sexta-feira, 11 de outubro de 2019

Puerilidades



De vez em quando leio textos de Rui Tavares e nem desgosto, sobretudo quando, no exercício da sua função de Historiador, conta da História sem parti pris. Mas este artigo causou-me espanto. No seu tom descontroladamente atrabiliário, no radicalismo vizinho do ódio que demonstrou, calcando os princípios “seguidos”, aparentemente, pelo seu partido, que, segundo transcrevo da Wikipédia, se fundamentam em «universalismo, liberdade, igualdade, solidariedade, socialismo, ecologia e europeísmo» e cujo símbolo é a papoila, flor que eu costumava admirar, no seu encanto vermelho-alaranjado, saliente entre a verdura dos campos que avistava do comboio, nos tempos da velha Coimbra - e não nas suas virtudes entorpecentes, que conhecia de longa data, da leitura garrettiana, pois acalmavam os sonos de “Maria”, entusiasta das causas de nobre rebelião, que RT parece seguir com idêntico afã, embora mais corporizado textualmente, que não vivemos já sob o papão da dependência castelhana, podemos bem expandir-nos por outras, e com menos escrúpulos. Não vou explicitar a minha repugnância deste texto de RT, , os comentadores o fazem com facúndia própria e argumentação em que me revejo, excepto, naturalmente, a dos seus apoiantes, dos menos comedidos, contudo, muitos dos quais eliminei.
Acabou-se a sorte”, um título de adolescente ressabiado e mal formado. Não o esperava e tenho pena, pois que o julgava mais “livre”.

Acabou-se a sorte
O primeiro responsável pela criação do personagem político que a partir de fim do mês vai representar a extrema-direita no parlamento tem nome. Chama-se Pedro Passos Coelho.
RUI TAVARES
PÚBLICO, 9 de Outubro de 2019
Nunca fui adepto de nenhuma das teorias supostamente explicativas da ausência da extrema-direita da nossa política parlamentar. Para alguns era a coesão dos partidos do centro, para outros ainda o tipo de imigração no país, ou a bonomia dos portugueses, ou (com mais plausibilidade) a memória recente do fascismo e do colonialismo. Tudo boas histórias, algumas delas inteligentes. Mas apenas histórias.
Na verdade, a única razão para não termos até aqui tido extrema-direita na AR, escrevi-o várias vezes nesta página, era apenas esta: sorte. Até agora tínhamos tido sorte: os nossos nacional-populistas, fascistas e outros mussolinis de trazer por casa foram sempre demasiado incompetentes, burros, ou evidentemente criminosos para que se lhes fosse dado qualquer crédito. Mas agora apareceu um fala-barato um bocadinho mais organizado — ou, nas palavras de um dos seus antecessores mais azarados e azedos, “um oportunista levado ao colo pela comunicação social, cheio de dinheiro, com outdoors em todo o país”, e eis que a extrema-direita entra no parlamento português.
Falar de sorte e azar, porém, pode dar uma ideia errada. Convém precisar. De cada vez que eu escrevia que estávamos apenas segurados pela sorte, acrescentava: mas a sorte constrói-se. Agora que a sorte acabou, é altura de dizer: o azar cria-se. E houve em Portugal quem brincasse demasiado com a sorte até que o azar aconteceu. Por outras palavras: há culpados para a primeira eleição da extrema-direita em Portugal. E é importante apontá-los para que o necessário exame de consciência se inicie e o dificílimo trabalho de pôr o génio ruim de novo dentro da lâmpada se possa fazer.
