sexta-feira, 16 de outubro de 2020

Um escrito muito apoiado

 

…pelos comentadores (com algumas excepções - dos do apoio às esquerdas, naturalmente). Colocarei apenas alguns dos comentários de apoio, embora me apetecesse pôr mais alguns. Mas tenho pena de Marcelo, que anda meio vendido, embora nos tenha ido intrujando à la longue, numa simpatia de artifício, mas não isenta de um saber institucional. Ao comentar com a minha irmã sobre a animadversão que este presidente provoca, e cujo retrato André Abrantes Amaral define com rigor, lembrando dados que comentáramos antes, ainda indecisas sobre as próximas eleições, concordámos em que, pela primeira vez, nesta “democracia”, talvez nem sequer fôssemos votar. Eu ainda sugeri que a menos que fosse votar em Tino de Rans… Entretanto, um dos comentadores que li depois, dissera o mesmo, e desisto do Tino, não venha ele a ganhar por 1 voto. É claro que o texto de AAA nem sequer vai ser lido por MRS, e o apelo daquele, que é o de tantos, cairá por terra, como nasceu.

Carta aberta a Marcelo Rebelo de Sousa /premium

o senhor presidente da república falhou ao não impedir que o ps repetisse os erros cometidos com josé sócrates. por isso lhe peço que não se recandidate. portugal precisa que o senhor se afaste.

ANDRÉ ABRANTES AMARAL

OBSERVADOR, 14 OUT 2020

Excelentíssimo Senhor Presidente da República Portuguesa Doutor Marcelo Rebelo de Sousa,

Fui dos muitos que há cinco anos votaram em si. Não o fiz por esperar que repusesse no Governo a coligação PSD/CDS. Afinal, o Primeiro-Ministro António Costa fora indigitado pelo seu antecessor, Aníbal Cavaco Silva. Concordei consigo que não faria sentido desfazer o que feito estava. Votei em si, porque temi que os outros candidatos que nessa altura o defrontavam, viessem a ser piores presidentes que V. Exa. Não direi que me enganei, pois não tenho meios para comparar o que fez com o que outros não tiveram oportunidade de fazer. Direi apenas que V. Exa exerceu o mandato de Presidente da República Portuguesa da mesma forma que temi que outros, contra os quais votei, fariam, caso vencessem. Ou seja, votei no candidato Marcelo Rebelo de Sousa para que outros não fossem o Presidente que o senhor acabou por ser. Nesta perspectiva, sim, enganei-me. Engano que, como compreenderá, não tenciono repetir, já que não voltarei a votar em si.

No entanto, e infelizmente, não voto em si só por ter defraudado as minhas expectativas. Não voto em si, também porque a minha geração (nasci na década de 70) se defronta perante graves desafios de difícil resolução. A sua foi confrontada com a descolonização, a implementação da democracia e a adesão à CEE. A minha, com o evitar do descalabro do Estado de Direito, a manutenção das instituições democráticas, a solvibilidade do Estado e um futuro em que os nossos filhos não tenham de sair de Portugal para que alentem a uma vida digna. Dignidade que não é só ter pão em cima da mesa, mas a possibilidade de viverem num país onde possam ter perspectivas de vida que lhes permita terem uma palavra a dizer sobre o futuro de Portugal. Ora, e como o senhor Presidente da República bem sabe (e o senhor tem acesso a mais e melhor informação que qualquer um de nós), esse desejo não é expectável, tendo em conta o comportamento do PS desde 2015, comportamento que contou com o beneplácito do BE e do PCP. A sua geração congratula-se com o que conseguiu. A minha ainda pretende passar à próxima um testemunho válido.

Em Junho deste ano escrevi no Observador sobre a possibilidade de o senhor Presidente não se recandidatar. Não o fiz com o intuito de antever o futuro, mas de analisar os factos concretos e, com base nestes, questionar, tendo em conta o seu primeiro mandato, se não seria preferível decidir não se recandidatar. Desconheço qual seja a sua decisão, mas continuo a acreditar que não repetir a experiência seja a mais acertada. Por duas razões. A primeira, por si. A segunda, pelo país. Comecemos pela primeira.

No mesmo artigo, referi que a situação vantajosa em que o país se encontrava quando tomou posse como Presidente terminara com pandemia. Nos próximos cinco anos, os portugueses não necessitam apenas de abraços e meras palavras de conforto. Precisam de mais. Precisam de trabalho, de investimento e de poupança. No próximo mandato, o futuro Presidente da República não vai ser confrontado com pedidos de selfies, mas com exigências. O senhor Presidente sabe-o, pois já viveu essa experiência, em Agosto, na Feira do Livro do Porto. A senhora que se lhe dirigiu nesse dia, voltará várias vezes até 2026. São pessoas desesperadas que o Estado socialista esqueceu e prejudica. Mas são pessoas que também são cidadãos. Também contam, porque o país é de todos, não de uma facção de privilegiados que têm em comum uma orientação política.

