segunda-feira, 7 de março de 2022

Parece simples


A solução, segundo PTP. Ligeira também, como o demonstram alguns comentadores, de certo que admirados com a frieza complacente das sugestões, em tão hedionda actuação do chefe russo, com a promessa de seguimento…

Ucrânia: que conversações depois da guerra?

É necessário voltar à mesa das negociações e aceitar que tem de haver cedências de ambas as partes. Com Angela Merkel, respeitada por Putin e Zelenskyy, como enviada especial de Ursula Von der Leyen.

Paulo Trigo Pereira

OBSERVADOR, 06 mar 2022

1A guerra entre a Rússia e a Ucrânia, em que estamos, directa ou indirectamente, envolvidos, é uma consequência próxima da invasão e anexação da Crimeia, em 2014, e daquilo que se passou, desde então, na Ucrânia, em particular nas regiões de Donetsk e Lugansk. Essa invasão teve um impacto demográfico significativo com migrações internas destas para outras regiões da Ucrânia de modo que aumentou consideravelmente a proporção da população russa e pró-russa. Nas recentes eleições para o parlamento russo (Duma), os residentes dessas regiões ucranianas com passaporte russo puderam até mesmo votar (eletronicamente ou deslocando-se à Rússia) antecipando a decisão actual de Putin de reconhecer essas auto-proclamadas Repúblicas. Assim, justificando a sua narrativa de que elas necessitariam de ajuda militar, “legitimaram” a entrada russa em território da Ucrânia.

Putin é o inequívoco responsável por esta guerra, e por toda a destruição e sofrimento que já provocou e ainda irá provocar, sobretudo com a previsível tomada de Kiev nas próximas semanas, após aquela que será certamente a batalha mais dura. O cerco à cidade está neste momento a ser montado. Putin, que sabe que quantas mais vidas ceifar mais enfraquecido fica na opinião pública mundial, irá permitir um corredor humanitário em Kiev (como agora se tenta fazer em Mariupol) para que os que queiram saiam da cidade antes do assalto final. Se esta guerra é, na óptica russa, também uma resposta à humilhação do colapso da União Soviética e da posterior adesão à NATO de vários países que antes pertenciam ao Pacto de Varsóvia, dificilmente se consegue imaginar que Kiev não seja tomada a qualquer preço, com muita destruição e muitas mortes. Antes disso não creio que haja lugar a conversações sérias entre russos e ucranianos. Depois disso, sim, mas é uma incógnita como decorrerão, e o que se seguirá.

2A questão de saber se esta guerra poderia ter sido evitada é pertinente, mesmo que não possamos ter nenhum contra factual. É simultaneamente útil pois haverá um fim para a guerra e os problemas, que existiam à partida, mantêm-se embora de forma agravada, à chegada. É importante responder a esta questão do ponto de vista Europeu, não do ponto de vista dos EUA ou da NATO, que não é coincidente. Para isso convém perceber os interesses e anseios de ambas as partes (ucranianos e russos), nomeadamente sobre dois aspectos fundamentais – a pertença ou não da Ucrânia à NATO e o estatuto de Donetsk e Lugansk.

Apenas cinco meses depois de ser eleito Presidente em 2019, Zelenskyy recebia em Kiev o Secretário-Geral da NATO Stoltenberg de quem recebeu rasgados elogios. Esta aproximação da Ucrânia à NATO foi um erro, e não parece servir os interesses quer do povo ucraniano quer dos europeus. Do mesmo modo é um erro a crítica de Zellenskyy à NATO por esta não declarar o espaço aéreo da Ucrânia uma no fly zone. Percebo a sua situação desesperada e admiro a sua coragem, mas é óbvio que se a NATO o fizesse de forma credível, como ele deseja, isso significaria uma escalada militar que acabaria decerto numa III Guerra Mundial.

Será que a Ucrânia e a Europa ficariam mais seguras caso essa adesão se efectivasse? Certamente que não. Concordar que Kennedy não tenha aceitado que os mísseis soviéticos estacionassem em Cuba e aceitar que a NATO possa instalar os seus na Ucrânia é um duplo padrão moral, dificilmente sustentável. A Europa deveria ter uma posição clara sobre esta questão e defender a neutralidade militar estratégica da Ucrânia, à semelhança do que ainda hoje acontece com a Suécia e a Finlândia. Um efeito indesejado desta guerra é que estes países ponderam agora a adesão à NATO. Porém, não o farão antes das próximas eleições, onde a questão será decerto um tópico relevante.

