É necessário uma guerra para nos
apercebermos da nossa impreparação geral. Mas o meu comentário vai na linha do
comentador José Montargil:
«Creio que o SMO é uma necessidade do ponto de vista de
fortalecimento das FA e consequentemente da OTAN. Mas há uma razão que quando
existia o SMO era apontada como primordial. O SMO antes obrigava todos os
portugueses a frequentarem a tropa e todos os extractos sociais se misturavam.
Era uma mistura de todos com a mesma idade. Fazia com que houvesse um corte
entre a juventude e a idade adulta, facilitava a independência do resto da
família. Hoje em dia prolonga-se a juventude em muitos cassos até aos trinta e
tais, há casos até aos cinquenta e tais. Os tais «jovens» vivem em casa dos
país à conta, não se independentizam, no fundo a malta não cresce, não
fica adulto, não faz esforços para viverem por si, prolongam a juventude e a
vida fácil mais tempo que o normal e admissível »
E direi ainda,
como Ferrari Amarelo:
«…Uma
sociedade que não compreende que os direitos advêm dos deveres é uma sociedade
doente.»
Guerra na Ucrânia relança discussão
sobre regresso do Serviço Militar Obrigatório
Discussão sobre regresso do serviço
militar obrigatório ganha força apesar da rejeição de todos os partidos - menos
do PCP. Há, no entanto, um diagnóstico comum: é preciso melhorar a carreira
militar.
MIGUEL SANTOS
CARRAPATOSO: Texto
OBSERVADOR, 25 mar 2022, 16:117
Precários, mal pagos e sem
perspetivas de evolução na carreira. O
diagnóstico sobre o estado das Forças Armadas é partilhado por (quase) todos e
ajuda a explicar em parte o problema da falta de efectivos militares. A
esse propósito, e apesar dos números para todos os gostos, há dois dados
objetivos e uma reflexão a fazer: o contexto geoestratégico mudou, o
Estado português está aquém dos compromissos assumidos (internos e externos) e
é preciso garantir, de alguma forma, que há mais jovens a ingressarem na
carreira militar.
O debate é cíclico e surge
recorrentemente: existe forma de contornar a falta de efectivos que não através
do regresso serviço militar obrigatório? Em
contexto de guerra na Europa, com países como a Suécia a retomarem a
conscrição, há quem, em Portugal, esteja a tentar relançar esse debate. O
primeiro a fazê-lo com grande destaque foi o general Luís Valença Pinto, antigo Chefe do Estado-Maior-General das Forças
Armadas (CEMGFA) entre 2006 e 2011.
“Se
me perguntassem há um mês o que é que eu pensava sobre uma eventual retoma do
serviço militar obrigatório em Portugal e no resto da Europa eu diria que não
havia espaço político nem psicológico. [Face ao contexto europeu]talvez venha
a colocar o debate do serviço militar obrigatório em cima da mesa mais
cedo do que se pensava”, consentiu.
A
questão contaminou de imediato a visita de Estado de Marcelo Rebelo de
Sousa a Moçambique — onde, de resto, Portugal tem tropas destacadas. Confrontado pelos jornalistas, o Presidente da
República e Comandante Supremo das Forças Armadas tentou arrumar a questão. “Por
causa da evolução do pós-pandemia, no quadro das alternativas de trabalho e
também pelo apelo que parece crescente as Forças Armadas em relação a muitos
jovens as perspetivas podem melhorar nos próximos tempos. Por
isso não se fala nessa matéria até porque o tema colocaria outras
questões, que não estão na ordem do dia neste momento”, argumentou Marcelo.
Mas
a posição do Presidente da República está muito longe de
ser unânime. Mesmo sem defenderem o regresso do serviço militar
obrigatório no sentido estrito do termo, da esquerda à direita do espectro
político e nas próprias Forças Armadas, são muitas vozes a defenderem que
se repense o modelo de recrutamento para fazer face aos desafios
colocados pela falta de efetivos e pela fraca valorização da carreira militar.
