Vinda de um homem arguto e vivo, no apontar
das nossas estultícias. Nada a fazer quanto a isso. O certo é que estamos em
maus lençóis. Como o resto do mundo. Com maior ou menor ridículo a sublinhar. Mas
devemos estar gratos aos que se sacrificam e cumprem, solidariamente e
responsavelmente, sem demagogias ou interesse próprio.
Nas mãos de cínicos, aos pés de burgessos /premium
Há líderes valentes e até certo ponto
confiáveis. Não é o caso. Ninguém aprendeu coisa nenhuma com o Siresp,
Pedrógão, Tancos e o que calha. O dr. Costa também não, e permanece
incompetente como nunca
ALBERTO GONÇALVES, Colunista do
Observador OBSERVADOR, 14 mar 2020
5 de Fevereiro: A ministra
da Agricultura diz que o coronavírus “pode ter consequências bastante
positivas” para as exportações portuguesas do sector agro-alimentar para os
mercados asiáticos.
6 de Fevereiro: A ministra da Agricultura diz que o seu sentimento
perante o coronavírus é de “preocupação e solidariedade”.
24 de Fevereiro: O prof. Marcelo declara que “tudo está a ser feito para
lidar com o coronavírus”.
25 de Fevereiro: A ministra da Saúde sugere o isolamento das pessoas
vindas de zonas onde há transmissão do coronavírus.
26 de Fevereiro: A Direcção
Geral da Saúde não sugere o isolamento das pessoas vindas de zonas onde há
transmissão do coronavírus. A ministra da Saúde sugere que a sua sugestão
acerca do isolamento das pessoas constituiu um lapso. A ministra da Saúde
garante que Portugal está preparado para responder ao surto de coronavírus. O
ministro dos Negócios Estrangeiros garante que Portugal está preparado para responder
ao surto de coronavírus. A Federação Nacional dos Médicos garante que Portugal
não está preparado para responder ao surto de coronavírus.
28 de Fevereiro: A directora-geral da Saúde alerta que “não nos devemos
beijar todos os dias e a toda a hora”.
29 de Fevereiro: A
directora-geral da Saúde admite que Portugal poderá ter um milhão de
infectados. O dr. Costa recomenda que não se levem as mãos à “boca, nariz ou
olhos”. O ministro dos Negócios Estrangeiros assegura que “estamos a
aprender [a lidar com o coronavírus] e julgo que estamos a aprender
depressa.” BE: “O coronavírus deve dar-nos esperança de que somos capazes de
enfrentar a crise climática” Numa escola secundária do Porto, os alunos não
podem lavar as mãos porque não há sabão. E não há sabão porque, explica uma
directora, não há dinheiro.
2 de Março: Surgem os
primeiros casos de infectados com coronavírus em Portugal. São dois.
3 de Março: O dr.
Costa corre ao Porto para visitar os pacientes. O prof. Marcelo diz que, por
sua vontade, “já lá estava”. Após gesticular para os doentes, o dr. Costa
garante que Portugal está preparado para responder ao surto de coronavírus. A
ministra da Saúde implora que não se use a Linha SNS 24 para pedir informações
sobre o coronavírus. O responsável pela Linha SNS 24 alerta que a Linha SNS 24
está nas últimas.
4 de Março: A Linha SNS
24 não atende boa parte das chamadas.
5 de Março: Após acabar
demitido, o responsável pela Linha SNS 24 reagiu através de um poema. Fica um
excerto: “Como velas de pavio forte/Queimamos ao luar/Das madrugadas
passadas/A Trabalhar/A escrever, a digitar/A Criar o digital na saúde em
Portugal/9 anos acessos, pela força e paixão/Como velas que ardem dentro do
coração.” Eu seja ceguinho se isto não é
verdade. O ministro da Economia jura que o impacto do coronavírus
no sector que “tutela” é “bastante reduzido”, salvo em minudências como os
“transportes, das viagens e da hotelaria”.