Pode ser duro dizê-lo, mas o primeiro responsável pela criação do personagem político que a partir de fim do mês vai representar a extrema-direita no parlamento tem nome. Chama-se Pedro Passos Coelho. Foi primeiro-ministro do nosso país e presidente do PSD. Foi ele quem chamou um então advogado e comentador desportivo para ser candidato do seu partido à Câmara de Loures nas últimas autárquicas. E foi ele que, ao arrepio de todos os valores consagrados nos estatutos do PSD, não retirou a candidatura nem expulsou o candidato do partido quando este começou a obsessivamente fazer declarações racistas sobre os ciganos ou a falar de reintrodução da pena de morte e de todos os outros temas useiros e vezeiros da extrema-direita em qualquer parte do mundo. Os sinais de alarme estavam todos lá — valha a justiça, o CDS viu-os e retirou-se da candidatura que era inicialmente em coligação — mas Pedro Passos Coelho, casmurro, decidiu ignorá-los. Teria tido toda a base legal, todo o apoio dos órgãos jurisdicionais do seu partido, e toda a validação pelo Tribunal Constitucional se tivesse tirado o tapete partidário a tal criatura. Infelizmente, também não se pode dizer que entre as figuras gradas do PSD se tenha visto quem tenha exigido que se esmagasse o ovo da serpente antes que ele eclodisse. Essa falta de responsabilidade democrática por parte de Pedro Passos Coelho e do PSD da época ficará sempre a manchar a história do partido e as carreiras políticas de muita gente, a não ser que façam o necessário ato de contrição e ajudem agora — se é que é possível — a limpar a sujeira.
Em suma, como em muitos outros países da Europa, a culpa pelo nascimento da extrema-direita está na complacência irresponsável do centro-direita. Mas há mais culpados.
Em segundo lugar, teve culpa pela ascensão do comentador-desportivo-tornado-político o canal televisivo que lhe deu guarida, que o apadrinhou e o promoveu. O que terá motivado tal atitude? O afã de procurar audiências pelo escândalo, a vontade de ter influência política, uma qualquer cumplicidade? Ignora-se, mas aí está um assunto a merecer investigação.
E por falar em investigação, aí chegamos a um terceiro nível de responsabilidade: por que raio não houve nunca um apuramento sério, jornalístico ou eventualmente criminal, das muitas inconsistências e evidências suspeitas na candidatura do partido de extrema-direita e no percurso do seu líder? A mais óbvia tem a ver com a origem do dinheiro para a massiva campanha de outdoors, ou cartazes publicitários panorâmicos, que ele conseguiu espalhar pelo país. Esta infeliz falta de interesse investigativo começou ainda antes do seu partido ser formalizado, quando as centenas de caríssimos outdoors promoviam um partido que formalmente não existia. Continuou com o orçamento da sua campanha para as eleições europeias, 500 mil euros, uma barbaridade. E continuou pelas legislativas adentro. De onde vem o dinheiro? Do país, do estrangeiro, de um investidor oculto? Ninguém no mundo jornalístico ou judicial procurou saber. Mas continua a ser importante chegar à verdade, até porque somos nós todos que vamos devolver esses gastos de campanha através dos impostos.
A seguir o exemplo de outros países, o mal está feito. Podemos tentar ignorar o fenómeno, geri-lo ou combatê-lo, mas ele está aí. Houve uns quantos — com nome e responsabilidades — que brincaram com a sorte, e o azar agora é para todos nós.
Historiador; fundador do Livre
 Continuou com o orçamento da sua campanha para as eleições europeias, 500 mil euros, uma barbaridade. E continuou pelas legislativas adentro. De onde vem o dinheiro? Do país, do estrangeiro, de um investidor oculto? Ninguém no mundo jornalístico ou judicial procurou saber. Mas continua a ser importante chegar à verdade, até porque somos nós todos que vamos devolver esses gastos de campanha através dos impostos.
A seguir o exemplo de outros países, o mal está feito. Podemos tentar ignorar o fenómeno, geri-lo ou combatê-lo, mas ele está aí. Houve uns quantos — com nome e responsabilidades — que brincaram com a sorte, e o azar agora é para todos nós.