Nessa altura mencionei ainda que o senhor, pelas suas qualidades e características, não seria a pessoa mais indicada para ajudar o país a ultrapassar os desafios difíceis que se apresentam. Para tal, e porque não se trata de uma mera suposição, mas de uma análise objectiva, referi algumas situações concretas, decorridas no primeiro mandato, em que o senhor Presidente não esteve à altura. Em Pedrógão Grande, logo na noite de 17 de Junho de 2017, quando deu palpites sem que conhecesse a verdadeira dimensão da tragédia. Mais tarde, perante a pandemia, foi inconsequente, fez referência a um milagre e, enquanto tantas crianças ficaram sem ensino, elogiou o Ministro da Educação pelo esforço despendido para que uma final de futebol tivesse lugar em Lisboa. Para cúmulo, fê-lo numa festa no Palácio de Belém, precisamente no dia 17 de Junho, três anos após os incêndios em Pedrógão. Se não esteve à altura nesses momentos, por que motivo é de supor, que estará noutros mais complicados? O exemplos referidos (não vou desenvolver aqui o episódio de Tancos, o processo da substituição da Procuradora-Geral da República, Joana Marques Vidal nem, mais recentemente, o Tribunal de Contas, entre outros) demonstram que o senhor Presidente não tem perfil para presidir perante as dificuldades, embora tenha sido excelente na descompressão, que entendeu necessária depois da aplicação do programa da troika que retirou o Estado da iminente bancarrota.

Mas não é apenas por si; é também pelo país, pelos tais cidadãos desesperados, que a única resposta que ouvirão de si é para votarem noutro Governo, que considero que não vai ser um bom Presidente da República. Darei mais um exemplo concreto para que não estejamos apenas a falar por alto: um dos desafios para os próximos anos é evitar o descalabro do Estado de Direito e o assalto do PS às instituições democráticas. Para o vencermos é preciso que compreendamos que esse ataque do PS não terminou com a queda de José Sócrates. Apenas se suspendeu. Aquilo por que José Sócrates responde na Justiça pouco tem que ver com os objectivos políticos do PS. Por esse motivo, o desafio continua e a única forma de lhe pôr termo é a direita vencer as eleições com maioria absoluta. Absoluta, pois desde a geringonça, que PCP e BE estão à disposição do PS para impedirem um Governo alternativo. Ora, a única maneira de a direita obter maioria absoluta é unida. E para que a direita se una é preciso que o senhor deixe de ser Presidente da República.

Pelos motivos expostos, solicito-lhe que pondere a sua eventual recandidatura. Se teme que a direita caia no colo de André Ventura, não receie. Ventura não apresenta a consistência política necessária e confunde-se com o mundo do futebol. Aliás, e por muito que nos custe admitir, foi o modo como o senhor Presidente exerceu o seu actual mandato que dificultou o ressurgimento da direita que governou antes da geringonça e motivou o surgimento de um partido como o Chega. Ventura é um aliado oportuno da esquerda no enfraquecimento de um projecto de direita válida e reformista. Assim, a sua não recandidatura, senhor Presidente, teria o mérito de permitir o surgimento de um projecto que reunisse essa direita moderada e reformista que governou de 2011 a 2015. Ainda vamos a tempo. Em todo o caso, e se decidir avançar, faça-o tendo em conta que não será como até aqui. Não esqueça que não vai ser amado como foi. Pondere, por si, mas também por Portugal. Precisamos de um país onde se respire e para respirarmos necessitamos que desatem os nós que nos prendem. É o senhor Presidente quem tem a corda nas mãos. Cabe-lhe o primeiro gesto. O país que ama a liberdade fará o resto e ficar-lhe-á agradecido.

ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS  ELEIÇÕES  POLÍTICA  MARCELO REBELO DE SOUSA  PRESIDENTE DA REPÚBLICA  PANDEMIA  SAÚDE  ANTÓNIO COSTA  GOVERNO

COMENTÁRIOS

José Barros: Parabéns André Amaral. O seu texto é corajoso e oportuno. Marcelo tem contribuído decisivamente para o descalabro do Estado de Direito. Quem diria? Apoiando expressamente medidas que destroem direitos e liberdades, apoiando medidas que facilitam o compadrio e a corrupção e até impedindo alternativas com constantes apelos a uma "unidade e colaboração" que afundam a democracia. Claro que Rui Rio também tem culpa, mas o PR tem responsabilidades institucionais. Este PS e os esquerdalhos estão a destruir o Estado de Direito.     Joao Mar: O centro-direita estará a cometer um grave erro se não apresentar um candidato forte mesmo que independente da área do PSD , CDS às presidenciais. Como alternativa a Marcelo que desencantou muita gente nesta área política. É um autêntico atestado de irrelevância e vazio político.