No que toca às regiões de Donetsk e Lubansk, a forma de compaginar a unidade territorial da Ucrânia com uma maior autonomia dessas regiões passa necessariamente por uma revisão constitucional que, não estando prevista nos acordos de Minsk I, foi acrescentada e está no acordo de Minsk II, mas nunca foi implementada. Pode concluir-se que a comissão trilateral (Ucrânia, Rússia e OSCE) responsável pela monitorização desses acordos falhou e que este não será, por isso, o melhor modelo para acordos ou tratados no final desta guerra.

Será que, com a rejeição da pretensão de adesão à NATO pela Ucrânia e a aceitação de uma estrutura federal de governo, comum a grande parte dos países ocidentais, ter-se-ia evitado a guerra? Nunca o saberemos. De qualquer modo, Samuel Charap num interessante artigo no POLITICO em Novembro passado, argumentava que se os EUA pressionassem a Ucrânia a cumprir Minsk II, isso colocaria o ónus em Putin para reverter a escalada da guerra e a ter de voltar à mesa das negociações. Agora será preciso ir mais além. De qualquer modo, estes dois tópicos estarão na mesa das negociações finda a guerra.

A invasão russa da Ucrânia teve o mérito de unir a totalidade dos países democráticos na condenação dessa agressão. Estamos, porém, num impasse. A Rússia, por mais poderio militar que tenha, sabe que pode derrotar, mas não ocupar a Ucrânia, nem instalar um governante fantoche. As sanções já estão a ter efeitos, mas as relações com a China amortecem os seus efeitos. É necessário voltar à mesa das negociações e aceitar que tem de haver cedências de ambas as partes. Era bom que fosse a Europa, e não Israel ou outro país, a mediar essas conversações, com Angela Merkel, respeitada por Putin e Zelenskyy, como enviada especial de Ursula Von der Leyen. Afinal de contas, trata-se de uma guerra na Europa.

GUERRA NA UCRÂNIA   UCRÂNIA   EUROPA   MUNDO   NEGOCIAÇÕES DE PAZ   PAZ

COMENTÁRIOS:

