Enquanto lá fora se batem seriamente, nós
por cá temos o bater verbal acalorado e manso, com algum saber argumentador de
mistura.
Afinal como estamos de linhas vermelhas?
E agora? O que dizem todos aqueles que acharam que o
PCP e o BE eram bem-vindos ao sistema democrático? Os que se desfaziam com a
simpatia de Jerónimo e com o aggiornamento de Louçã e Catarina?
RAQUEL ABECASIS , Jornalista e
ex-candidata independente pelo CDS nas eleições autárquicas e legislativas
OBSERVADOR, 01
mar 2022
“É
preciso traçar linhas vermelhas”
ou “há que fazer um cordão sanitário” foram as frases mais ouvidas nos últimos tempos na
política nacional.
Concordando
com os princípios, sempre disse e escrevi que essas “linhas vermelhas” e
“esse cordão sanitário” não deviam ser só usados quando se falava do Chega. Há
outras duas forças políticas em Portugal que vestem pele de cordeiro, mas são
lobos tão perigosos como o Chega: Bloco
de Esquerda e Partido Comunista.
Sempre que o afirmei deparei-me com olhares de surpresa e até censórios.
Diziam-me que estava a comparar o que não era comparável. Infelizmente a
história que se repetiu nos últimos dias veio provar que os que queriam
normalizar o que não é normalizável enganaram-se redondamente.
Ainda
há pouco tempo Francisco
Louçã quis ridicularizar uma deputada
municipal, Aline de Beuvinck (Luso-Ucraniana), por se
ter atrevido a relembrar uma velha e trágica história que deu origem à
expressão de que os comunistas comem criancinhas ao pequeno-almoço. Aline de
Beuvinck recordava
o genocídio do seu povo pela fome, perpetrado pela então União Soviética de
Estaline entre 1932 e 1933. O normalizado fundador do Bloco de Esquerda
gozava, no seu espaço de opinião de um canal de televisão, com a evocação feita
pela deputada municipal. Era tudo ilusão. A deputada estava a evocar fantasmas
inexistentes.
23 de Fevereiro de 2022, eis que os fantasmas acordaram, invadiram a Ucrânia e
estão a dizimar um povo que só queria viver de acordo com as regras da democracia
ocidental. Perante os
factos, o que fazem
PCP e BE? Culpam as democracias ocidentais por não terem compreensão pelas
dores do ditador Putin. E agora? O
que dizem todos aqueles que acharam que o PCP e o BE eram bem-vindos ao sistema
democrático? Os que faziam juras de que nem um nem outro partido representavam
uma ameaça à democracia? Os que se desfaziam com a simpatia de Jerónimo e com
o aggiornamento de Louçã e Catarina? Os mesmos que, diante da dura
realidade, escolhem o lado errado da História e culpam a Europa e os Estados
Unidos por não darem o devido desconto ao imperialista russo. Onde está agora a normalização da
extrema-esquerda? Será que ser contra a NATO e as regras da União Europeia
continuam a ser questões laterais?
As pessoas são o que são. Os
princípios são o que são. E os ditadores, ou os que defendem tais ideias,
jamais serão democratas. É tudo uma questão de poder e, em
democracia, quem decide quem tem poder é o povo. Por isso nunca podemos dar por adquirido que o povo
escolhe de acordo com o que pensamos. É por isso que não se podem normalizar forças políticas que, se pudessem,
transformavam esta democracia numa ditadura comunista, como o PCP tentou até ao
25 de novembro, ou como muitos dos dirigentes do Bloco de Esquerda tentaram nos
anos oitenta através das FP-25.
Ver
Catarina Martins tratar com arrogância André Ventura,
tratando-o como o candidato da extrema-direita, dá-me vontade de rir e ao mesmo
tempo de chorar, porque quem a ouve e não se inquieta acha que ela
defende ideias melhores do que as que defende André Ventura. Puro engano. Os extremos à direita e à esquerda
estão vivos e a fazer estragos no mundo, como podemos agora constatar com uma
guerra no coração da Europa. Na hora da verdade, os extremos tocam-se. O
bem-estar e a felicidade dos povos são a última das suas preocupações. O que
verdadeiramente lhes interessa é o poder e o domínio dos povos. Nada de novo no
horizonte, as ditaduras sempre assim foram e sempre assim serão.