6 de Março: A directora-geral da Saúde, que começou por achar que o
vírus nunca chegaria a Portugal e depois passou a prever um milhão de
infectados, encontrou um ponto intermédio e agora aconselha as visitas a lares
de idosos, por não haver “esse grau de risco”.
7 de Março: O dr. Costa garante que Portugal está preparado para
responder ao surto de coronavírus.
8 de Março: O prof.
Marcelo, sem sintomas de gripe mas não de outras maleitas, anuncia o próprio
exílio em casa.
9 de Março: Não tendo
sido testado a mais nada, os testes do prof. Marcelo ao coronavírus são
negativos. O dr. Costa envia-lhe felicitações pelo Twitter. O prof. Marcelo,
que sem vírus decretou a quarentena de si mesmo, assoma à varanda e informa o
povo de que lava a louça e a roupa, além de cozinhar. O dr. Costa admite fechar
as escolas e etc. antes de qualquer parecer técnico.
10 de Março: Apenas
dois secretários de Estado e um autarca vão ao aeroporto receber o português
que estava infectado e deixou de estar. Em
Setúbal, um homem ficou fechado numa casa de banho durante 4 horas à espera do
INEM. Para o Bloco de Esquerda, “As forças de extrema-direita tentam
lucrar com o medo para impulsionar imundas respostas malthusianas e racistas.
(…) O Covid-19 é apenas um aviso, mais um aviso: é preciso acabar com o
capitalismo que conduz a humanidade à barbárie”.
11 de Março: Em Gaia, um homem ficou fechado no carro durante 4
horas à espera do INEM.
75% dos portugueses não acreditam que o SNS esteja preparado para uma pandemia, o que significa que 25% acreditam ou pelo menos não rejeitam a hipótese. Na Trofa, uma turma ficou fechada na sala durante 11 horas à espera de orientações da Linha SNS 24. Em Lousada, uma médica ficou fechada no consultório com uma doente durante 6 horas à espera de auxílio. O hospital de Coimbra compra fatos de pintor para proteger os médicos. A Direcção Geral da Saúde desatou a engasgar-se na actualização do número de infectados. Nos aeroportos, os passageiros continuam a chegar sem qualquer inspecção. Oportunamente, o Bloco de Esquerda lembra-se de que a Linha SNS 24 “não deve ser explorada por entidades privadas”, não se fosse estragar. A directora-geral da Saúde diz para os cidadãos evitarem a “corrida aos supermercados” e, em vez disso, recorrerem à “horta de um amigo”. Há 3.000 pessoas “sob vigilância” enquanto se aguardam os resultados de 80 testes. Faz sentido, embora não se perceba qual. Em organismos públicos, distribui-se gel desinfectante com a validade expirada em 2013. Uma adolescente internada com gravidade foi três vezes às urgências e, como na Bíblia, três vezes negada. À revelia de toda a civilização, em Portugal continua tudo aberto – incluindo as praias, aliás repletas. Um obscuro Conselho de Saúde avisa a população da sua existência e de uma reunião marcada para o dia seguinte, de tarde que não há pressa. A ministra da Saúde proclama o reforço da Linha SNS 24, que não dá uma para a caixa. Enquanto 39 países já impuseram o fecho de escolas e etc. (e alguns o “lockdown”), o dr. Costa vai a Berlim desenvolver a tese de que o coronavírus é uma oportunidade para a Europa “mostrar a sua força”. O dr. Costa não admite fechar as escolas e etc. sem ouvir os pareceres dos técnicos. O dr. Costa promete proteger todos os portugueses, “estejam em que parte do mundo estiverem”.