Historiador; fundador do Livre
COMENTÁRIOS
manuelserra72: A obsessão com a raça e o racismo talvez tenha efeitos contraproducentes da forma como é feita. Veja-se o Benoît Bréville no monde diplomatique ("quelle est votre race?") . Não é propriamente um jornal de direita.... Numa mesma linha de ideias mas mais antigo: "Some Democrats are more equal than others" do Walter Benn Michaels. Da mesma forma que a Ilhan Omar e a Ocasio Cortez vão provavelmente ajudar a eleger o Trump em 2020 a Joacine vai ajudar a dar mais deputados ao Ventura nas próximas eleições..... é esta nova vocação da esquerda que está a abrir o caminho à extrema-direita. O Rui pode continuar a lamentar o aumento de deploráveis (racistas, xenófobos, ciganófobos, etc, etc) nos próximos tempos e até achar que não tem nada a ver com isso. Responder
Sobre os alertas sobre o aumento da extrema-direita em Portugal leia-se o "tabu da imigração" do José Pedro Zúquete aqui no Publico. Ainda sobre este tema vale a pena ouvir o Walter Benn Michaels em "The Trouble with Diversity". E julgo que em parte isso explica a eleição do Trump nos Estados Unidos. Sobre este clima de "politicamente correcto" e o medo que as pessoas tem de dizerem o que pensam (e a polarização e ausência de verdadeiro debate), veja-se no Figaro a entrevista ao Richard Malka: «Plus aucun intervenant public ne dit réellement ce qu’il pense».... Ainda é possivel fazer alguma coisa, ou seguir com a mesma receita.
Sobre os alertas sobre o aumento da extrema-direita em Portugal leia-se o "tabu da imigração" do José Pedro Zúquete aqui no Publico. Ainda sobre este tema vale a pena ouvir o Walter Benn Michaels em "The Trouble with Diversity". E julgo que em parte isso explica a eleição do Trump nos Estados Unidos. Sobre este clima de "politicamente correcto" e o medo que as pessoas têm de dizerem o que pensam (e a polarização e ausência de verdadeiro debate), veja-se no Figaro a entrevista ao Richard Malka: «Plus aucun intervenant public ne dit réellement ce qu’il pense».... Ainda é possivel fazer alguma coisa, ou seguir com a mesma receita.
Porque se a esquerda se recentrasse na luta pelas desigualdades sociais, faria mais pelas minorias em Portugal do que com as políticas que tem escolhido. Fazer com que o código do trabalho seja respeitado, fazer com que os recibos verdes sejam uma excepção e não a regra. Qual é a diferença de salário entre os trabalhadores com contrato e os trabalhadores a recibo verde? Fazer com que a emigração desça... Mas continuem focalizados nas minorias enquanto as desigualdades sociais aumentam e vão ver o resultado.
Luís F: Absurdo comentário. Começa bem e em vez de tirar a conclusão óbvia da introdução (a sorte acabou...) vai numa tangente sem qualquer sustentação na realidade.
PG: Está visto (a avaliar por estes comentários) que Rui Tavares, Joacine e o Livre (mesmo só com uma deputada!) incomoda a extrema-direita trauliteira, racista e populista (tudo aquilo que o Chega representa). Ainda bem!
Ruben Fontoura: Acho que o PG está equivocado. Quem está incomodado (e bem) é o seu amigo Rui Tavares, a ponto de vir para o Público carpir a sua falta de "sorte". Realmente, o tempo em que essa gente do "Livre" dizia tudo o que lhe apetecia, sem haver quem lhe pusesse a mão no nariz, acabou. É mesmo pouca sorte!
PG: Obrigado, Ruben, por confirmar o que afirmei. A sua paixão pela liberdade de expressão é comovente. Fiquei curioso acerca dessa história da "mão no nariz". Quer explicar?