João Bruno: Depois do 2 mandatos do Marcelo e estarmos quase defuntos, a cereja no topo do bolo é comprarmos o passe do Nicolás Maduro, tem perfil necessário para nos governar, C. Vitae do cidadão até á data: Sindicalista e Politico." Já estamos de igual para igual com a Venezuela para ele é fácil nos governar. e enterrar de vez. Com ele vai um espectáculo digno de se ver, todos vestidos de camiseta vermelha e verde com o emblema da Rep. Bolivariana a acenar com umas bandeirinhas ao Kosta, ao Ferro R  Pedro N.Santos, Marta T. Mariana Mort, Jerónimo, Galambinha, , Catarina Mart, Francisco Louçã, etc,etc,etc, etc,etc ,a lista não acaba, todos eles sentados na bancada na "Av. Liberdade"    António Duarte: Alguém mande uma cópia ao Rio, por favor... Carlos Santos Silva: E, perante os candidatos presidenciais, qual a alternativa ao Prof. Marcelo? “Foge, cão, que te fazem barão! Para onde, se me fazem visconde?”    Hugo DiasCarlos > Santos Silva: Vire-se para os liberais. São a única alternativa ao socialismo e à pobreza generalizada.     António Patrício Ferreira: Excelente artigo ! Marcelo é um inútil que não serve para nada...só para tirar selfies....!!!!!! Um Presidente sem causas, incapaz de lançar uma ideia, uma reforma para debate público. Um inútil que custa 16 milhões de euros aos contribuintes portugueses ! Andou estes anos todos com o Governo PS ao colo...foi um grande amigo do PS mas um grande inimigo dos portugueses. Não te recandidates Marcelo, os portugueses não precisam de ti. Reforma- te. Vai jantar com o Ricardo Salgado como fazes habitualmente no Guincho mas desaparece da vida dos portugueses !     José Montargil: Sim claro que concordo. O problema não é esse. Se não é o Sousa neste momento temos a Gomes e o CHEGA. Os outros são factotums de partidos, não interessam a ninguém nem sequer representam o que quer que seja. Os do AVANTE são os velhos saudosistas do Cunhal e da URSS e a do BLOCo é uma desgraçada coitada que anda enganada. Devia ter ido para freira tal é o idealismo!!!!!!!! A Gomes não é de confiança, faz peixeiradas a torto e a direito e tem uns objectivos louváveis, a corrupção, a corrupção e os boys and girls do PS mas não chega . Resta o SOUSa que tem sido um capacho da esquerda desde que está na Presidência. Não manda nada, diz ámen a tudo enfim é um zero à esquerda. Entre os três acho menos mau é o Sousa. O que seria um candidato e peras seria António Barreto mas esse não está nem aí.   Pedro Campos: Excelente artigo e análise!   Mario Bastos: Marcelo poderá de novo vencer as próximas eleições não por ser um bom candidato mas por nenhuma alternativa válida se ter perfilado no horizonte até agora, conforme o demonstram as sondagens. Por mim, espero não ter de ir à urna votar como em tempos Cunhal ordenou aos seus camaradas para votar em Mário Soares: Tapar a cara do candidato com uma mão e meter a cruzinha à frente com a outra.     Luís Martins: Não sei se MRS se recandidatará ou não. O que sei é que ficará para a História como o primeiro presidente que transformou a presidência num mero gabinete de relações públicas do governo que desperdiçou todas as oportunidade de ouro para desenvolver Portugal.                 João Lopes: Em Portugal o problema principal e muito grave é a crise/corrupção que parece existir na Justiça e que “verte” em todo o País... Agostinho de Hipona (354-430) escreveu: «Um Estado que não se regesse segundo a justiça, reduzir-se-ia a um bando de ladrões». E se o Presidente Marcelo não vê, não ouve, não lê… o que está lá a fazer?    isabel vaz: Excelente artigo.            Clarisse SecaAqui Cheiramal:Bem, a ideia que se tem é essa mesma, que o Sr Presidente inibe a direita de aplicar o seu programa de governo, de longe melhor para o desenvolvimento do pais e bem estar futuro dos portugueses. Louva-se-lhe o amiguismo e aparentemente empatia com Costa, mas isso não serve o país e muito menos quando está atrelado aos partidos antidemocráticos PCP e bloco, para governar. Já tivemos uma péssima experiência no PREC comunista em 74/75, e também sempre que o PS governou saiu com o país no atoleiro.         