75% dos portugueses não acreditam que o SNS esteja preparado para uma pandemia, o que significa que 25% acreditam ou pelo menos não rejeitam a hipótese. Na Trofa, uma turma ficou fechada na sala durante 11 horas à espera de orientações da Linha SNS 24. Em Lousada, uma médica ficou fechada no consultório com uma doente durante 6 horas à espera de auxílio. O hospital de Coimbra compra fatos de pintor para proteger os médicos. A Direcção Geral da Saúde desatou a engasgar-se na actualização do número de infectados. Nos aeroportos, os passageiros continuam a chegar sem qualquer inspecção. Oportunamente, o Bloco de Esquerda lembra-se de que a Linha SNS 24 “não deve ser explorada por entidades privadas”, não se fosse estragar. A directora-geral da Saúde diz para os cidadãos evitarem a “corrida aos supermercados” e, em vez disso, recorrerem à “horta de um amigo”. Há 3.000 pessoas “sob vigilância” enquanto se aguardam os resultados de 80 testes. Faz sentido, embora não se perceba qual. Em organismos públicos, distribui-se gel desinfectante com a validade expirada em 2013. Uma adolescente internada com gravidade foi três vezes às urgências e, como na Bíblia, três vezes negada. À revelia de toda a civilização, em Portugal continua tudo aberto – incluindo as praias, aliás repletas. Um obscuro Conselho de Saúde avisa a população da sua existência e de uma reunião marcada para o dia seguinte, de tarde que não há pressa. A ministra da Saúde proclama o reforço da Linha SNS 24, que não dá uma para a caixa. Enquanto 39 países já impuseram o fecho de escolas e etc. (e alguns o “lockdown”), o dr. Costa vai a Berlim desenvolver a tese de que o coronavírus é uma oportunidade para a Europa “mostrar a sua força”. O dr. Costa não admite fechar as escolas e etc. sem ouvir os pareceres dos técnicos. O dr. Costa promete proteger todos os portugueses, “estejam em que parte do mundo estiverem”.
12 de Março: O tal
Conselho de Saúde, representado por um sujeito que acha o coronavírus
inofensivo, irrompe da reunião e comunica não aprovar o fecho das escolas e
etc. A ministra da Saúde e a directora-geral fazem uma conferência em dueto
onde harmonizam no vazio absoluto, ou na necessidade de lavar as mãos,
actividade em que esta gente é tão exímia quanto Pilatos. Ambas rejeitam
o fecho das escolas. Comentadores isentos aplaudem a decisão de não fechar as
escolas. O Sindicato Independente dos Médicos nota que o SNS não tem
camas para internamento, não tem camas de cuidados intensivos, não tem
profissionais suficientes, não tem máscaras, não tem desinfectantes, não tem
nada excepto a distinção de “melhor do mundo”. Descobre-se um piloto da
TAP infectado. As “autoridades” de saúde
não quiseram descobrir a lista dos passageiros conduzidos pelo piloto. O dr.
Francisco George, ilustre antecessor da sua ilustre sucessora, anda pelas
televisões a falar com a lucidez de um dependente de metanfetaminas. O
objectivo, palpita-me, é fazer as “autoridades” actuais parecerem sensatas por
comparação. Não foi inteiramente alcançado. 23 crianças (e seis adultos) estão
retidas num jardim de infância da Maia, por suspeitas de infecção em uma delas.
O dr. Costa, que com escassas semanas de atraso ouviu os partidos à tardinha,
ignorou o parecer dos técnicos e, invocando uma instituição europeia avulsa,
anunciou o fecho das escolas – mas só a
partir de segunda-feira, que na sexta o vírus faz jejum. Em 24
horas, ou menos, as medidas que eram “excesso desnecessário” transformaram-se
em critérios indispensáveis à “sobrevivência”. Num ápice, o país saltou do “Toy
Story” para o “Mad Max”. Comentadores isentos aplaudem a decisão de fechar as
escolas.