Anjo Caído, 09.10.2019: A sorte do Chega é a mesma do Livre. Uma população mais audaz que a dos tempos idos do centrão, com menos apego ao tradicional "voto útil", capaz de arriscar fazer diferente com o seu voto. Se o Chega é xenófobo, qual é a admiração? Pois o Livre não passa a vida a encher a boca com o tema do racismo? Então em que ficamos? Se Portugal é tão racista quanto o Livre se queixa, o Rui Tavares devia era estar admirado de o Chega não ter logo uns 10 ou 20 deputados. PS - deixe lá o PPC em paz, já estamos noutra fase.
serverhome1, 09.10.2019: Só um que seja burro que nem uma porta pode dizer uma barbaridade destas. Só algum que não conhece o seu próprio pais pode dizer o contrário. Os responsáveis por venturas e chegas e afins, são partidos como o seu. São os politicamente correctos. São partidos que elegem uma deputada e ela aparece a festejar com bandeiras de outros países e toda a gente acha isso normal. São partidos como o BE que tem um qualquer mamadu como assessor e depois de dizer o que disse sobre as forcas de segurança não teve consequências (no mínimo políticas). É o sistemático desrespeito e agressões as forcas de segurança e sem quaisquer consequências, ou apoio por parte de quem os devia apoiar. E ter presidentes a tirar selfies com os bandidos e nem uma palavra para os seguranças agredidos. Responder
manuelserra72, 09.10.2019: Votei na direita tradicional: CDS. Em parte foi um voto de protesto. Como já pessoas referiram aqui, o que aproxima uma parte do eleitorado de partidos como o Chega, é a esquerda. Pego num exemplo: A forma como foi conduzida a descrição da "ciganofobia" aqui no Público e a forma como uma certa esquerda retrata fenómenos complexos. Existem vítimas de uma lado (ciganos) e opressores do outro (portugueses). Em nenhum momento se pode dizer que a comunidade cigana tem responsabilidades sobre a sua sorte. Sair dessa explicação é nem mais nem menos ser "ciganófobo". Multiplique-se esta leitura a preto e branco da realidade e obtém-se o mesmo resultado. Ou se concorda com uma visão das migrações ou se é xenófobo. E por ai fora. Assim vão aproximar mais eleitorado de partidos "alternativos". Responder
Domnall Mór Ua Briain, 09.10.2019: Este sr. Rui Tavares, curiosamente, relaciona-se com pessoas de outros países que têm por aliados políticos exactamente pessoas de direita, muito, mesmo muito próxima da extrema-direita e com atitudes xenófobas e racistas. Responder
Ruben Fontoura, 09.10.2019: Fundador do Livre? Livre para quê? Para dizer meia dúzia de visões torcidas e baratas? Senhor Rui Tavares, você está mesmo no bom caminho para que o Chega se multiplique nas próximas eleições. A extrema esquerda a que você pertence, criou todo o ambiente para que o Chega visse rapidamente a luz do sol. Continuem assim, pois estão no bom caminho para que o Partido de André Ventura se torne dominante em Portugal. Sinto-me representado no Chega. E cada vez mais Portugueses se sentirão representados. Parabéns, Rui Tavares!
Marafarrico, 09.10.2019: "A extrema esquerda a que você pertence, " Caro, extrema esquerda seria uma esquerda que defendesse soluções simplistas tipo : expulsão dos grandes proprietários etc. Nenhum dos partidos de esquerda com assento no parlamento defende esse tipo de medidas extremas. Já o Chega e os seus apoiantes, só lhes falta criar uma milícia castanha.
penelopegoingplaces, 09.10.2019: A responsabilidade cabe, felizmente, à democracia. A candidatura do Chega foi devidamente validada pelo Tribunal Constitucional, e o André Ventura está lá porque um x número de cidadãos votou nele. Qual é a dúvida?
Marafarrico, 09.10.2019: Tal como o Hitler. Qual é a dúvida?
Domnall Mór Ua Briain: Mafarrico, Hitler assaltou o poder. Votado ou não, nunca teve maioria parlamentar nos dois actos eleitorais federais de 1932 e perdeu antes as presidenciais para Hindenburg. Mas, também, quem se lembrou de lançar um octogenário para lhe fazer frente nos meses seguintes devia ter uma dívida à inteligência enorme.