Luís Valença Pinto, general e antigo
Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, entende que é preciso voltar
a pensar no serviço militar obrigatório. Marcelo Rebelo de Sousa discorda:
"Não se fala dessa matéria, até porque o tema colocaria outras questões
que não estão na ordem do dia neste momento”
Bloco central de acordo: é preciso
reforçar o efectivo militar
“A
realidade geoestratégica mudou profundamente. Aquilo que era uma ameaça
transformou-se numa agressão e pôs fim a um longo período em que as democracias
ocidentais procuraram estabelecer uma relação normal com a Rússia”, começa
por dizer ao Observador o socialista Marcos
Perestrello,
ex-secretário de Estado da Defesa e presidente da comissão parlamentar da mesma
área.
Ora,
isto “vai implicar uma adequação da estrutura de Defesa”,
continua o deputado. “Portugal vai ter decidir qual é o seu papel nisto tudo e
o que é que está disponível para fazer. Temos de saber que Forças Armadas
queremos. No meu entender, obrigará necessariamente a reforçar
o efectivo militar e a revermos a forma de recrutamento, melhorando as
condições de atratividade da carreira”, argumenta Perestrello.
O
social-democrata Carlos
Eduardo Reis,
vice-presidente da mesma comissão parlamentar de Defesa, concorda. “Os
nossos militares precisam de um ordenado digno e de um horizonte de carreira.
Não é uma carreira atractiva e não vale a pena falar do serviço
militar obrigatório sem se resolver estas duas questões”, nota.
“Pelo
posicionamento geoestratégico que tem”, continua Carlos Eduardo Reis, “pela costa e pelos compromissos internacionais a que
está obrigado, Portugal não pode abdicar de Forças Armadas de
qualidade e condignamente equipadas”. “Basta
ver o papel que desempenharam durante a pandemia e olhar para o contexto actual.
O investimento nas Forças Armadas tem de ser uma prioridade.”
Não
é a única voz no PSD a defender o mesmo. “Os nossos filhos têm de estar
preparados para um dia, eventualmente, combaterem e morrerem se for preciso,
pela União Europeia”, argumentou Francisco Proença
Garcia,
tenente-coronel na reforma e conselheiro para a Defesa do PSD, em entrevista ao
Diário de Notícias, lamentando ainda a falta de respostas da atual solução.
“Este
modelo de voluntariado e profissional deixou de ser atractivo. Não sei
se é preciso voltar o serviço militar obrigatório, mas temos de repensar o
modelo actual e o mais importante é lançarmos o debate e esse debate deve ser
informado”. Particularidade: a entrevista de Proença Garcia foi partilhada
nas redes sociais por Rui Rio, ainda líder do PSD.
"Temos de saber que Forças Armadas queremos. No meu entender, obrigará necessariamente
a reforçar o efectivo militar e a revermos a forma de recrutamento, melhorando
as condições de atratividade da carreira" Marcos Perestrello,
deputado do PS e ex-secretário de Estado da Defesa
PCP: “Sejam bem-vindos à discussão sobre o serviço militar”
O serviço militar obrigatório chegou formalmente ao fim em setembro de
2004. Curiosamente, foi uma causa
de Pedro Passos Coelho, uma decisão de António Guterres e uma medida
oficializada por Paulo Portas, então ministro da Defesa.
Em 1999,
Pedro Passos Coelho, então líder da JSD, tentou pressionar António Guterres a
colocar termo àquele modelo de recrutamento o quanto antes. Sob protesto do futuro primeiro-ministro, o
socialista fixou um prazo de transição de quatro anos para adaptar as Forças
Armadas à nova realidade. No Parlamento, a decisão foi aprovada com os votos
favoráveis do PS e do CDS, a abstenção do PSD e o voto contra do PCP.