13 de Março Na Maia, oito ou nove horas depois, as crianças e os
adultos saíram do jardim de infância. Misteriosamente, o melhor SNS do mundo é
o pior da Europa: somos o país com menos camas em cuidados intensivos em toda a
EU (4,2 por 100.000 habitantes; a média é de 11,5). O Bloco de Esquerda apela à requisição sumária dos
“meios, material e instalações” dos hospitais privados, aqueles que o BE quer
erradicar a pretexto do lucro ou lá o que é. O
ministro da Educação explicou o que iria acontecer nas escolas encerradas ao
longo da quarentena. Evidentemente, ninguém percebeu. Nem ele, um matarruano
que supõe dirigir-se a semelhantes seus: “Ninguém está de férias”. O matarruano
trabalha em quê? A Linha SNS 24 continua a não funcionar em condições. Portugal tem 112 doentes confirmados, 1308 suspeitos,
5674 vigiados e 172 testados. A Coreia do Norte e a Venezuela continuam sem
infectados. A ministra da Saúde teme que Portugal não esteja preparado para
responder ao surto de corona vírus.
Ponto da
situação
Vocês comprariam um carro usado ao dr.
Costa? Não brinquem comigo: vocês aceitam que esse vulto coordene a reacção a
uma pandemia. Há líderes valentes e até certo ponto confiáveis. Não é o caso.
Ninguém aprendeu coisa nenhuma com o Siresp, Pedrógão, Tancos e o que calha. O
dr. Costa também não, e permanece incompetente como sempre e dissimulado como
nunca. Desde o início desta história que o homem não deu um espirro, salvo
seja, sem medir previamente o impacto directo e indirecto do dito na sua
popularidade. Para cúmulo, o dr. Costa rodeia-se de figuras compatíveis, uma
corte de laparotos que competem pela atenção do chefe e pelo prémio do mais
desnorteado. A piedade impede comentários
à prestação do presidente da República em título. Quanto à oposição, cabe destacar o BE e dispensar a
piedade: aquilo, para quem tinha dúvidas, é da ordem do sub-humano.
Portugal beneficiou do atraso do
vírus, compreensivelmente hesitante a aparecer por cá. Porém, não tivemos sorte
nem jeito na escolha de quem manda nisto: de rábula em rábula, frente ao
cenário de um país arruinado, ignoraram-se os bons e difíceis exemplos do
“estrangeiro” e seguiram-se os exemplos péssimos e fáceis de Espanha e Itália.
Pelo caminho, salpicado de cobardia, perdeu-se tempo vital (para muitos
literalmente). A culpa morrerá solteira. Os culpados ainda se vão rir disto, se
é que não riem já.
COMENTÁRIOS:
Venezuela Livre: O vice presidente comunista de Espanha deixou a quarentena em que estava para
ir ao Conselho de Ministros, será possível? Ouvi
agora o ministro Siza Vieira a criticar os donos de restaurantes que optaram
por fechar, será possível?
Adelino Lopes: Gostei. No meio de tantos detalhes, esqueceu um muito importante: “a não
redução dos rendimentos”, defendido por (quase) todos, excepto o governo. Nunca
foi mencionado quem pagaria; sempre a mesma estratégia; Caçar votos aos
invejosos. Mas, para mim fica sempre aquela dúvida: será que aquela gente
invejosa acredita que o dinheiro virá do banco? Por um lado têm razão, mas os
economistas sabem que esse dinheiro corresponde a riqueza criada por terceiros.
O costume nos mercados políticos progressistas.
eduardo : Deduzo que tenha elencado o rol
de factos e bizarrias que consubstanciam a mais recente farsa trágica que
perante os nossos olhos se desenrola a cada dia e que redundará na morte
evitável de centenas dos nossos compatriotas mais pobres e frágeis. De quão bom
era o bicho chinês para as nossas exportações ao "o bicho não chega
cá" e passando pelo " não é preciso fazer nada que o bicho é manso e
o sns é o melhor do mundo" mais a nomeação do boy socialista! Só gostava
de saber é se o Alberto guardou uma linha para especificar quanto do suor dos
contribuintes custou manter este circo na estrada, ao longo dos últimos 40
anos, rumo ao socialismo. Os custos contabilizados como tal mais os da
corrupção, claro!