O que me preocupa é dar-me conta de
que mais uma vez caímos na canção do bandido. Trouxemos a extrema-esquerda para
o arco da governação. Achámos que as ideologias marxistas tinham deixado de ser
um perigo. Aceitámos conviver com o senhor Putin como um de nós. Tornámo-nos
dependentes dele. E agora estamos impotentes diante de um ditador poderoso,
contra o qual pouco ou nada podemos. A não ser que, como sempre acontece, os
Estados Unidos se assustem e venham em nosso auxílio.
Os nossos filhos não mereciam e um dia
vão perguntar-nos como foi possível que isto tenha acontecido.
GUERRA NA UCRÂNIA UCRÂNIA
EUROPA MUNDO PCP POLÍTICA BLOCO DE ESQUERDA VLADIMIR PUTIN RÚSSIA
COMENTÁRIOS:
João Alves: E não só,
Raquel Abecasis. Não esqueçamos o PS de Costa, ao qual se aplica na sua
plenitude a sabedoria popular que afirma ‘amigo do meu amigo, meu amigo é’. Miguel
Eanes: O Putin é tão comunista como é o André
Ventura. Aliás
o Putin é líder de um partido que faz parte da família politica internacional
do PSD; do CDS e da CDU (Alemanha). O
líder do partido comunista russo é Guennadi Ziuganov, que nada tem a ver
com Putin ou com o partido que fundou. Grreite Rissete: A posição do PC não surpreende! Sempre estiveram do
lado da opressão e nesse sentido, são coerentes. Quanto aos hipócritas do BE,
dizem-se defensores dos direitos das mulheres mas também apoiam ditaduras onde
o papel da mulher é subalternizado. E, segundo a jornalista espanhola Cristina
Segui, esses apoios parecem ter, digamos, contrapartidas assim do tipo…”fotocópias”. Clarisse Seca: Artigo muito assertivo da Sra.
Abecasis. Sempre acreditei que PCP e bloco são radicais antidemocráticos da
mesma espécie, embora o bloco seja mais hipócrita. Não podemos ser governados
por mentiras como a do Sr. Louçã, que até foi nomeado Conselheiro do Estado
Português e quis gozar com o sofrimento alheio no horror soviético ao
provocar o Holodomor na Ucrânia. Vergonha para um radical da espécie do
Sr. Putin, qual lobo no meio do rebanho, com as mentiras e imperialismo
ridículo no século XXI. Ninguém para um sanguinário, que qual ave de carniça
esperou o momento certo para atacar um país soberano, querendo desmembrar as
suas entranhas. Cobardia pura. Luís Miranda: Em 1975 tinha 17 anos , vi o
modelo de sociedade que o PCP e outros partidos de extrema - esquerda
queriam instaurar em Portugal. Basta ver os regimes que apoiam Correia do
Norte, Venezuela, Cuba , China etc . Óscar Alhinho: Agora imaginem ter no Governo
um (ou dois) partido(s) que apoia(m) a Rússia. José
Santos > António Afonso: O risco da sua visão é que
assume que vai ser você a definir quais são os partidos intoleráveis.