Aqui Cheiramal > Clarisse Seca: Cara Clarisse,: Considero-me moderado e a ideia do "amiguismo e aparente empatia com o Costa" que me quer rotular não encaixa no meu perfil. Digo-lhe apenas que não tenho "equipa", voto conscientemente baseado naquilo que acredito e no que entendo serem pessoas honestas e competentes e sinceramente já o fiz à direita e à esquerda mas nunca nos extremos....os extremos fazem mal saúde, são tóxicos inclusive para eles próprios, A permanente visão de que a esquerda ou a direita é que é competente é plenamente falaciosa, porque ambos já lá estiveram... Não me venha lembrar o período de governação do tempo do Cavaco Silva porque embora muita gente tenha memória curta e outros nem eram ainda crescidos para o perceber e fazem aqui artigos de opinião. Esse tempo literalmente jorrou dinheiro sobre este País, muito foi aproveitado e muito foi desperdiçado, fez-se muita coisa mas muita ficou por fazer. A questão é esta, fala-se do privado como sendo o motor do País e eu concordo com essa visão, mas o que não falam é de como poucos do setor empresarial privado e também no público souberam aproveitar esse grande maná de dinheiro que jorrou nos anos de governação de Cavaco Silva. Alguns aproveitaram com sucesso, outros aproveitaram-se com sucesso. Deu para tudo e ninguém se queixou, deu para todos A par disso não esqueçamos a entrada da China na OMC e sua natural ascensão económica, o tecido industrial sofreu na Europa e também nos E.U.A., diria mais em todo mundo. Não é justo culpar só os governos, direita ou esquerda neste caminho que trilhamos, não há muita margem para fugirem ao trilho. Por que razões? por razões de ordem  histórica, geopolítica e razões externas das quais a nível financeiro e geopolítico não somos havidos nem achados. Historicamente fomos ultrapassados pela conjuntura internacional E daí a importância de sermos Europeus e pertencermos à União Europeia. Tudo o resto é fogo de artifício...mais à esquerda ou mais a direita... o importante é mantermos o equilíbrio, extremos não...é como tudo na vida.ninguém pode ser impedido ou convidado a não se candidatar. É elementar. é básico, é um fundamento do sistema. Parecem pormenores, mas são conceitos básicos. Quem faz o convite está a colocar-se num patamar que a igualdade implícita na democracia não permite.   João AlvesCarlos Quartel: E não é isso o que o autor faz sob a forma retórica de uma carta aberta?    Clarisse Seca > MCMCA: Se bem me lembro, é habito um cidadão mandar cartas às autoridades de governos anglosaxónicos, sempre que alguma coisa está mal na governação, e poder melhorar. Clarisse Seca > Sparks and Sparrows: Passos Coelho encontrou um país falido às mãos do socialista Sócrates. Não teve as facilidades dos juros baixos e mesmo assim teve a coragem de pôr o país a andar. Este governo, com o apoio do Sr. Presidente vai deixar novamente o país em dificuldades e não me venham com a Covid. Costa reverteu tudo, sem fazer investimentos nem reformas e com o pais deixado a crescer por Passos Coelho, numa conjuntura europeia favorável ao crescimento.    Gabriela Gop > Clarisse Seca: Cara Clarisse, não devemos esquecer quem foi MRS em toda a sua vida política. Um catavento sem substância, com complexos de superioridade em relação a Cavaco Silva, por exemplo, mas também em relação a outros .Há também quem diga que não era muito melhor como professor...    Luis Ventura: Sócrates não errou! Recebeu ordens para executar um plano destinado a sequestrar e conspurcar vários organismos e entidades soberanas que pudessem ser obstáculo à actuação livre e impune da criminalidade altamente organizada (máfia). Felizmente o país despediu-o em boa hora. E infelizmente temos agora o outro lacaio do Largo do Rato a continuar o que ficou por fazer, coadjuvado pelos principais colaboradores do ex PM e ex recluso José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa. Maria Nunes: Completamente de acordo com esta carta aberta. Não votei em MRS, mas sim em Henrique Neto, e tenho muita pena que a votação neste senhor tenha sido tão baixa. Se tivesse ganho as eleições, certamente que teria tomado decisões benéficas para os portugueses. O mandato de Sua Excelência o Sr. Presidente da República, tem sido uma desilusão.         Domingas Coutinho: Subscrevo integralmente. O Prof. Marcelo desiludiu e não é garante nem sequer da Democracia. O Dr. António Costa faz o que quer e bem lhe apetece e o Presidente concorda. Ainda falta cumprir o que disse aquando das 35 horas que tanto prejudicaram a Economia. Branqueia sem pudor a incompetência deste Governo. Mais, muitas verses até se antecipa. Já basta de bandalheira e de sorrisos. Portugal precisa de arregaçar as mangas e trabalhar para bem do futuro dos nossos filhos e netos mas para isso as Instituições têm de funcionar e o Prof. Marcelo está a ajudar no atrofiamento das mesmas.

 

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