Filipe Costa: O seu artigo é uma lástima, parece um comuna a justificar a invasão Russa, a esquerda é isto, nem sei porque votam nesta gente, sinto vergonha alheia.              Ping PongYang: A ideia de a ONU enviar a ex-Chanceler Merkl como mediador irá ganhar tracção muito rapidamente. Na minha modestíssima opinião, não num contexto UE ou OTAN: Nenhum dos países beligerantes faz parte ( nem nunca fará ) de nenhuma das 2. Paulo Nunes: Texto na linha do costume. Tanta coisa errada que mete dó. A mais gira é começar por criticar teorias sem contrafactual possível, para depois optar por fazer uma afirmação sem possibilidade de contrafactual.... Por fim, tem de ser Israel a fazer a mediação, sim. Não é parte interessada no evento, tem prestígio e respeito internacional, e é uma potência militar.           Grreite Rissete: Parece que alguns só agora descobriram que Putin é o que sempre foi: um ditador, um autocrata, um déspota e afins. Mas sobre as medidas tirânicas, a pretexto da pandemia, no Canadá, na Austrália, na Nova Zelândia, na Áustria, na Itália, em França, na Alemanha e na Grécia, entre outros, já nada dizem. Muitos dos tiranetes que “lideram” esses países têm uma coisa em comum: fazem parte dos Young Global Leaders do WEF, ou seja, da “escolinha de ditadores” do transhumanista e neocomunista Klaus “Dr. Evil” $CHWAB e seu gangue de Davos.          Andrade QB: Ando meio deprimido e apático com esta invasão da Ucrânia e a sua brutalidade, pelo que tenho que agradecer a irritação provocada pelos comunistas quando aparecem a apoiar essa brutalidade e aos que vêm fazer das vítimas parvas ao virem com as suas soluções de negociação            augusto sousa:  Pois ... o autor divaga sobre factos ou nalguns pseudo-factos!  Em primeiro não foi a Rússia a invadir a Ucrânia ; foi um louco e sua "entourage" corrupta, ele cheio de "botox" e operações de rejuvenescimento, a decidir avançar para uma aventura que sabia que o ocidente na sua decadência de cultura woke e preocupado com a permissividade de costumes como seu assunto principal, estava extremamente fragilizado. Não é, não pode ser,  qualquer representante da Alemanha a intermediar a negociação! Os representantes da Alemanha cometeram erros estratégicos muito graves e deram uma imagem de corruptos com a dependência energética da Europa, da Rússia   A sua soft análise não respeita nem  está de acordo com o momento apocalítico que se vive!        Carlos Quartel: Mais um apoiante de Putin, embrulhado em linguagem sofisticada, para que não se dê por isso. Putin e o seu exército invadiram um país independente, com uma força de centenas de milhar de soldados e estão a destruir paulatinamente vilas e cidades, num estado soberano, cm 44 milhões de habitantes. Nada há a negociar, a não ser a saída imediata das tropas, a contabilização das compensações es de guerra e a prisão do criminoso. Reconhecer qualquer direito de Putin, é reconhecer o direito dos espanhóis nos invadirem, se, por acaso, o estado português decidir aderir à "confederação do Magreb" ou  a qualquer outra palhaçada de que o Sanchez não goste.              Laurentino Cerdeira: Deste artigo, em que me parece que só a Ucrânia tem de fazer cedências por já ser considerada derrotada pelo autor, apenas retiro um alvitre positivo: pedir ajuda de mediação a Angela Merkel.          Mario Almeida: Não vai haver. A Rússia vai anexar a Ucrânia. A Geórgia e a Moldova escusam de ir a Bruxelas pedir adesão. Podem já pôr-se a caminho de Moscovo para receber os termos da neutralização!