Manuel Dias: Claro como a água. Aqui não há retórica. São factos protagonizados pelos
nossos governantes nos últimos dias. Fica mais do que provada a incompetência,
a falta de seriedade e a mentira com que os nossos governantes nos vendem
ilusões
Lele Cuca: Uma singela cronologia, no essencial estritamente factual, que revela bem a
indigência intelectual e de carácter de quem nos governa. Mero espelho de quem
os elegeu...
José Gaspar: Um grade "bravo" ao
cronista. Apesar da gravidade da situação, há muito, muito tempo que não ria
com tanto gosto. E não me refiro apenas à escrita, mas também e sobretudo à
longa lista de "alarvidades" seleccionadas. Um trabalho de verdadeiro
jornalista. Parabéns!
jorge espinha: Concordo parcialmente consigo. Mas... Nós, portugueses após 100 mortos
quase que demos maioria absoluta ao sr Costa. O que realmente fez mover as
massas foi saber que alguns chicos espertos ganharam dinheiro com Pedrógão. O
mesmo vai acontecer, após muitas mortes, Portugal vai-se sentir incomodado com
os fabricantes de gel alcoólico. Nós somos António Costa.
MC Santos: Mas já se vêem cartazes a aconselhar regras contra o vírus e ao lado
cartazes do ps com propaganda mais saúde. Ó que a miséria humana. CHEGA! Manuel Magalhães: Sempre na “mouche”...
Joaquim Moreira: Até parece uma novela, mas é a descrição da realidade feita por um cronista
de enorme qualidade. Que não confunde a função com o funcionário, como os que,
sem pensar, dizem o contrário. E muito menos se pode comparar com o que dizem
os políticos da oposição, num momento de tão grande preocupação. Mas que, ao
contrário de muitos outros, tem a coragem de dizer a verdade, sem medo de ser
acusado de ser um estranho à (deles) sociedade. E que, mais do que cínicos,
laparotos e burgessos, são rapazolas dos dois géneros que, à verdade e à
transparência são mesmo avessos. Para quem é rigoroso, “O dr. Costa (...)
permanece incompetente como sempre e dissimulado como nunca”, é mesmo perigoso.
Resta-me a esperança e a consolação de saber que na oposição há um líder capaz
de, muito em breve, vir a assumir mesmo o poder.
Maria José Melo: Boa descrição da bagunça! O desnorteamento e a obsessão com a popularidade
está patente e é lastimável
Ana Ferreira: Até à data o Governo mantém uma atitude irrepreensível, em particular no
apelo ao bom senso de todos, nomeadamente da comunicação social, para evitar o
pânico que muito potencia o risco. Ainda assim já decretou o estado de alerta
e, caso necessário poderá evoluir para os dois mais graves que o sucedem, que
permitirão agir sobre todo e qualquer factor de agitação pública. Seria bom que
todos o evitassem!
Redam Creator > Ana Ferreira: Irrepreensível?! Falhou logo e a começar no fecho e no
controlo das fronteiras.
Pedro Matos Cruz > Alfaiate Tuga: Está mal informado. Isto é só ideologia pura do
Governo. As Misericórdias e Privados já se prontificaram para auxiliar mas
foram, para já recusadas ajudas. Eu penso que devem achar que o SNS só público
é capaz de prestar o socorro. No final iriam dizer que afinal é SNS Público é
mais do que suficiente. Agora até já pedem aos privados para cederem
equipamentos. Dá vontade de rir esta gente do MS. Armando Azevedo: AG é o herdeiro por direito do lugar deixado por Vasco
Pulido Valente.
Maria Nunes: Os responsáveis, isto é, os irresponsáveis perderam imenso tempo. Podiam
ter aproveitado para implementar medidas adequadas, e aprender com o que se
estava a passar noutros países. Neste momento há testemunhos de pessoas que
estiveram em hospitais que relatam situações indescritíveis. Esperemos que a
situação não se descontrole. Só pergunto para é que pagamos tantos
impostos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário