Que não há boas notícias, no pesadelo de
uma pandemia estapafúrdia, e para mais, acentuada com a grave crise económica
que se vai seguir, também com a saída do Reino Unido da U E, que deu aso
a comentários sérios - e a outros, de regozijo imbecilmente provocatório. Mas é
uma boa síntese de dados, esta que Teresa
de Sousa nos oferece
OPINIÃO
Boas notícias? Não há
“Brexit”, pandemia e Europa: quando
se recomendaria a maior ponderação, a tentação é para extremar posições.
TERESA DE SOUSA
PÚBLICO, 18 de Outubro de 2020
1. Talvez
seja pura coincidência que a agência Moody’s
tenha decidido baixar o rating de crédito britânico no dia em que os
líderes europeus e o primeiro-ministro britânico resolveram extremar o braço-de-ferro sobre
o acordo de comércio que deve regular as relações entre a União Europeia e o
Reino Unido. Mas não é um bom sinal. Para ninguém.
Na
quinta-feira, os líderes europeus reuniram-se em Bruxelas para decidir o que fazer com as negociações do
“Brexit”, praticamente em ponto morto quando se aproxima a passos largos a data
limite para conseguir um acordo. Tomaram uma posição dura. Resumidamente,
querem o acordo, “mas não a qualquer preço”. Há, naturalmente, diferentes
sensibilidades entre os países europeus quanto ao “preço”, dependendo do grau
de exposição que têm à economia britânica. Para países como a Irlanda
(o caso extremo), a Bélgica ou a Holanda,
a exposição é grande. A Alemanha
tem no Reino Unido um mercado muito relevante para a sua indústria
automóvel. Portugal
está a meio da tabela. A França tem menos a perder. Em termos globais, a Europa continental arrisca
700 mil postos de trabalho directamente dependentes das exportações para o Reino
Unido, que valem 320 mil milhões por ano.
Merkel estabeleceu o consenso possível nesta altura: “Enquanto não
tivermos um acordo, temos sempre a opção de considerar como seriam as coisas
sem ele. Ainda penso que é melhor conseguir um acordo, mas não a qualquer
preço.” Para quem conhece a chanceler, há
aqui um sério aviso a Londres.
E a resposta de Londres não se fez esperar.
No
seu habitual estilo radical, Boris Johnson anunciou aos britânicos que se deviam preparar para
uma saída sem acordo. Numa
mensagem televisiva, o primeiro-ministro disse que as conclusões da cimeira
europeia pareciam pôr de lado um acordo ao estilo do Canadá (o acordo mais
avançado da União com um país terceiro), como ele gostaria. “Concluo
que devemos preparar-nos para, a 1 de Janeiro, termos uma situação ao estilo da
Austrália.” A Austrália não tem nenhum acordo comercial com a União Europeia.
Deitou a toalha ao chão, exigindo que a União adopte “uma mudança fundamental
de abordagem”, que respeite o Reino Unido como “um país independente”.
O seu jogo político em torno do “Brexit” tem sido difícil
de interpretar. Para
alguns, o endurecimento das posições britânicas é apenas uma táctica negocial.
Para outros, Boris aposta – sempre apostou – numa saída sem
acordo. Esta última hipótese é suficientemente absurda e
arriscada para chegar a ser credível. Mas, nestes tempos em que o que nunca
devia ter acontecido acontece, nunca se sabe. As matérias da discórdia
continuam a ser as mesmas, passando agora a ênfase para as pescas nas águas
territoriais britânicas.
Mantêm-se algumas dificuldades na harmonização das regras das ajudas de Estado
e a eterna questão irresolúvel do significado de uma fronteira marítima
no mar da Irlanda para distinguir o mercado único europeu do mercado único
britânico. Ou seja,
onde fica a Irlanda do Norte.
A quadratura do círculo. Em Londres, muitos analistas consideram que Johnson está
demasiado enfraquecido pela forma como geriu a pandemia para abrir mais uma
frente de batalha de resolução incerta.
A pandemia, que os dois lados da Mancha sofrem com a mesma
violência, somada a um mundo
em ebulição e sem rumo, seriam razões mais do que suficientes para um
entendimento entre países que comungam os mesmos valores democráticos e
liberais, a mesma geografia e cujos interesses internacionais são comuns. Os dois lados têm imenso a perder. Este
braço-de-ferro negocial é apenas mais um sinal de que a irracionalidade pode levar
a melhor quando menos se justifica e menos se espera. Outro sinal dos tempos.
2. Entretanto,
a pandemia entrou furiosamente numa segunda vaga e a economia volta a dar
sinais de travagem. Os
governos começam a esgotar o baú de palavras necessárias para convencer cada um
de nós a desempenhar o seu papel fundamental na contenção do
vírus. As medidas restritivas das liberdades que temos como
adquiridas são cada vez mais contestadas. O recolher
obrigatório decretado em oito cidades de
França por Emmanuel Macron só tem precedente na II Guerra ou no auge da guerra na Argélia. A Bélgica
seguiu-lhe o exemplo. Em Berlim, um tribunal anulou a decisão do burgomestre para o
encerramento dos bares e restaurantes a partir de uma certa hora, apesar dos
apelos de Angela Merkel para que
toda a gente faça um esforço.
Quase
todos os governos fazem o possível e o impossível para evitar novo confinamento
geral. Não é
fácil encontrar as medidas certas na medida certa. Estamos perante uma situação
absolutamente inédita, de todos os pontos de vista. Até onde podem os governos gastar sem se tornarem
vulneráveis aos mercados? A decisão da Moodys’ sobre o rating britânico faz parte de um filme que já vimos e do qual não
temos saudades. Até onde
podem os governos condicionar a liberdade de cada um para defender a saúde
pública? Ainda não chegámos ao caso extremo dos Estados Unidos, em que usar
ou não uma máscara é uma declaração política, para não dizer uma intenção de
voto, mas a contestação às
medidas dos governos sobre a liberdade de cada um está a generalizar-se. Quando se recomendaria a maior ponderação, a
tentação é para extremar posições.
3. O
Conselho Europeu foi, ele próprio, o retrato da
situação em que todos vivemos. Ursula von der Leyen e a
primeira-ministra finlandesa, Sanna Marin, abandonaram
os trabalhos para entrarem em quarentena, porque estiveram em contacto com
pessoas infectadas. O chefe do Governo polaco nem chegou a ir a Bruxelas pela mesma razão. Josep
Borrell, o chefe da diplomacia europeia,
também em quarentena, não pôde participar nas discussões sobre várias
questões de política externa, incluindo a Turquia ou as relações com África.
Mas
mesmo com esta experiência directa, não se pode dizer que as conclusões da
cimeira tenham sido entusiasmantes. As metas climáticas ficaram
adiadas para Dezembro, graças à oposição da Polónia. A coordenação das medidas nacionais do combate à
pandemia continua a ser praticamente impossível. O Conselho Europeu ficou-se pelas boas intenções em matéria de reconhecimento
mútuo dos testes, de harmonização dos períodos de quarentena ou da coordenação
das fronteiras.
Em
pano de fundo, esteve sempre a questão imediata mais relevante de todas: é
preciso aprovar
urgentemente o Fundo de Recuperação e Resiliência e o Orçamento
plurianual e ainda
não há acordo entre o Conselho Europeu e o Parlamento Europeu (PE). O
Presidente francês resumiu bem a urgência: “O mundo e, em particular, os mercados
financeiros estão a observar-nos atentamente e alguns países têm uma grande
necessidade do dinheiro do fundo.”
Angela Merkel, que
preside ao Conselho Europeu neste semestre, tem aqui o seu mais premente
desafio. Talvez ninguém esteja melhor posicionado para vencê-lo. Mas as dificuldades que está a encontrar, apesar dos seus créditos e do
seu peso político, são também um sinal dos tempos. Avisou que as
negociações com o PE têm de chegar rapidamente a uma conclusão, dizendo que
havia alguma margem de manobra, mas excluiu a possibilidade de reabrir um
acordo sobre o Fundo e sobre o Orçamento, que levou cinco dias e muito
desespero a negociar no passado mês de Julho. O Parlamento quer mais
dinheiro em algumas rubricas do Orçamento plurianual. Na semana passada,
retirou-se das negociações. “Deixámos muito claro ao Parlamento que as
discussões sobre o Quadro Financeiro Plurianual têm de progredir rapidamente
porque [o Orçamento e o Fundo] dependem um do outro.” A chanceler lembrou
ao presidente do PE, David Sassoli,
que as decisões do Conselho Europeu são por unanimidade. No PE basta uma
maioria, bastante mais fácil de conseguir se houver vontade política dos
partidos moderados – liberais, socialistas e populares.
Mais uma vez, a questão é: até onde deve ir o confronto e o braço-de-ferro
quando os cidadãos europeus desesperam perante a crise pandémica? Ou, por
outras palavras, como agir em tempos extraordinários sem pôr em causa o
normal funcionamento da democracia? Europeia e nacional.
TÓPICOS
EUROPA
UNIÃO EUROPEIA COMISSÃO EUROPEIA BREXIT COVID-19 BORIS JOHNSON CONSELHO EUROPEU
COMENTÁRIOS:
crisnevius INICIANTE: A Europa Francesa
acabou em 1815, o Império Britânico na crise de Suez em 1956, a Europa Alemã
Nazi em 1945... Até quando durará a União Europeia? 18.10.2020 Daniel Alves.898115 INICIANTE: A "UE"
está muit0 pre0cupada c0m 0s sn0bs e esquece-se d0 flagel0 intern0 d0 p0pulism0
que provavelmente a irá desintegrar e assim v0ltar a0 passad0, não de guerras,
mas de fr0nteiras, p0is dizem 0s b0is, p0rquê, bem é simples, c0ntinuam a imitar
0s yankees e a ign0rar 0 0riente e 0 leste e assim se desentendem e caminham a
pass0s larg0s para 0 n0v0 ..... :P:D jcmimar
EXPERIENTE: No
caso do Brexit, um mau acordo para a UE será pior do que um não acordo. Não
será bom para ninguém, mas é preferível. No actual contexto, um mau acordo
seria mesmo perigoso. O importante é assegurar a resiliência da zona Euro, sem
o que será muito difícil gerir uma recuperação das economias europeias.
Reformar as instituições europeias no necessário tem de estar na agenda a médio
prazo. Mas estando o mundo no estado de instabilidade em que está, manter a
resiliência da zona Euro e salvaguardar esse instrumento é condição primordial
para salvaguardar as instituições europeias, encontrar soluções e manter o
poder negocial da UE. Manuel Caetano MODERADOR: No primeiro
parágrafo deste texto TdeS afirma, cito: "(...) os líderes europeus e o
primeiro-ministro britânico resolveram extremar o braço-de-ferro sobre o acordo
de comércio que deve regular as relações entre a União Europeia e o Reino
Unido" e conclui a ilustre articulista que isso não é bom para ninguém.
Sublinhei tal opinião de TdeS porque numa das últimas notícias do Público sobre
o tema defendi igual conclusão e na ocasião colegas entusiastas da UE (como
Roberto34, a "família" Darktin, etc) contra-argumentaram dizendo que
o problema era apenas do primeiro-ministro britânico e acrescentaram que eu
estaria a atacar a UE ao dizê-lo. Então TdeS também está a mentir e a atacar a
UE? Roberto34 INFLUENTE: Afinal vivemos
num sociedade onde existe liberdade de opinião ou não Manuel? Por eu gostar dos
textos de Teresa de Sousa não significa que concorde com ela em tudo. Nesse
aspecto a minha opinião inicial mantém-se. A culpa é do Boris. E acho
que a UE tem tomado a melhor decisão. Em todo o caso, ainda acredito que
possa haver um acordo. Acho que ambas as partes irão acabar por ceder um
bocadinho para não perderem a face. Manuel Caetano MODERADOR: Roberto: o que eu
estou a tentar dizer é que nem todas as críticas à União Europeia são ataques
nem todas as ausências de críticas são apoios. Roberto subscrevo
o último parágrafo do seu comentário. Do meu ponto de vista as duas partes
estão condenadas (por força de interesses muito concretos e pela História) a
entender-se e ambas as lideranças percebem isso muito bem - o melhor negócio é
sempre aquele em que ganham as duas partes. Sobre a questão escocesa não tenho
dúvidas de que se (e quando) a União Europeia tiver que escolher entre um
micro-estado (Escócia) e uma relação mutuamente vantajosa com um estado rico e
poderoso (Reino Unido) escolherá o segundo. Gostava que me explicasse em que é
que se baseia para afirmar que o actual líder de um partido que dispõe de uma
maioria confortável em Westminster (Conservadores) "não se aguenta depois
de Março do próximo ano". Escolher johnhill INICIANTE: Olá, Manuel
Caetano, acompanho os seus comentários aqui e a maioria deles são bem
fundamentados e precisos, mas fiquei na dúvida nesse seu comentário " se
(e quando) a União Europeia tiver que escolher entre um micro-estado (Escócia)
e uma relação mutuamente vantajosa com um estado rico e poderoso (Reino Unido)
escolherá o segundo" pois você separou a Escócia como se fosse algo
diferente de Reino Unido, onde na verdade a Escócia é parte integrante do Reino
Unido e caso a Escócia chegue a se tornar independente e a Irlanda do Norte se
integre a República da Irlanda o "Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do
Norte" oficialmente se desintegrou e não existe mais, passando a existir
apenas Inglaterra e Pais de Gales como nação. Se puder explicar direito essa
parte, agradecer-lhe-ia muito. Outra coisa é que esquecem que a quase
totalidade da economia e poder energético do Reino Unido gira em torno da
Inglaterra e Escócia (a grande maioria do petróleo e gás do Reino Unido é
extraído do mar do norte da Escócia) e e por isso que uma possível
independência da Escócia seria uma perda cruel para a riqueza e poder do Reino
Unido como um todo muito mais do que uma possível integração da Irlanda do
Norte com a República da Irlanda. E o Partido Conservador e principalmente Boris
Johnson sabem bem disso e é por isso que eles não vão querer carregar o legado
de serem o último partido no governo e o último primeiro-ministro do Reino
Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte. Manuel Caetano MODERADOR: johnhiil: o meu
comentário é muito direccionado para o colega Roberto34 e, por isso, tem um
contexto específico. Explico-me melhor: eu e o colega Roberto34 mantemos há
muito tempo neste fórum um diferendo (entre outros) sobre o futuro do Reino
Unido pós Brexit no que diz respeito à sua soberania territorial. O colega
referido vem defendendo a tese (ao que parece muito difundida entre os europeístas
mais radicais) de que o Reino Unido implodirá pela auto-amputação da Escócia e
da Irlanda do Norte que preferirão a integração na UE como país independente a
primeira e a integração na República da Irlanda (e, consequentemente, também na
UE) a segunda. Eu não acredito num desfecho dessa natureza por duas ordens de
razão: primeiro porque o sistema bipartidário britânico não o permitirá
e uma independência unilateral da Escócia e (ou) uma integração, por referendo
unilateral, da Irlanda do Norte na República da Irlanda levantaria um conjunto
de problemas tais que abalariam todos os equilíbrios políticos europeus legados
pela História conturbada do Continente. Segundo porque a União Europeia
sabe que isso provocaria a mutilação territorial e a implosão de vários países
aderentes numa altura em que o projecto de integração política europeia está
ainda muito longe de uma configuração federal aceitável pelas populações dos
estados constituintes e, por isso, incapaz de absorver os seus impactos
destrutivos. Quanto à análise de pormenor que faz de alguns aspectos da
economia do RU subscrevo.
INICIANTE: Há ainda a extremamente má e grave notícia da
venezuelização da nossa tão próxima e vizinha Espanha. Uma enorme má notícia
que a nossa imprensa comprometida e de inspiração esquerdista, ou simplesmente
medíocre, faz de conta que não existe. Desde o assalto ao controlo do poder
judicial, que tantas reacções tem despertado na longínqua Polónia, ao
descontrolo total da pandemia, passando pela calamitosa situação económica e
social em curso. viana EXPERIENTE: "descontrolo total da pandemia" é o que
existe em Madrid, onde o governo do PP, com apoio de toda a Direita, incluindo
a extrema do Vox, faz tudo e mais alguma coisa para sabotar as medidas de luta
contra a pandemia preconizadas pelo governo nacional. Mas, claro, já sabemos
que esta gentalha da extrema-direita não vive na realidade que existe, mas na
que inventa. "Assalto" ao poder judicial é o que devia haver, depois
da vergonha do processo contra as autoridades legitimamente eleitas na
Catalunha. Mas, infelizmente, não há, como se pode ver pela perseguição
judicial ao Podemos. A justiça castelhana continua bem infiltrada pelo
conservadorismo mais reaccionário existente em Espanha. Levaram nas trombas
eleitoralmente, e agora tentam usar a justiça para ganhar na secretaria. Jonas Almeida MODERADOR: O do Brexit não é
o primeiro referendo que o regime europeísta avalia pela bitola da Moody’s.
Lembram-se? TdS faz aqui uma opção clara por essa bitola em detrimento da do
processo Democrático. Para os democratas o cumprimento do decidido por maioria
directa e depois confirmado por maioria parlamentar são notícias excelentes:
morre o mundo das Moody’s sem alternativa e sem condições que comprometam a
autodeterminação de quem quer ter um futuro mais digno e (é sempre o caso) mais
próspero. Votos aqui para que a saída incondicional do UK estabeleça o
precedente democrático que outros seguirão. AAD INICIANTE: É sempre hilariante ler os seus
comentários pela manhã. Sempre sem sentido e profundamente falacioso mas tão
desviante que acaba por gerar uma boa gargalhada matinal. Obrigado por isso, a
boa disposição é sempre positiva! Roberto34 INFLUENTE: A miopia ridícula
do Jonas é mesmo hilariante. O voto dos Britânicos já foi cumprido em Janeiro.
Eles não votaram para sair sem acordo, votaram para sair. Todos os sectores
económicos estão desesperados por acordo comercial até porque não conseguem
suportar mais um choque económico. Eu não entendo como é que o Jonas consegue
escrever comentários tão irracionais e sem qualquer noção da realidade. E não
vale a pena vir com votos nenhuns, porque a UE não vai acabar e trate por uma
vez desse ódio irracional aos Europeus. Além disso relembro-lhe que os Tories
ganharam as eleições com um manifesto onde está escrito que iriam assegurar um
acordo comercial com a UE. Portanto um acordo comercial é parte da Democracia.
Os Britânicos deram-lhe maioria para haver um acordo. Talvez da próxima vez,
informe-se antes de escrever mentiras e disparates. " a
autodeterminação de quem quer ter um futuro mais digno e (é sempre o caso) mais
próspero." Que grande mentira que você escreveu. É sempre o caso? Onde?
Não existe nenhum estudo económico a afirmar isso. Nenhum país está isolado do
mundo. Talvez o Jonas esteja a sugerir que o RU se torne numa Coreia do Norte,
isolado do mundo? Pare de escreve comentários ridículos. A autodeterminação
económica não existe! E o Brexit não trará nem mais dignidade nem mais
prosperidade. Aliás nem sequer a maioria dos Britânicos o quer mais. É apenas
uma questão de anos, até eles voltaram a comunidade Europeia. Leitor Registado EXPERIENTE: Roberto ou ex TM
ou ex Tiago, finalmente admites que os britânicos votaram para sair! Que grande
evolução! 18.10.2020
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