Não me entenda mal, detesto os
partidos em causa, mas não sou ingénuo a ponto de pensar que quando a censura
começar vão ser os meus gostos a definir o que vai e o que fica. Veja o mundo anglo-saxónico, e quem são os censurados. Experimente trabalhar em Wall Street ou Silicone Valley e definir-se como
conservador (centro direita). Pois.. É preferível estabelecer
como regra não censurar. Maria1:
De resto, não pertencendo a
qualquer partido, já não prescindo do programa Linhas Vermelhas em que Mariana
intervém. É brilhantissíssima. Culta, com ampla visão, maturidade e equilibro
no juízo. É tudo o que estes artigos sectários e pequeninos não são. Parece-me
que li neste mesmo jornal uma notícia sobre os esforços de Mariana Mortágua
para levar a sério e concretamente as sanções económicas contra a Rússia. Devo
ter percebido mal. José
Santos: O facto de não
gostarem de partidos de extrema esquerda não devia isentar os colunistas deste
jornal de serem intelectualmente honestos. Também não gosto, e considero tais partidos danosos
para a luta que o ocidente vai ter de travar contra a Rússia e a China
(principalmente a China). Ainda assim não chego ao ponto de colocar BE e Livre
na lista de apoiantes de Putin, tal seria desonesto. Enquanto o PCP olha para a
Rússia e continua a ver a velha união soviética, e continua a achar que o bom e
velho comunismo é a solução para os males da humanidade, BE e Livre têm uma
linha ideológica muito diferente, bastante mais próxima da new left americana,
esquerda mais obcecada com questões de identidade que propriamente com a luta
de classes. A ideologia do BE, vê em Putin tudo o que existe de mau no mundo, e
frequentemente o criticam por questões LGBT, por "masculinidade
tóxica", por não abraçar as "maravilhas" do multiculturalismo, e
da mesma forma não olham para a China com bons olhos. Se por um lado gostam de
qualquer força que ataque a NATO, e o modo de vida ocidental, jamais os ouvi
referirem-se a Putin de forma positiva. O problema do BE e das Ocasio Cortez
deste mundo, é promoverem o tipo de fantasia verde, que arruína as nossas
economias e favorece a China e Rússia (que podem poluir à vontade), apoiarem
toda a insanidade identitária e intrusão no ensino de ideias que colocam os
miúdos a odiarem a própria civilização em que vivem, são de um modo geral
ideias que destroem a nossa sociedade por dentro. Dito isto, duvido que de
uma forma consciente achem que estão a apoiar Putin, e dizer que simpatizam com
ele parece-me desonesto. Colocar o Chega no mesmo cesto, é só a cereja em cima
do bolo. Fernando
Prata: A SIC devia
rescindir imediatamente o contrato com esse comentador, que se dá pelo nome de
Francisco Louçã, que é contra o imperialismo ocidental, mas que se
governa à conta de todas as vantagens desse mesmo "imperialismo". Na
mesma senda do Robles, que achava que os senhorios eram uns malandros, mas que
se andava a governar à grande. Louçã devia ser já expulso do Conselho de
Estado. Alberico
Lopes: Raquel: mais um
artigo brilhante e que traduz uma realidade inquestionável! Essa de alguns
suporem que o Chega é o papão e os PCP e BE uns anjinhos papudos, é história
que tende a ser cada vez menos admitida! O que ainda me assusta é o poder que o
BE mantém na C.social, designadamente nas Tvs e em muitos jornais ditos
de referência! O sr. Louçã, é preciso não esquecer, que além de doutrinador na
SIC/N é consultor(?) no Banco de Portugal e, para cúmulo, Conselheiro de
Estado, dum PR que foi eleito por pessoas que acreditaram que ele fosse
um farol para o País! Mas, permita-me discordar de si quando afirma que
se espera que os EUA nos venham ajudar!! Com este presidente, de 84 anos e a
lamber as feridas do conluio do filho com o Putin, acredita mesmo nisso? O que
nos devia incomodar é termos como dirigentes em todo o mundo ocidental
verdadeiros tigres de papel, sem carisma, sem rumo, enfim, sermos
governados por bananas! Fernando
Prata: Excelente artigo.
Penso que é o momento para ilegalizar o PCP e o BE. Este povo precisa de
perceber, uma vez por todas, quem são as pessoas que militam nestes partidos e
quais as ideias que defendem. Sempre disse que, comparado com o BE e o PCP, o
Chega é um menino de coro, que não mete medo a ninguém. josé maria:
Porque é que as raqueis abecassis e os nunos poças não
criticam o Rússia Unida ? Por ser um
partido de direita liberal ? Porque é que o PSD, o CDS, a IL e o CHEGA não
tecem uma única linha de crítica contra o Rússia Unida,
liderado pelo abjecto Putin ? Porque é que toda a direita portuguesa não se
insurge contra o Rússia Unida ?
Afinal, onde ficam as suas linhas vermelhas ? Joaquim
Rodrigues > josé maria: Para os zés Marias deste País, filhos legítimos e
ilegítimos de Salazar/Cunhal, tudo o que sirva para atacar o Liberalismo,
serve. Nem que seja a “ideologia” que o Putin, nascido e criado no KGB, quer
que o seu partido (também ele nascido e criado no KGB) tenha. Tal como Salazar/Cunhal, os zés marias fogem do que
lhes cheire a “Liberalismo” como o Diabo da Cruz. Os zés marias deste País, levam a sério o Putin e
acreditam seriamente na “ideologia” que o Putin diz que o seu partido tem e
quer que o seu partido diga que tem. Coitado do zé
maria! Vou dar uma novidade ao zé maria que o
vai deixar contente! O Partido do Putin descreve-se a si
mesmo, ideologicamente, como: 1). Centrista
e Conservador. Ou seja, anti-liberal. Salazar diria o mesmo da União Nacional. 2).