Em 2004, pela pena de Paulo Portas, o
serviço militar obrigatório chegava finalmente e formalmente ao fim. Curiosamente, o mesmo Valença Pinto que agora relançou
o debate e que ocupava então as funções CEMGFA esvaziava qualquer tipo de
polémica. “Esta medida é perfeitamente pacífica e absolutamente
esperada e pré-anunciada e não tem a mais pequena consequência a não ser para
aqueles que persistem numa atitude de ‘Restelo’”, rematou então.
"Portugal não pode abdicar de Forças Armadas de qualidade e
condignamente equipadas. O investimento nas Forças Armadas tem de ser
uma prioridade"
Carlos Eduardo Reis, deputado
do PSD
Tal
como fizeram na altura, os comunistas lamentam a decisão. “Sejam bem-vindos à
discussão”, ironiza o ainda deputado comunista António Filipe em
declarações ao Observador. “Na altura, desvalorizam as consequências
previsíveis do fim do serviço militar obrigatório. Quem desenhou este modelo
está a colher aquilo que semeou”, aponta.
Para
o PCP, a via profissionalizante só seria um caminho possível se viesse
acompanhada de condições objectivas de valorização da carreira
militar – coisa que, no entender dos comunistas, nunca aconteceu. Além disso,
há a questão da Constituição da República Portuguesa que diz, recorda António
Filipe, que a “defesa da pátria é direito e dever fundamental de todos os
portugueses”.
“O
modelo que se adoptou desliga grande parte da população da Defesa
Nacional. Aparece como uma coisa muito distante. Agora, é uma questão que vale
a pena ser debatida, mas que não pode ser discutida como uma proposta avulsa”,
nota.
Ventura admite obrigação de ir à tropa. Mas não para
já.
Apesar
de não ter inscrito a medida nos programas eleitorais com que se apresentou a
votos, André Ventura chegou a admitir apresentar uma proposta nesse
sentido. A 6 de janeiro, em entrevista à revista Sábado, o líder do Chega
assumiu que via com bons olhos o regresso do serviço militar obrigatório para
homens e mulheres e que a questão estava a ser analisada e ponderada pelo
gabinete de estudos do partido.
Agora, fonte oficial do Chega limita-se a dizer que “não
se justifica relançar essa questão” e que Ventura, apesar de ter assumido
“essa possibilidade” em janeiro, acredita que este “não é o momento” de
discutir o regresso da conscrição.
Uma
solução que a Iniciativa
Liberal rejeita,
embora reconheça a necessidade de aumentar o número de efectivos. “Não nos revemos em modelos obrigatórios de
recrutamento ou serviço militar”, sintetiza fonte oficial do partido. O que é
preciso, argumentam os liberais, é avançar com “a revisão da tabela
remuneratória dos militares”, resolver a “manifesta desproporção entre o
número de oficiais e o de praças e sargentos” e “garantir as condições
que possibilitem a reintegração dos ex-militares no mercado de trabalho”.
“A Iniciativa Liberal lamenta que seja
necessária uma crise militar, política e humanitária como a que agora foi
gerada pela inaceitável invasão da Ucrânia pela Rússia imperialista, para que o
PS saia da sua habitual letargia do deixa andar e encare a
necessidade de resolver estes temas estratégicos”, remata a IL.
Posição
de princípio partilhada pelo Bloco de Esquerda, um partido que historicamente
contra a conscrição e que se opôs igualmente ao “Dia da Defesa Nacional”, tem há
muito defendido que o regresso do serviço militar não é uma solução para a
falta de efectivos e que se impõe antes uma aposta decidida na condição
militar, com o reforço da saúde e assistência dos militares, do sistema
remuneratório e da carreira militar.
Apesar
de ter perdido representação parlamentar, o CDS, até pelo
papel duplo que teve no fim do serviço militar obrigatório (na votação de 1999
e depois na extinção formal do modelo), tem defendido com insistência que se
reveja a carreira militar e as condições de recrutamento.