A guerra de conquista regressou à Europa… em 2008. Só agora é que repararam?              Alvaredo: A única cedência possível para a Ucrânia é deixar os Russos bater em retirada sem serem atacados na saída do território ucraniano. Não se vê onde ou como os Ucranianos possam ceder mais.           afonso moreira: Quando o Mundo Ocidental é governado por "economistas" dá nisto (veja-se a lista de expoltiticos que estão a colaborar com aquele regime) . Hoje já seria em qualquer circunstância travar o Kremlin (o Putin é apenas o rosto). Temos alimentado o monstro que foi crescendo e aos olhos de muitos. Há outro monstro que continua a crescer, este mais sorrateiramente, e uma vez mais os governantes "ocidentais" só vêm as contas de curto prazo da globalização, mas que um dia também será tarde. Este monstro será bem maior (já o é) e o que será das nossas frágeis democracias? Contentar as populações democráticas com tudo o que vem da China a preços imbatíveis (tanto nas compras que aqui fazem como nas vendas) pode vir a sair bem caro e depois só nos resta ler análises retrospectivas, que não adiantarão nada, daqueles que poderiam ter feito alguma coisa, a tempo.            Censurado Censurado: Já depois da oportunidade histórica com a Perestroika de Gorbatchev e a queda do muro de Berlim da UE ajudar a democratizar a maior nação do mundo - que nunca conheceu sequer a Democracia e nos últimos dois séculos muito também pelas sucessivas tentativas de invasão de que agora ninguém fala aqui, excepção feita a JNP, que só fazem com que um povo se feche ainda mais sobre si próprio desconfiado de todo o espaço geográfico que sempre os tentou invadir - ainda deixámos que os EUA destruíssem a Rússia a seu belo prazer. Uma humilhação de que claro a Rússia todo o povo russo se deve orgulhar muito e não tende nada a abraçar o primeiro autocrata que aparece. Como se não chegasse ainda deixámos que os EUA mais uma vez provocassem a Rússia com exercícios da NATO na Ucrânia perspetivando já um grande final com a instalação definitiva de misseis apontados para Moscovo.   Nem ninguém conseguia pensar numa ideia melhor para manter a paz no leste da Europa. Para fechar o cerco da Roménia, Bulgária e Polónia. Que segundo a teoria da NATO do maridinho da Sra. Nuland faria com que a Rússia nunca mais conseguisse arrotar para fora. Os falcões neoconservadores tinham tudo muito bem pensado com o Golpe de Estado na Ucrânia. Até ficarem sem a Crimeia e a Base Naval de Sebastopol. Com a UE a ver os comboios passar para variar. Quando não também mandou emissários para festejar o Golpe de Estado em Kiev com alguns neonazis condenados no PE e 100 vítimas mortais. E ainda se ouve por estes dias que a UE é que não pode confiar em Putin ou na Rússia?! Que por estes dias também passaram a ser sinónimos numa Campanha de Comunicação muito bem urdida. Melhor só a Campanha de desinformação da própria guerra no Ocidente. No mínimo nojenta como ainda agora se viu com os corredores de evacuação mais uma vez bloqueados pelas milícias neonazis que o exército regular não consegue controlar.    Em suma, um maná para o Pentágono e para o complexo industrial militar norte-americano. E para os belicistas europeus que também já exultam com uma nova corrida ao armamento. Ver coluna aqui mesmo do Bruno Cardoso Roseiro já com as calças de algum defunto ucraniano. Mas está aqui esta a ver os cromos todos dos novos tanques e das novas peças de artilharia que nunca pensou ver na Europa. O êxtase é total ao lado de crianças como o Nuno Rogeiro. Com um chip atrás da orelha que os fazem repetir 100 x todos os dias que se queres paz prepara-te para a guerra?! Como qualquer bom numerário do Opus Dei. O fanatismo é muito semelhante.       Quando até o “louco” de Putin logo na Conferência de Segurança de Munique de 2007 forneceu uma fórmula de segurança muito simples para todos os vizinhos do leste que mudavam de fralda 3 x ao dia. Acordos bilaterais que excluíam logo à partida a necessidade de instalar rampas de mísseis apontados aos vizinhos. E já agora alguém sabe em que países europeus há hoje ogivas nucleares americanas? Porque se achavam que corriam um grande perigo em quanto tempo os aviões da Nato voam para qq um desses países. E perdão por não saber agora de cor a velocidade máxima do novo F35 que até aterra de costas. Mas até a Ucrânia beneficiava muito com esse acordo agora. Provavelmente nunca tinha havido era a necessidade de qualquer invasão. Arquitetura de segurança para a Europa que repetiu no Bundestag e à época muito aplaudido. E o que mudou entretanto? A vassalagem! Os EUA, além de quererem controlar todas as forças armadas na Europa querem é vender armamento. Acordos bilaterais de segurança ou armamento só se forem para limpar aquilo que a gente sabe na Casa Branca.         