Atribuindo ao Estado o Papel Preponderante na Economia. Ou seja, nos antípodas do Liberalismo! Salazar e Cunhal aplaudiriam (tal como os zés marias
seus afilhados). 3). Defensor dos Valores Tradicionais e
Identidade Nacional. Ou seja, completamente fora do que é o
Liberalismo! Salazar aplaudiria e o Cunhal não
deixaria de apoiar. 4) Devolução à Rússia dos Poderes de
Superpotência. Esta a principal “bandeira” ideológica do
Partido de Putin. Nos antípodas do que é o Liberalismo. Conclusão: Mesmo que
acreditássemos na “ideologia” que o Putin diz que o seu Partido diz que tem,
ela é profundamente anti-Liberal e, acima de tudo, Imperialista. Os zés Marias deste País,
afilhados legítimos e ilegítimos de Salazar/Cunhal, se fossem russos, e ao
contrário do que dizem, se não estivessem no PC Russo, estavam todos no partido
antiliberal do Sr. Putin. josé
maria > Joaquim Rodrigues: Toda a direita portuguesa -
PSD, CDS, IL e CHEGA - não censura o partido Rússia
Unida, do execrável Putin. É um facto objectivo, incontestável e
deplorável. Putin não está só, ele actua em representação desse partido. Porque
é que a direita portuguesa não denuncia e se demarca do mesmo? O Rússia Unida está
filiado na Internacional Democrata Centrista, anteriormente
designada Internacional Democrata Cristã, e que apenas abrange
partidos políticos de direita. Porque é que essa Internacional também não se
demarca e expulsa o Rússia Unida ? Porque
é que as raqueis abecassis e quejandos não levantam essa questão extremamente
relevante? Porque se calam perante o Rússia
Unida? Porque é que não reclamam a expulsão desse partido do grupo
internacional, democrata cristão, em que ele se insere? Afinal onde ficam as
suas linhas vermelhas, quando se trata de não denunciar o Rússia Unida e exigir a sua
expulsão do respectivo grupo internacional? O Rússia Unida, liderado
pelo abjecto Putin, é um partido de direita liberal, que fixou a taxa única de
IRS, de 13%, exactamente como a IL e o Chega propõem para Portugal, e que
também, promoveu a redução da taxa de IRC, de 35% para 24%, como forma de
incentivar o capitalismo liberal. Contra factos não há argumentos. O partido de
Putin é a versão liberal russa da IL e do CHEGA portugueses. E é também a
versão russa da ideologia de Pinochet.
Joaquim Rodrigues > josé maria: Como já lhe mostrei acima com o enunciado das suas
linhas programáticas principais, o partido do Putin é, como você gosta,
Salazarista/Cunhalista. Deixe-se de tontarias! josé maria > Joaquim Rodrigues: Ó homem, o meu anterior
comentário demonstra, sem a menor hipótese de refutação que o Rússia Unida, no
plano do seu programa político económico, é o e equivalente russo liberal da IL
ou do Chega, não vale a pena tentar contestar o óbvio, isso só comprova a sua
desonestidade intelectual. O tirano Putin é um liberal convicto de direita, cristão
ortodoxo, que apoia vários movimentos europeus de extrema-direita europeia e
até nazis. É ainda o equivalente russo do tirano e católico Pinochet, que, como
toda a gente sabe, também foi um indefectível liberal, apoiado pela sua amiga
Thatcher e pelos Chicagos Boys. Se quiser eu venho aqui, mais uma vez,
demonstrar, é só pedir. E você está mesmo a pedi-las. Quer? Joaquim Rodrigues: Neste momento é o povo
ucraniano que está a dar o peito às balas, na primeira linha da defesa da
Europa, dos direitos humanos, da liberdade e da democracia, naquela "linha
vermelha" que nos separa dos oligarcas russos, com o Putin à cabeça. Senhores
do PCP, BE e derivados, escutem bem: quem vai tratar da saúde ao Sr. Putin vai
ser, mais tarde ou mais cedo, o "povo russo".