Nuno
Melo, o candidato, em teoria, em melhores
condições para suceder a Francisco
Rodrigues dos Santos, parte do
mesmo diagnóstico para propor quatro soluções complementares: criar um regime
de serviço militar facultativo aberto a todos os jovens que queiram ter
experiência militar durante um período equivalente à recruta”; valorizar
salários; e apoiar o ingresso na vida profissional civil dos ex-militares que
terminam o regime de contratos; e firmar protocolos com as Forças
Armadas para formar jovens em regime de internamento.
Quantos efectivos existem? Ninguém se
entende
No
final de 2021, o Governo fixou em 32
mil o número de efectivos das Forças Armadas para este ano, uma realidade muito distante da actual. Quão distante ninguém sabe exactamente — nem o
próprio Governo socialista.
Em fevereiro, o Diário de
Notícias atestava isso mesmo:
no final do ano passado, o Ministério da Defesa garantia existir 27.741
efetivos nas Forças Armadas; a Direção-Geral da Administração e do Emprego
Público (DGAEP) concluía que eram na verdade 26.130; a Pordata/INE diziam
que eram 26.600; e o Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) que
junta Exército, Força Aérea e Marinha, contrapunha com 23.347.
Sem
entrar na discussão sobre estes números, o general
Fontes Ramalho, antigo
representante militar de Portugal no Comité Militar da NATO e da União
Europeia, entende que Portugal
cometeu “quatro pecados cardeais” quando decidiu acabar com o serviço militar
obrigatório e que ajudam a justificar o estado de coisas a que chegaram as
Forças Armadas.
“Devíamos ter civilizado as Forças Armadas”, começa por dizer Fontes Ramalho, referindo-se a
todas as “funções repetitivas, muitas vezes de logística e de manutenção”, que
deviam estar adjudicadas a civis e não a militares, o que permitiria libertar
“mão-de-obra muito qualificada” para se dedicar a outras tarefas.
A
questão da “retribuição financeira” é, naturalmente, o outro grande obstáculo
para o aumento do número de efectivos nas Forças Armadas, concede o general,
que foi também director de Administração e Mobilização de Pessoal do Exército.
O
outro erro de base, lamenta Fontes
Ramalho, foi o de não
se ter “aberto um
horizonte de carreira” para os
militares que não entram nos quadros permanentes e que depois de terminados os
contratos (máximo de seis anos) têm poucas vantagens competitivas no regresso à
vida civil. “Entram com uma mão vazia e outra cheia de nada.”
FORÇAS
ARMADAS DEFESA GUERRA NA
UCRÂNIA UCRÂNIA EUROPA MUNDO
COMENTÁRIOS:
Óscar Alhão 69: É Bão: Toda a gente está sempre à espera que sejam
OS OUTROS a sacrificarem-se pela defesa de TODOS NÓS. A triste e vergonhosa
cobardia que 50 anos de socialismo/comunismo conduziram uma população assim
tornada em ovelhas e bois mansos.
Ram Battue: Há dois anos houve aqui e noutras caixas de
comentários uns coitados de uns idiotas úteis que tentaram humilhar,
desvalorizar, troçar de pessoas que como eu alertaram para o inevitável
surgimento em 2022 da escassez de produtos alimentares nas prateleiras dos
supermercados e para a hiperinflação de todos os produtos. “It’s Going to be Real,” President
Biden on War-Related Food Shortages" E aqui o conspiracionista da
realidade alerta mais uma vez, o pior desta diabólica agenda ainda está por
chegar... G. Silva: As FA não sabem nem quanto é o
seu efectivo. Reduzam mas é o quadro de oficiais para metade e usem
o dinheiro para pagar ordenados decentes aos praças, ao mesmo tempo que lhes
ensinam um ofício ou competência que mais tarde os ajude a regressar ao mercado
de trabalho. SMO é apenas a solução mais fácil, mas já se sabe que quem estiver na
faculdade depois terá uma via aberta para fugir a isto..... Antes pelo contrário: As pessoas estão a ficar muito
tontas...
