E de quem ama o seu país, notando-lhe as deficiências em tantos aspectos, que gostaria que fossem ultrapassadas, para BEM DA NAÇÃO. Que de essencialmente consumistas passássemos a essencialmente produtores, trabalhando mais para isso. Assim fosse.
DA CAPO AL FINE
HENRIQUE SALLES DA FONSECA
A BEM DA NAÇÃO, 14.01.21
Excelência:
(…)
face ao que se requere a Vossa Excelência se digne determinar que
se retome a campanha de educação
e formação de adultos por integração da actividade formativa do IEFP no ensino
secundário;
se abram as portas a
Universidades estrangeiras de cujos corpos docentes constem, pelo menos, 2 ou 3
nobelizados nos ramos científicos a ministrar entre nós;
na análise do investimento
público se inclua obrigatoriamente a fundamentação da previsão do impacto sobre
o PIB;
se confirme que o tratamento fiscal preferencial da comunidade chinesa
se enquadra no grupo das «fake news»;
não se perca mais tempo a
desmontar o oligopsónio no mercado dos bens alimentares;
se proceda de imediato à
criação das condições necessárias à realização de operações contratuais sobre
futuros agrícolas e respectivos derivados (2º mercado);
se criem as condições
convenientes para a distribuição equitativa do risco entre a oferta e a procura
no mercado primário de pescado fresco.
Traduzindo de «economês» para a
nossa língua corrente, mande Vossa Excelência que se convide a Bolsa (de
Mercadorias) de São Paulo a instalar a Bolsa Portuguesa de Mercadorias;
se determina que, na lota, o leilão passe de descendente a
ascendente.
Mais se requere a Vossa Excelência que numa economia pouco produtiva,
pouco competitiva e completamente exposta à concorrência externa, o consumo
deixe de ser tido por «motor do desenvolvimento» e passe a ser reconhecido como
potencial causador da bancarrota nacional.
Janeiro
de 2021
A
bem da Nação, pede deferimento,
Henrique
Salles da Fonseca
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Salles da Fonseca
14.01.21
COMENTÁRIOS
Henrique
Salles da Fonseca15.01.2021:
Parabéns. Louvo-me na análise e subscrevo integralmente
o notável Requerimento! Elias Quadros
Anónimo 16.01.2021: "se
determine que, na lota, o leilão passe de descendente a ascendente."
Permita-me acrescentar que se permita que profissionais da restauração possam
ter acesso a licitação para evitar o monopólio dos poucos brokers autorizados
que compram ao preço mínimo e vendem 5 minutos depois com 200% de lucro
condenado os armadores a margens miseráveis que não lhes permite
renovar/substituir barcos, condenando o país a ter uma frota pesqueira obsoleta
quando comparada com Espanha.
Henrique Salles da
Fonseca17.01.2021: Absolutamente
de acordo! Como foi possível eu andar tantos anos a pensar neste problema e
nunca me ter lembrado dessa possibilidade? É o modo de quebrar o actual
oligopsónio no primeiro mercado do pescado fresco. Muito obrigado por achega
tão importante.
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