O tempo de vida do Sr. Putin vai ser o tempo
necessário até que o “povo russo” tome consciência de que o Sr. Putin não passa
de um impostor ao serviço dos “oligarcas” russos. O Sr. Putin, nascido e criado
no KGB, está a servir-se dos “mitos de grandeza imperial” inculcados, durante
décadas, pelo regime totalitário soviético no povo russo, para esconder o
fracasso económico e social e a miséria moral a que o dito “comunismo” condenou
a Rússia. São, por isso, muito importantes, todas as manifestações civis, que
por todo o Mundo se realizem, de repúdio à acção terrorista da oligarquia russa
e do Sr. Putin, contra o povo ucraniano. Cada manifestação civil, qualquer que
seja o local do mundo em que se realize, é mais um incentivo a que mais medidas
sancionatórias, contra a oligarquia russa, sejam tomadas e é, acima de tudo,
mais uma interrogação na mente de cada cidadão russo, acerca da bondade dos
propósitos do Sr. Putin. O “povo”, de que os “iluminados” do PCP e BE,
totalitariamente, se arrogam ter o direito exclusivo de representação, vai ser
o “povo” e, em particular, neste caso, o “povo ucraniano e russo”, que vai
"tratar" da saúde ao Sr. Putin e, por arrasto, de todas as
"ideologias totalitárias", sejam elas de direita ou de esquerda. A
guerra que o povo ucraniano heroicamente hoje trava contra o invasor Putin, é
uma guerra pela Liberdade e pela Democracia, contra os Totalitarismos. João Ramos: O artigo é bom excepto no que
toca a meter no mesmo saco partidos como o PCP e o Bloco, com o Chega com o
qual certa «elite » apenas especula e faz julgamentos de intenção apenas porque
se deixam embalar no «politicamente correcto», o Chega é um partido muito novo
mas democrático, as suas posições em relação à prisão perpétua e à castração
química, apenas em situações extremas, existem em numerosas e respeitáveis
democracias, quanto à tal xenofobia o Chega a única coisa que pretende é que
todos sejam tratados por igual seja a que raça ou etnia pertençam, coisa que
como sabemos não acontece. No que diz respeito à extrema esquerda, são partidos
historicamente anti democráticos e contra todas as instituições que representam
a democracia e a defendem, NATO, UE, EUA, etc, etc, e fora isso apoiam todas as
ditaduras Marxistas que existem e como foi provado recentemente a ditadura
Russa. Ora pôr tudo no mesmo saco até me parece desonesto! António Reis: Indesculpável a tentativa da
autora em querer pôr no mesmo saco o PCP e o BE e o Chega. Os dois primeiros já
demonstraram e muito bem, que não são partidos democráticos e quando chamados a
fazer uma prova de vida para suavizar o seu passado, falham redondamente. O
Chega por sua vez, ainda não demonstrou nada e a vontade de o querer colar à
extrema-direita é um mero achismo sem nada que o consiga comprovar. Defender a
imigração islâmica controlada, a prisão perpétua, a castração química de pedófilos,
o enquadramento legal da etnia cigana não são exclusivos de partidos da extrema
direita. Ou será que os 41 países europeus (de um total de 51) que tem a prisão
perpétua no seu ordenamento jurídico por exemplo, são todos de extrema-direita? Pedro Simoes > L. G.: De facto, é preciso recuar 48 anos para nos lembrarmos
de ver o PCP contra uma ditadura. O problema do BE e do PCP, é que perante esta
situação da maior gravidade, escolhem desconversar. Escolhem o
"whataboutismo". Escolhem tentar minimizar ou justificar o que se
passa. A questão é que o PCP há 48 anos era contra uma ditadura. Mas nem nessa
altura era contra as ditaduras, como continua a não ser. L. G. > Pedro Simoes: Eu nem voto bloco ou PC, mas a questão não é essa, a
questão é que no mundo não há só uma visão. Podemos não concordar com muita
coisa que se passa na Rússia e na China por exemplo, mas não vamos por estes
dois partidos no mesmo saco, são realidades completamente diferentes. O Bloco e
o PC tem desconfiança da política americana que contamina a Europa e todos nós
sabemos disto, não vamos "tapar o sol com a peneira". Por isso a
posição do PC, agora dizer o que a senhora comentadora disse, é demais, é quase
um insulto, grave demais numa democracia. António Soares > L. G.: O PC estava contra o regime de Salazar, porque este o