A FJ: Talvez faça mais sentido a
solução dos polacos, introduzir no ensino disciplinas "militares".
Não sei exactamente como funciona, se no secundário se no universitário, mas a
ideia é que qualquer pessoa chegue à idade adulta a saber manusear uma arma e a
saber o básico das tácticas e organização militares. Assim, se os russos
decidirem avançar sobre a polónia os polacos (e polacas) não andariam a
defender a sua terra com um "workshop" de duas semaninhas como está a
acontecer na ucrânia. Certamente haverá malta que se desenrasca muito bem mas
outras são alvos fáceis perante adversários treinados. Penso que vale a pena
pensar nisto, até porque não força as pessoas a suspender as suas vidas durante
um ano ou mais. Ferrari Amarelo: Isto está mesmo engraçado. Sempre
fui contra a extinção do serviço militar obrigatório. Sempre! Na verdade sempre defendi que
todos os cidadãos, homens ou mulheres, independentemente da sua condição social,
deveriam prestar ou o serviço militar obrigatório ou serviço comunitário
obrigatório por um período nunca inferior a 1 ano. Uma sociedade que não
compreende que os direitos advêm dos deveres é uma sociedade doente! O facto de apenas o PCP
defender o retorno do serviço militar obrigatório é realmente assustador!!! joao silva > Ferrari Amarelo: Ainda não percebeu que se
voltar o SMO vai calhar aos mesmos de sempre? Vai calhar aos filhos dos mais
pobres pois os filhos dos políticos/ e dos ricos passarão sempre pela malha. Vai acontecer o mesmo que nos
cursos de medicina- Se for pobre/remediado tem de ter medias de quase 20
para entrar. Se for rico vai para a privada e pode entrar com médias negativas!
O que manda é a "entrevista". Mesmo que o candidato seja mudo mas com
dinheiro, entra! Ferrari Amarelo joao silva: Eu acho que fui claro. A minha proposta implica todos,
literalmente todos, homens e mulheres, gordos e magros, altos e baixos, atletas
e deficientes, inteligentes e sportinguistas, honestos e socialistas,
literalmente todos, ou ingressavam no serviço militar obrigatório ou no serviço
comunitário obrigatório. O que não falta é país para cuidar! Liberales Semper
Erexitque: Em termos
militares, que relação tem Portugal com a guerra fratricida na Ucrânia? O PCP
quer o SMO para quê, para que os militares portugueses vão ajudar os russos?
Ninguém lhes explica que os russos não são comunistas, e que os ucranianos não
são nazis?
Jorge Lopes > Liberales Semper Erexitque: Há saudosistas do comunismo
soviético nas fileiras russas, assim como há nazis no exército ucraniano. O
Batalhão Azov tem uma quantidade no mínimo incomum, de nazis...
Paul
C. Rosado > Jorge Lopes: Pois. Mas a política do governo
ucraniano é mais à esquerda que a do governo russo, que é uma oligarquia com
capitalismo de estado. E nos respectivos parlamentos há mais extrema-direita no
russo do que no ucraniano. O PCP só quer a derrota do Ocidente. Nem que tenham
de apoiar um fascista como o Putin. Jose Barros > Paul C. Rosado: "Mas a política do governo
ucraniano é mais à esquerda": Essa é nova. "uma oligarquia com
capitalismo de estado" É uma economia mista, o governo
só controla o petróleo e gás, e nem todo. Portugal é muito mais capitalismo de
Estado. "E nos respetivos
parlamentos há mais extrema-direita no russo do que no ucraniano" O governo é controlado pelos EUA e nacionalistas. É
público. O parlamento até foi suspenso para não causar ruído.
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