Joao Vieira de Sousa, 09.10.2019: Pois é, a culpa é sempre dos outros, eu sou contra ditaduras, sejam elas de esquerda ou de direita, mas o Basta, pretende acabar com indivíduos válidos mas que não querem trabalhar, muitos deles ciganos, mas também de todas as outras raças, quer acabar com a quantidade enorme de deputados, muitos dos quais, quase que não abrem a boca durante a legislatura, querem acabar com os corruptos de colarinho branco, que nunca vão presos, principalmente aqueles ligados à política e há muitos outros motivos, em que têm razão, a esquerda que continue assim e nas próximas eleições terão muito mais deputados e haverá mais gente a dizer basta.
Margarida F. Paredes, 09.10.2019: Com tanto apoio manifestado não se percebe porque é que o Livre (?) é o primeiro dos últimos? Já se percebeu que PPC é o culpado disto tudo. Acabou-se a sorte. Agora a extrema-esquerda tem a companhia agradável da extrema direita. Sempre se deram bem
jose duarte, 09.10.2019: Análise muito simplista, feita por um ressabiado da extrema-esquerda...
Clarisse Vilanova, 09.10.2019: A lata deste sujeito, tão fanático quanto o outro! Na noite das eleições a candidata eleita do seu partido disse aos gritos que iria ser a voz do "feminismo radical"! Extrema quê?
José Manuel Martins, 09.10.2019: mas estás a falar de democracia constitucional, ou de halali de jacquerie, espécie de sortudo às avessas em tudo?
José Manuel Martins, 09.10.2019: a Joacine é um caso absolutamente excepcional de estratégia sacrificial em política: atirar para diante precisamente alguém tão insuportavelmente gago, e com tão tremendo poder para superar essa condição em público, que é impossível não se ser atingido em cheio pelo fenómeno. Pessoalmente, e com muita pena minha, como só passo de raspão e em diferido pela palinódia política, não consigo suportar aquilo e passo adiante. Pelas sequências de frase que consegue emitir intactas, teria interesse em lhe dedicar 1 minuto de atenção (para concluir que é igual ao resto, claro). Mas é sagaz esta maximização do escandaloso e do insuportável: é-o tanto, q se torna impossível contestá-lo. Quanto à sorte, depois de ter tido quarenta anos de aliados objectivos do gulag no parlamento, o enjoo de rt dá nojo
luis palminha, 09.10.2019: Sr. Rui Tavares, serão os 55.656 eleitores que votaram no Livre mais inteligentes que os 66.442 eleitores que votaram no Chega. O que precisamos é de perceber porque nasce um partido como o Chega e 66mil pessoas votaram nele em zonas muito coincidentes com as do CDU. As pessoas não são estúpidas, pensam e sentem que a proposta feita pelo Chega era do seu agrado. Considero a sua análise muito simples. Com o palco do Parlamento e a continuarem os outros partidos com as mesmas práticas e a não se preocuparem com estes eleitores, o Chega irá subir e ampliar mais o fosso para o seu partido. Não votei Chega, mas gosto de perceber o que aconteceu.
Mário Lopes, 09.10.2019: A culpa da entrada da extrema-direita não é só de Passos Coelho e de quem o financiou. É também da Esquerda que criou os subsídio-dependentes eternos, que não trabalham nem se integram e nada fazem para alterar esta situação. O Rui Tavares que vá a um café qualquer deste país e ouça as críticas do povo. O seu discurso de passa-culpas só vai contribuir para fazer crescer o Chega e não faltam ex-eleitores do CDS órfãos para votarem nele.
Coletivo Criatura, 09.10.2019: Abaixo o Chega e descubram a origem do financiamento. Mas Viva a Liberdade de Opinião! Para se acabar com os extremismos (e já agora, todos os extremismos, pois já ouvi coisas muito extremistas desse lado, caro Tavares), é preciso mostrar o quão estão errados e educar para a sã democracia! Não basta chamar de burros... Cada um pensa que é o mais inteligente e honrado!


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