Com pena minha, e eram mais de cem, mas
os colocados aclaram suficientemente a questão posta corajosamente – nos tempos
que por cá passam – por Paulo
Tunhas, questão que tem como ponto de partida um debate entre os dois
opositores da luta pela presidência dos E.U, sendo a opção política de PT de uma sensatez lúcida apreciável, mas provocadora
das naturais reacções de ironia desfeiteadora dos que se acoitam no actual
programa nosso governativo…
Uma razão para preferir Trump a Biden /premium
O verdadeiro problema é que Biden
arrasta consigo um Partido Democrata que, desde o segundo mandato de Obama,
evoluiu numa direcção catastrófica e nociva até mais não.
PAULO TUNHAS OBSERVADOR, 01 out 2020
Também
eu vi o debate entre Trump e Biden. Afinal de contas, quem não se interessa,
mesmo na pequena Lusitânia, pelo que se passa no centro do Império? Vi-o na
SIC, acompanhado regularmente pelos breves comentários da jornalista da casa, Teresa
Dimas: risinhos e piadinhas quando Trump falava, palavras de admiração
(“propostas concretas”, etc.) quando era a vez de Biden. Enfim, uma
jornalista da SIC a fazer o papel de jornalista da SIC, quer dizer: a fazer o
papel de qualquer membro das várias delegações regionais da CNN ou do New York
Times.
Confesso
que não achei o debate tão vertiginosamente mau como, na aparência, muita gente
julgou. Trump foi
igual a si mesmo, nas suas qualidades e defeitos, e Biden, provando que a
ciência hoje em dia faz milagres, esteve alerta a maior parte do tempo,
conseguindo mesmo imitar Trump por uma vez ou outra. Esta minha
opinião não foi partilhada por grande parte dos órgãos de comunicação, que,
mesmo defendendo a “vitória” de Biden, julgaram o debate declaradamente
horrível. O que, se alguma coisa, me leva a concluir que ele terá corrido
melhor a Trump do que me pareceu.
Dito
isto, o debate não foi uma felicidade. O que, atendendo às coisas, não é
difícil de explicar. Os nossos juízos políticos dão-se, pelo menos, em três
planos diferentes. O primeiro é, por assim dizer, quase inteiramente
negativo. Avaliam-se os riscos inerentes às posições em confronto e
decide-se por aqueles que nos parecem menores. O segundo contém elementos negativos e positivos.
Há a tal avaliação dos riscos, e o juízo que dela decorre, mas essa
avaliação é acompanhada de uma ligação, mais directa ou mais indirecta, à
questão do que é bem viver em sociedade. O terceiro e último plano é aquele que incide primeira e quase exclusivamente
nesta última questão. É o plano de que tradicionalmente a filosofia se ocupa,
desde Platão e Aristóteles, mas que tem um equivalente na consciência comum,
por menos educada que seja. E, acrescento, a tal consciência comum tem toda
a legitimidade para se pronunciar no capítulo. Em matéria política, não
há “especialistas”, como em física ou em biologia. Todos temos, de forma mais
distinta ou de forma mais confusa, a ideia do que é uma sociedade boa, por mais
“deplorável” (para utilizar uma palavra célebre) que a posição dos outros nos
pareça.
Por
razões sociais e históricas, largamente comuns à sociedade americana e às
sociedades europeias, este último plano tende a eclipsar-se do debate político,
e esse eclipse afecta parcialmente também o segundo plano. Dito de
outra maneira, a interrogação sobre a natureza da sociedade e sobre a forma que
deve adoptar o bem-viver colectivo sobrevive apenas no discurso político de uma
forma fruste e esfarrapada, por mais artifícios retóricos com que se tente
disfarçar este simples e maciço facto. Guardadas
as devidas distâncias, e atendendo às particularidades locais, o que se passa
em Portugal não é grandemente distinto do que se passa nos Estados Unidos.
O
debate entre Trump e Biden, por
razões que transcendem largamente as idiossincrasias particulares de qualquer
um dos dois indivíduos, só é praticamente susceptível de ser analisado no
primeiro plano que indiquei, com uma eventual e muito superficial comunicação
com o segundo. Ou, se se quiser: a sua avaliação só pode contar com
critérios que incidem sobre a dimensão dos riscos que se correm. Claro que essa
avaliação repousa ainda, em larga medida, sobre aquilo que cada um de nós julga
ser o bom modo de viver em sociedade: a questão permanece, de direito, a
questão primeira. Mas, de facto, o seu modo de existência no debate
político presente é mais fantasmático do que real.