João Ramos: A Merkel faz o jogo de Putin, já chega de ingenuidades… este como bom socialista não tem nada melhor a propor. Quem devia de fazer qualquer coisa era Guterres, e qualquer coisa era meter-se num avião e andar entre Moscovo e Kiev a tentar fazer com que chegassem a um acordo, o que era a sua obrigação até que como secretário geral da ONU, teria toda a autoridade para o fazer, mas como é socialista o melhor é ficar comodamente em NY !          Filipe Costa > João Ramos: Merkel? Você deve estar fora da realidade.           Joaquim Moreira: Só mesmo um académico de tendência socialista, pode fazer esta interrogação, enquanto a Ucrânia ainda está sob os efeitos de uma grande invasão! Não me canso de dizer, com toda a propriedade, que estamos perante mais uma vitória da mentira, da cobardia e da habilidade, contra a verdade, a coragem e a seriedade! Embora compreenda a dificuldade, da UE e da NATO em impedir esta unilateral decisão de Putin por esta invasão, não tenho a menor dúvida de que, quem toma tal decisão, só entende a linguagem da força de persuasão! Ou seja, enquanto não for ameaçado pela força de quem ainda não está transtornado, não vai deixar de fazer o que há muito tinha planeado! E que, só termina quando o povo ucraniano estiver completamente subjugado! Ou, pelo menos, foi assim que tudo foi pensado pelo tresloucado! Mas já começou a perceber, que estava completamente enganado! Até porque o líder ucraniano, é um líder de grande coragem e não um cobarde no Kremlin resguardado! Até que aí mesmo venha a ser fulminado!       Avaria Balancas: A Merkel nasceu e cresceu num Regime Comunista da Alemanha Oriental DDR, está FORMATADA pela "Valores" da esquerdalhada. Tanto assim é, numa altura em era fortemente atacada pela Comunicação Social na UE, como Fascista, veio esclarecer a Populaça das Esquerdas que era uma delas, ao dizer: "Politica, é uma questão de Psicologia". Perante isto ficou claro que era uma Mentalizadora Socialista e calaram-se todos.           Joaquim Rodrigues: É por causa de "políticos" e "decisores" complacentes com a chantagem e a indignidade, da laia deste "analista", que o Putin se sentiu encorajado e "à vontade" para invadir o território ucraniano. Neste momento é o povo ucraniano que está a dar o peito às balas, na primeira linha da defesa da Europa, dos direitos humanos, da liberdade e da democracia, naquela linha vermelha que nos separa dos oligarcas russos, com o Putin à cabeça. Senhores do PCP, BE e derivados, escutem bem: quem vai tratar da saúde ao Sr. Putin vai ser, mais tarde ou mais cedo, o povo russo. O tempo de vida do Sr. Putin vai ser o tempo necessário até que o “povo russo” tome consciência de que o Sr. Putin não passa de um impostor, herdeiro do totalitarismo comunista, do arsenal bélico comunista, o qual o Sr. Putin pôs ao serviço dos “oligarcas” russos. O Sr. Putin, nascido e criado no KGB, está a servir-se dos “mitos de grandeza imperial” inculcados, durante décadas, pelo regime totalitário soviético no povo russo, para esconder o fracasso económico e social e a miséria moral a que o dito “comunismo” condenou a Rússia. São, por isso, muito importantes, todas as manifestações civis que, por todo o Mundo, se realizem, de solidariedade com o povo ucraniano e de repúdio à acção terrorista da oligarquia russa e do Sr. Putin, contra o povo ucraniano. Cada manifestação de solidariedade, qualquer que seja o local do mundo em que se realize, é mais uma manifestação de repúdio à capitulação dos governantes de todo o mundo, de exigência   a que mais medidas sancionatórias, contra a oligarquia russa, sejam tomadas e é, acima de tudo, mais um ponto de interrogação na mente de cada cidadão russo, acerca dos verdadeiros propósitos do Sr. Putin. A resistência e sacrifício heróicos do povo ucraniano, com o apoio solidário dos povos do mundo inteiro, são os factores decisivos que vão “permitir” que o povo russo a “tome consciência” da verdadeira natureza do Sr. Putin e “trate” do Sr. Putin. O “povo”, de que os “iluminados” do PCP, BE e os da sua laia, totalitariamente, se arrogavam ter o direito exclusivo de representação, vai ser “esse povo” que vai "tratar" do Sr. Putin. Quanto mais depressa melhor.          Maria Nunes: Onde é que está a crónica da HM?         bento guerra > Maria Nunes: Ontem apareceu na CNN, mas  partiu de Oslo. Se calhar foi ao bacalhau          advoga diabo: Já todos perceberam que a Ucrânia não vai ser nem rampa de lançamento de mísseis contra a Rússia, nem extensão desta. Falta aceitá-lo e urgentemente definir regras claras e duradouras para aquele território. Cada dia que passa representa uma espécie de representação dantesca, inferno para ucranianos, purgatório para os russos, paraíso para os senhores da guerra, e limbo para o resto do mundo!           