., Portugal deve ter sido o último da Europa a consagrá-las. Estão no código da estrada desde 2014. Ridículo era estarem consagradas, mas não haver o correspondente sinal, impossibilitando a sua aplicação prática...
OLIVIER POURBAIX, 26.10.2019: Isso mesmo. Em Lisboa (Capital Verde Europeia, entre outros galardões...) falta ainda muita 'coexistência'. Há ainda muitas zonas onde o carro continua dono disto tudo e muitos percursos pedonais e ciclistas que se assemelham a experiências suicidas.
Convém distinguir o 'politicamente correcto' do 'simplesmente correcto'. A crítica aos novos nomes de alguns ministérios é acutilante e PP está cheio de pertinência: impera o ridículo. Já em relação aos novos sinais de trânsito, não se percebe a irritação. Esses sinais, aplicados nos sítios certos, não revelam autoritarismo nem higienismo, mas sim incentivo ao civismo, ao traduzir uma tendência positiva de maior consciência ambiental ligada também à promoção de quadros de vida mais harmoniosos (simplesmente correcto, não?). Só os distraídos e os indiferentes é que ainda não perceberam que o colapso da biodiversidade e os múltiplos efeitos nefastos do 'tudo pó popó' (poluição, ruído, acidentes, gasto de espaço...) são assuntos prementes.
Marco Veloso, 26.10.2019: Confesso que não compreendo este destilar da parte do autor como dos comentários. Faz sentido. Sim, as questões climáticas estão embutidas na componente ambiental, mas não só, porque as alterações derivam de vários factores, e sendo um assunto premente - e um dos mais graves - deve ser realçado. Sinalização faz igualmente sentido. Já existe sinalética para protecção animal, mas zonas intensivas de sapos e considerando a ameaça de extinção do lince ibérico faz sentido reforçar esses locais. Não compreendo mesmo este azedume. É mesmo isto que frustra as pessoas? É isto que é grave? E a frustração é tal que se designa um dos maiores partidos de centro (PS) como esquerda radical? Lamento mas aparenta as pessoas estarem demasiado toldadas por emoções e não conseguem analisar racionalmente.
DNG, 26.10.2019: Pode haver aqui uma mistificação excessiva quanto aos perigos, nomeadamente na questão dos sinais. Já quanto aos ministérios o texto é absolutamente acutilante. O grande problema da erosão dos valores tradicionais é a sua substituição pela inconsistência. O politicamente correcto é o substituto pós-moderno da moral e da ética. É um novo dicionário comportamental que emerge do vazio. Uma nova ordem a emergir da decadência. Com muita pena pois a ética é a consequência comportamental mais elevada da filosofia. Boa leitura matinal. Estimulante caro, PP.
paulocarnaxide, 26.10.2019: A esquerda radical portuguesa está a copiar a agenda dos seus homónimos anglo-saxónicos com algum sucesso, graças à ajuda de uma boa parte do PS. O que acontece é que no Canadá, nos Estados Unidos, na Austrália e na Inglaterra estão a ter bastante resistência, ao passo que cá está a haver uma condescendência patética da sociedade em geral. Não abram os olhos a tempo e depois vejam o resultado.
DNG, 26.10.2019: Embora concorde com uma análise histórica e sociológica à bíblia dos novos códigos comportamentais, indexar o tema à extrema esquerda é um mau começo.


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