Isto
tudo – e não peço desculpa pelo tempo que gastei a dizê-lo, porque me parece,
com razão ou sem ela, importante – para chegar a uma conclusão relativamente
simples. Ela é, como seria de esperar, essencialmente negativa. Biden não é,
obviamente, um perigoso esquerdista apostado na destruição da civilização
ocidental e arredores. É um velhíssimo político, nem sequer especialmente
antipático (Trump é mais “antipático” do que ele), notoriamente debilitado
tanto física como mentalmente. Este último aspecto não apresenta uma
gravidade plena: há soluções previstas para os problemas que isso possa criar. O
verdadeiro problema é que Biden arrasta consigo um Partido Democrata que, desde
o segundo mandato de Obama, um homem obviamente inteligente, mas cuja acção
política se revelou nefasta a vários títulos, evoluiu numa direcção
catastrófica e nociva até mais não, prolongando tendências na sociedade
americana desde que a chamada “esquerda académica” ganhou uma grande
importância, desde finais dos anos 80, princípios dos 90.
Alguns exemplos de crenças partilhadas
pela muito representativa ala esquerda dos democratas, que não deixarão em caso
algum de ter consequências significativas nos Estados Unidos e por esse mundo
fora, caso Biden seja eleito: admissão
da tese do “racismo sistémico”, uma espécie de “melaninismo” que ocupa o lugar
do defunto marxismo-leninismo, que nunca teve real significado nos Estados
Unidos; desenvolvimento de uma concepção radical e selvagem do combate às
chamadas “alterações climáticas”; instauração de um clima em que a polícia e as
forças da ordem sejam sistematicamente encaradas de um ponto de vista adversarial;
promoção da cultura do “cancelamento”, que significa nem mais nem menos do que
uma tentativa de obliteração do passado e o impedimento de a “conversa da
humanidade” dialogar com ele e medir reflexivamente as várias distâncias que
dele nos separam; justificação de um multiculturalismo activo que se encontra
muito longe de qualquer legítimo e desejável convívio com a multiculturalidade
que é a condição natural do alargamento da democracia; crescimento exponencial
de uma intolerância virtuosa que, por todas as razões aqui mencionadas, e por
muitas outras que se poderiam acrescentar, ameaça tomar conta do todo da
sociedade. Como
explicava no outro dia, numa entrevista ao Figaro, um professor americano, Joseph Bottum,
todas estas atitudes vêm de pessoas “que querem estar certas de ser «boas
pessoas». Sabem que são boas pessoas se se opuserem ao racismo. Pensam
ser boas pessoas porque se opõem à destruição do ambiente. Querem ter
a boa «atitude», e essa é a razão pela qual os que não têm a boa atitude são expulsos
das universidades ou do seu trabalho por razões insignificantes. Antes,
era-se excluído da Igreja, hoje é-se excluído da vida pública”.
Face
a isto, face à ameaça da intensificação a níveis nunca vistos de algo que já
ocupa uma boa parte do nosso quotidiano, face a esse maniqueísmo que
generalizadamente tomou conta dos espíritos, não vejo como não
preferir uma posição como a de Trump,
que finalmente representa sobretudo a barreira possível contra a verdadeira
loucura que ameaça tomar conta de tudo. Dir-se-á
que é uma razão inteiramente negativa. E é. Há
várias coisas em que se podem dizer coisas abonatórias de Trump (em matéria de
política externa, nomeadamente), mas as razões negativas são as mais
prementes e decisivas. E, como eu encaro a coisa, as bastantes, pelo menos
vendo o mundo a partir da Lusitânia.
ESTADOS
UNIDOS DA AMÉRICA AMÉRICA MUNDO ELEIÇÕES
PRESIDENCIAIS ELEIÇÕES POLÍTICA
COMENTÁRIOS:
Pedro Coimbra: No essencial concordo com o que diz o Paulo em mais esta notável peça de
análise. Ante a barbárie do totalitarismo ideológico desconstrutivista, que se
acoita por detrás de um Biden, estimável, mas totalmente fora de tempo; a
civilização e a democracia liberal têm uma só opção. Acrescento, porém, que mentes
rectas e independentes não podem, também, escamotear razões muito positivas
para a opção Trump. Nomeadamente ao nível da notável economia americana que
construiu e, obrigatoriamente, da impressionante política externa. Quanto
aos activistas políticos e da "justiça social", outrora conhecidos
por jornalistas e académicos, sem comentários. Atingiu-se o mais absoluto grau
zero da indigência ética, moral e sobretudo intelectual. Que, aliás, não
deixou, também, de se evidenciar no próprio debate presidencial, a que assisti
em directo, numa estação americana. Embora se tenha obviamente que reconhecer a
dificuldade que acarreta moderar tal debate, neste caso, o grau de parcialidade
do moderador e a protecção permanente a Biden, ultrepassou todos os limites.
Naturalmente, em caso algum sintonizo a piolheira infecta a que se refere, mas
não duvido que o escabroso espectáculo a que assistiu terá sido muito pior do
que só aquilo que, por educação, refere como conduta da tal Dimas e restante
comandita. JORGE PINTO: De uma lucidez brilhante! Bravo!...................
Cipião Numantino: Notável artigo de PT. Afinal, mais um! Vi o debate e, confesso, fiquei
estarrecido! Fiquei com a estranha sensação que, semelhantes personagens,
oscilariam entre os protagonistas do filme "Dr. Strangelove" e
"O rei dos Loucos", estranha película com história rebuscada de uns
quantos loucos que tomaram um castelo francês como refúgio e desataram a gritar
que toda a comunidade lá fora, estaria todinha completamente louca.
Numa espécie de
ambivalência de tipo Roque e Amiga, fiquei esclarecido e perguntei a mim mesmo
"Quo vadis América?". É mesmo de ter medo ao susto mas, entre dois
doidos, terei que chegar à sensata escolha de escolher o mal menor. E creio,
ser essa mesma ideia, que perpassará pela mente de muitos americanos e, daí,
pensar eu que acabará por ganhar o Trump. Quanto mais não seja porque, justiça
lhe seja feita, Trump diz claramente ao que vem e, Biden mais a sua
entourage, não são mais que uma caixa de Pandora que depois de aberta poderá
trazer vários males ao mundo em que vivemos. Tenho pena da sociedade
americana e dos destinos a que em minha opinião terá como desiderato. Diz-nos a
História que é assim que acabam os impérios. As suas próprias contradições
internas levam-nos à sua própria auto-destruição. Tenho-o várias vezes escrito,
que o que faz falta é umas quantas guerras pelo mundo ocidental. Esta é aliás
uma visão que obviamente não desejo, mas que serviria como escape para ocupar
uma parte da sociedade que, belicosa por opção e ideologia, eliminaria as suas
evidentes frustrações e, como costuma dizer o povão, arranjaria assim
suficiente sarna para se coçar. Tenho aliás também para mim que, desde sempre
nos prova essa mesma História, que um dos maiores perigos que podem afligir as
sociedades desenvolvidas é, sem sombras de dúvidas, a fartura e a consequente
preguiça. E alguns imperadores romanos, por exemplo, deixavam a turba em Roma
praticar diligentemente a parasitagem e a ociosidade (o célebre "panem et
circenses") mas obrigavam os povos "socii et amici" submetidos à
pax romana, como se diria por aqui em linguagem popularucha, a bulirem.
Outro tanto
faziam em relação às legiões que, em tempo de paz, eram obrigadas a construírem
estradas e pontes, que ainda nos dias de hoje provocam o nosso obrigatório
espanto. Havia excepções, claro, de que é exemplo a célebre Guarda Pretoriana que
permaneciam em Roma e que, em completo ócio, por vezes, lhes dava para ajudarem
a depor imperadores ficando como perfeito exemplo disso mesmo, o célebre ano
dos 6 imperadores que, como a própria designação o indica, conseguiram colocar
no poder em Roma em um só ano ... 6 imperadores! Por curiosidade direi que este
pitoresco evento começou com o imperador Maximino (o Trácio) em 238 DC e que
tinha alcançado o poder cerca de três anos antes, a que se seguiu uma revolta
no norte de África que levou ao poder Gordiano I com 80 anos de idade a que se
seguiu o seu filho Gordiano II tendo o reinado dos dois juntos durado somente
20 dias. Estalou uma revolta depois na Numídia (também norte de África) e o
filho foi morto em batalha e o pai enforcou-se. Entretanto, o antes deposto
Maximino Trácio, segue com as suas legiões pronto a invadir Roma tendo assim o
Senado sido obrigado a nomear como co-imperadores dois senadores muito idosos
Pupieno e Balbino. Entretanto, perante a revolta popular contra estes dois imperadores é
colocado no poder Marco António Gordiano Pio, que não era mais senão o neto de
13 anos de idade de Gordiano I que, lembro, se havia enforcado. Portanto, no
espaço de um ano temos Maximino Trácio, Gordiano I, Gordiano II, Pupieno,
Balbino e Marco António Gordiano Pio (Gordiano III). Tomei-vos algum tempo a lerem esta
curiosidade histórica, mas aparte a curiosidade da questão, quis fazer meditar
onde nos levam situações em que o poder se torna difuso e a ociosidade e a
parasitagem se tornam permanentes modos de vida. Aqui chegado, apetece-me dizer
que como se passou a dizer a dizer em Portugal após a Viradeira (designação
pela qual ficou conhecida a reversão da situação política praticada pelo Mq. de
Pombal após a sua expulsão com a chegada ao poder de D. Maria I) em que povo
frequentemente lamentava " mal por mal, antes Pombal"! E é isso, mal por mal, antes
Trump. Porque afinal, e ao contrário do bailarino i.d. iota do Obama, quantas
guerras ele promoveu? Ao que sei conseguiu promover recentemente a paz
entre Israel e alguns potentados árabes. E o Kim coreano foi colocado, pela
primeira vez, em relativo sossego. Por sua vez, o perigo emergente da China
totalitária, tem alguém que lhe fala grosso e, en passant, sossegou-se o Japão
sob pena de os "alemães do oriente" fazerem uma corrida às armas e
comerem de cebolada os arrogantes chinocas! Pois é, repito, mal por mal antes
Trump. E se eu fosse americano não hesitaria em escolher, antes de
entregar o país a um tonto esquerdista que, no debate, afirmou que a polícia,
vejam bem, deveria levar um psicólogo cada vez que tivesse de enfrentar
marginais! Fujam de gente desta, como o diabo da cruz!... Cipião
Numantino: …Em termos de política externa,
que é o que mais nos afecta, o turno de Trump está claramente melhor do que o
de Obama-Biden-Clinton. No campo económico, pela primeira vez a hegemonia
chinesa está a ser enfrentada e contestada como a exploração desleal que é.
Essas são as questões práticas que nos interessam. O resto é estilo pessoal e
mentirosos a chamar de mentirosos outros mentirosos. A árvore conhece-se pelos
frutos, lá diziam os antigos. Os homens também. Palavras, leva-as o Séc. Geral
da ONU... para o pântano. Cipião
Numantino > José Paulo C Castro: Certíssimo, caro José Paulo.
Percebe-se que o
homem é estranho, mas lá que não fica sentado à sombra da bananeira dá para
entender. No fundo o que amedronta os esquerdosos é que o homem os topa. E eles
percebem justamente isso e, daí, o ódio de estimação que lhes dedicam.
Trump fala-lhes
curto, conciso e grosso e é isso justamente que os baralha, habituados que
estão a paninhos quentes. Como dizem no Brasil eles percebem que são uns bostas
e, tal suposição, amedronta-os próximo do pânico!... Gens Ramos: Não sou partidário da política de Trump. Contudo, sei
que vai ganhar. Para se conseguir derrotar uma política como a do presente, é
necessário muita perspicácia e sabedoria. O dinheiro não chega. Isto, porque,
um homem/indivíduo equivale a um voto. Nos EUA existem, salvo erro, 40 milhões
de indivíduos a baixo do limiar da pobreza, infelizmente com pouco acesso a uma
educação verdadeiramente eficaz; assim, decidem pelo imediatismo e não pela
razão. Kifas Ribeiro: Registe-se, para memória
futura, que este articulista defende a chantagem de Trump sobre Portugal em
negócios do nosso país com os Chineses. Só pode, perante tanto apoio a Trump. Antonio
A. Fonseca > Kifas Ribeiro: O que é que a China fez/ameaçou a quem quis investigar
a origem do Covid19? Não é pior? Ahh, pois,
a China é boa e os US são maus!!! Lourenço de Almeida
> Kifas Ribeiro: É pena Portugal ser tão rigoroso com as condições em
que são produzidos os bens em Portugal e preocupar-se tanto em defender a sua
relação comercial com um país onde se está perto de situações de escravatura e
onde não há qualquer respeito por propriedade intelectual, ou seja, onde se
rouba descarada e institucionalmente. Carlos Quartel: O autor é corajoso. Argumentar
sobre a sua preferência por Trump, para os leitores habituais, é quase
sacrilégio. Claro que os USA mudaram com Obama, o seu desprezo pela Europa é nítido e o
seu recolhimento às suas questões internas, graves e profundas, começou com
Obama e o seu projecto de promoção dos negros. Nada de negativo, mas chocou
com o mais profundo sentir da população branca. Uma questão em aberto, a
convivência e justiça numa sociedade pluri-racial. Não só nos USA, mas também no
Brasil ou na África do Sul, onde, por certo com desconhecimento de muitos. 10%
da população branca vive em bairros de barracas, discriminados pelo poder
negro. Está por provar que essas sociedades multi-raciais possam funcionar em
harmonia.......Maria Alva: A personalidade e modos de Trump são deploráveis, mas
o que hoje representa Biden e o Partido Democrata, com a inefável Pelosi à
cabeça, faz-nos desejar uma vitória Republicana. bento guerra: A obsessão anti-Trump é tal, que nem vêem que Biden
não é uma escolha dos Democratas, mas um "resto" de uma equipa
menor Ana Ferreira: Podia PT ter, não tem, toda a razão do mundo que, mesmo assim, a
prática de Trump justifica a sua expulsão a (quase) qualquer preço! José
Paulo C Castro > Ana Ferreira: Podia Trump ser o pior do mundo que o facto de você
ser contra ele melhora-o substancialmente. Lourenço
de Almeida > Ana Ferreira: O diálogo - seja ele qual for, antes era inexistente -
com a Coreia do Norte? O tentar por a China na ordem? O conseguir a paz entre
Israel e mais dois estados árabes ou o pleno emprego nos meses anteriores à
Covid? Ou terá sido a proposta de confinamento e proibição de entrada de
passageiros de determinadas origens antes de mais alguém o fazer? psssttt
psssttt: o que está em
causa , não apenas nos USA, mas em todo o mundo ocidental, é uma resistência
contra um inimigo doméstico apostado em destruir a cultura ocidental e, por
conseguinte, a Liberdade. Lourenço
de Almeida > psssttt psssttt: Sim. São os deserdados desse
embuste chamado marxismo ou socialismo dito científico, que mais do que
quererem aplicar aquilo em que no fundo nunca foi possível acreditar totalmente,
querem sobretudo destruir quem nunca embarcou nessas estupidezes e conseguiu
manter o mundo livre. Mario Areias: Excelente artigo como sempre.
Já ontem comentei aqui que o partido democrata americano está minado por essa
esquerda académica muito perigosa e por isso, para quem é de direita, a opção
por Trump é óbvia. Aliás estas novas aproximações ao marxismo como as
alterações climáticas, o racismo etc. estão a provocar uma reacção do outro lado
com os movimentos de extrema-direita e que mais cedo ou mais tarde, vão ocupar
o espaço político deixando os moderados "órfãos" do seu espaço. Olhando
a Europa já começamos a vislumbrar um pouco deste cenário quer na Polónia e na
Hungria, quer nos movimentos de extrema direita que crescem por toda a Europa.
Infelizmente a democracia com a sua ditadura do voto esqueceu-se de
governar. Lourenço de Almeida
> Mario Areias: O problema não são as alterações climáticas. Sempre
existiram e continuarão a existir, provocadas pelos homens ou por fenómenos
naturais. O Oceano já esteve 100 metros abaixo do nível actual e partes de
África que actualmente estão a mais de 1000 metros de altitude já estiveram
debaixo de água. O problema são as propostas para lidar com as alterações
climáticas - e já agora, com o Covid e com muitos outros temas - que, para a
esquerda, passam sempre por destruir a sociedade, a economia, a família e tudo
aquilo de que se lembrarem porque essencialmente são uns ressabiados que acham
que todo o mundo é responsável pelos seus sofrimentos - normalmente suavíssimos
- e pelas famosas "desigualdades" que dito de outra forma,
representam simplesmente o facto de serem intrinsecamente invejosos e sofrerem
- sofrem realmente - por haver quem tenha mais sucesso do que eles. Nuno Alves: exactamente a minha opinião.
Pouca gente na América gosta pessoalmente de Trump, mas vão votar nele porque o
"New Deal" se apoderou do Partido Democrata. Até os latinos estão a
transferir o voto para o Partido Republicano. Não querem os EUA transformados
numa Cuba. A esquerda americana é tão narcisista que não compreende que o que
assusta as pessoas e as faz votar Trump, é a própria esquerda.,,,,Renato Ribeiro: A dada altura lê-se: O
verdadeiro problema é que Biden arrasta consigo um Partido Democrata que, desde
o segundo mandato de Obama, um homem obviamente inteligente, mas cuja acção
política se revelou nefasta a vários títulos, evoluiu numa direcção
catastrófica e nociva até mais não, prolongando tendências na sociedade
americana desde que a chamada “esquerda académica” ganhou uma grande
importância, desde finais dos anos 80, princípios dos 90." Este mesmo
problema não ocorre com Trump? (aqui com o partido republicano a desistir de existir
- vide última convenção) Adelino
Lopes. Vendo daqui, da
Lusitânia pátria, será que ainda não iremos agradecer ao Trump este afastamento
dos EUA relativamente à Europa? Sim, porque a tudo o que disse o PT (as tais
causas fracturantes), temos de acrescentar o radicalismo exacerbado dos
anarquistas, não é? Ou seja, será a Europa o verdadeiro reduto da democracia?
Ou será que até na Europa a esquerda radical irá assentar arraiais nos
governos? Este é o meu maior receio. Lourenço de Almeida
> Adelino Lopes: Nem percebo que faça a pergunta sobre se a esquerda
radical virá a assentar arraiais nos governos. Não temos tido um governo
partilhado com um partido Marxista-Leninista e um partido Trotskista? Jache
Ega: Um pouco de bom senso, enfim !mAinda não se percebeu bem a nocividade do Obama
e seguidores, e do que pode resultar dali ... islamo-esquerdismo da pior
extremidade !
Rui Lima; Biden e Trump são consequência do que aí vem , os
democratas hoje são a soma das minorias, os republicanos o povo branco projecções
dizem que em 2040 as minorias serão a maioria, a promessa do muro era
importante iria atrasar a invasão . Acredito que em 2050 os USA terão uma nova
guerra civil, só vendo esta realidade é possível compreender porque aparecem
estes candidatos. (Nas antigas províncias da URS , está neste momento a
acontecer uma guerra brutal entre cristãos e muçulmanos mas toda a imprensa lhe
dá outro nome , as misturas são explosivas isto é uma pequena amostra do que
nos espera ) Ahfan Neca: Até que enfim que este jornal
publica um artigo decente sobre as eleições nos EUA. Tinha que vir de si,
Tunhas. MaxMartins
Martins: Bem...quem defende o Trump...
nem acrescento mais nada......João Sousa > MaxMartins Martins:E em que medida é defender
Biden melhor? Um senhor ligado a negociatas obscuras, que não conseguiu
criticar quem andou a pilhar cidades americanas. Que culpa Trump da desgraça
nos estados com governadores democratas, os mesmos governadores que disseram
que lá mandavam eles quando Trump tentou interferir?
É que um dos cavalos de batalha dos democratas é culpar Trump por todos
os mortos COVID. No contexto em que vivemos, há desonestidade maior que essa? Se Trump é uma nódoa, o que dizer de Biden? João Sousa: Concordo em absoluto, pois esta esquerda absolutamente
louca é a maior ameaça real à democracia no mundo ocidental. É esta esquerda
que pretende acabar com a liberdade de expressão e que promove a cultura do
cancelamento, uma cultura de julgamentos na praça pública, e como diz o
cronista, de “neo-excomungação fernando
fernandes: Aproveitar os
debate para ameaçar o Brasil, foi muito baixo. Biden faz parte dum grupo muito
pouco recomendável. Nuno
Borges: Uma vitória de Biden seria uma
vitória para Moscovo e para a sua política de expansão a ocidente. Seria
entregar a Europa ainda mais nas mãos da esquerdalha. ……………………………………….
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