Amigo do Camolas: O que vão ser as conversações, não vou fugir muito disto: O povo da Ucrânia lutou com mais bravura e ferocidade do que o mundo ousou esperar e, no entanto, a cruel verdade é que isso não lhes serviu de nada. O Ocidente aplaudiu e maravilhou-se com a sua coragem - e forneceu apoio material - mas nenhuma potência ocidental entrou em guerra direta com a Rússia em nome da Ucrânia e sem isso a Ucrânia não pode repelir uma força tão grande quanto a que Putin lançou sobre eles. E o feio facto pragmático é que o destino da Ucrânia vai ficar nas mãos dos seus inimigos e as únicas conversações serão entre os Russos e seus vassalos para escolher o fantoche nos destinos da sua Bielaucrânia.           Maria Tubucci: Bom dia. Céus, quanta sapiência. Consegue compaginar todos os aspetos intrínsecos e extrínsecos da guerra entre a Ucrânia e a Rússia, o Sr. já enviou o currículo ao seu primeiro, para candidato ao lugar de Ministro dos Negócios Estrangeiros? A filha está a dar-se bem no Parlamento? Como o Sr. pertence ao estado maior socialista, só gostaria de saber, o que vai fazer o governo PS com a maior absoluta? Daqui a 4 anos, Portugal estará mais pobre e mais endividado, ou o seu governo irá inverter esta tendência? E nem pensem usar como desculpa para a incompetência, a conjuntura externa, isso não abonará sobre a vossa governação.         Maria Nunes > Maria Tubucci: Muito bem.             Cisca Impllit: Sempre o mesmo, o inefável Paulo Trigo Pereira!!            bento guerra: O apanhar dos cacos vai ser muito penoso para os ucranianos, mas quanto mais heroicidade e alongamento, pior para as populações.          João Afonso: O amigo da comunada tem uma habilidade natural para fazer embrulhos, e para mostrar o impossível. O que está em jogo é a liberdade e a democracia, e isso não se negoceia.        fernando fernandes: Uma das grandes qualidades portuguesas e dos especialistas portugueses é saberem tanto de futebol, como de covid, governo, política nacional, religiosa, da opinião de portugueses, russos, chineses e ucranianos. O nosso amigo, sabe que os russos têm de ceder e os ucranianos também! Eu que destas coisas não entendo nada e até pensava que só os ucranianos têm de ceder, fiquei a saber que os russos são pessoas capazes, apaziguadoras, amigas dos inimigos, razoáveis negociadores, cuidadores dos povos oprimidos, preocupados se alguma bala bate num prédio ou se uma criança mulher ou civil é magoada ao descer duma escada. Ainda ontem assistimos a uma catrefada de russos a reparar casas, a repor vidros de janelas partidas, a pintar fachadas de casas com rachas motivadas pelo ruído dos aviões ucranianos.  Aquela imagem dum soldado russo a levar uma velhinha ao colo que, coitada, não conseguia passar a estrada por causa de destroços de carros de combate ucranianos, fez-me chorar. Amigo, os russos já disseram que estão ali para conquistar como se fossem Hunos, nazis ou qualquer outra povo ou grupo terrorista. Os russos vieram para matar, destruir, conquistar. Nada mais que isso! Matarão tudo o que mexer, sejam eles combatentes, civis, velhos, crianças ou mulheres. Ali não há concessões, acordos, cessar-fogo, recuos ou cedências. É uma horda de pessoas normais, assustadas, mas bem armadas e com uma espada por cima de suas cabeças. Cumprem ordens dum criminoso, que já invadiu, já anexou, já destruiu cidades no passado, repete no presente e repetirá no futuro.           João Floriano > fernando fernandes: Comentário excelente.           Maria Nunes > fernando fernandes: Comentário excelente.           Gil Lourenço > fernando fernandes: Nem mais! Estes cronistas sabem mesmo de tudo. Até apostava que sabem de medicina, agricultura...  devem ser especialistas em insectos, papoilas, etc... eu já nem os leio.       João Floriano: Há uma leveza neste artigo que me parece desajustada e irreal. Parece que tudo se resolve à mesa das conversações. Resta saber quando se chegar às conversações se as mesmas não serão apenas de sentido único, com Putin a colocar todas as exigências e a Ucrânia completamente desfeita, em cedência não só ao poderio militar russo mas também à Europa que já fala de recessão económica.        Cidália Maria >  Gregório Alves: Depois da guerra, nada restará! Ucrânia será devastada por essa guerra hedionda.          Ahmed Gany > Cidália Maria Gregório Alves: A nova Palestina subjugada pelos russos.           fernando fernandes > Ahmed Gany: Sem qualquer parecença! Coisas completamente diferentes.         Ahmed Gany > fernando fernandes: Tens razão.  Não foi minha intenção ofender os palestinianos. Talvez venha a  assemelhar-se ao Iémen.

 

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