impedia de implantar cá uma ditadura mil vezes pior. L. G. > António Soares: Não sei se era pior,era
diferente. Ditaduras são todas más, venha da esquerda ou da direita. O que sei
e compreendo é o posicionamento do Pc nesta questão. Porque eles no fundo estão
a ser coerentes com o que sempre disseram, sobre a Nato, América e União
europeia. Portanto nada de novo. A questão aqui é, estamos todos com as emoções
ao rubro,a guerra não interessa a ninguém que ame a vida e estamos a entrar em
histeria colectiva. klaus
muller > L. G.: É precisamente por termos memória que não nos podemos
esquecer que os comunas lutavam para instaurar em Portugal uma ditadura muito
pior que a do Salazar. Tu é que parece esqueceres-te do que não te interessa... Paulo Silva > L. G.: Vou repetir o que já foi dito, mas que nunca é demais
para a teimosia. O PCP nasceu em 1921 para instaurar uma ditadura vermelha em
Portugal, à semelhança do que acontecia na Rússia bolchevique. Depois veio o
Salazar que não deixou… uma chatice. Os comunistas são coerentes na defesa dos
amos e dos seus crimes, e no ataque ignóbil aos seus ódios de estimação, a
saber: as democracias ocidentais que capciosamente apelidam de “burguesas”, e
que o Dr. Cunhal não queria ver em Portugal. Continuar a regurgitar teses
falaciosas para atirar a esses ódios de estimação, quando, caro senhor, os
únicos Impérios que restam estão na Rússia e na China, é um hino à cegueira e à
má-fé. L. G. > RUI TRINDADE: Rui pode-lhe parecer que defendo o PCP mas acredite
que a minha motivação não é essa, nem sequer voto neles e sou crítico das
ideias deles desde que ainda nem era adulto na secundária por exemplo. O que
não gosto de ver é as pessoas a não perceberem a coerência deles, eles sempre
foram assim, tem uma cassete, aquilo é sempre a mesma ladainha, parece a missa.
A narrativa é que a América e o ocidente são responsáveis pela maioria dos
grandes problemas que existem no mundo. E na minha opinião, tem muitos telhados
de vidro, não preciso lembrar a mentira em relação ao Iraque, na segunda
guerra, nem vou buscar mais exemplos. Em relação á Rússia eles usam os mesmos
argumentos, a responsabilidade da NATO,EUA,UE, portanto como digo é a maneira
deles verem as coisas, nada de novo.
Lino Oliveira: "Trouxemos a extrema-esquerda para o arco da
governação." Convém não esquecer que foi António Costa que o fez para "salvar a
pele" após ter perdido vergonhosamente e sem se importar com as
consequências para o país. E lá nos atrasámos mais 6 anos. Pedro Lisboa: O PCP e Bloco não são partidos
políticos, mas sim seitas. O líder do Punjab governou o país durante 6 anos com o apoio destas seitas
e o resultado está aí : maior dívida pública de sempre, um SNS moribundo, maior
carga fiscal da história, inflação fora de controlo e estamos na cauda da
Europa (ultrapassados por todos os países de leste europeus que aderiram à UE). Vitor Batista: No meio dos
"comentadeiros"do observador, existe muito lixo intelectual de
cartilha pseudo democrática. Nos últimos tempos temos assistido a
exercicios de demagogia inacreditáveis, de gente que não tem um pingo de honra
nem de vergonha, de gente que passa ao lado daquilo que fez com que o Chega
tenha aparecido no combate politico nacional. O chega é o nosso escudo contra
um gangue de organizações altamente perigosas e subversivas, como são os xuxas
com a sua corrupção e nepotismo, e os comunas fascistas com a sua guerrilha
social de subverter os nossos valores, as nossas crenças, a nossa identidade e
a nossa pátria, mantendo-nos reféns dessa ideologia horrivel patrocinadora das
causas fracturantes, onde etnias e grupelhos parasitas não vivem nem deixam
viver pensar e ser livres a esmagadora maioria dos Cidadãos, porque estes
cronistas são a fina nata emanada "dos tios e tias de
Cascais"daqueles que nunca sentiram na pele o prejuízo destas ideologias
retrógradas, fascistas e assassinas, que lançam contra nós esses grupelhos e
etnias que querem à força fazer de nós escravos da sua ignorância e sentido
prático da vida. ………………….
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